ESCUDOS Y TÍTULOS NOBILIARIOS DE LA FAMILIA MACHADO-VASCONCELOS-RIBEIRO


Como autor de este blog, me permito la licencia de ofrecer en esta primera página la información que atañe a mi familia, los Machado, y a sus primos, los Vasconcelos y Ribeiros.

Quién desee profundizar en todos los aspectos referentes a la presencia de los Machado en la provincia de Jaén (España), desde el siglo XV, lo puede hacer a través del estudio de mi otro blog, denominado: Familia Campos Cívico Machado Messía, descendientes y ascendientes de Reyes.

Los datos que aporto a continuación se han extraído de la obra Archivo Heráldico y Genealógico del Vizconde Sánchez de Baena. Estos incluyen a muchas personas que han recibido en Portugal reconocimiento de nobleza y que tienen entre sus familiares alguno de los apellidos de nuestra Familia, o bien, ellos mismos.

Modestamente, creo que Portugal perdió una gran oportunidad de haber convertido en personas nobles a todos sus habitantes, tras los grandes descubrimientos realizados en América y en las Islas. La situación de la Monarquía podría haber sido muy distinta hoy.


Debo señalar que no he logrado encontrar una representación del escudo de armas de la familia Ribeiro. El que se nos ofrece como tal es un combinado del escudo originario de los Ribeiro con el de los Vasconcelos. Entre las descripciones que va a encontrar en otra página de este blog, se encuentra la del escudo originario. Por tanto, es plenamente conocida.



1 - ADRIÃO RIBEIRO NEVES, natural de Lisboa, filho de Ambrosio Ribeiro Neves, negociante de grosso tracto, e de sua mulher D. Anna Joaquina de Castro, neto paterno de José Ribeiro e de sua mulher D. Domingas da Silva de Macedo, e materno de José de Castro Guimarães e de sua mulher D. Josepha Maria. Escudo partido em pala, na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Castros. — Br. p. aos 10 de agosto de 1836. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 284 v. (C. C.)

18. AGOSTINHO DE SOUSA PINTO DE BARROS, negociante da cidade do Porto, filho de José Joaquim de Barros, negociante da villa de Chaves, e de D. Thereza Maria de Sousa e Barros; neto paterno de Torquato Pinto de Sousa e Barros, e materno do capitão-mór Antonio Pinto de Sousa a quem se passou brazão de armas a 27 de outubro de 1731, e bisneto por este mesmo lado do sargento-mór Antonio Pinto Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Sousas, no 1812. Reg. no Cart, da N., liv. VII, fl. 246. (C. C.)

25 - ALEXANDRE IGNACIO RIBEIRO DA SILVA, senhor do morgado da capella de Nossa Senhora do Desterro, Banhos-seccos, e vale de Figueira, natural do logar de Requeixo, termo da villa de Eixo, filho do doutor Jacinto Xavier Ribeiro da Silva, oppositor ás cadeiras da Universidade de Coimbra, juiz de fóra da villa de S. João da Pesqueira, e de sua mulher D. Maria Victoria Isabel de Sá, da cidade de Coimbra; neto pela parte pa terna do doutor Jacinto Ribeiro da Silva, oppositor ás cadeiras que tambem foi da Universidade, o qual era filho de D. Geralda da Silva Ribeiro, neto de Agostinho Ribeiro da Silva, e bisneto de Agostinho Ribeiro, natural do logar da Alançada, e de sua mulher D. Maria Carneiro da Silva, natural de Lordello, seus quartos avós d’elle supplicante; e pela materna neto do doutor Francisco Manuel Castanheira, oppositor que tambem foi ás cadeiras da dita Universidade, envidor da mesma, e de sua mulher D. Antonia Maria Clara de Sá, da cidade de Coimbra. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros que são esquartelada, e na segunda as dos Silvas. — Br. p. a 9 de junho de 1768. Reg. no Cart. da N., iv. I, fl. 79 v. (C. C.)


29. ALEXANDRE LUIZ CARDOZO DE MENEZES BARRETO E SOUSA, natural da villa de Marialva, cavalleiro da ordem de Christo, capitão de dragões, filho de Luiz de Sousa de Menezes Cardozo Barreto, capitão-mór que foi da villa de Marialva, onde foi morador, e de sua mulher D. Maria Jacinta de Sousa e Sampaio, pessoa de nobilissima qualidade; neto de D. Maria Antonia de Menezes Barreto, e de seu marido Christovão Ferreira de Sousa, capitão-mór que foi da mesma villa de Marialva, e da principal nobreza d'aquelle districto; bisneto de Diogo Barreto de Menezes Cardozo, e de sua mulher e parenta D. Paula de Loureiro, filha de Clemente de Menezes Barreto, d'esta mesma familia dos Cardozos; terceiro neto de Francisco Barreto de Menezes Cardozo, que viveu na sua quinta de Gonçalo, termo da villa de S. Martinho de Mouros, e de sua segunda mulher e parenta D. Brites Cardozo, d'esta propria familia; quarto neto de Luiz Vaz Cardozo de Menezes, senhor da honra e quinta de Cardozo, onde viveu com sua legitima mulher D. Brites Cardozo, filha de Pedro Cardozo, cavaleiro da ordem de Christo, a quem se passou brazão no anno de 1538, com as armas dos Cardozos e Amaraes, e de sua mulher D. Isabel de Carvalho, filha de Gonçalo Rodrigues de Abreu, e de sua mulher Brites Lopes de Carvalho, que são os mesmos ascendentes de Thadeu Luiz Antonio Lopes de Carvalho, senhor dos coutos de Abadim e Negrellos, sogro de D. Antonio de Lencastre; quinto neto de Vasco Cardozo de Vasconcellos, senhor da honra, casa e solar de Cardozo, cujos criados e caseiros eram privilegiados pelos reis antigos, e de sua mulher D. Catharina de Menezes, filha de Gil de Magalhães, senhor da Ponte da Barca, terra do Nobrega, e quinta de Magalhães, e de sua segunda mulher D. Isabel de Menezes, filha de Gonçalo Nunes Barreto de Menezes, alcaide-mór de Faro, e de sua mulher D. Isabel Pereira, filha de D. Diogo Pereira, commendador-mór da ordem de Sant'Iago, e governador da casa do infante D. João, e de sua mulher D. Mecia de Rezende, neta de outro Gonçalo Nunes Barreto, tambem alcaide mór de Faro, do conselho do rei D. João I, fronteiro-mór do reino do Algarve, e senhor do morgado da Quarteira, chefe da familia dos Barretos, de quem tambem são descenden tes a sr.° condessa do Rio Grande, e os condes de Val de Reis, que hoje logram a sua casa, e de sua mulher D. Ignez de Menezes, irmã da duqueza de Bragança D. Leonor de Menezes, e da condessa de Villa-real D. Brites de Menezes, de quem procederam as ex celentissimas casas dos duques de Caminha, marquezes de Cascaes, e condes de Valladares, todas tres filhas de D. Pedro de Menezes, um dos maiores senhores de Portugal, conde de Vianna, alferes-mór do rei D. Duarte, capitão da cidade de Ceuta, sexto neto de Zoylo (que outros nomeiam Azoil) Cardozo de Vasconcellos, senhor da casa, e honra de Cardozo, e de sua segunda mulher D. Joanna de Moura, filha de Fernão Gaspar de Moura, alcaide mór de Lamego, senhor dos coutos de Alvões, Ferreiras, Canellas e Cambres, e de sua mulher Brites da Fonseca, filha de Affonso Vaz da Fonseca Coutinho, alcaide-mór das villas de Marialva e Moreira, filho de Vasco Fernandes Coutinho, senhor do couto de Leomil, de quem tambem descenderam os marquezes de Marialva, e os condes de Vianna, Borba e Redondo, e por linhas femininas outras illustrissimas casas d’este reino; setimo neto de Luiz Vaz Cardozo de Vasconcellos, senhor da casa, honra e Solar de Cardozo, e de sua mulher D. Isabel Giraldes Frazão, filha de Giraldo Dias Frazão, chamado pela sua grande prudencia o Machucho, filho de Diogo Gil Frazão, que tinha com seus irmãos comedorias no mosteiro de Grijó, como descendente dos seus fundadores e padroeiros, neto de Gil Martins Frazão, bisneto de Martim Frazão, terceiro neto de Garcia Pires Frazão, que viveu no reinado do rei D. Affonso III, e era senhor da honra de Frazão, no concelho de Refoios, do qual como solar da sua familia tomou o appelido; oitavo neto de Alvaro Vasques Cardozo, senhor da casa e honra de Cardozo, vassallo do rei D. João I a quem serviu, e de quem teve por mercê a quinta de Sant'Iago, no termo de Cea, e de sua mu lher D. Maria Rodrigues de Vasconcellos, filha de Mem Rodrigues de Vasconcellos, alcaide mór de Chaves conforme alguns escrevem, e segundo outros se chamou sua mulher Isabel Vaz de Castello-branco, filha de Martim Vaz de Castello-branco, alcaide-mór de Moura e da Covilhã, fronteiro-mór da Beira, e poderá ser que fosse casado com ambas, mas qualquer d’ellas era das primeiras qualidades do reino; nono neto de Vasco Lourenço Cardozo, senhor da honra e casa de Cardozo, que tinha comedoria no mosteiro de Mancellos no titulo dos cavaleiros, e foi alcaide-mór da villa de Trancoso, por mercê do rei D. Afonso IV; decimo neto de Lourenço Vasques Cardozo, que foi senhor da casa e honra de Cardozo, reinando o rei D. Diniz; decimo primeiro neto de D. Vasco Hermiges, que ficou herdado na quinta de Cardozo, e a teve por honra, e fez solar n’ella para os seus descendentes que d’ella tomaram o appelido, e em alusão a ele as suas armas, o qual D. Vasco era irmão de D. Afonso Hermiges, senhor da quinta do Amaral, chefe da familia d’este appelido, e de D. Payo Hermiges, senhor da quinta de Mattos, e progenitor da linhagem d’este nome, como consta das inquirições que mandou fazer das honras do reino o rei D. Affonso III, nas quaes se lhes dá o titulo de Miles, que corresponde hoje ao de fidalgo; decimo segundo neto de D. Hermigio Paes de Mattos, senhor das quintas de Mattos, Cardozo e Amaral que repartiu entre seus filhos, e tão devoto da religião dos conegos regrantes de Santa Cruz de Coimbra, que a sua instancia lhe deram carta de seu familiar para poder lograr todas as indulgencias concedidas pelos Summos pontifices aos familiares dos mesmos conegos, e se faz memoria d’elle nos livros da Kalenda, e obitos do dito mosteiro; decimo terceiro neto de D. Paulo Viegas que foi herdado por seu pae no concelho de Aregas, onde elle fez a quinta chamada de Mattos, que consta de uma casa de campo, e de um lagar, situado na freguezia de S. Cibram, na comarca de Lamego, o qual D. Payo foi irmão de D. Vienda Viegas, mulher de D. Egas Gozendes, senhor do João de rei, e o almirante do reino, hoje conde de Rezende; decimo quarto neto de D. Egas Hermíges, chamado pelo seu grande esforço o Bravo, fundador do mosteiro de Freixo, e de sua mulher D. Gontinha Eris, filha de D. Ero, conde de Lugo, que foi um dos maio res senhores do seu tempo; decimo quinto neto de D. Hermigio Alboazar, e de sua mulher D. Dordia Osores, filha de D. Osorio, conde de Cabreira e Ribeira, e da condessa D. Sancha Moniz, filha de D. Moninho Fernandes, senhor da cidade de Touro, o qual era filho bastardo do rei D. Fernando I de Leão, Castella, Galliza, chamado o Magno, e pae do imperador, que tambem foi avô da rainha D. Thereza, mãe do grande e santo rei D. Affonso Henriques; decimo sexto neto de D. Antonio Ramires, a quem o vulgo cha mou D. Alboazar Ramires, que foi um principe mui valoroso, que não só conquistou muita parte da provincia do Minho, e da de Traz-os-Montes, mas ainda d'áquem do Douro, e na comarca de Lamego, S. Martinho, lançando de todas estas terras aos mouros que as do minavam, e de sua mulher D. Helena Ordonhes, filha de D. Ordonho o cego, infante de Leão, fundador da casa dos condes de Nava no principado das Asturias, e filho do rei D. Fruela II de Leão, e do mesmo D. Antonio Ramires procede tambem por varonia a excellentissima casa dos marquezes de Tavora, e as de Alvor, e S. Vicente, e hoje a dos condes de Villa-nova e outras, por linha feminina muitas; e finalmente decimo setimo neto de D. Ramiro II rei de Leão e Galiza, e parte de Portugal, o qual era filho do rei D. Ordonho II, e descendente de uma serie de reis. As armas dos Sousas, Cardozos, Menezes e Barretos. — Br. p. a 30 de agosto de 1754. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 77. (C. C.)

33. ALEXANDRE MACHADO PAES DE ARAUJO GAYO, alferes de granadeiros de infanteria do regimento de Valença do Minho, filho de Belchior Machado Paes de Araujo Gayo, e do D. Antonia Maria Gonçalves de Paiva; neto pela parte paterna de Diogo Paes de Araujo, bisneto de Mathias Paes de Araujo; e pela materna neto de D. Anna Maria da Silva Gayo, e bisneto de D. Filippa do Amaral e Figueiredo, todas pessoas distinctas pelos seus ascendentes, que foram fidalgos da casa real, alcaides-móres e commendadores, descendentes das familias dos appellidos de Machados, Paes, Araujos e Gayos d’este reino, e aparentados com os da provincia do Minho. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Paes, no terceiro as dos Araujos, e no quarto as dos Gayos. — Br. p. a 19 de no vembro de 1787. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 35. (C. C.)

60. AMANDIO JOSÉ DE OLIVEIRA PANTOJA (Capitão), morador na cidade de Belem do Grão-Pará, filho de Manuel de Oliveira Pantoja, e de D. Thereza Maria de Athaide, neto pela parte paterna de José de Oliveira Pantoja, e de D. Luiza Maria de Betencourt, e por parte materna do sargento-mór Sebastião de Sousa, e de D. Thomazia Mendes de Sousa, filha de Pedro Mendes Thomaz, capitão-mór, e governador que foi d'aquelle es tado, e de sua mulher D. Maria; bisneto por parte paterna de Luiz de Oliveira Pantoja, e de D. Catharina de Sequeira, e por parte materna de Antonio Ferreira Ribeiro, cavalleiro professo na ordem de Christo, capitão-mór, e ouvidor geral que foi da capitania do Pará, e de D. Agueda Maria de Betencourt; terceiro neto por parte paterna de Jeronymo Fernandes de Oliveira Pantoja, e de D. Clara da Silva, e por parte materna de Feliciano Corrêa, cavaleiro professo na ordem de Christo, e governador que foi do mesmo estado, e de D. Maria Teixeira; quarto neto por parte paterna de Pedro de Villa-nova, physico mór que foi do senhor rei D. João III, fidalgo da casa real, e por parte materna de Pedro Teixeira, moço fidalgo da casa real, capitão-mór e governador que foi do mesmo estado, restaurador e descobridor d’elle até á cidade de Quito, e de Catharina de Betencourt : sendo o mesmo supplicante irmão germano de Lourenço Antonio de Oliveira Pantoja, a quem se passou brazão de armas com as dos appelidos de Oliveiras e Pantojas, aos 27 dias do mez de novembro de 1797. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Oliveiras, e na segunda as dos Pantojas. — Brazão p. a 18 de janeiro de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 62. (C. C.)

63. AMBROSIO HENRIQUES (Capitão), natural da freguezia de Santa Maria do Couto, bispado de Orense, reino de Galiza, filho de D. Bento Lorem, e de sua mulher D. Paula Henriques, sobrinho e legitimo herdeiro de D. João e D. Rozendo, que do reino de Galliza se passaram para a cidade de Belem do Grão-Pará, e n’ella se estabeleceram com tanta grandeza que chamando ao supplicante para a sua companhia, é hoje a sua casa uma das mais opulentas e nobres d’aquelle estado, assim em bens como em qualidade, porque es ditos seus tios foram filhos de Ambrosio Henriques, e de sua mulher D. Angela Gordoa, netos de D. João Henriques, e de sua mulher D. Maria Cabrera, e bisnetos de D. Miguel Henriques, e de sua mulher D. Filippa Peres Feyo (Feio), cujos ascendentes foram tidos por fidalgos do appellido de Henriques. Um escudo com as armas dos Henriques.—Br. p. a 30 de março de 1789. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 103. — Christo, capitão de infanteria nos estados da India, natural da cidade de Lisboa, filho do doutor Ambrosio Ribeiro Godinho, e de sua mulher D. Caetana Maria de Jesus, neto pela parte paterna de Pedro Ribeiro, e de sua mulher Catharina Josepha, e pela materna de Domingos Pires, e de sua mulher Marianna da Conceição. Um escudo com as armas dos Ribeiros. — Br. p. a 8 de fevereiro de 1773. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 192 V. (C. C.)

85. D. ANNA JULIA HYPPOLITA LIMPO PIMENTEL, casada com seu parente o tenente coronel Joaquim Anacleto Rosado Alvares Esquivel de Logronho, ambos naturaes da villa de Mourão, filha de Antonio José Sancas Limpo Pimentel, tenente de granadeiros do regimento de Serpa, e de sua mulher e prima D. Joaquina Gertrudes Limpo Pimentel; neta paterna do capitão Sebastião Gonçalves Mendes Salvado, e de sua mulher e prima D. Maria das Candêas Mendes Pimenta, filha de Lopo Mendes Sancas; bisneta de Belchior Mendes Pimenta Limpo, e de sua mulher e sobrinha D. Maria Pimenta Limpo; terceira neta de Antonio Mendes Pimenta Limpo, e de sua mulher e prima D. Isabel Mendes Pimenta, filha do valoroso capitão-mór Martim Carrasco Pimenta, descendendo egualmente do patriarcha Afonso Mendes Sancas; neta materna de João Limpo Pimentel, cavalleiro da ordem de Christo, e de sua mulher e prima D. Thereza Bernarda Machado de Brito, a qual foi neta paterna do tenente general commendador Pedro Machado de Brito, fidalgo da casa real, e materna de Manuel da Rosa de Azevedo, commendador da ordem de S. Tiago da Espada, bisneta de André Limpo de Oliveira, e de sua mulher e prima D. Ignacia Juliana Pimentel, neta de Jeronymo Pimentel, fidalgo cavaleiro da casa real; terceira neta de Diogo de Oliveira Limpo, que foi neto de Alvaro Limpo, fidalgo da casa real, e de sua mulher e prima D. Leonor Alvares Pimentel, filha de Domingos de Paiva, tambem fidalgo da casa real; sendo a mesma supplicante irmã legitima do desem bargador João Limpo Pimentel, cavalleiro da ordem de Christo, prelado domestico de Sua Santidade, ministro do Santo Oficio, prior de S. Pedro da cidade de Evora, provisor e vigario geral do isento de Montouto da sagrada ordem de Malta, a quem se passou brazão de armas a 26 de março do corrente anno.

Um escudo em lisonja partido em pala, a primeira de prata lisa, a segunda esquar telada; no primeiro quartel as armas dos Mendes, no segundo as dos Pimentas, no terceiro as dos Limpos, e no quarto as dos Pimenteis. — Br. p. a 5 de agosto de 1817. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 383 v. (C. C.)

87. D. ANNA DE SOUSA DE QUEIROZ E SILVA, mulher do mestre de campo Theodosio Gonçalves Silva, filha do capitão Simão Pinto de Queiroz, e de sua mulher D. Anna de Sousa de Jesus Machado; neta pela parte paterna de Romão Teixeira, e de sua mulher D. Luiza Pinheiro de Queiroz, e pela materna de Manuel Gonçalves Machado, e de D. Margarida de Sousa. Uma lisonja partida em pala; a primeira cortada em face, na de cima as armas dos Gonçalves, e na debaixo as dos Silvas do dito seu marido; na segunda pala as armas que lhe pertenciam por seus paes, que é tambem cortada em faxa; na de cima as dos Pintos, e na debaixo as dos Queiroz, — Br. p. a 28 de agosto de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 156. (C. C.)

107. ANTONIO BARBOSA DE ALBUQUERQUE (Bacharel), cavalleiro professo na ordem de Christo, cidadão da cidade do Porto, onde é morador; filho do capitão Christovão Barbosa de Albuquerque, e de D. Magdalena da Conceição; neto pela parte paterna de Jeronymo Barbosa de Albuquerque, e de D. Apollonia da Ribeira, e pela materna de Francisco da Costa de Vasconcellos, e de D. Maria da Costa, naturaes todos da dita ci dade do Porto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Barbosas, no segundo as dos Albuquerques, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Vasconcellos, — Br. p. a 25 de julho de 1768. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 86 v. C. C (C. C.)

108. ANTONIO BARBOSA DE ALMEIDA, natural da freguezia do Salvador do Campo, termo da cidade do Porto, cavaleiro professo na ordem de Christo, e secretario da real Junta da directoria geral dos estudos e escolas d’estes reinos, filho de Manuel Barbosa da Silva, e de sua mulher Josepha Maria Machado de Almeida; neto paterno de João Barbosa da Silva, bisneto de Antonio Barbosa da Silva, terceiro neto de Manuel Barbosa, quarto neto de Balthasar Barbosa Rangel, cavalleiro fidalgo da casa real, que serviu com distincção em Africa, e foi vereador da camara do Porto, ao qual se passou brazão de armas com as dos Barbosas em 10 de fevereiro de 1625; quinto neto de Jorge Barbosa, cavalleiro fidalgo da casa real; sexto neto de Gregorio Barbosa, que egualmente foi escudeiro fidalgo da casa real. Um escudo, e n'elle as armas dos Barbosas. — Br. p. a 26 de maio de 1820. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 59 v.  (C. C.)

117. ANTONIO BERNARDO TAVARES DA FONSECA, prior arcipreste da collegiada de S. Miguel de Penella, natural da cidade de Portalegre, filho de Gaspar Fernandes da Fonseca, cavalleiro da ordem de Christo, e sargento-mór de cavallaria no Alemtejo, e de sua mulher D. Maria Magdalena Tavares da Santa; neto pela parte paterna de Antonio Fernandes Ribeiro e Cuba, capitão de cavallos em Chaves, e de D. Maria Pires da Fonseca Pedamasso, filha e herdeira de Lourenço Pires da Fonseca Pedamasso, capitão-mór de Cochim; bisneto de Gaspar Fernandes Ribeiro da Fonseca, tenente coronel de infanteria em Bragança, e de D. Joanna Pimentel Sarmento, filha do mestre de campo Antonio Sarmento Pimentel; terceiro neto de Balthazar Fernandes Sarmento da Fonseca, capitão-mór de Algoes, e de D. Francisca Tavares de Sampaio, filha de Manuel de Sampaio Tavares da Gama, coronel de dragões em Chaves; pela parte materna neto de Pedro Tavares, bisneto de Manuel Tavares, terceiro neto de Pedro Tavares, e quarto neto de Sebastião Tavares. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Fonsecas, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Tavares. — Br. p. a 16 de julho de 1789. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 117 v. (C. C.)

121. ANTONIO BOTTO MACHADO, natural de Villa-cova da Coelheira, termo da villa de Cêa, filho de Jorge Botto Machado; neto do capitão Antonio Botto Machado; bisneto de outro Jorge Botto Machado; terceiro neto de Antonio Botto Machado; quarto neto de Jorge Botto; quinto neto de Diniz Botto, commendador que foi na ordem de Christo na Villa de Manteigas, descendentes todos de Martim Esteves Botto, a quem o senhor rei D. Affonso V fez fidalgo, e deu armas de nobreza por carta passada em Santarem no 1.° de Abril de 1462 em attenção ás grandes proezas que fez em Africa. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Bottos, na segunda as dos Machados. — Br. p. a 13 de janeiro de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 219 V. (C. C.)

122. ANTONIO BRANDÃO PEREIRA DE MELLO (Bacharel), natural da villa de Ovar, termo da villa da Feira, filho do capitão José Ribeiro de Mello, e de sua mulher D. Anna Maria Pereira; neto pela parte paterna de Gaspar Ribeiro de Mello, e de sua mulher D. Sebastiana de Pinho Brandão, esta filha de Antonio Brandão Calidonio, e de sua mulher D. Maria Pinho da Silva; neto pela parte materna de Manuel Pereira Rebello, e de sua mulher D. Maria Pinto, sendo o mesmo supplicante irmão do bacharel João Antonio Brandão Pereira de Mello, a quem se passou brazão de armas a 21 de outubro de 1766. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mellos, no segundo as dos Brandões, no terceiro as dos Silvas, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 23 de maio de 1792. Reg, no Cart. da N., liv. IV, fl. 250 v. (C. C.)

132. ANTONIO CERQUEIRA DE CARVALHO DA CUNHA PINTO, natural da freguezia de S. Miguel de Gemeos, termo da villa de Basto, comarca de Guimarães; filho de Gabriel Cerqueira e de sua mulher Maria Thereza de Carvalho; neto paterno de Gabriel Cerqueira e de sua mulher Angela da Motta; neto materno de Antonio Carvalho e de sua mulher  Marianna Pinto; segundo neto de Antonio Machado Cerqueira e de sua mulher Maria Carvalho; terceiro neto de Lourenço Carvalho e de sua mulher Senhorinha Fernandes; quarto neto de Gonçalo Gonçalves e de sua mulher Anna Carvalho; quinto neto de Gaspar Carvalho e de sua mulher Maria Gonçalves; sexto neto de Balthazar Carvalho, descendente de Fernando Carvalho da Cunha, fidalgo da casa real e vice-rei da India. Lisboa; filho do desembargador Bernardo Jose de Sousa da Guerra, cavalleiro professo da ordem de Christo, do Conselho de sua magestade e da real fazenda, e fidalgo cavalleiro da casa real, e de D. Delfina Barbara Quaresma da Fonseca e Costa; neto paterno de Manuel de Sousa e de D. Rosa Maria Coelho da Guerra, e materno de Manuel Quaresma e de D. Leonor Maria de S. Pedro da Fonseca e Costa. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quartel as armas dos Sousas; no segundo as dos Guerras, e no terceiro a dos Quaresmas. — Br. p. a 10 de janeiro de 1815. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 335 v. (C. C.)

144. ANTONIO COUTINHO DE MACEDO E VASCONCELLOS, alferes de infanteria da guarnição da praça e cidade de Lagos, reino do Algarve, senhor do morgado de Jardim da mesma cidade, e natural da de S. Sebastião do Rio de Janeiro, filho de Alvaro Dias Gomes Lobo Botelho, irmão do capitão de cavallos Luiz Mendes Henriques Lobo, instituidor do dito morgado, e de sua mulher D. Joanna do Soveral de Vasconcellos Coutinho; neto pela parte paterna de João de Mattos Lobo Botelho, e de sua mulher D. Leonor Maria da Maia, e pela parte materna de Francisco Viegas de Azevedo Coutinho, coronel do regimento dos nobres da cidade de S. Sebastião do Rio de Janeiro, e de sua mulher D. Cecilia de Oliveira de Vasconcellos; bisneto de Antonio de Sousa Coutinho, cavaleiro fidalgo da casa real, capitão da praça de Baçaim na India, filho de Ruy de Sousa Monteiro, fidalgo muito distincto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Botelhos, no segundo as dos Lobos, no terceiro as dos Coutinhos, e no quarto as dos Vasconcellos.  Br. p. a 27 de outubro de 1784. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 177 V. (C. C.)

145. ANTONIO DO COUTO RIBEIRO, escudeiro cavaleiro da casa real, sargento-mór de infanteria auxiliar, natural de S. João de Covas, termo da cidade do Porto, filho de Manuel Ribeiro, e de sua mulher Agueda do Couto, neto paterno de Antonio Velho, e de sua mulher Maria Ribeiro; neto materno de Diogo Teixeira. e de sua mulher Maria do Couto. As armas dos Ribeiros e Coutos. — Br. p. a 17 de junho de 1752. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 37 v. (C. C.)

150. ANTONIO DORIA TEIXEIRA, natural da ilha da Madeira, filho de Antonio Teixeira Doria de Atouguia, e de D. Anna Isabel Bernarda Bettencourt e Brito, filha de Francisco de Vasconcellos Heredia, e de sua mulher D. Isabel Bernarda Heredia; neto pela sua varonia de Iroão Teixeira Doria, e de sua mulher D. Maria Manuela de Vasconcellos; bisneto de Antonio Teixeira Doria, e de sua mulher D. Isabel de Castel-branco e Andrade, filha de João de Bettencourt de Atouguia, e de sua mulher D. Angela de An drade; terceiro neto de Iroão Teixeira Doria, e de sua mulher D. Isabel de Castel-branco, filha de Diogo Pereira de Menezes, e de sua mulher D. Catharina Leme; quarto neto de Antonio Teixeira Doria, e de sua mulher D. Mecia Espinola, filha de Antonio de Paiva, e de sua mulher D. Francisca Espinola; quinto neto de Iroão Teixeira de Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria Velloso, filha de João Velloso Tavares, e de sua mulher D. Maria Fernandes; sexto neto de Tristão Teixeira de Mendonça, e de sua mulher D. Joanna Doria de Paiva, ele filho de Iroão Teixeira de Mendonça, e de sua mulher Iria de Goes, filha de Lançarote Teixeira, ambos fidalgos da casa real, e ella filha de Luiz Doria, fidalgo tambem da casa real, cavalleiro da ordem de Christo, filho de D. Leonor Doria, da casa dos Principes da casa Doria, da republica de Genova, d’onde seu pae veiu para a dita ilha, e de seu marido Ruy Gonçalves de Velloso, filho de Gonçalo Annes de Velloso, fidalgo escudeiro da casa do infante D. Fernando. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Teixeiras, no segundo as dos Dorias, no terceiro as dos Castel-brancos, no quarto as dos Andrades. — Br. p. a 13 de novembro de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. Iv, fl. 89. (C. C.)

152. ANTONIO DUARTE GONÇALVES PARADIS, capitão das ordenanças da villa de S. Bartholomeu de Maragogipe, na capitania da Bahia, filho do capitão Nicolau Tolentino Paradis, e de D. Manuela Maria de Sant'Anna; neto paterno de João Gonçalves, e de D. Francisca Thereza de Sousa, e materno de Constantino de Oliveira Ribeiro, e de D. Maria Duarte da Costa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Gonçalves, no segundo as dos Sousas, no terceiro as dos Oliveiras, e no quarto as dos Costas. — Br. p. a 6 de agosto de 1804. Reg. no Cart, da N., liv. VII, fl. 90 v. • (C. C.)

153. ANTONIO ELIAS DA FONSECA GALVÃO, capitão da cavallaria auxiliar da capitania de Pernambuco, filho do capitão de infanteria Cypriano Lopes da Fonseca Galvão, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos Viveiros; neto pela parte paterna de Manuel da Fonseca Jayme, capitão-mór, e governador que foi da capitania do Ceará-grande, e de sua mulher D. Maria de Proença; bisneto de Manuel Lopes Galvão, mestre de campo do regimento da cidade de Olinda, e um dos restauradores d’aquella capitania, na expulsão dos hollandezes, em cuja guerra serviu com o posto de capitão de infanteria; e pela ma terna neto do capitão João Nunes Baião, e de sua mulher D. Felicia de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Galvões, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Viveiros. — Br. p. a 6 de abril de 1768. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 72. (C. C.)

164. ANTONIO FERNANDES ALVARES DE CARVALHO, capitão de uma das companhias da legião auxiliar da ilha Grande de Joannes, no estado do Grão-Pará, natural de Vinhaes velho, termo da Covilhã, filho de Manuel Fernandes, irmão de Antonio Fernandes de Carvalho, capitão de uma das companhias do terço auxiliar da dita cidade do Pará, e de D. Maria Marques; neto por parte paterna de outro Manuel Fernandes e de D. Maria Ribeiro; bisneto de Miguel Alvares, primo legitimo de Domingos Alvares Pereira, que militou nos reinados dos senhores reis D. João IV, D. Afonso VI, e D. Pedro II, em cujo tempo foi no meado sargento-mór para os estados da India, com mercê do habito de Christo, e de D. Maria Ribeiro; terceiro neto de Manuel Alvares Pereira e de D. Maria Fernandes; quarto neto de Alvaro Domingues Pereira e de D. Julia Peres; quinto neto de Domingos Alvares Pereira e de D. Clara Pereira; neto por parte materna de Antonio Martins e de D. Catharina Marques. segundo as dos Alvares, no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 10 de junho de 1797. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 192. (C. C.)

181. ANTONIO FRANCISCO MACHADO, fidalgo cavaleiro da casa real, coronel do regimento de infanteria de voluntarios reaes do commercio da cidade de Lisboa, inspector da Junta dos reaes emprestimos, deputado da real Junta do commercio, e da administração da companhia de Pernambuco e Parahiba; filho de Polycarpo José Machado, fidalgo cavalleiro da casa real, negociante da praça da dita cidade, deputado das companhias do Pará e Maranhão, e de Pernambuco e Parahiba, e de sua mulher D. Maria Luiza Machado; neto paterno de Antonio Francisco Machado e de D. Valentina Francisca da Matta, e materno de Ambrosio Lopes Coelho e de D. Joanna Joaquina. Um escudo com as armas dos Machados. — Br. p. a 18 de março de 1814. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 289.  (C. C.)

190. ANTONIO HYPPOLITO DA COSTA, natural da villa de Alhos-vedros, fidalgo cavaleiro da casa real, commendador das ordens de S. Bento de Aviz e da Torre-Espada, marechal de campo dos reaes exercitos e governador da praça de Peniche, filho do doutor José Apolinario da Costa, corregedor da cidade de Lamego, e de D. Rita Maria do Espirito Santo; neto paterno de João Gonçalves da Costa, e de sua mulher D. Violante Luiza da Costa, e materno de João Machado, e de sua mulher D. Maria de Azevedo. Um escudo partido em pala: na primeira as armas dos Costas, e na segunda as dos Machados. — Br. p. a 7 de março de 1817. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl 371 v (C. C.)

204. ANTONIO JOAQUIM TEIXEIRA DE OLIVEIRA RIBEIRO NOGUEIRA, bacharel formado na faculdade de leis pela Universidade de Coimbra, e natural de Travanca do Monte, concelho de Gestaço, comarca de Penafiel, arcebispado de Braga, filho de Manuel Teixeira Nogueira, e de sua mulher D. Anna Maria Ribeiro de Oliveira; neto paterno de Domingos Nogueira, e de D. Maria Teixeira; neto materno de João Gonçalves, e de D. Luiza Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Nogueiras, no segundo as dos Teixeiras, e no terceiro as dos Ribeiros. — Br. p. a 20 de julho de 1819. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 41 v. (C. C.)

220. ANTONIO JOSÉ DA COSTA PISCO, cavalleiro fidalgo da casa real, e natural da cidade de Braga, filho de Jeronymo Ribeiro Machado, e de sua mulher D. Maria Thereza da Costa Pisco; neto paterno de Bento Ribeiro, e de sua mulher D. Maria Machado; bisneto de Lourenço Ribeiro, e de sua mulher D. Isabel Ferreira. A referida sua avó D. Maria Machado foi filha de Manuel da Costa, e de sua mulher D. Maria Machado; neto materno de Dionysio da Costa, e de sua mulher D. Luiza do Couto Ribeiro; bisneto de João da Costa, e de sua mulher D. Maria de Magalhães; sendo a referida sua avó D. Luiza do Couto Ribeiro, filha de Miguel Ribeiro, e de sua mulher D. Maria do Couto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Coutos. — Br. p. a 15 de fevereiro de 1821. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 74 v. (C. C.)

228. ANTONIO JOSÉ GOMES DE AZEVEDO CUNHA E REGO, filho do doutor Pedro Gomes de Azevedo da Cunha e Rego, e de sua mulher D. Thereza Isidora Maria de Oliveira e Rego; neto paterno do capitão Manuel Gonçalves Gomes da Cunha e Rego, e de sua mulher D. Esperança Ribeiro de Azevedo; neto materno do capitão André Alvares de Oliveira e Rego, e de sua mulher D. Thereza Seixas Pereira. As armas dos Cunhas, Regos, e Azevedos. — Br. p. a 2 de agosto de 1754. Reg. no Cart, da N., liv. particular, fl. 76. (C. C.)

249. ANTONIO JOSÉ DE VASCONCELLOS CORREA DE LACERDA, cidadão da cidade do Porto, filho de Pantaleão da Silva Vasconcellos Correa de Lacerda, cidadão da dita cidade, e de sua mulher D. Antonia Maria Clara de Brito Coelho Coutinho; neto paterno de Manuel Taveira Correa Pereira de Lacerda, e de sua mulher D. Anna dos Martyres; bisneto de Manuel Taveira Correa Pereira, e de sua mulher Maria Pinheiro Aranha; terceiro neto de João Pinheiro Aranha Correa Pereira de Lacerda, e de sua mulher D. Domingas Pereira; quarto neto de Miguel Gonçalves Correa Pereira, e de sua mulher D. Isabel Affonso; quinto neto de Gaspar Correa Pereira de Lacerda, e de sua mulher D. Maria de Lacerda; sexto neto de Diogo Correa Pereira, fidalgo da casa real, senhor do couto de Farelães, possuidor da casa e solar dos Correas, e de sua mulher Isabel Pinheiro, filha de Alvaro Pinheiro Lobo, alcaide-mór de Barcellos, e de sua mulher D. Joanna de Lacerda; neto materno do licenceado Antonio Rodrigues de Moraes, advogado do numero da Relação do Porto, cidadão e juiz das Sisas da mesma cidade, e de sua mulher D. Marianna de Brito Coelho Coutinho, filha de Gaspar Fernandes de Brito, e de sua mulher D. Marianna de Brito; neta de Miguel de Brito, e de sua mulher D. Josepha Maria de Castro; bisneta de D. Thomaz de Lima Vasconcellos e Brito, visconde de Villa-nova da Cerveira, e Ponte de Lima; bisneto o supplicante de Belchior Fernandes Osorio Coutinho, e de sua mulher D. Joanna do Valle; terceiro neto de Diogo Osorio Coutinho, e de sua mulher Catharina Carvalho Lucena; quarto neto do morgado de Trancoso. As armas dos Correas, Lacerdas, Britos, e Coutinhos. — Coelhos, Taveiras Pereiras, Pinheiros, Aranhas, Lobos, Moraes, Castros, Limas, Vasconcellos, Valles, Lucenas. — Br. p. a 29 de outubro de 1751. Reg, no liv. particular, fl. 20 v. (C. C.)

258. ANTONIO DE LEMOS COELHO FERRAZ DE SOUSA REBELLO E VASCONCELLOS, filho de José Luiz Coelho de Lemos Ferraz de Sousa Rebello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Clara Maria Moreira Pacheco da Cunha; neto paterno de Luiz Coelho de Lemos Ferraz de Sousa Rebello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Clara Maria de Sousa Coelho Delgado; bisneto de João Coelho Ferraz Rebello, cavalleiro fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Paula de Lemos Silva e Vasconcellos, filha de Luiz Coelho de Bessa, fidalgo da casa real, e de D. Magdalena da Silva Lemos e Vasconcellos, filha de Diogo Gomes de Lemos, senhor das villas de Trofa e Mourisca, fidalgo da casa real; terceiro neto de João Coelho Ferraz Rebello, cavalleiro fidalgo da casa real, e de D. Angela Damiana do Couto; quarto neto de Pedro Coelho, cavalleiro fidalgo da casa real, e de D. Joanna Ferraz Rebello, filha de Francisco Ferraz, a quem por distinctos e relevantes serviços que fez á corôa real se lhe fez mercê dos oficios do publico judicial e notas do concelho de Aguiar e Sousa, e do da honra de Baltar no dito concelho. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Coelhos, no terceiro as dos Lemos, e no quarto as dos Ferrazes. — Br. p. a 16 de setembro de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 6 v. (C. C.)

267. ANTONIO LOPES DE VASCONCELLOS, filho de Lopo Rodrigues de Vasconcellos e neto de Ruy Gonçalves de Vasconcellos, Carta pela qual el-rei D. Manuel lhe concede e a seus descendentes o seguinte brazão de armas de seus antecessores : — Escudo de campo preto e tres faxas veiradas de prata e preto, e por diferença uma merleta de oiro, elmo de prata aberto, timbre um leão de oiro assentado com as faxas das armas, paquife de prata e preto; com todas as honras e privilegios de fidalgo nobre da antiga linhagem, por descender da geração dos Vasconcellos. — Dada em Lisboa a 25 de outubro de 1514. Reg. na Chanc. de D. Manuel, liv. XI, fl. 65 e liv. VI de Mist., fl. 129. (C. C.)

270. ANTONIO LUIZ CARDOSO DE MENEZES BARRETO, filho de Francisco Cardoso de Menezes Barreto, e de sua mulher D. Maria Caetana Osorio de Magalhães Coutinho; neto pela parte paterna de João Ribeiro Bernardes, e de sua mulher D. Cecilia Cardoso de Menezes Barreto, esta filha de Antonio Cardoso de Menezes Barreto, e de sua mulher D. Marianna da Silva e Menezes, administradores que foram do morgado de Nespereira. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Cardosos, no segundo as dos Menezes, e no terceiro as dos Barretos. —Br. p. a 28 de outubro de 1793. Reg. no Cart. da N., liv. v, fl. 3. (C. C.)

273. ANTONIO LUIZ DE MIRANDA E MENEZES (Bacharel), monteiro-mór da vila de Ruivães, oppositor aos logares de letras, senhor da quinta da Torre do Bairro no concelho de Roças, assistente em outra sua quinta chamada de Dentro, na dita villa, immediato successor do morgado que na mesma instituiu seu bisavô; filho de Antonio José de Magalhães Laborão e Almeida, capitão-mór da dita villa, professo na ordem de Christo, fa miliar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Antonia Maria de Menezes Cardoso; neto pela parte paterna de João Baptista Laborão e Almeida, capitão de cavallos que foi na provincia de Traz-os-montes, administrador do dito morgado, e de sua mulher D. Antonia Maria de Fontoura, filha de Gregorio de Magalhães, descendente dos senhores da casa da Ponte da Barca, e de sua mulher D. Maria de Fontoura Cardoso; bisneto de Gervasio de Pina e Miranda, senhor que foi da dita quinta da Torre do Bairro, e instituidor do dito morgado de Ruivães; e pela materna neto de João Ribeiro Bernardes, instituidor do morgado da Portella, na freguezia de S. Jorge de Cima de Sello, e de sua mulher D. Cecilia de Menezes Barreto, filha de Antonio Cardoso de Menezes, fidalgo da casa real, e administrador do morgado de Cardoso na freguezia de Nespereira, e de sua mulher D. Maria da Silva e Menezes. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mirandas, no segundo as dos Magalhães, no terceiro as dos Cardosos, e no quarto as dos Menezes. — Br. p. a 5 de agosto de 1775. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 74 v. (C. C.)

276. ANTONIO LUIZ TAVEIRA PINTO DE MACEDO, do logar de Quintella, freguezia de Villamarim, termo e comarca de Villa-real, filho de Manuel Correa de Macedo, e de sua mulher D. Luiza Pereira, filha de Domingos Alves, e de sua mulher D. Maria Pereira, da quinta de Machados; neto o supplicante pela sua varonia de Pedro de Carvalho de Macedo, e de sua mulher D. Francisca Correa de Mesquita, filha de Gonçalo de Mesquita Pinto, fidalgo da casa real, senhor do morgado de Abaças; bisneto pela mesma varonia do capitão Pedro de Carvalho de Macedo, e de sua mulher D. Florencia de Macedo, filha de Gonçalo Taveira de Macedo, e de sua mulher D. Filippa Alcaforado, filha de Luiz Teixeira Alcaforado, e de D. Catharina de Monterroyo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Macedos, no terceiro as dos Pintos, e no quarto as dos Taveiras. — Br. p. a 22 de novembro de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 179 (C. C.)

 277. ANTONIO MACHADO, morador em Barcellos, filho de Pedro Machado e neto de Lopo Machado, os quaes foram do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecesso res: — Escudo esquartelado; o primeiro de vermelho, com cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa, e o segundo de vermelho com uma aguia preta estendida, com os pés e membrada de oiro, e por diferença uma flor de liz de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, oiro e vermelho, e por timbre dois dos machados em aspa; com as honras de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados e dos da Maia. — Dada em Evora a 21 de julho de 1537. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XLIV, fl. 82.

278. ANTONIO MACHADO FRAZÃO, fidalgo da casa de D. Maria, princeza de Parma, filho de Sebastião Machado Nogueira, e de Constança Frazoa; neto paterno de Affonso Martins Nogueira, e neto materno de Pedro Frazão, os quaes foram fidalgos e do tronco d’estas gerações.  Carta pela qual el-rei D. Sebastião lhe concede o seguinte brazão de seus antecesso res: Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Nogueiras, de oiro, e uma banda enxaquetada de prata e verde e cinco pontas em faxa e sobre as do meio uma cotiça ver melha; o segundo dos Frazões, de vermelho, e uma asna de prata entre tres flores de liz de oiro em roquete, e assim os contrarios, e por diferença uma merleta azul, elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, verde, prata e vermelho, e por timbre um pescoço de serpe de oiro enxaquetado de verde, com um ramo de nogueira na boca, que tem ouriços de nozes; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração dos Frazões e Nogueiras. — Dada em Lisboa a 10 de novembro de 1568, Reg. na Chanc. de D. Sebastião, liv. VII, fl. 33.

283. ANTONIO MANUEL MACHADO DE SÁ FALCÃO MORAES, cadete do regimento da cidade de Bragança, natural da villa da Torre de D. Chama, provincia de Traz-os-montes; filho de João Machado Falcão, e de sua mulher D. Joanna Maria de Sá; neto pela parte paterna de João Machado Falcão, e de sua mulher D. Jeronyma de Sá Moraes, e pela materna de José da Costa, e de D. Catharina de Sá. segundo as dos Falcões, no terceiro as dos Sás, e no quarto as dos Moraes. — Br. p. a 2 de ou tubro de 1787. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 28. (C. C.)

285. ANTONIO MANUEL TEIXEIRA LOMELINO DE VASCONCELLOS CAIADO, natural da ilha da Madeira, e n’ella capitão de uma das companhias da ordenança do districto da villa de Santa Cruz; filho de Manuel Lomelino de Vasconcellos Teixeira, e de sua mulher D. Antonia Faustina Quiteria de Moura Leal; neto pela parte paterna de Simão Teixeira Vasconcellos, e de sua mulher Catharina de Almeida e Mattos; bisneto de Francisco Lomelino Teixeira, e de Beatriz Favilla de Vasconcellos; terceiro neto de Manuel Ferreira Teixeira, e de D. Maria de Vasconcellos; quarto neto de outro Manuel Ferreira Teixeira, e de Maria da Silva; quinto neto de Fernão Teixeira de Ferreira, e de Catharina de Gou vea; sexto neto de João Gonçalves Caiado, e de Beatriz Ferreira: setimo neto de Antonio Gonçalves Caiado, fidalgo da casa real, sendo o dito Antonio Gonçalves Caiado, setimo avô do supplicante, casado com Isabel Rodrigues Teixeira, que era filha de João Rodrigues Teixeira, oitavo avô do supplicante, que foi fidalgo da casa real, e do tronco dos Teixeiras; sendo outro sim, D. Maria de Vasconcellos, mulher de seu terceiro avô, Manuel Ferreira Teixeira, filha de Estevão Lomelino, e de Catharina Ferreira de Vasconcellos; neto por parte paterna de Francisco Lomelino, e de Anna Ferreira de Castro; bisneto de Estevão Calaça, sexto avô do supplicante, que foi fidalgo da casa real, sendo este casado com Anna Lomelina, filha de José Lomelino, setimo avô do supplicante, que foi tambem fidalgo cavaleiro da casa real. Um escudo com as armas dos Caiados. — Br. p. a 3 de agosto de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 131. (C. C.)

322. ANTONIO RIBEIRO DE CARVALHO ABREU PESSOA E AMORIM, bacharel formado em direito, cavalleiro da ordem da Torre e Espada, juiz de fóra da cidade de Elvas, e actual juiz substituto de direito da comarca de Arganil, e administrador dos vinculos de Sarzedo e Algaça; filho do doutor José Antonio Ribeiro de Carvalho, juiz de fóra da villa de Odemira, e capitão-mór de ordenanças de Arganil, e de sua mulher D. Anna de Abreu Pessoa de Amorim; neto paterno de Manuel Ribeiro da Fonseca, capitão de ordenanças de Arganil, e de sua mulher D. Agueda de Carvalho; e materno de Alberto de Abreu Pessoa de Amorim, e de sua mulher D. Luiza Maria Felizarda da Luz Coutinho; bisneto de Francisco Antonio de Abreu Pessoa de Amorim, e de sua mulher D. Catharina Joaquina Mauricia de Macedo; terceiro neto de Francisco Mendes de Abreu, e de sua mulher D. Antonia de Amorim Pessoa e Gouvea, esta filha de Jorge de Amorim Pessoa e Gouvea, a quem se passsou brazão de armas a 17 de dezembro de 1701. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Abreus, no terceiro as dos Pessoas, e no quarto as dos Amorins. — Br. p. a 11 de junho de 1859. Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 25 v. (C. C.)

 323. ANTONIO RIBEIRO DA COSTA GUIMARÃES, cavalleiro professo na ordem de Christo, natural da villa de Guimarães, filho legitimo de Antonio Ribeiro da Silva, e de sua mulher D. Magdalena Lopes de Menezes; neto pela parte paterna de Antonio Francisco da Silva, e de sua mulher Angela Ribeiro de Vasconcellos; e pela materna neto de Antonio Francisco da Silva de Menezes, e de sua mulher Maria Manuel de Menezes do Amaral. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silvas, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Menezes, e no quarto as dos Amaraes. — Br. p. a 23 de setembro de 1765. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 15. (C. C.)

324. ANTONIO RIBEIRO DA COSTA HENRIQUES, cavaleiro professo na ordem de Sant'Iago da Espada; filho de Pedro Balthazar Ribeiro, e de D. Genoveva Thereza; neto paterno de João Ribeiro, e de D. Maria Henriques; e materno de Antonio da Costa Ramos, e de D. Maria do Espirito Santo Ledo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Henriques, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Ledos. — Br. p. a 26 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 82v. (C. C.)

348. ANTONIO TEIXEIRA DE MELLO, thesoureiro geral do papel selado da repartição da cidade do Porto, filho de Antanio Pinto Ribeiro, e de sua mulher D. Raymunda Maria Teixeira de Mello; neto por parte paterna de João Pinto, e de sua mulher D. Marianna Ribeiro; neto por parte materna de João Teixeira, e de sua mulher D. Maria Correa de Mello. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pintos, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Teixeiras, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 20 de de zembro de 1800. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 154 v. (C. C.)

350. ANTONIO TEIXEIRA DE VASCONCELLOS (Capitão), natural da ilha da Madeira, filho de Manuel Teixeira de Vasconcellos, e de sua mulher Isabel da Nobrega; neto pela parte paterna de Manuel Teixeira de Vasconcellos, e de sua mulher Maria da Nobrega; ele filho de João Teixeira de Vasconcellos, e de sua mulher Antonia Jorge, e ella filha de Ignacio da Nobrega, e de sua mulher Maria de Freitas; neto o supplicante pela parte materna de Ignacio de Coiros, e de sua mulher Maria da Nobrega, ele filho de Gabriel de Coiros, e de sua mulher Maria de Sá, e ella filha de Francisco Dias da Nobrega, e de sua mulher Beatriz de Burgos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Teixeiras, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Nobregas, e no quarto as dos Sás. — Br. p. a 17 de novembro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 212 v. (C. C.)

355. ANTONIO VALERIO DE LEMOS E ALMEIDA (Bacharel), familiar do Santo Oficio, natural da villa de Vousella, comarca da cidade de Viseu; filho de Francisco de Lemos e Barros, e de sua mulher D. Antonio Thereza de Almeida; neto pela parte paterna de Gabriel de Lemos e Barros, e de Catharina Pereira, e bisneto de Antonio de Lemos, fidalgo da casa real, e de cotta de armas; e pela materna neto de Gonçalo Correa Rebello, e de Antonia de Almeida, parenta muito chegada de Braz de Almeida e Vasconcellos, fidalgo da casa real, e de cotta de armas, capitão-mór que foi do concelho de Lafões; e bisneto de Antonio Correa Rebello, todos do dito concelho. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Lemos, na segunda as dos Almeidas, — Br. p. a 28 de agosto de 1768. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 88 (C. C.)

362. ANTONIO VIEIRA DE MELLO PEREIRA E VASCONCELLOS, monteiro-mór do concelho de Bemviver, e assistente na sua quinta do Pinheiro, da freguezia de S. Lourenço de Bouro, filho de Domingos Vieira de Mello, e de D. Thereza Clara Brandão de Mello; neto pela parte paterna de Manuel de Mello, e de D. Marianna Xavier, e pela materna de João Pereira de Vasconcellos, e de D. Raimunda Clara Brandão de Mello. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Vieiras, no segundo as dos Mellos, no terceiro as dos Pereiras, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 5 de abril de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV., fl. 55 v. (C. C.)

364. ANTONIO XAVIER MACHADO E CERVEIRA, natural do Couto de Aguiar, bispado do Porto, filho de Manuel Machado Teixeira, e de sua mulher D. Josepha Luiza Cerveira; neto pela parte paterna de Gonçalo Teixeira, e de sua mulher D. Marianna Machado de Miranda, e pela materna de Francisco Cerveira Velho, e de sua mulher D. Maria Cerveira.

 Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, e na segunda as dos Cerveiras. — Br. p. a 19 de dezembro de 1787. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 39. (C. C.)

367. ARNALDO RIBEIRO BARBOSA, moço fidalgo com exercicio na casa real, negociante matriculado da praça do Porto e proprietario, filho de Marcellino Ribeiro Barbosa, e de sua mulher D. Anna Rosa do Sacramento; neto paterno de Custodio Ribeiro de Bessa, e de sua mulher D. Maria de Oliveira Barbosa, e materno de José da Silva, e de sua mulher D. Anna do Sacramento. Um escudo com as armas dos Barbosas. — Br. p. a 13 de julho de 1864. Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 67 v. (C. C.)

392, BASILIO JOSÉ MARINHO MACHADO, filho do capitão Francisco Marinho Machado, e de sua mulher D. Anna Angelica do Desterro; neto paterno de Manuel Moreira, e de sua mulher D. Maria Marinho, e materno de João Duarte do Couto, e de sua mulher D. Maria Ferreira, sendo o supplicante irmão germano do capitão-mór Francisco Marinho Machado, cavalleiro professo na Ordem de Christo, a quem se passou brazão de armas a 20 de Setembro de 1805.

Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Marinhos, no terceiro as dos Moreiras, e no quarto as dos Ferreiras. — Br. p. a 3 de outubro de 1806. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 151. (C. C.)

415. BENTO MARTINS LIMA, capitão de milicias da Marinha de Pirajá, na cidade da Bahia, e senhor dos engenhos de Santa Cruz de Torres, e dos Arcos de T....; filho de Bento Martins Lima, e de sua mulher D. Maria Thereza de Jesus e Brito, senhores do engenho de Sant'Anna da casa de Rio Cutigipe; neto paterno de José Martins Lima, e de sua mulher D. Agueda Maria de Sousa, e materno de Amaro dos Santos e Vasconcellos, e de sua mulher D. Luiza de Brito; bisneto paterno de Francisco Alves Lima, natural de Ponte de Lima, e de sua mulher D. Leonor Francisca de Azevedo, e materno de Fran cisco dos Santos e Vasconcellos, e de sua mulher D. Eugenia Maria de Brito. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Martins, no segundo as dos Limas, e no terceiro as dos Vasconcellos. — Br. p. a 3 de dezembro de 1803, Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 54 v. (C. C.)

417. BENTO RIBEIRO MACIEL, filho de Manuel Ribeiro Moreira, e de sua mulher Antonia Gomes Maciel; neto paterno de José Moreira, neto materno de Martinho Affonso Villarinho, e de sua mulher Maria Gomes Maciel. As armas dos Ribeiros e Macieis. — Br. p. a 16 de fevereiro de 1754. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 68. (C. C.)

419. BENTO SOARES CAMELLO RIBEIRO COUTINHO DE BRITO, natural da freguezia de Santa Maria do couto de Pombeiro, e morador na sua quinta da Ribeira, freguezia de Santa Eulalia de Barrosos, termo da villa de Guimarães; descendente por linha legitima da geração dos Camellos, que procedem de Lopo Rodrigues Camello, escrivão da camara do senhor rei D. Sebastião, e da camara do mestrado da ordem de Christo, a quem o mesmo senhor deu armas novas para si e seus descendentes, e dos Soares, Ribeiros, Coutinhos, e Britos; filho de Antonio Camello Ribeiro, e neto de Fernando Camello de Brito, descendente do dito Lopo Rodrigues Camello. As armas dos Camellos, e Soares. —Br. p. a 1 de março de 1754. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 68 v. (C. C.)

422. BENTO DE VASCONCELLOS PARADA E SOUSA, natural do logar do Beco, termo da villa de Dornes, comarca de Thomar, filho de Antonio de Vasconcellos Parada e Sousa Cotrim, e de sua mulher D. Maria Josepha de Miranda; neto pela parte paterna do capitão Manuel Esteves de Goes, e de sua mulher D. Catharina de Sousa Vasconcellos Cotrim; bisneto de Luiz Mendes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Marianna de Sousa e Vasconcellos; terceiro neto do doutor Manuel Mendes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Luiza Barroso do Sá; e quarto neto de Payo Mendes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Brites de Sousa, senhores que foram do castello chamado de Payo Mendes, na comarca de Thomar. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Sousas do Prado, no segundo as dos Vasconcellos, e no terceiro as dos Cotrins. — Br. p. a 19 de fevereiro de 1783. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 86 v. (C. C.)

423. BENTO XAVIER DE VELLASCO, cavalleiro professo na ordem de Christo, e secretario do exercito e governo das armas da côrte e provincia da Extremadura; filho de Francisco Xavier de Vellasco, e de sua mulher D. Anna Luiza de Seixas e Vellasco; neto paterno de Bento Xavier de Vellasco, e de D, Catharina Maria Dique, e materno de Roque de Seixas da Fonseca Borges, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Thomasia Francisca Xavier de Vellasco e Vasconcellos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Vellascos, e na segunda as dos Seixas. — Br. p. a 10 de fevereiro de 1820. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 53 V. (C. C.)

428. BERNARDINO FALCÃO DE GOUVEA VIEIRA MACHADO, tenente coronel da capitania do Espírito Santo; filho do capitão Diogo de Almeida Silva, e de sua mulher D. Maria da Penha; neto por parte materna do capitão João Gomes de Aguiar, e de sua mulher D. Isabel de Barcellos Pereira, irmã de Pedro Gomes Pereira, cavalleiro fidalgo da casa real, a quem se passou brazão de armas a 30 de setembro de 1723, com as armas dos appellidos de Machados e Vieiras, de quem foi filho o doutor José de Barcellos Machado.

Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, na segunda as dos Vieiras, — Br. p. a 27 de agosto de 1801. Reg, no Cart. da N., liv. VI, fl. 175. (C. C.)

429. BERNARDINO HENRIQUES DE ORNELLAS VASCONCELLOS (Capitão), natural da cidade do Funchal, na ilha da Madeira; filho primogenito do capitão Manuel Henriques de Oliveira, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Maria Antonia Galhardo de Ornellas e Vasconcellos, administradora do morgado instituido por D. Catharina Galhardo no anno de 1538; neto pela parte paterna de Antonio de Oliveira, e de sua mulher D. Clara Oytana, e pela materna de Antonio Gomes da Costa Leal, e de sua mulher D. Maria Ornellas de Vasconcellos, esta filha de Diogo Ferreira de Novaes Dormundo, e de sua mulher D. Maria de Ornellas e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Francisco Dormundo de Novaes, que era terceiro neto de Belchior Gonçalves Ferreira, e de sua mulher D. Branca Afonso Dormundo, elle descendente dos Ferreiras, porteiros-móres, que foram neste reino, e ela dos senhores de Escobar, no reino de Escocia; e pela parte materna era neta a mesma D. Maria de Ornellas e Vasconcellos de Gaspar de Abreu, bisneto de Alvaro de Ornellas Saavedra, a quem se passou brazão de armas no anno de 1513. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ornellas, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Dormundos, e no quarto as dos Ferreiras, — Br. p. a 29 de outubro de 1790. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fi. 191 v. (C. C.)

437. BERNARDO BAPTISTA DE AFFONSECA E SOUSA, cavaleiro professo na ordem de Christo, graduado em direito pela Universidade de Coimbra, familiar do Santo Oficio, natural e cidadão da cidade de Bragança, juiz dos orphãos na mesma, e seu termo; filho de Domingos Pires Ayres, capitão de fronteira em Traz-os-montes, e de sua mulher D. Francisca de Sousa; neto paterno de Domingos Pires das Neves, o qual governou a villa e castello de Outeiro, onde foi capitão de fronteira, e de sua mulher D. Maria Ayres; bisneto de Mattheus Pires de Fontes, que nas guerras da feliz acclamação foi capitão de um terço volante de infanteria, e de sua mulher D. Theresa de Moraes; terceiro neto de Francisco Pires Machado, que foi capitão-mór da villa de Outeiro, e na guerra da acclamação governador do castilho d’aquella praça, e de sua mulher D. Joanna de Abreu; quarto neto de Joaquim Pires Machado, que foi sargento-mór das ordenanças da villa de Outeiro, e de sua mulher D. Francisca de Moraes; quinto neto de Ignacio Pires Machado de Araujo, natural de Outeiro, onde foi sargento-mór de infanteria, e governador do castello, e de sua mulher D. Seraphina de Sousa; neto materno de Bernardo de Affonseca, capitão de fronteira do districto de Penna-junta, e de sua mulher D. Maria de Sant'Iago Vidal, neta de Domingos Vidal de Moraes, mestre de campo de infanteria do mar, commandante de varias esquadras navaes, e um dos heroes da acclamação; bisneto de Antonio de Affonseca, alferes de infanteria, e de sua mulher D. Maria de Sousa; terceiro neto de outro Antonio de Affonseca, natural de Amarante, onde foi capitão-mór, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Joanna de Sousa e Mesquita; quarto neto de Joaquim Antonio de Afonseca Lemos, fidalgo da casa real e mestre de campo do terço de infanteria da cidade do Porto, e de sua mulher D. Eugenia Maria de Brito; quinto neto de Belchior da Fonseca e Araujo, fidalgo da casa real, desembardor dos aggravos, e juiz da coroa na relação do Porto, e de sua mulher D. Luiza de Sá.  As armas dos Machados, Fonsecas, Sousas, e Moraes. — Br. p. a 19 de junho de 1756. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 97 v. (C. C.)

448. BERNARDO TEIXEIRA COUTINHO ALVARES DE CARVALHO (Doutor), natural da freguezia de S. Romão do Corgo, villa de Frexeiro de Basto; filho de Manuel Teixeira da Cunha e Andrade de Carvalho, e de sua mulher D. Luiza Bernarda Teixeira de Carvalho e Sousa; neto pela parte paterna de José Teixeira da Cunha de Carvalho Coutinho, que depois de viuvo se ordenou, e de sua mulher D. Maria de Andrade Meirelles; neto pela parte materna de Manuel Peres Marvão de Carvalho, e de sua mulher D. Maria Angelica Teixeira Machado de Sousa, e por uma longa serie de avós se mostrava ser quarto neto de Francisco Carvalho da Cunha Teixeira, a quem se passou brazão de armas em 4 de janeiro de 1643, com as armas dos Carvalhos, Cunhas, Teixeiras e Coutinhos  tambem em reforma dos de seus antecessores, sendo todos senhores da mesma casa, que o so bredito Supplicante conserva. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Teixeiras, no segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Alvares, e no quarto as dos Carvalhos. — Br. p. a 28 de setembro de 1790. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 181. (C. C.)

472. CAETANO MANUEL DE MAGALHÃES COUTINHO AZEVEDO PINTO MACEDO E VASCONCELLOS, natural da quinta do Pereiro-novo, da villa e concelho de S. Martinho de Mouros, comarca de Lamego; filho de Manuel de Magalhães Coutinho, e de D. Feliciana Maria de Vasconcellos; neto pela parte paterna de Manuel Cardoso Pinto, e de sua mulher D. Maria de Magalhães Pinto Macedo, e pela materna de Gaspar Teixeira Cabral e Vasconcellos, e de sua mulher D. Leonor Monteiro da Rocha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Coutinhos, no segundo as dos Pintos, no terceiro as dos Magalhães, e no quarto as dos Teixeiras. — Br. p. a 31 de agosto de 1769. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 109 v. (C. C.)

474. CAETANO MAURICIO MACHADO, cavaleiro professo na ordem de Christo, sargento-mór de infanteria com exercício de ajudante de ordens do governo da cidade da Bahia de todos os Santos; filho de Francisco Machado de Lobão, ajudante da praça de Arronches, e de sua mulher D. Joaquina Thereza da Cunha; neto pela parte paterna de Luiz Machado, sargento-mór do regimento de dragões da praça de Chaves, criado particular do senhor rei D. Pedro, e de D. Maria Thereza da Cunha; bisneto de Antonio Machado de Aguirre, e de D. Anna de Lobão; terceiro neto de Miguel Rodrigues Machado, e pela materna neto de Feliciano José da Cunha, e de sua mulher D. Thereza Lina Caetana; bisneto de Manuel Soares da Cunha, e de sua mulher D. Joanna Theodora de Loredo; terceiro neto de Antonio da Costa Guedes, e de sua mulher D. Maria da Encarnação.  Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Soares, e no quarto as dos Costas. — Br. p. a 3 de agosto de 1776. Reg, no Cart. da N., liv. II, fl. 105,

475. CAETANO DE OLIVEIRA DA MATTA, cavalleiro professo na ordem de Christo, filho de José de Oliveira da Matta, alferes de uma companhia da ordenança d’ella, e familiar do Santo Oficio; irmão do reverendo Manuel de Oliveira da Matta, conego na santa Sé de Lisboa, e de sua mulher D. Luiza de Pontes da Rocha, irmã inteira de D. Francisca Antonia da Rocha, mulher de Feliciano Velho de Oldemberg, fidalgo da casa real, secretario da ordem de Christo, na Mesa da Consciencia e ordens, filhas ambas de Silvestre Gonçalves da Rocha, que foi capitão de mar e guerra n’este reino, e de sua mulher D. Luiza Dias de Pontes; netas de Domingos Gonçalves da Rocha, e de sua mulher D. Fran cisca Antonia de Sousa; bisnetas de Sebastião Gonçalves da Rocha, e de sua mulher Anna Gonçalves Cirne; terceiras netas de Belchior Alvares Villarinho da Rocha, e de sua mu lher Catharina Soares, que viveram na sua quinta de S. Mamede de Perafita, no termo da cidade do Porto; quartas netas de Balthazar Gonçalves da Rocha Villarinho, e de sua mulher, que foram moradores na villa de Vianna do Lima; quintas netas de Diogo da Rocha Villarinho, e de sua mulher D. Catharina Soares: o qual Diogo da Rocha era irmão ter ceiro de Rodrigo da Rocha Villarinho, que foi pessoa de grande auctoridade na villa de Vianna, muito rico e senhor das terras da banda do mar de Afife, junto da mesma villa: jaz sepultado na sua collegiada em sepultura alta e nobre, onde tem gravadas as armas da familia dos Rochas: casou illustremente na familia dos Peixotos, e foi bisavô do padre Peixoto, da companhia de Jesus, qualificador do Santo Oficio, do reverendo Domingos Ribeiro Cirne, prior da collegiada de Santarem, deputado da Mesa da Consciencia, con servador das ordens militares, e arcipreste da Sé de Braga, e de Manuel Peixoto Cirne, fidalgo da casa real, administrador do morgado de Caparica, e das casas da costa do Castello, annexas a elle, em que hoje vive seu parente Sebastião Pereira de Castro, do real conselho, e do geral do Santo Oficio, commissario geral da Bulla da Santa Cruzada, des embargador do Paço, e ambos eram filhos de Duarte Alvares Villarinho, que os nobiliarios dizem ser um dos bons cavalleiros da sua linhagem, que viveu com grande nobreza, e de sua mulher D. Ignez da Rocha; netos paternos de Rodrigo Alvares Villarinho, senhor da torre de villa de Martins, e da torre de Villa-bôa, do termo de Monção, e padroeiro de Sampayo de Seguede, onde jaz sepultado com as armas dos Villarinhos, e de sua mulher D. Constança Soares Pereira, filha do Pedro Soares, senhor do castello de Tangil, e de sua mulher D. Senhorinha Gomes do Lago; e pela materna de D. Afonso da Rocha, senhor do Ameichedo, filho de D. João da Rocha, commendatario de S. Salvador da Torre; e neto de D. Gomes da Rocha, commendatario do convento de Pombeiro, e bisneto do cavalheiro Martins da Rocha, que serviu n’este reino ao senhor rei D. Affonso III, o qual em remuneração dos seus Serviços lhe deu o senhorio da villa de Torres-novas; e este cavalheiro de quem se procedem todos os Rochas em Portugal, era irlandez, e descendente dos antigos condes de Kinsalhe; neto de João de Oliveira da Matta, natural da villa de Torres-vedras, e morador nesta cidade, onde se tratou nobremente, e de sua mulher D. Josepha Maria da Silva, filha de Antonio Dias da Silva, e de sua mulher Maria Cardoso, pessoas honradas, e christãs velhas; bisneto de Maria da Matta, e de seu marido Francisco de Oliveira, natural da Lourinhã, e morador em Torres-vedras, onde viveu nobremente, e occupou os empregos honrosos da republica, o qual se entende ser dos Oliveiras de Torres-novas, e que serviram a excma. casa de Aveiro no emprego de estribeiros-mores, e tiveram commendas, e alcaidarias-mores; terceiro neto de João da Matta, que foi pessoa muito nobre, que viveu na villa de Torres-novas, e de sua mulher Catharina Vicente; quarto neto de outro João da Matta, e de sua mulher Catharina Fernandes; qüinto neto de Manuel da Matta, irmão de outro João da Matta, que foram ambos cavaleiros de cotta de armas, e vivia ainda no anno de 1570; sexto neto de Gaspar Nunes da Matta, que viveu nobremente na villa da Certã, sempre continuadamente com cavallos na estrebaria, e era dos principaes da mesma villa, onde foi varias vezes juiz, vereador da camara, irmão nobre da misericordia, e escrivão da mesa da mesma irmandade; emprego para que eram só eleitas as pessoas da primeira distincção; e de sua mulher Maria Fernandes, mulher nobre, e bem aparentada, como consta de um instrumento de justificação de nobreza que fez seu filho Lopo da Matta, irmão mais velho dos ditos Manuel, e João da Matta, nomeados, em que se prova que seus paes e avós eram todos de nobreza mui qualificada, e aparentados com fidalgos, e que este Gaspar Nunes da Matta, seu pae, era primo co-irmão de D. Frey Gonçalo Pimenta, grão-prior do Crato, e fidalgo de grande estimação neste reino; setimo neto de Nuno Gonçalves da Matta, que viveu na villa da Certã, onde foi juiz, e vereador, e se tratou sempre com criados, e cavallos, como pessoa principal que era, e de sua mulher D. Mexia Froes, filha de D. Frey Lourenço Froes, commendador da Ordem de S. João de Malta; neta de Estevão Gonçalves Froes, bisneta de Gonçalo Gonçalves Froes, administrador da capella de D. Garcia, e de sua mulher Leo nor Vasques; terceira neta de Gonçalo Annes Froes, administrador da mesma capella, em que succedeu a seu irmão Estevão Annes Froes, conego na Sé de Lisboa; quarta neta de Joanna Annes Froes, irmã de D. Garcia Froes, instituidora da capella referida, que foi muito rica, e mãe do conde de Barcellos D. Pedro, que o houve do senhor rei D. Diniz; quinta neta de João Froes, que viveu na villa de Torres-vedras, e de sua mulher Catharina Domingues, filha de Domingos Gonçalves Franco, neta de Gonçalo Annes Franco, senhor e alcaide-mór da villa de Atouguia; sexta neta de D. Rodrigo Froes, senhor das villas de Fundão e Felgueiras, de metade da ribeira de Varga de Areias, e de varias fazendas, e de sua mulher D. Chama; setima neta de Martim Froes, que era irmão de Alvaro Froes, pae de D. João Froes, bispo de Bezançon, em Borgonha, e cardeal da santa egreja romana do titulo de Santa Sabina, e legado apostolico do papa Gregorio IX, e ir mão tambem de outro D. João Froes, quinto prior-mór do convento de Santa Cruz de Coim bra; e finalmente oitava neta de D. Froile Paes, que foi senhor das villas de Maiorga e Alhadas, no campo de Coimbra, em tempo do conde D. Henrique, pae do primeiro rei de Portugal, e de sua mulher D. Godinha Cidiz; oitavo neto de Gonçalo Annes da Matta, e de sua mulher D. Mecia Telles, filha de Nuno Telles; nono neto de João Gonçalves da Matta, de cuja mulher ignoramos o nome, os paes, e a familia; decimo neto de Gonçalo Gomes da Matta, que foi alcaide-mór do castello de Celorico de Basto, por mercê do se nhor rei D. Fernando, feita a 20 de fevereiro de 1405 da era de Cesar, que corresponde ao anno de 1377 do nascimento de Christo; undecimo neto de Gomes Fernandes da Matta, que foi a primeira pessoa d’este appellido, e de sua mulher D. Maria Annes de Sandim, filha de João Fernandes de Sandim, e de sua mulher D. Leonor Rodrigues; neta paterna de D. Fernando Paes de Riba de Vizella, que era da illustre familia dos Mellos, e de sua mulher D. Urraca Esteves da Cunha, e pela materna de Rodrigo Alvello, que era um fidalgo da preclara linhagem dos Vasconcellos, e de sua mulher D. Mafalda Affonso, que era bisneta do conde D. Mendo de Sousa, alcaide-mór de Lisboa, e um dos maiores senhores do reino, porque era bisneto do santo rei D. Affonso Henriques, que foi o primeiro rei de Portugal, como se vê no nobiliario do conde D. Pedro de Barcellos. As armas dos Oliveiras, Mattas, Rochas, e Villarinhos. — Br. p. a 20 de fevereiro de 1754. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 70. (C. C.)

476. CAETANO PEREIRA BRAVO DE VASCONCELLOS OSORIO, da quinta da Povoa, freguezia de Poyaes, concelho de Sanfins, filho de José Carlos Pereira Bravo, e de sua mulher D. Marianna Leonarda de Sousa Carneiro de Azevedo; bisneto de José Soares Pereira Bravo, e de sua mulher D. Helena Soares Pinto da Cunha; terceiro neto de Thomé Bravo Pereira, e de sua mulher D. Catharina Mendes de Vasconcellos; quarto neto de Gil mulher D. Josepha Pereira; elle filho de Thomé Simões, e de sua mulher D. Isabel João; e ela filha de Manuel Ferreira, e de sua mulher D. Isabel Correa; e pela parte materna neto de Luiz Dias, e de D. Luiza de Sousa. . Um escudo com as armas dos Ferreiras. — Br. p. a 13 de fevereiro de 1789. Reg, no Cart. da N., liv. IV, fl. 97 v. (C. C.)

477. CAMILLO DA SILVA E VASCONCELLOS, capitão reformado do regimento de cavallaria n.º 2, da divisão do sul, natural da villa de Moura; filho de Verissimo da Silva e Vasconcellos, e de D. Rosa Maria de Jesus; neto paterno de Manuel da Silva e Vasconcellos, e de D. Antonia Thereza Monteiro, e materno de João Rodrigues Gago, e de D. Domingas Rodrigues Correa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silvas, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Monteiros, e no quarto as dos Rodrigues. — Br. p. a 4 de agosto de 1813. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 277. (C. C.)

482. CARLOS DE MAGALHÃES DE MENEZES JACOME DE SOUSA, filho de Gregorio Carlos de Magalhães e Menezes, e de D. Marianna Luiza de Villas-boas Jacome da Sousa; neto paterno de Carlos de Magalhães e Menezes, e de sua mulher D. Theresa Josepha da Silva e Vasconcellos; e materno de Francisco Jacome de Sousa, e de sua mulher D. Ignacia Theresa de Villas-boas. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Magalhães, no segundo as dos Menezes, no terceiro as dos Jacomes, e no quarto as dos Sousas. — Br. p. a 12 de julho de 1816. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 349. (C. C.)

489. CHRISTOVAO DE AZEVEDO E VASCONCELLOS, mestre de campo dos auxiliares, e morador nos Rios de Senna, estado de Moçambique; filho de Martinho Mendes e Vasconcellos, natural da cidade de Elvas, d’onde passou a servir na India, onde foi tenente coronel, e general dos Rios de Senna, e de sua mulher D. Anna Pereira de Gusmão; neto de Christovão de Azevedo e Vasconcellos, capitão de cavallos na guerra da liga; bisneto de Martim Mendes de Vasconcellos, moço fidalgo e capitão de infanteria; terceiro neto de Luiz Mendes de Vasconcellos, que teve o mesmo foro, e foi capitão de cavallos na guerra da acclamação, e governador na ilha de S. Miguel; quarto neto de André de Azevedo e Vasconcellos; quinto neto de Luiz Mendes de Vasconcellos; sexto neto de Andre de Azevedo e Vasconcellos; setimo neto de Luiz Mendes de Vasconcellos, filho do mestre da ordem de S. Tiago no reinado do senhor rei D. João I, chamado tambem Mem Rodrigues de Vasconcellos, tronco d'esta illustre familia. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Vasconcellos, e na segunda as dos Azevedos. — Br. p. a 19 de março de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 51. (C. C.)

491. CHRISTOVÃO CARREIRO DE VASCONCELLOS, natural de Lisboa; filho de Manuel Carreiro e de Joanna Rodrigues Valente; neto paterno de Francisco Carreiro, e Alda Rodrigues Salema; e bisneto de Catharina Carreira, e de Christina Gil Salema; neto materno de João Rodrigues Ribeiro, e Leanor Valente; e bisneto de Fernão Valente, e Isabel Gonçalves Ribeiro, que foram fidalgos e do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. Sebastião lhe concede o seguinte brazão de seus  antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Carreiros, de campo de prata e uma banda azul com um leão de oiro entre dois pinheiros de verde, floridos de oiro, o contrario dos Salemas de verde e um castello de oiro, coberto com portas, frestas, e lavrado de preto, e uma bordadura azul com sete peixes salemas de prata, e o segundo dos Ribeiros de campo esquartelado, o primeiro de Aragão que é de oiro com quatro palas vermelhas, o segundo dos Vasconcellos, de preto e tres faxas veiradas e contraveiradas de vermelho e prata, e assim os contrarios, o contrario dos Valentes, de vermelho, e um leão de oiro rompente com tres faxas azues amalinhadas, e por diferença uma merleta azul; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, azul, prata e vermelho, e por timbre um leão de oiro com um ramo de pinheiro nas mãos; com todas as honras e pr vilegios de fidalgo, por descender das ditas gerações. — Dada em Lisboa a 25 de outubro de 1568. Reg. na Chanc. de D. Sebastião, liv. VIII, fl. 200 v.

506. CLETO MARCELLINO CAMELLO DE MAGALHÃES E SOUSA, filho de Dionysio Gonçalves de Magalhães, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher Rosalia Camello de Sousa; neto paterno de Antonio Gonçalves, e de sua mulher Anna Pires; neto materno de Lourenço Pires Ribeiro, e de sua mulher Maria Camello de Sousa, ele filho de Do mingos Pires da Costa, que foi tres vezes juiz em Basto, e de sua mulher Catharina Gonçalves, e ella filha de Pedro Garcez, e de sua mulher Maria Camello de Sousa; todos quatro bisavós do supplicante, e por esta parte terceiro neto de João Gaspar Camello, e de sua mulher Isabel Gaspar; quarto neto de Balthazar Gaspar, irmão de Domingos Gaspar, capitão-mór que foi do concelho da Louzada; quinto neto do licenciado Antonio Camello, e de sua mulher Isabel Martins; sexto neto de Nuno Vaz Correa, e de sua mulher Beatriz Camello Vieira; setimo neto de João Camello de Brito, o qual foi da casa de Bayão casar á de Villela, que está no concelho de Santa-Cruz de Riba-Tamega, comarca de Guimarães, com Beatriz Vieira, filha do escudeiro Lopo Dias, e de sua mulher Maria Vieira, oitavos avós do supplicante. As armas dos Sousas, Camellos, e Britos. — Br. p. a 13 de setembro de 1754. Reg. no Cart. da N., liv. particular fl. 80. (C. C.)

512. CUSTODIO ANTONIO DE MOURA ALVEREZ DE MAGALHÃES MACHADO (Bacharel), juiz de fóra da villa de Azurara da Beira, actualmente provido no logar de ouvidor da comarca de Linhares, natural da casa e quinta de Arosa de Gandarela, freguezia de S. Clemente, termo da villa de Basto, comarca de Guimarães; filho de David de Oliveira Ribeiro de Moura, e de sua mulher D. Antonia Quiteria Alverez de Araujo Magalhães Machado, da dita casa e quinta; neto pela parte paterna de João Ribeiro de Oliveira, e de D. Sabina de Moura; e pela materna de Antonio Machado, e de sua mulher D. Thereza Maria Alverez de Araujo Magalhães; bisneto de Francisco Alverez de Araujo, e de sua mulher D. Benta de Macedo; terceiro neto de outro Francisco Alverez de Araujo, capitão mór da villa e concelho de Basto, e de sua mulher D. Maria de Magalhães. Un escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Oliveiras, no segundo as dos Mouras, no terceiro as dos Machados, e no quarto as dos Magalhães. — Br. p. a 7 de novembro de 1782. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 76. (C. C.)

515. CUSTODIO JOSÉ DE CARVALHO E SOUSA BORGES PINTO MEDEIROS DE GOUVEA E FRIAS, morador na villa de Mangualde, filho de D. Josepha de Carvalho e Sousa Borges, e de seu marido Manuel da Costa Marim; neto de Antonio Cerqueira de Carvalho Borges, senhor da quinta de Reymonde, concelho de Mesão-frio, e de sua mulher D. Catharina de Gouvea, filha de João do Valle Frias e de sua mulher D. Francisca Vaz de Gouvea; bisneto de D. Maria Pinto, e de seu marido Antonio de Barros Reymonde; terceiro neto de D. Apollonia de Carvalho, e de seu marido Domingos de Medeiros Pinto o Velho, filho de Antonio de Medeiros Pinto, e de Maria Pinto, da casa de Cermenha; quarto neto de Francisco Borges de Cerqueira, e de sua mulher Isabel de Carvalho, filha de Belchior Monteiro, e de sua mulher D. Apollonia de Carvalho; quinto neto de Belchior Borges de Sousa de Louzada, professo na ordem de Sant'Iago, e de sua mulher D. Felicita Cerqueira Moniz, filha de Francisco de Cerqueira Moniz; sexto neto de Gaspar Borges de Sousa, e de sua mulher e parenta D. Thereza Gomes Rebello, filha de João de Louzada de Ledesma; setimo neto de Antonio Borges de Sousa, e de sua mulher D. Antonia Pereira de Mello; oitavo neto de João Rodrigues Borges, alcaide-mór de Santarem, senhor de Mouta-santa, e da casa de Alva, e de sua mulher D. Leonor de Castro, filha de Diogo Affonso de Castro; nono neto de Ruy Borges, senhor da villa de Alva, alcaide-mór de Santarem, e outras terras, e de sua mulher D. Antonia Telles de Menezes, irmã de Diogo Lopes de Sousa, filhos ambos do mestre da ordem de Christo, D. Lopo Dias de Sousa, Senhor de Mafra, e de D. Maria Ribeiro. As armas dos Pintos, Sousas, Borges e Carvalhos. — Br. p. a 6 de abril de 1753. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 54 v. (C. C.)

519. CUSTODIO LUIZ RIBEIRO DE QUEIROZ E VASCONCELLOS, filho do capitão Rodrigo Pinto de Queiroz, e de sua mulher D. Marianna Ribeiro Bernarda da Fonseca; neto pela parte paterna do capitão José de Castro Peixoto, e de D. Joanna de Queiroz, filha de Ruy Mendes de Vasconcellos e Queiroz, e de Maria Martins; e bisneto de Lourenço Gonçalves, e de Margarida de Castro; e pela parte materna neto de Thomé Ribeiro, e de Catharina Ribeiro, filha de Estevão Ribeiro e de Maria Dias; bisneto de Francisco Ribeiro, e de Domingas Ribeiro, Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Queirozes, na segunda as dos Ribeiros. — Br. p. a 16 de fevereiro de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 227 v. (C. C.)

521. CYPRIANO LOPES DA FONSECA GALVÃO (Conego), natural da capitania de Pernambuco, filho do capitão de infanteria Cypriano Lopes da Fonseca Galvão, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos Viveiros; neto pela parte paterna de Manuel da Fonseca Jayme, capitão-mór e governador que foi da capitania do Ceará-grande, e de sua mulher D. Maria de Proença; bisneto de Manuel Lopes Galvão, mestre de campo do regimento da cidade de Olinda, e um dos restauradores d’aquella capitania, na expulsão dos hollandezes, em cuja guerra serviu com o posto de capitão de infanteria; e pela materna neto do capitão João Nunes Baião, e de sua mulher D. Felicia de Vasconcellos. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Galvões, que são partidas em pala, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Viveiros. — Br. p. a 28 de abril de 1768. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 75 v. (C. C.)

522. CYPRIANO RIBEIRO FREIRE, fidalgo da casa real, cavalleiro da ordem de S. Tiago da Espada, oficial da Secretaria de estado dos Negocios estrangeiros e da guerra, secretario encarregado dos negocios na côrte de Londres, filho de Antonio Ribeiro Freire, natural da freguezia de S. João da Cova, arcebispado de Braga, e de D. Thereza Maria Rosa; neto pela parte paterna de João Ribeiro, e de D. Josepha Ribeiro; bisneto de Thomé Ribeiro, e de D. Catharina Freire; e pela materna neto de Antonio Velho, e de D. Maria Ribeiro. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Freires. — Br. p. a 26 de agosto de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 65 v. (C. C.)   

530. DAVID BANDEIRA DE MELLO, da villa de Monte-argil, filho de João Soares Freire Galhardo, a quem se passou brazão de armas a 20 de junho de 1757, e de sua mulher D. Theodora Ludovina Barbara de Freitas e Macedo; neto paterno de Manoel Soares Freire, e de sua mulher D. Anna Antonia de Vasconcellos, e materno do bacharel José Paulo de Macedo Themudo, e de D. Margarida Rosa de Freitas e Macedo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Galhardos, no segundo as dos Soares, no terceiro as dos Bandeiras, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 19 de outubro de 1815. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 324. (C. C.)

538. DIOGO DE BARCELLOS MACHADO, morador na ilha Terceira. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores : — Escudo de campo vermelho e cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa, e por diferença um brica de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, prata e vermelho, e por timbre dois machados das armas em aspa; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados, por parte de sua mãe e avós. — Dada em Evora a 20 de novembro de 1533. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XLVI, fl. 89.

546. DIOGO DIAS PRETO DA CUNHA OSORIO VELLOSO CABRAL, do logar de Proviseu, termo da vila do Fundão, comarca da Guarda, filho de José de Sousa Preto da Cunha Osorio Velloso Cabral, e de D. Antonia Margarida de Vilhena Seares Machado; neto pela parte paterna de Diogo Dias Preto da Cunha, monteiro-mór da comarca da Guarda, e de D. Catharina Maria de Sousa Velloso Cabral; bisneto de Diogo Dias Preto Machado da Cunha, alferes do regimento de cavallaria de Castel-branco, e de D. Michaela Maria da Motta Godinho; terceiro neto de Diogo Dias Preto da Cunha, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de Maria Machado Freire; quarto neto de Diogo Dias Preto Ma de infanteria, e governador interino das armas da provincia da Beira, todos senhores in solidum do padroado, e casa de Proviseu, e de D. Isabel da Cunha Machado; neto pela parte materna de Francisco Xavier Osorio Soares Machuca, fidalgo da casa real, e de D. Luiza Margarida de Vilhena Soares; bisneto de Luiz Soares de Aragão, fidalgo da casa real, e de D. Maria Magdalena Coutinho; terceiro neto de Manuel de Aragão Soares, e de D. Maria Salvada; quarto neto de Pedro Soares de Aragão e Pina, e de D. Antonia de Pina. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pretos, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Cabraes, e no quarto as dos Osorios. — Br. p. a 3 de agosto de 1791. Reg, no Cart. da N., liv. IV, fl. 228. (C. C.)

555. DIOGO GIL DE VASCONCELLOS, natural de Monte-mór o novo, filho de André Carvalho, neto de João Gonçalves de Carvalho, que foi do tronco d'esta geração; bem assim era filho de Lianor Mendes de Vasconcellos, neto de João Mendes de Vasconcellos, irmão de Alvaro Mendes de Vasconcellos, que foram fidalgos muito honrados e dó tronco d’esta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: quatro crescentes de prata apontados, o segundo de preto e tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho, e por diferença uma flor de liz de oiro; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata vermelho e preto, e por timbre um meio leão preto com as tres faxas; com todas as honras de nobre fidalgo por descender das gerações dos Carvalhos e dos Vasconcellos. — Dada em Lisboa a 3 de abril de 1533. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XLV, fl. 63.

566. DIOGO MACHADO, morador em Guimarães, filho de Pedro Machado, e neto de Lopo Machado, os quaes foram do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecesso res: — Escudo esquartelado; o primeiro de vermelho com cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa, e o segundo de vermelho com uma aguia preta estendida com os pés e membrada de oiro, e por diferença um trifolio de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, oiro e vermelho, e por timbre dois dos mesmos machados em aspa, por descender da nobre linhagem dos Machados e dos da Maia. — Dada em Evora a 23 de julho de 1537. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. LXIV, fl. 82.

571. DIOGO NUNES DA COSTA RIBEIRO, filho de João Nunes da Costa Homem; neto de Luiz Gonçalves Ribeiro, fidalgo muito honrado, e de Branca Nunes da Costa Homem; bisneto de Nuno Gonçalves Ribeiro, fidalgo muito honrado e do tronco da linhagem dos Ribeiros: bem assim era bisneto de João Fernandes da Costa e de Filippe Nunes Homem, fidalgos muito honrados, e do verdadeiro tronco dos Costas e Homens. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Ribeiros, que é esquartelado, o primeiro de oiro com tres palas de vermelho, o segundo de preto com tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e Vermelho, e assim o contrario; o segundo dos Costas, que de vermelho e seis costas de prata em tres faxas, e o contrario dos Homens, que é de metade verde e metade prata, na primeira ponta do escudo; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, azul e vermelho, e por timbre um leão azul com uma faxa de ar mas nas mãos com o cabo de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Ribeiros, Costas, e Homens. — Dada em Evora a 4 de dezembro de 1544. Reg, na Chanc. de D. João III, liv. XLI, fl. 56.

573. DIOGO NUNES FERREIRA, cavaleiro fidalgo da casa real, filho de Gonçalo do Rego, neto de Gonçalo Nunes do Rego Ribeiro, bisneto de Alvaro Fernandes do Rego, os quaes foram todos fidalgos e do verdadeiro tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos do Rego, verde, com uma banda de prata ondada, e n’ella tres vieiras de oiro riscadas e perfiladas de preto; o segundo de preto com tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, verde, oiro e vermelho, e por timbre dois penachos verdes guarnecidos de oiro, com uma das vieiras no meio d'elles, e por differença um crescente de prata; com todas as honras de nobre fidalgo por descender da geração e linhagem dos Regos e dos Ribeiros. — Dada em Lisboa a 8 de outubro de 1543. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XXVIII, fl. 50.

594. DOMINGOS DUARTE RODRIGUES GUIMARÃES, cavalleiro professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, natural de S. João da Ponte, termo de Guimarães; filho de Antonio Duarte Rodrigues, e de Domingas Machado; neto paterno de Antonio Francisco Machado, e de Isabel de Oliveira. As armas dos Machados, e Oliveiras. — Br, p. a 21 de abril de 1756. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 95 v. (C. C.)

595. DOMINGOS FERNANDES JULES, do lugar de Quintan, sargento-mór de ordenanças da villa de Alfarela, comarca de Villa-real; filho de André Rodrigues, e de sua mulher D. Anna Ribeiro de Carvalho; neto paterno de Lourenço Affonso, e de sua mulher Isabel Rodrigues, e materno de Domingos Ribeiro, e de sua mulher Maria Fernandes. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Affonsos, e na segunda as Ribeiros. — Br. p. a 26 de agosto de 1811. Reg. no Cart, da N., liv. VII, fl. 233.  (C. C.)

601. DOMINGOS JOSÉ DE CARVALHO PIMENTA, do logar e freguezia de Santo Aleixo, do concelho de Ribeira de Pena, comarca de Guimarães, arcebispado de Braga; filho de Antonio Sanches de Carvalho Pimenta, e de sua mulher D. Maria Carvalho da Guerra; neto pela parte paterna de Francisco Pires Pimenta, e de sua mulher D. Domingas Dias; bisneto de Francisco Pires Pimenta, e de sua mulher D. Catharina Marques; e pela materna neto de Pedro Borges de Mariz, e de sua mulher D. Domingas de Carvalho; bisneto de Gaspar Mariz, e de D. Isabel Gonçalves. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Pimentas, no terceiro as dos Guerras, e no quarto as dos Machados. — Br. p. a 16 de setembro de 1789. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 123. C (C. C.)

604. DOMINGOS LOPES MACHADO, bacharel formado pela Universidade de Coimbra, juiz de fóra que foi na vila de Monte-alegre, natural e morador no logar de Cermilho, concelho de Golfar, comarca de Viseu; filho de Domingos Lopes Machado, capitão que foi no dito concelho, e de sua mulher Marianna Josepha, instituidores de uma capella das almas nas suas mesmas casas, em que viveram; neto paterno de outro Domingos Lopes Machado; bisneto de Gaspar Lopes Machado. As armas dos Machados, e Lopes. — Br. p. a 3 de junho de 1751. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 17 v. (C. C.)

606. DOMINGOS MANUEL PEREIRA DE MIRANDA MACHADO PEIXOTO, filho legitimo de Domingos Antonio Pereira de Carvalho Peixoto, e de sua mulher D. Maria Rosa de Miranda Machado; neto pela parte paterna de Verissimo Peixoto de Carvalho, e de sua mulher Antonia Maria Pereira da Silva; e pela materna neto de Manuel Fonseca de Azevedo, oficial da Secretaria de estado n’estes reinos, e secretario de estado no governo das Minas, cavaleiro da ordem de Christo, a quem se passou brazão de armas no anno de 1735, e de sua mulher D. Rosa Branca de Miranda e Saldanha; bisneto de Gaspar da Fonseca, filho de João Affonso Gonçalves, e de Anna Gonçalves, filha de João Gonçalves, possuidor que foi da antiga casa de Tilhada de Alfarela, e juiz ordinario no concelho de Celorico de Basto nove annos por especial ordem dos senhores reis d’estes reinos, os quaes todos foram pessoas nobres, e se tractaram á lei da nobreza. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Peixotos, no segundo as dos Pereiras, no terceiro as dos Fonsecas, e no quarto as dos Mirandas. — Br. p. a 22 de junho de 1767. Reg. no Cart. da N., liv. 1, fl. 50. (C. C.)

609. DOMINGOS PINHEIRO LOBO, natural da cidade do Pará, filho de Thomé Pinheiro Lobo, e de D. Quiteria Maria dos Anjos; neto pela parte paterna de Domingos Pinheiro Lobo, e de D. Antonia Maria de Betencourt, e por parte materna do capitão Domingos Monteiro de Noronha, e de D. Catharina da Silva Franca, filha de Manuel de Barros da Silva, e de D. Natalia da Silva Franca; neta de João Duarte Franco, capitão-mór, e governador que foi por vezes da cidade de S. Luiz do Maranhão e do Pará, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de D. Antonia Pestana Franca; bisneto por parte paterna de Antonio Moniz Pinheiro, e de D. Catharina Pinheiro, os quaes são filhos e netos dos restauradores da cidade de S. Luiz do Maranhão, do poder dos hollandezes, e por parte materna de Alexandre de Alfaya e Vasconcellos, e de D. Maria Theresa de Vasconcellos; terceiro neto por parte paterna de Antonio Ferreira Ribeiro, ouvidor geral que foi da cidade do Pará, e capitão-mór da mesma, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de D. Agueda Maria de Betencourt, e por parte materna de Domingos Monteiro de Noronha, e de D. Maria de Alfaya e Vasconcellos; quarto neto por parte paterna do capitão-mór Feliciano Correa, e de D. Maria Teixeira, que era neta de Pedro Teixeira, capitão-mór, e governador que foi da cidade do Pará, e de D. Catharina de Betencourt; e por parte materna de Antonio Furtado de Mendonça, professo na ordem de Christo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Noronhas, no segundo as dos Pinheiros, no terceiro as dos Lobos, e no quarto as dos Silvas. — Br. p. a 23 de janeiro de 1797. Reg, no Cart. da N., liv. V, fl. 170 v. (C. C.)

615. DUARTE DINIZ DE CARVOEIROS, cavaleiro, natural de Evora, filho de Diniz Martins de Carvoeiros, neto de Diniz Martins e de Beatriz Eannes de Regueira de Carvoeiros de Vasconcellos, a qual foi mulher muito honrada e fidalga, e do tronco da geração dos Carvoeiros. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo de prata com tres barras de vermelho entre doze oliveiras verdes em quatro palas, sem diferença; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, vermelho e verde, timbre uma das azinheiras, por descender da geração e linhagem III, liv. XLIV, fl. 35 V.

618. DUARTE LOPES DE VASCONCELLOS, filho de Lopo Fernandes de Vasconcellos, primo coirmão de João Rodrigues Ribeiro de Vasconcellos, pae de D. Diogo de Sousa, arcebispo de Braga, e assim é filho de Isabel Alvares; neto paterno de Ruy Gonçalves de Vasconcellos, que foi de outro filho do tronco d'esta linhagem. Carta pela qual el-rei D. Manuel lhe concede e a seus descendentes o seguinte brazão de seus antecessores : — Escudo de campo preto com tres faxas veiradas de prata e vermelho, e por diferença uma flor de liz de oiro, elmo de prata aberto, e por timbre um leão de oiro com as tres faxas das armas, paquife de prata e preto; com todas as honras e privilegios dos nobres e fidalgos, por descender da dita linhagem. — Dada em 1513. Reg. na Chanc, de D. Manuel, liv. XI, fl. 71, e iv. v de Mist., fl. 105, e liv. VI de Mist., fl. 131 v.

626. ESTEVÃO DE BETANCOURT PERESTRELLO, fidalgo da casa real, governador e capitão donatario da ilha do Porto-santo; filho de Victorianno de Betancourt e Vasconcellos, governador e capitão donatario da dita ilha, e de sua mulher D. Violante Theodora de Betancourt; neto paterno de Estevão de Betancourt Perestrello, governador e capitão donatario da mesma ilha, e de sua mulher D. Jacinta Dormond e Vasconcellos; neto materno do capitão Antonio da Silva Favella, e de sua mulher D. Angela Betancourt de Atouguia e Menezes. As armas dos Betancourts, Sousas, Perestrellos e Homens. — Br. p. a 18 de julho de 1754. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 75 v. (C. C.)

631. ESTEVÃO RIBEIRO DE ALMEIDA, filho de João Ribeiro de Andrade e neto de Alvaro Ribeiro de Almeida, que foi fidalgo muito honrado da casa do infante D. Henrique e do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro de vermelho, com seis besantes de oiro em duas palas, entre uma dobre cruz, e bordadura de oiro; o segundo esquartelado, o primeiro de oiro com tres palas de vermelho, o segundo de preto com tres faxas veiradas de prata e vermelho, e por diferença uma flor de liz, metade verde e metade de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermelho, e por timbre uma aguia preta besantada de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Ribeiros e Almeidas. — Dada em Evora a 13 de novem bro de 1536. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XXIII, fl. 69 v.

642. FELICIANO JOSÉ PINTO RIBEIRO, natural da cidade de Pernambuco, filho do doutor Francisco Antunes Tavares, e de sua mulher D. Maria Barbosa da Silva e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Antonio Telles Pimentel Coelho, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Leonor Josepha da Silva e Vasconcellos, sendo a mãe do supplicante  irmã germana de Antonio José Pinto Ribeiro e Vasconcellos, cavalleiro commendador de S. Gens, e Miranda, fidalgo da casa real; bisneto de João Pinto Ribeiro, cavalleiro commendador da referida commenda, e fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Maria Clara Sayvote. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pintos, e na segunda as dos Ribeiros. — Br. p. a 27 de maio de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 86 (C. C.)

645. FELIX ANTONIO DE VALOIS CARDOSO, cavaleiro professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, bacharel formado na Universidade de Coimbra, natural e morador na cidade de Lisboa; filho de Antonio Rodrigues dos Santos, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Anna Maria de Jesus; neto paterno de Antonio Dias, e de sua mulher D. Simoa Rodrigues, que era descendente legitima dos Vazes da Certã, que são pessoas muito nobres, os quaes possuiam no anno de 1584 uma capela que havia instituido muitos annos antes Fernando Alvares, e a possuiu no dito anno Jorge Vaz, filho de João Vaz, e apparentavam com os Leitões, que é ali familia muito principal, e com os Mendonças, Pereiras e Casaes, e no Crato com os Ribeiros, e com os Mottas da Fonseca, cuja noticia temos em genealogia particular desta familia; neto materno o supplicante de Francisco Jorge, e de sua mulher Luiza Cardoso, da familia tambem deste apellido.  As armas dos Vazes e Cardosos. — Br. p. a 9 de julho de 1755. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 90. (C. C.)

650. FELIX PEREIRA DA PIEDADE, sargento-mór da cavallaria da cidade da Bahia, d'onde é natural; filho do capitão Gregorio Pereira, e de sua mulher Ursula dos Birgens; neto pela parte paterna de Manuel Rodrigues, e de sua mulher D. Josepha Maria, e pela materna neto de Carlos Martins da Silva, e de Filippa Machado. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, e na segunda as Silvas. — Br. p. a 17 de outubro de 1769. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 114 V. (C. C.)

675. FERNANDO DE PONCE DE VASCONCELLOS DE BARBUDA, filho de Luiz de Barbuda de Vasconcellos, neto de Pedro de Barbuda de Vasconcellos, e bisneto de Pedro Mendes de Barbuda de Vasconcellos, os quaes todos foram fidalgos e do tronco d'esta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores : — Escudo de campo esquartelado; o primeiro de oiro com nove lisonjas de veiros em tres palas, o segundo de preto com tres faxas veiradas e contraveiradas de preto e vermelho, e assim os contrarios, e por diferença uma flor de liz verde; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, azul, prata e vermelho, e por timbre um leão preto faxado com as tres faxas das armas; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração dos Barbudas e Vasconcellos.—Dada em Lisboa a 28 de agosto de 1552. Reg, no liv. I de Privilegios, fl. 2.

681. FILIPPE DA COSTA RIBEIRO HENRIQUES DE AVELLAR, juiz dos orphãos próprietario da vila de Alcanede, filho de João Duarte Henriques, proprietario que foi do dito oficio, e de sua mulher D. Anna Maria Xavier Bernarda de Avellar e Costa; neto pela parte paterna de Sebastião Duarte Henriques, sargento-mór da referida villa, e de sua mulher D. Maria Duarte Pereira; bisneto de João Duarte Henriques, tenente de cavallaria que foi neste reino, e de sua mulher D. Francisca Duarte; é pela materna neto de Filippe da Costa Ribeiro, juiz dos orphãos da dita villa, e de sua mulher D. Apollonia de sua mulher D. Maria Francisca e Lemos. Um escudo esquartelado; no primeiro as armas dos Henriques, no segundo as dos Pereiras, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Ribeiros. — Br. p. a 28 de outu bro de 1769. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 116. (C. C.)

685. FILIPPE NERY DE ABREU E LIMA, natural da cidade de Lisboa, filho de José Bernardino de Lima e Abreu, cavalleiro professo na ordem de Christo, guarda-mór do Consulado n’esta dita cidade, e de D. Josepha Caetana Gertrudes, filha de Manuel Rodrigues Godinho, e de D. Michaela dos Anjos; neto o supplicante do alferes Jacinto da Costa Lima, e de D. Maria Josepha da Motta, filha de Manuel Vieira da Fonseca, e de D. Marianna da Motta Rego; bisneto de Luiz da Costa e Silva, e de D. Cecilia Josepha Maria de Lima, ele filho de Pedro Lopes Ribeiro, e de D. Maria da Costa; terceiro neto do sargento-mór Estevão de Abreu e Lima, a quem se passou brazão com as armas dos Limas e Abreus em 1673, e de D. Margarida de Mendonça; quarto neto de João Gomes de Lima; quinto neto de Balthazar Gomes de Lima, e de D. Angela Marques; sexto neto de D. Leonel de Lima, e de D. Isabel de Sousa, filha de Leonel de Abreu e Lima, e de D. Maria de Sousa, e o dito D. Leonel de Lima era irmão de D. Pedro de Mello, commendatario do mosteiro de Refoios, e primo de D. João de Lima, commendador de Andufe na ordem de Christo, e de Diogo de Anhaja Coutinho. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Abreus, e na segunda as dos Limas. — Br. p. a 5 de julho de 1791. Reg. no Cart. da N., liv. Iv, fl. 219 v. (C. C.)

688. FLORENCIO JOSÉ DE SOUSA MORAES SARMENTO ALPOIM SERRÃO, natural de Lisboa, cavalleiro professo na ordem de Christo, e cavaleiro fidalgo da casa real; filho de Antonio Joaquim Alpoim Serrão, cavalleiro professo na ordem de Christo, e na de Nossº Senhora da Conceição de Villa-viçosa, cavaleiro fidalgo da casa real, thesoureiro geral dos Juros reaes do reino e oficial do registo dos contos da seremissima Casa e estado do neto por parte paterna de José de Alpoim de Miranda, que foi superintendente e provedor dos contos da serenissima Casa e estado do infantado, e grão-priorado do Crato, e contador da extincta Contadoria geral da guerra e reino, e dos extinctos contos da serenissima Casa de Bragança, e de sua mulher D. Gertrudes Margarida Antonia do Carmo Serrão; bisneto de José Ferreira de Miranda, escrivão proprietario da Casa da moeda, e de sua mulher D. Catharina de Alpoim; bisneto egualmente de Manuel Ferreira Serrão, cavalleiro professo na ordem de Christo e oficial maior do Desembargo do paço, na Secretaria da justiça, e de sua mulher D. Thereza Antonia Joaquina Perseval; terceiro neto de Paulo de Alpoim, guarda-roupa do senhor rei D. João IV, e de João Perseval, cavaleiro professo na ordem de Christo; neto por parte materna de Manuel de Sousa Machado de Moraes Falcão Sarmento, familiar do Santo Oficio, fidalgo de cota de armas e de linhagem, a quem se passou brazão de armas aos 27 de março de 1784, e de sua mulher D. Luiza Maria Anna Thomazia Xavier de Aguiar; bisneto de Luiz de Sousa Machado de Moraes Sarmento, capitão de cavallaria ligeira da praça de Bragança, e de sua mulher D. Maria Hedwiges de Lacerda, filha do capitão Bento Correa de Mattos, e de sua mulher D. Josepha de Miranda; terceiro neto de Manuel de Sousa Falcão de Moraes Sarmento, capitão mór da villa da Torre de D. Chama, na província de Traz-os-Montes, d’onde esta familia é natural, e de sua mulher D. Anna de Araujo de Moraes, das familias dos Marizes, Madureiras e Feijós; quarto neto de Manuel de Sousa Teixeira, capitão do regimento de infanteria de Bragança, e de sua mulher D. Maria Machado; bisneto egualmente pela referida sua avó D. Luiza Maria Anna Thomazia Xavier de Aguiar, de José da Silva e Aguiar, cavalleiro professo na ordem de Christo, moço da real camara, familiar do Santo Oficio, fidalgo de cota de armas e de linhagem, a quem se passou brazão de armas aos 10 de fevereiro de 1729, e de sua mulher D. Leonarda Thomazia Monteiro e Vasconcellos, filha de Bartholomeu Monteiro de Sequeira, cavalleiro fidalgo e moço da real camara, sendo o supplicante egualmente sobrinho de Luiz José de Sousa Machado de Moraes Sarmento, chefe de divisão da real armada de Goa, cavalleiro da ordem de S. Bento de Aviz, familiar do Santo Oficio, e fidalgo de cota de armas e de linhagem, a quem se passou brazão de armas aos 27 de fevereiro de 1783, e do capitão de mar e guerra Florencio José de Moraes Sarmento, cavalleiro professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, e fidalgo de cota de armas e de linhagem, a quem egualmente se passou brazão de armas aos 3 de abril de 1784. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Alpoins, no segundo as dos Serrões, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Sarmentos. — Br. p. a 27 de março de 1825. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 138. (C. C.)

691. D. FRANCISCA LEITE DE MATTOS E VASCONCELLOS, casada com o sargento mór Manuel Soares de Albergaria e Oliveira; filha de João Leite, e de sua mulher Rosa Maria de Mattos; neta pela parte paterna de Salvador Henrique, e de sua mulher Margarida Leite, e pela materna de José Affonso, e de sua mulher Ignacia de Mattos; bisneta pela parte paterna de Manuel Gaspar, e de sua mulher Domingas Leite, o qual Manuel Gaspar era filho de Gonçalo de Sousa Menezes, fidalgo da casa real, e pela materna de João de Mattos, e de sua mulher Agueda de Bastos; terceira neta pela parte paterna de Nicolau Leite de Azevedo, e de sua mulher Maria Carvalho, e pela materna de Manuel Leite Correa; quarta neta pela parte paterna de Manuel Brandão de Vasconcellos, e de sua mulher Joanna Figueira, e pela materna de Mattheus Correa de Vasconcellos, e de sua mulher D. Anna de Mattos Soares; quinta neta pela parte materna de Manuel Leite de Vasconcellos, e de sua mulher D. Anna de Vasconcellos, sendo o referido Manuel Leite de Vasconcellos legitimo descendente de Diogo Leite de Azevedo, senhor da quinta de Azevedo, sita na freguezia de S. Vicente de Pereira, da terra de Santa Maria, concelho da Feira, e d’ella fez cabeça de morgado Affonso Fernandes, como consta da instituição que Se fez n’esta cidade no anno de 1275. Uma lisonja partida em pala; na primeira as armas do seu marido, que são as de Soares de Albergaria e Oliveira, e na segunda as que lhe pertencem por seus paes, as dos Leites. — Br. p. a 12 de maio de 1794. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 22 v. (C. C.)

696. FRANCISCO DE ALMEIDA CABRAL, natural e morador na cidade de Lisboa, filho de Antonio José Cabral, e de sua mulher D. Marcellina da Conceição de Almeida, filha de José de Almeida, e de sua mulher Garcia Maria, esta filha de Domingos Gonçalves, e de sua mulher Maria da Costa; neto paterno de Francisco Vicente, e de sua mulher Isabel Simoa Cabral; bisneto por parte da dita sua avó paterna de João Dias Cabral, e de sua mulher Isabel Simoa; terceiro neto de Jorge Dias Cabral, e de sua mulher e tia Leo nor Cabral, filha de Jorge Dias Cabral, e de sua mulher D. Violante de Sousa; quarto neto de João Dias Cabral, e de sua mulher D. Guiomar de Sousa, filha de Diogo de Sousa, e de sua mulher e sobrinha D. Filippa de Sousa, dos de Montijo; quinto neto pela sua varonia dos ditos Jorges Dias Cabral, e de sua mulher e parenta D.Violante de Sousa, filha de Manuel de Sousa, e de sua mulher D. Branca Cabral, tambem dos de Montijo; sexto neto pela mesma varonia de João Dias Cabral, e de sua mulher D. Joanna de Vasconcellos, filha de Manuel Cotrim, e de sua mulher Maria Mendes de Vasconcellos; setimo neto de Jorge Dias Cabral, que serviu ao imperador Carlos V nas guerras de Napoles, na companhia do grã-capitão Gonçalo Fernandes de Cordova, que o escolheu por muita valentia com mais dez companheiros hespanhoes para um combate contra outros tantos francezes, e pelas valentias que obrou neste conflicto lhe deu o dito imperador armas proprias, as quaes, vindo ele para este reino, el-rei D. João III lh'as confirmou e mandou assentar no livro da Armaria da Torre do Tombo, e de sua mulher D. Leonor Moniz, fi lha de Vasco Moniz, bacharel em leis; oitavo neto de Fernão Cabral, o velho, alcaide-mór de Belmonte, adiantado da Beira, e de sua mulher D. Isabel de Gouvea, filha de João Dias de Gouvea, senhor de Almendra e alcaide-mór de Castello-Rodrigo; nono neto de Fernão Alvares Cabral, alcaide-mór de Belmonte, guarda-mór do infante D. Henrique, e de sua mulher D. Thereza de Andrade, filha de Ruy Francisco de Andrade, e de sua mulher D. Maria Fernandes de Meyra; decimo neto de Luiz Alvares Cabral, alcaide-mór de Bel monte, guarda-mór e vedor da casa do dito infante D. Henrique, e de sua prima e mulher D. Constança Annes; decimo primeiro neto de Alvaro Gil de Cabral, senhor de Azurara, alcaide-mór da Guarda e de Belmonte, e de uma filha de Diogo Affonso de Figueiredo, e de sua mulher D. Constança Rodrigues Pereira; decimo segundo neto de Ayres Pires Cabral, e de sua mulher Catharina de Loureiro; decimo terceiro neto de Pedro Annes de Cabral, reposteiro-mór de el-rei D. Afonso III, e finalmente, decimo quarto neto de Gil Alves de Cabral, e de sua mulher e prima co-irmã Maria Gil de Cabral. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Cabraes de Jorge Dias, e na segunda as dos Gouveas. — Br. p. a 21 de agosto de 1751. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 24. (C. C.)

712. FRANCISCO ANTONIO JACOME DE GOUVEA FREIRE E VASCONCELLOS (Bacharel), habilitado para o real serviço nos logares de letras, vereador actual da villa de Cea, natural do logar de Paranhos; filho de Francisco Jacome de Gouvea Freire e Vasconcellos, e de sua mulher D. Antonia Caetana de Abranches Quaresma; neto pela parte paterna de Francisco Jacome de Gouvea e Vasconcellos, e de sua mulher D. Clara de Gouvea Freire, e pela materna neto de Sebastião de Abranches Ferrão, e de sua mulher Antonia Quaresma. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Gouveas, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Jacomes, e no quarto as dos Freires. — Br. p. a 28 de agosto de 1772. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 185 v. (C. C.)

719. FRANCISCO ANTONIO RIBEIRO DE SAMPAIO, natural da Villa de Mirandella, comarca da Torre de Moncorvo, cavaleiro professo na ordem de Christo, e desembargador graduado da Relação e casa do Porto; filho de Francisco Xavier Ribeiro de Sampaio, cavaleiro professo na ordem de Christo, e conselheiro aposentado da Meza da consciencia e ordens, e de sua mulher D. Antonia Thereza Teixeira Galvão; neto paterno de Luiz Ribeiro de Sampaio, e de sua mulher D. Leonor da Costa; neto materno de João Teixeira Galvão, capitão do regimento de milicias de Chaves, e de sua mulher D. Maria Pires Ferreira, sendo egualmente aparentado com as pessoas mais distinctas da sua provincia. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Sampaios, no terceiro as dos Teixeiras, e no quarto as dos Galvões. — Br. p. a 22 de dezembro de 1825. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 170. (C. C.)

730. FRANCISCO BAPTISTA GUEDES PINTO MONTEIRO DE VASCONCELLOS, filho de José Manuel Guedes Pinto da Fonseca, professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Marianna Victoria de Vasconcellos Azevedo; neto pela parte paterna do capitão Manuel Guedes Pinto da Fonseca, e de sua mulher D. Escolastica Guedes Salgado; neto pela parte materna de João Monteiro de Vasconcellos Mourão, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Clara Rosa de Magalhães Pinto Moura; bisneto de Jeronymo Monteiro de Vasconcellos Azevedo, fidalgo da casa real, e professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Anna Mourão. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Guedes, no segundo as dos Pintos, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Azevedos. — Br. p. a 26 de setembro de 1795. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 82. (C. C.)

731. FRANCISGO DE BARROS FALCÃO, natural do logar de Paradica de Celeirós, freguezia de S. Romão, comarca de Villa-real; filho de Vicente Moutinho Correa de Barros, e de sua mulher D. Luiza Maria Ribeiro Falcão; neto paterno de Francisco Moutinho de Barros, e de sua mulher D. Helena Correa, e materno de Manuel Ribeiro Falcão, e de sua mulher D. Maria Lopes Correa. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Barros, e na segunda as dos Falcões. — Br. p. a 4 de setembro de 1823. Reg. no Cart. da N., liv. viII, fl. 94 v. (C. C.)

733. FRANCISCO BOTELHO CHACOM, morador em Lisboa, fidalgo da casa real; filho de Thomé Ribeiro Chacon, o qual justificou ser descendente de Hernalte Chacon, seu terceiro avô, a quem el-rei de Castella D. Fernando fizera fidalgo, e a todos os seus descendentes. Carta pela qual el-rei D. João IV lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Botelhos, de campo sanguineo com tres bandas de oiro; o segundo dos Chacões, que é esquartelado, o primeiro de prata com um lobo negro armado de vermelho, passante, o segundo de azul com uma flor de liz de oiro, e assim os contrarios, e por timbre um leão de oiro rompente armado de vermelho e tres frechas com hastes vermelhas, e os ferros de oiro postas em roquete nas mãos do leão, e por differença uma quadricola de azul; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender das gerações dos Chacões e Botelhos. — Dada em Lisboa a 10 de abril de 1643. Reg. na Chanc. de D. João IV, liv. XV, fl. 35.

738. FRANCISCO CAETANO DE ANDRADE MACHADO (Padre), filho de Domingos de Andrade Machado, natural da quinta de Linhares, e de sua mulher Luiza Teixeira da Cunha, da quinta da Cruz; neto pela parte paterna de Antonio Alves Cerqueira Broxado, e de sua mulher Thereza Machado de Andrade; bisneto pela sua varonia de Gonçalo Alvares, e de sua mulher Margarida Broxado, filha de Fernão Annes, e de sua mulher Margarida Broxado, neta de Henrique Alves, e de sua mulher Maria Broxado, e bisneta de Simão Broxado, fidalgo da casa real, e de sua mulher Isabel Pires; e pela dita sua avó paterna, bisneto de Antonio Cerqueira, e de sua mulher Policianna Machado de Andrade, ele filho de Domingos Cerqueira, e de sua mulher Isabel Ribeira, filha de Gaspar de Carvalho da Cunha, e de sua mulher Anna Machado; e pela parte materna neto de Francisco Thomaz Cerqueira, e de sua mulher Francisca Teixeira da Cunha; bisneto de Domingos Thomaz do Rego, e de sua mulher Maria Cerqueira, filha de Francisco Cerqueira, e de sua mulher Senhorinha Francisca, e neta de Manuel Cerqueira, c de sua mulher Catharina Gonçalves; e pela dita sua avó materna bisneto de Gaspar Teixeira da Cunha, e de sua mulher Jeronyma de Basto. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cerqueiras, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Andrades, e no quarto as dos Teixeiras. — Br. p. a 12 de abril de 1769. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 95 v.(C. C.)

746. FRANCISCO CARDOSO PEREIRA DE MELLO E VASCONCELLOS, filho de Joaquim Victorio Pereira, e de D. Francisca de Mello e Vasconcellos de Aguiar Baltar; neto paterno de Francisco Cardoso Pereira, e de D. Angela da Encarnação de Vasconcellos, e pela parte materna de Francisco de Mello e Vasconcellos, e de D. Ignacia Telles de Araujo Goes; bisneto paterno de José Cardoso Pereira, e de D. Ursula da Fonseca, e materno de Vasco de Mello e Vasconcellos, e de D. Isabel Telles de Menezes; terceiro neto paterno de Ma nuel de Carvalhal e Vasconcellos, e de D. Angela de Menezes de Vasconcellos, e materno de Luiz de Mello e Vasconcellos, e de D. Margarida Telles de Menezes; quarto neto paterno de João de Carvalhal e Vasconcellos, e de D. Joanna Soares, e materno de Luiz de Mello e Vasconcellos, e de D. Antonia Garcez de Oliveira; quinto neto paterno de Fran cisco de Carvalhal e Vasconcellos, e de D. Maria de Menezes, e materno de Manuel de Mello e Vasconcellos, e de D. Francisca Parada; sexto neto paterno de Paulo de Carvalhal, e de D. Francisca de Aguiar, e materno de Antonio de Oliveira de Carvalhal, e de D. Luiza de Mello e Vasconcellos; setimo neto paterno de Antonio de Oliveira de Carvalhal, e de D. Luiza de Mello e Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cardosos, no segundo as dos Pereiras, no terceiro as dos Mellos, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 26 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 83 v. (C. C.)

754. FRANCISCO COELHO DE MAGALHÃES, morador na sua casa de Rendufe, concelho de Cabeceiras de Basto; filho do capitão João Felix Falcão, e de sua mulher D. Rosa Maria de Magalhães; neto paterno do doutor João Carneiro da Silva Falcão; bisneto de Domingos Ribeiro Falcão, e de sua mulher Jeronyma da Silva, senhores que foram da casa de Alvação; terceiro neto de Gerardo Falcão, e de sua mulher Domingas Ribeiro, senhores da casa do Souto; neto materno de Mannel Alves Magalhães e Araujo, mestre de campo de infanteria auxiliar na provincia do Minho, fidalgo cavaleiro; bisneto de Francisco Alves de Araujo, capitão-mór da villa de Basto, e de sua mulher D. Maria de Magalhães; terceiro neto de Antonio Francisco Alves de Araujo, familiar do Santo Oficio, sargento-mór da dita villa. As armas dos Falcões, Silvas, Araujos, e Magalhães. — Br. p. a 7 de maio de 1762. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 136. (C. C.)

763. FRANCISCO DINIZ DE CARVOEIROS, cavalleiro, natural de Evora, filho de Diniz Martins de Carvoeiros, neto de Diniz Martins e de Beatriz Eanes da Regueira de Carvoeiros de Vasconcellos, a qual foi fidalga e muito honrada e do tronco desta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo de prata com tres barras de vermelho entre doze azinheiras verdes, em quatro palas, e por diferença uma flor de liz azul; elmo de prata aberto guarnecido de oiro; paquife de prata, vermelho e verde, e por timbre uma das azinheiras; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Carvoeiros. — Dada em Lisboa a 23 de setembro de 1538. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XXVII, fl. 9.

777. FRANCISCO IGNACIO DE CARVALHO, tenente do regimento de milicias, de que é coronel o marquez de Soidos; filho de José Rodrigues de Carvalho, e de D. Joanna Maria Delgado; neto por parte paterna de Amaro Rodrigues de Carvalho, e de D. Maria Josepha, e por parte materna do capitão João da Costa Machado, e de D. Theodosia Delgado; bisneto por parte paterna de Antonio Fernandes, e de D. Maria Rodrigues de Carvalho, e por parte materna do capitão João Machado, e de D. Maria Delgado; e por parte de sua avó paterna bisneto de João Lopes, e de D. Catharina Lopes, assim como por parte de sua avó materna, bisneto do capitão Manuel Pires, e de D. Luiza Delgado. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Rodrigues, e na segunda as dos Carvalhos. — Br. p. a 6 de fevereiro de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. 6, fl. 65 v. (C. C.)

780. FRANCISCO JOÃO ESCORCIO DROMOND MONIZ E MENEZES DA CAMARA (Capitão), familiar do Santo Oficio, natural da villa do Funchal da ilha da Madeira; filho do capitão Francisco Luiz de Vasconcellos e Menezes, familiar do Santo Oficio, e de sua mu her D. Joanna Maria Henriques Telles de Menezes, senhora do morgado dos Escorcios; neto pela parte paterna de Antonio Escorcio Dromond e Menezes; bisneto de Manuel Escorcio da Fonseca, e de sua mulher D. Antonia Telles de Menezes; terceiro neto de Luiz de Goes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria de Menezes, filha de João Rodrigues Escorcio, que foi terceiro neto de João Arães de Mendonça, e de sua mulher Leonor Escorcio, e esta bisneta de D. João Dromond, senhor de Escobal, e duque de Dromond em Escocia, tronco da familia e appelido de Dromond n'este reino de Portugal; e pela parte materna é neto o supplicante de Filippe Moniz Dromond, e de sua mulher D. Maria Escorcio Dromond, filha dos referidos Manuel Escorcio da Fonseca, e de sua mulher D. Antonia Tello de Menezes; bisneto de Raphael Dromond de Vasconcellos, e de sua mulher D. Luiza Manuel Moniz, senhora do Caniçal, a qual foi filha de Antonio Tavares de Menezes, fidalgo escudeiro da casa real, e de sua mulher D. Maria de Menezes, senhora tambem do Caniçal, e neta de Pedro Moniz, que teve o mesmo foro; terceiro neto o supplicante do capitão Manuel Ferreira Dromond, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Dromonds, no segundo as dos Menezes, no terceiro as dos Monizes, e no quarto as dos Camaras, — Br. p. a 12 de novembro de 1778. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 169. (C. C.)

781. FRANCISCO JOÃO MONIZ BARRETO CABRAL DE ORNELLAS, natural e morador na freguezia do Caniço, jurisdicção da villa de Santa-Cruz, capitania de Machico da ilha da Madeira; filho do capitão Pedro Henrique Moniz Barreto Cabral, e de D. Marianna Jacinta de Linhares e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Henrique Felix de Menezes, e de D. Isabel Castanho, o qual Henrique Felix de Menezes foi sexto neto de Garcia Moniz Barreto, filho de Vasco Martins Moniz, o primeiro d'esta familia, que deste reino passou á dita ilha: e pela parte materna neto do capitão Leandro Maia de Linhares, e de D. Maria Josepha de Ornellas e Vasconcellos, elle bisneto de Antonio Cabral Castanho, descendente de Fernando Alvares Cabral, senhor de Belmonte, e ella quinta neta de Alvaro de Ornellas, o primeiro d'esta familia que passou á referida ilha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Monizes, no segundo as Furtado; bisneto pela mesma parte de Manuel Martins Alfar, e de Damiana de Fontes e Mello; terceiro neto de Antonio Rodrigues Grande, e de Maria Jorge de Fontes Correa, irmã de Anna de Fontes e Mello, que era mãe de Antonio de Fontes e Mello, a quem se passou brazão das armas dos Correas e Mellos, no anno de 1665; quarto neto de João da Cunha de Mello; quinto neto de Jorge Mendes, e de Filippa da Cunha Correa, e por esta sexto neto de João da Cunha de Mello; setimo neto de Tristão da Cunha de Mello e Correa, capitão da ilha Graciosa, irmão de Affonso Correa, a quem se passou brazão de armas dos Correas e Mellos, no tempo de el-rei D. João III; oitavo neto de Jorge Correa, e de sua mulher Leonor de Mello; nono neto de Pedro Correa, capitão da dita ilha; decimo neto de Gonçalo Correa, senhor de Farelões, que era do tronco d'esta familia, e a dita sua oitava avó Leonor de Mello, filha de D. Brites de Mello, e de seu marido Gaspar Dias Darce; neta de Vasco Martins de Mello, irmão do conde D. Pedro Vaz de Mello da Atalaya. As armas dos Correas e Mellos, Costas, Guedes, Fontes, Carvalhos, Furtados, Alfar, e Cunhas. — Br. p. a 4 de fevereiro de 1752. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 28 v. (C. C.)

794. FRANCISCO  JOSE MONTEIRO PINTO E LACERDA, tenente coronel de cavallaria, cavaleiro das ordens de S. Bento de Aviz, e da Conceição, condecorado com a cruz n.º 3 da campanha peninsular, e com a medalha de Fidelidade; filho de Bento José Pinto de Lacerda Lopes, e de sua mulher D. Thereza de Jesus Monteiro e Vasconcellos; neto paterno de José da Fonseca Lacerda Lopes, cavalleiro da ordem de Christo, e de sua mu lher D. Rosa Maria; neto materno de José Monteiro de Vasconcellos, sargento-mór de ordenanças, e de sua mulher D. Thereza Monteiro de Vasconcellos; bisneto de João Lopes, cavaleiro fidalgo da casa real. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pintos, no segundo as dos Lacerdas, no terceiro as dos Lopes, e no quarto as dos Monteiros. — Br. p. a 29 de novembro de 1824. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 118 v. (C. C.)

795. FRANCISCO JOSÉ DE MORAES ANTAS MADUREIRA, filho de Francisco Ribeiro de Moraes, e de sua mulher D. Rosa de Moraes; neto paterno de Bento Machado de Moraes, e de sua mulher D. Anna de Sousa Pimentel; terceiro neto de Manuel Machado de Antas, e de sua mulher D. Angela Madureira Pimentel. As arms dos Moraes, Antas, Ribeiros, e Machados, — Br. p. a 31 de julho de 1751. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 23 v. (C. C.)

796. FRANCISCO JOSÉ MOREIRA DE BRITO PEREIRA E VASCONCELLOS, natural da cidade de Tavira, reino do Algarve; filho do mestre de campo Fernando José de Seabra Neto, e de sua mulher D. Marianna Victoria de Brito e Castanheda; neto pela parte materna de Balthasar Moreira de Brito e Castanheda, e de sua mulher D. Helena Maria Pereira de Vasconcellos, filha de Antonio Moreira de Barbuda Batavias, que foi coronel de infanteria e governador da praça de Portimão, e neta de Simão Rodrigues Moreira, governador de Sagres, e de sua mulher D. Helena de Vasconcellos; e esta que foi neta de Nuno Pereira de Vasconcellos, cavalleiro fidalgo da casa real, filho de outro do mesmo nome, e neto de Heitor de Carvalhal Pereira, tambem cavalleiro fidalgo da casa real. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Carvalhaes, e no quarto as dos Osorios. — Br. p. a 27 de julho de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 200 v. (C. C.)

804. FRANCISCO DE LACERDA PEREIRA DE VASCONCELLOS, sargento-mór do concelho de Sinfães, comarca de Lamego, assistente na quinta da Boa-vista, e natural da freguezia de S. Christovão de Nogueira; filho de Manuel de Lacerda Pereira de Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria da Silva de Vasconcellos; neto pela parte paterna de Manuel Ferreira Osorio, e de sua mulher Maria da Fonseca Osorio; neto pela parte materna de Manuel Barbosa Coutinho, e de sua mulher D. Juliana da Silva e Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Lacerdas, segundo as dos Pereiras, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Silvas. — Br, p. a 4 de dezembro de 1793. Reg, no Cart, da N., liv. V, fl. 7 v, (C. C.)

808. FRANCISCO LOPES DE FARIA (Doutor), juiz de fóra da villa de Loulé, actual provedor da comarca de Alemquer, natural da freguezia de Aguas-santas, concelho da Povoa de Lanhoso, comarca de Guimarães; filho de Custodio Lopes Tinoco, e de sua mulher D. Faustina Maria Faria; neto pela parte paterna de Antonio Lopes, e de sua mulher D. Custodia Tinoco, e pela materna do doutor Manuel Giraldes Pessoa, e de sua mulher D. Sebastiana de Faria e Silva, filha de Francisco da Silva Tinoco, filho de Manuel Gonçalves, e de sua mulher D. Caetana da Silva Tinoco, neto de Pedro Gonçalves, e de sua mulher D. Clara Vieira da Silva, filha de Pedro Annes, escudeiro e senhor da quinta de Patos, e de sua mulher D. Maria Vieira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Tinocos, no segundo as dos Silvas, no terceiro as Machados, e no quarto as dos Farias. — Br. p. a 19 de agosto de 1782. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 66. (C. C.)

811. FRANCISCO MACHADO DA CUNHA LOBO (Doutor), abbade da egreja de S. Miguel de Bairro, natural da freguezia de Santa Eulalia de Barrozas, comarca de Guimarães; filho do capitão Thomé Machado Rebello; bisneto de Pedro de Faria Machado; terceiro neto de João Mendes de Vasconcellos, e quarto neto de Cosme Machado de Miranda. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Rebellos, no terceiro as dos Farias, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 12 de setembro de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 250. (C. C.)

816. FRANCISCO MARINHO MACHADO, cavalleiro professo na ordem de Christo, e capitão-mór da villa de Santo Antonio de Sá na capitania do Rio de Janeiro, e d’ella natural; filho do capitão Francisco Marinho Machado, e de sua mulher D. Anna Angelica do Desterro; neto paterno de Manuel Moreira, e de sua mulher D. Maria Marinho, e materno de João Duarte do Couto, e de sua mulher D. Maria Ferreira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Marinhos, no terceiro as dos Moreiras, e no quarto as dos Ferreiras — Br. p. a 20 de setembro de 1805. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 98 v. (C. C.)

819. FRANCISCO MARTINS DE GOUVEA MORAES SARMENTO, natural da cidade de Guimarães, bacharel formado em direito pela Universidade de Coimbra; filho de Francisco Joaquim de Gouvea Sarmento, e de sua mulher D. Joaquina Candida de Araujo; neto paterno de José Antonio de Gouvea Moraes Sarmento, é de sua mulher D. Maria Theresa de Barros, e materno de Jeronymo Ribeiro Bernardes, e de sua mulher D. Joanna Maria de Araujo. As armas dos Martins, Gouveas, Moraes e Sarmentos. — Br. p. a 4 de dezembro de 1854. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 390 v. (C. C.)

820. FRANCISCO MASCARENHAS VILLA-LOBOS, alferes de infanteria do regimento da guarnição da cidade do Pará; filho de Gabriel José Mascarenhas Villa-lobos, e de Sua mulher D. Catharina Correa de Miranda; neto por parte paterna de Francisco Mascarenhas Villa-lobos, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Thereza da Silva Pestana dos Anjos; bisneto por parte de seu avô paterno do doutor Luiz Rebello de Carvalho Mascarenhas, corregedor que foi do bairro-alto, e de sua mulher D. Leonarda Magdalena Villa-lobos, filha do doutor André da Costa Villa-lobos, e de sua mulher D. Juliana Bequiman; e por parte de sua avó tambem paterna bisneto do capitão Domingos Monteiro de Noronha, e de sua mulher D. Catharina da Silva França; bisneto por parte de seu avô materno de José de Sousa Ferreira, e de sua mulher D. Maria Correa de Miranda, e por parte de sua avó materna bisneto de Isidoro Pestana Travassos, e de sua mulher D. Angela Ferreira de Mello; terceiro neto por parte de seu bisavó paterno do doutor João Rebello de Carvalho, e de sua mulher D. Maria Lacerda, e por parte de sua bisavó tambem paterna, terceiro neto do capitão-mór que foi do dito estado do Pará Manoel de Barros e Silva, e de sua mulher D. Natalia da Silva França; e por parte de seu bisavô materno terceiro neto de José da Veiga Tenorio, e de sua mulher D. Isabel Pestana Travassos, e por este mesmo lado descendente do capitão-mór da cidade de S. Luiz do Maranhão, Antonio Moniz Barreto; quarto neto por parte de sua terceira avó paterna do capitão-mór e governador que foi da dita cidade de S. Luiz do Maranhão, João Duarte Franco, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Antonia Pestana França, sendo o dito seu bisavô, o capitão Domingos Monteiro de Noronha, filho de Alexandre de Alfaia Monteiro de Noronha, e de sua mulher D. Maria Thereza de Vasconcellos; neto de Domingos Monteiro de Noronha, e de sua mulher D. Maria de Alfaia Vasconcellos, filha do capitão Antonio Furtado de Mendonça, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Isabel Pestana Perestello, descendente das illustres familias de Mascarenhas Villa-lobos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Mascarenhas, e na segunda as dos Villa-lobos. — B. p. a 12 de janeiro de 1801. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 158. (C. C.)

826. FRANCISCO DE MELLO E VASCONCELLOS (Doutor), natural da cidade de S. Salvador da Bahia de todos os Santos, filho de Caetano de Mello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Leandra Bezerra de Alpoim, filha de José Bezerra, e de sua mulher D. Apolonia da Cruz; neto pela parte paterna do coronel Luiz de Mello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Margarida Telles de Menezes Bittencourt, filha do sargento-mór Marcos de Bittencourt, senhor do engenho de Cotigipe, e de sua mulher D. Angela de Menezes, irmã de Francisco Telles de Menezes, alcaide-mór da dita cidade; bisneto pela mesma parte paterna de outro coronel Luiz de Mello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Antonia Garcez de Oliva, filha de João Garcez de Oliva, e de sua mulher D. Victoria de Oliva; terceiro neto de Manuel de Mello e Vasconcellos, professo na ordem de Christo, cavalleiro fidalgo da casa real, apontador dos fidalgos da mesma real casa, o qual ficando captivo na batalha de Alcacer onde acompanhou o senhor rei D. Sebastião, e vindo depois para Portu gal, o rei D. Filippe I lhe fez mercê de 205.000 réis de tença, dos quaes ficaram depois da sua morte 15 a sua mulher D. Francisca de Parada, que era filha de Henrique de Parada, tambem cavalleiro fidalgo da casa real e apontador dos fidalgos, e de sua mulher D. Francisca de Sequeira Cabral, todos fidalgos muito illustres, legitimos descendentes das preclarissimas familias dos appellidos de Mellos e Vasconcellos d’este reino, das quaes a primeira que tem o seu solar na villa de Mello, e a segunda na torre de Vasconcellos, ambas da maior grandeza e mais alta qualidade d'elle, como se verifica pelos elevados titulos que gosam, como são os duques de Cadaval, os marquezes de Castello-melhor, os condes de S. Lourenço, os monteiros-móres do reino de Portugal, os porteiros-móres, ou Mellos da e mais conquistas, das quaes illustres familias procedia tambem ele supplicante pelos ditos Seus paes, avós, e mais ascendentes. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Mellos, e na segunda as dos Vasconcellos. —Br. p. a 7 de dezembro de 1782. Reg, no Cart. da N., liv.III, fl. 81. (C. C.)

827. FRANCISCO DE MELLO E VASCONCELLOS (Doutor), cavaleiro fidalgo da casa real, natural da cidade de S. Salvador da Bahia de todos os Santos, filho de Caetano de Mello Vasconcellos, e de sua mulher D. Leandra Bezerra de Alpoim, filha de José Bezerra, e de sua mulher D. Apolonia da Cruz; neto pela parte paterna do coronel Luiz de Mello Vasconcellos, e de sua mulher D. Margarida Telles de Menezes e Bittencourt, filha do sargento-mór Marcos de Bittencourt, senhor do engenho de Cotigipe, e de sua mulher D. Angela de Menezes, irmã de Francisco Telles de Menezes, alcaide-mór que foi da dita cidade; bisneto pela mesma parte paterna, de outro coronel Luiz de Mello Vasconcellos, e de sua mulher D. Antonia Garcez de Oliva, filha de João Garcez de Oliva, e de sua mulher D. Victoria de Oliva, o qual coronel era filho segundo, e primo segundo de Bartholomeu de Vasconcellos da Cunha, que foi commendador da ordem de Christo, governador da ilha da Madeira, e capitão general de Murmugão, e outras terras; terceiro neto de Manoel de Mello e Vasconcellos, cavaleiro professo na ordem de Christo, cavaleiro fidalgo da casa real, e apontador dos fidalgos da mesma real casa, o qual ficando captivo na batalha de Alcacer, quando acompanhou o senhor rei D. Sebastião á Africa, e vindo de pois para Portugal, o rei D. Filippe primeiro lhe fez mercê de vinte mil réis de tença, com o habito da ordem de Christo, e de sua mulher D. Francisca de Parada, que era filha de Henrique de Parada, tambem cavalleiro fidalgo da casa real, e apontador dos fidalgos, e de sua mulher D. Francisca Sequeira Cabral, com tença em sua vida; todos fidalgos muito nobres em geração, e procedimento, legitimos e verdadeiros descendentes das illustres familias dos appellidos de Vasconcellos e Mellos d’este reino: e o dito Manoel de Mello e Vasconcellos, terceiro avô do supplicante, o doutor Francisco de Mello e Vasconcellos, primo-irmão de Francisco de Vasconcellos da Cunha, commendador da ordem de Christo, governador de Cabo-verde e Angola, e despachado conde do Porto Santo em Madrid em 1641; e não sómente era elle dito Manoel de Mello e Vasconcellos filho legitimo do capitão Antonio de Oliveira do Carvalhal, cavalleiro fidalgo da casa real, cujo foro teve antes da reformação do senhor rei D. Sebastião, e alcaide-mór de Pereira no Brazil, e irmão de Francisco de Oliveira do Carvalhal, a quem se passou brazão de armas a os 23 de dezembro de 1541, com as dos Carvalhaes, ambos filhos legitimos de Simão de Oliveira, e descendente por linha direita, e masculina da geração, e linhagem dos Carvalhaes, como bisneto de Lopo Gonçalves do Carvalhal, fidalgo muito honrado, e o verdadeiro tronco da dita linhagem de Carvalhaes, que são fidalgos de conhecido solar, e cotta de armas, sendo o mesmo Manoel de Mello e Vasconcellos filho de D. Luiza de Mello e Vasconcellos, irmã de Bartholomeu de Vasconcellos, fidalgo da casa real, commendador e alcaide-mór do Seixo amarello do Ervedal, na ordem de Aviz, e capitão-mór das armadas d’estes reinos; neto pela parte materna de Froylos de Vasconcellos, e de sua mulher D. Iria de Mello, o qual Froylos de Vasconcellos por sua tia a rainha D. Leonor Telles, mulher do senhor rei D. Fernando, era primo-terceiro da rainha D. Brites, herdeira de Portugal, e mulher do senhor rei D. João o primeiro de Hespanha; bisneto pela mesma parte materna de Heitor Mendes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Constança Correa da Cunha, filha legitima de Pedro Correa da Cunha, capitão da ilha Graciosa; terceiro neto de Mem Rodrigues de Vasconcellos, e de sua mulher D. Margarida Furtado de Mendonça, filha de Bartholomeu Pires Perestrello, capitão, e senhor da ilha do Porto Santo; quarto neto de D. Martins Mendes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Ignez Martins, senhora de Alvarenga; quinto neto de D. Mem Rodrigues de Vasconcellos, rico-homem, privado do senhor rei D. Diniz, seu meirinho-mór, alcaide-mór de Guimarães, e senhor de muitas terras, e de sua mulher D. Constança Affonso de Brito; sexto neto de D. Rodrigo Annes de Vasconcellos, rico-homem, e de sua mulher D. Mecia Rodrigues, senhora das honras de Penella, e Penagate; setimo neto de D. João Pires de Vasconcellos, o primeiro do appelido de Vasconcellos, rico-homem, e senhor do solar de Vasconcellos, e egualmente por parte da dita sua avó D. Iria de Mello, foi o mesmo Manoel de Mello e Vasconcellos bisneto de Diogo de Mello da Cunha, irmão de D. Leonor de Mello, ambos filhos de Gaspar Dias de Arce, fidalgo hespanhol, e de sua mulher D. Brites de Mello, filha de Vasco Martins de Mello, irmão de D. Pedro Vaz de Mello, conde de Atalaia e de Tancos, governador da Casa do civel de Lisboa, ambos filhos de Gonçalo Vaz de Mello o moço, senhor de Povos, e da Castanheira, alcaide-mór de Evora e Santarem, e de sua mulher D. Isabel d'Albuquerque, filho de Vasco Martins da Cunha, senhor da Taboa, e Angeja, e de sua mulher D. Thereza de Albuquerque, que descendia do senhor rei D. Diniz; o qual Gonçalo Vaz de Mello, foi fidalgo muito honrado, e o tronco verdadeiro da geração e linhagem dos Mellos. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto as armas dos Carvalhaes, no segundo as dos Vasconcellos, e no terceiro as dos Mellos. — Br. p. a 24 de fevereiro de 1795. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 89. (C. C.)

828. FRANCISCO DE MELLO E VASCONCELLOS LIMA, natural da cidade da Bahia, filho do doutor Francisco de Mello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Isabel Maria de Lima; neto pela parte paterna do coronel Vasco de Mello e Vasconcellos, e de sua mulher D. Isabel Télles de Menezes, todos naturaes da cidade da Bahia; e pela materna neto de Francisco de Lima Pinto, e de sua mulher D. Brites Clara da Silva, naturaes deste rein0. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mellos, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Limas, e no quarto as dos Pintos. — Br. p. a 4 de maio de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 188. (C. C.)

830. FRANCISCO DE MOURA PALHA SALGADO, natural da villa de Palmella, filho de Luiz de Moura Palha, e de sua mulher D. Magdalena Caetana Salgado, irmã de Veríssimo Manuel Salgado, cavalleiro fidalgo da casa real, de José Salgado de Araujo, e de Antonio Salgado, ambos freires professos da ordem de Sant'Iago; neto pela parte paterna de Miguel Botelho de Moura Palha; bisneto de Fernando Carvalho de Moura; terceiro neto D. Luiz de Moura Ribeiro, filho de Fradique Ribeiro, e de sua mulher Catharina de Moura, filha de Beatriz de Moura, irmã de Jeronymo de Moura Tavares, a quem se passou brazão com as armas dos Mouras e Tavares em o anno de 1610; e pela parte materna neto de D. Francisco Salgado de Araujo, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de sua Manuel Salgado, e de D. Antonio Salgado, governador da praça de Chaves, com patente de sargento-mór de batalha, pae de D. Frei Luiz de Santa Thereza, bispo de Pernambuco, e de D. Francisco João da Cruz, bispo do Rio de Janeiro, e depois de Miranda; bisneto de D. Feliciano Salgado, sargento-mór que foi de batalha n’este reino, e de sua mulher D. Luiza Serrano Bravo; terceiro neto de Roque Salgado, e de sua mulhar Catharina de Bacellar; quarto neto de Fernando de Santa Vahia, e de sua mulher Beatriz Salgado. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mouras, no segundo as dos Tavares, no terceiro as dos Palhas, e no quarto as dos Salgados. — Br. p. a 8 de fe vereiro de 1772. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 170 v. (C. C.)

839. FRANCISCO DE PAULA MIRANDA PINTO DE MAGALHÃES, cavalleiro professo na ordem de Christo; filho de Antonio Machado de Miranda, da freguezia de Airaens, concelho de Felgueiras, e de sua mulher D. Catharina Ignacia de Proença; neto por parte paterna de Manoel Machado, e de sua mulher Maria Ribeiro; bisneto de Gregorio de Magalhães e de sua mulher Anna Coelho; terceiro neto de João Pinto de Magalhães, e de sua mulher Rita de Magalhães, moradores que foram na sua casa e quinta de Milhões, da freguezia de S. João de Airão do dito concelho e comarca; o qual seu terceiro avô veiu da casa grande da freguezia da Avelada, concelho de Santa Cruz, comarca de Penafiel, casára na dita casa de Milhões, e pela mesma descendente da illustre casa de Magalhães da villa da Ponte da Barca. Um escudo com as armas dos Magalhães. — Br. p. a 15 de julho de 1800. Reg, no Cart. da N., liv. VI, fl. 127 v. (C. C.)

844. FRANCISCO PEREIRA HENRIQUES (Bacharel), filho legitimo de Manuel Pereira, capitão-mór de Villa-Velha e seu districto, e de sua mulher Anna Ribeiro; neto pela parte paterna do capitão João Pereira, e de sua mulher Isabel Fernandes, filha do capitão João Dias, que foi filho de outro João Dias, mestre de campo dos auxiliares da comarca de Castello-branco; bisneto do capitão Domingos Pereira; terceiro neto de Antonio Pereira; quarto neto de Simão Pereira, que foi commandante da villa da Sobreira-formosa; e pela parte materna neto do capitão Miguel Dias, e de sua mulher Marianna Henriques, filha de Antonio Henriques, que era filho de André Henriques, bisneto tambem por esta parte do referido mestre de campo João Dias, os quaes todos seus ascendentes foram pessoàs nobres, e se trataram além da nobreza. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, e na segunda as dos Henriques. — Br. p. a 8 de janeiro de 1767. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 43. (C. C.)

855. FRANCISCO RIBEIRO DE CARVALHO DE MESQUITA PIMENTEL (Doutor), presbytero do habito de S. Pedro, natural e morador em Villa-real; filho de João Ribeiro de Carvalho Mesquita e Pimentel, e de D. Marianna Pereira Pinto da Silva; neto pela parte paterna de Manuel Ribeiro de Carvalho, e de Paula de Mesquita Pimentel; bisneto de Antonio de Mesquita Pinto, fidalgo da casa real, e de D. Paula Coronel; e pela materna neto de Nicolau Ferreira Pinto da Silva, e de Josepha Pereira Jorges. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as dos Mesquitas, e no quarto as dos Pimenteis. — Br. p. a 31 de outubro de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 253 v. (C. C.)

863. FRANCISCO SEVEO VIEIRA DE MOURA, filho natural do tenente de cavalaria João Severo Vieira de Moura, e de D. Catharina da Assumpção; neto por parte paterna Marianna Cavalcante; neto por parte materna do coronel Felix da Fonseca Jayme, e de sua mulher D. Anna Maria de Vasconcellos; bisneto do capitão-mór e governador que foi da capitania do Ceará grande, Manuel da Fonseca Jayme, e de sua mulher D. Maria de Proença; terceiro neto do mestre de campo de infanteria paga da cidade de Olinda, Manuel Lopes Galvão, e de sua mulher D. Margarida Francisca. Um escudo partido em pala: na primeira as armas dos Vieiras, e na segunda as dos Mouras. — Br. p. a 6 de setembro de 1801. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 178. (C. C.)

869. FRANCISCO DE SOUSA PINTO DE BARROS, natural da villa de Chaves, e primeiro proprietario e negociante da dita villa; filho de João de Sousa Pinto de Barros, e de sua mulher D. Maria da Conceição de Barros; neto paterno de José Joaquim de Barros, negociante, e de sua mulher D. Thereza Maria da Conceição Sousa e Barros; bisneto do capitão-mór Antonio Pinto de Sousa, a quem se passou brazão de armas a 27 de Outubro de 1731; terceiro neto, pelo mesmo lado, do sargento-mór Antonio Pinto Ribeiro, e sobrinho de Agostinho de Sousa Pinto de Barros, irmão de seu pae, a quem tambem se passou brazão de armas a 24 de março de 1812; neto materno de Francisco Joaquim da Silva Bravo, e de sua mulher D. Maria da Conceição Bravo. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Sousas, no segundo as dos Pintos, e no terceiro as dos Ribeiros. — Br. p. a... de abril de 1865. Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 79 v. (C. C.)

874, FRANCISCO TEIXEIRA DE CARVALHO PINTO, senhor e possuidor da casa de Eyras, natural da freguezia de Santa Maria de Viade, concelho de Basto, comarca de Guimarães; filho de Antonio de Carvalho Pinto, e de sua mulher Vicencia Teixeira Alvares; neto pela parte paterna de Gonçalo de Carvalho, a quem se passou brazão de armas de Teixeiras, Carvalhos e Pintos em 20 de março de 1684, e de sua mulher Luiza Pinto, que era bisneta de Manuel Pinto Ribeiro, a quem se passou tambem brazão de suas armas em 10 de novembro de 1610; e pela parte materna neto de Gervasio Teixeira Alvares, e de sua mulher Sebastiana Joanna Teixeira Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Teixeiras, e no terceiro as dos Pintos.—Br. p. a 10 de fevereiro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 179. (C. C.)

877. FR. FRANCISCO DE VASCONCELLOS E SANDE CORTE-REAL (Doutor), freire professo na ordem de S. Bento de Aviz, doutor de capello em theologia, e beneficiado em Santa Maria de Alcaçova, da cidade de Elvas; filho de Domingos Rodrigues Coelho Falcão, vereador e juiz que foi na villa de Mecejana, e de sua mulher D. Antonia Luiza da Silveira e Sande; neto materno de Francisco Pereira Falcão, e de sua mulher Marianna da Silva Duarte, naturaes de Sant'Iago de Cacem, onde ele foi vereador mais velho; bisneto de  João Falcão Murzelo, e de sua mulher Maria Branca da Silva; neto materno de Francisco de Sousa da Fonseca e Cunha, capitão-mór e governador que foi de Benguela, e de sua mulher D. Isabel Euphrasia de Sande e Vasconcellos, filha de D. Catharina de Sande Villa-lobos; bisneto de João de Sousa da Fonseca, que foi capitão de mar e guerra. janeiro de 1759. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 120. (C. C.)

878. FRANCISCO DE VASCONCELLOS MONTEIRO LIMA, natural de Villa do Conde, filho de Paulo José de Lima, cavalleiro da ordem de Christo, e de sua mulher D. Monica Escolastica de Vasconcellos Monteiro e Barros; neto pela parte paterna de Paulo Lourenço de Lima, e de sua mulher D. Luiza Francisca Correa; e pela materna de Verissimo Pereira, e de sua mulher Benta Escolastica de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Limas, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Monteiros, e no quarto as dos Barros. — Br. p. a 15 de junho de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 192. (C. C.)

888. FRANCISCO XAVIER DE MIRANDA, tenente da setima companhia do regimento de infanteria da linha da cidade de S. Luiz do Maranhão, e natural da dita cidade; filho do capitão-mór José Machado de Miranda, cidadão da mesma cidade, onde occupou por muitos annos o cargo de procurador da real corôa e fazenda, e de D. Anna Correa de Montrozo e Sequeira; a qual era filha de Afonso de Montrozo e Sequeira, cidadão da mesma cidade, e de D. Flora Correa, sendo o dito Affonso de Montrozo e Sequeira filho de outro do mesmo nome; neto de Ruy Vaz de Sequeira, fidalgo da casa real, commendador da commenda de S. Vicente da Beira, governador, e capitão general de S. Luiz do Maranhão: sendo egualmente o dito Afonso de Montrozo e Sequeira, em primeiro logar nomeado, filho de D. Maria Rita da Veiga e Ortigueira, filha de Manuel de Pitta da Veiga, que depois de occupar na dita capitania o cargo de provedor da real fazenda, passou a servir o posto de capitão-mór e governador da praça da mesma capitania: e a referida D. Flora Josepha Correa, mulher do referido Affonso de Montrozo e Sequeira era filha do capitão de infanteria Filippe de Faria, e neta de Agostinho Correa, governador e capitão general que foi do dito estado do Maranhão. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Mirandas, no térceiro as dos Vazes, e no quarto as dos Sequeiras. — Br. p. a 20 de julho de 1801. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 172. (C. C.)

889. FRANCISCO XAVIER LOPES  E MORAES GARRIDO, cavalleiro professo na ordem de Christo, monteiro-mór das villas de Carecedo, Tailde e seus districtos, natural e morador na cidade de Bragança, filho primogenito de Antonio Lopes Alves de Moraes, capitão de infanteria das ordenanças, e fronteira de Traz-os-montes no districto da dita cidade, e de sua mulher D. Isabel dos Santos de Vasconcellos Garrido; neto paterno de Francisco Lopes de Moraes, capitão de fronteira que foi do mesmo districto, e de sua mulher D. Maria Fernandes da Silva; bisneto de Simão de Sá Sarmento, cavaleiro da Ordem de Christo, fidalgo escudeiro da casa real, capitão de cavallos na guerra da feliz acclamação, e de sua mulher D. Guiomar Thereza de Andrade, de quem era consanguineo o general de batalha Domingos Teixeira de Andrade, que governou aquella provincia; neto materno de Bartholomeu Pires de Vasconcellos, cavalleiro da ordem de Sant'Iago, capitão de infanteria do partido de Traz-os-montes, e de sua mulher D. Maria Lopes Marques de Moraes Garrido: bisneto de D. José Marques de Castel-branco, fidalgo galego, filho segundo de D. Diogo Marques Osorio, senhor de Picosacro no reino de Galiza, e de sua mulher D. Joanna Rosa do Carmo e Mendonça. As armas dos Sás, Lopes, Garridos, e Moraes, — Br. p. a 2 de junho de 1760. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 127. (C. C.)

890. FRANCISCO XAVIER MACHADO E CERVEIRA, natural do couto de Aguiar, comarca de Coimbra; filho de Manuel Machado Teixeira, e de sua mulher D. Josepha Luiza Cerveira; neto pela parte paterna de Gonçalo Teixeira, e de sua mulher D. Marianna Machado de Miranda, e pela materna de Francisco Cerveira Velho, e de sua mulher D. Maria Cerveira. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, e na segunda as dos Cerveiras. — Br. p. a 24 de outubro de 1787. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 30. (C. C.)

896. FRANCISCO XAVIER RIBEIRO, cavalleiro professo na ordem de Christo, desembargador da relação de Goa, natural da villa de Ferreira; filho de Manuel Ribeiro, e de D. Francisca Ferreira; neto pela parte paterna de Thomaz Ribeiro, e de Isabel Dias; e pela materna de Manuel Gonçalves, e Catharina Ferreira da Motta. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Dias, no terceiro as dos Gonçalves, no quarto as dos Ferreiras. — Br. p. a 18 de fe vereiro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 180 v. (C. C.)

900. FRANCISCO XAVIER DE SOUSA CABRAL, natural da cidade de Lisboa, filho de outro Francisco Xavier de Sousa Cabral, cavalleiro da ordem de Christo, e de D. Rosa Maria Thereza Bottado Galvão; neto pela parte paterna de João Ribeiro Cabral, cavaleiro da ordem de Christo, o qual vindo para esta côrte foi n’ella procurador nas Côrtes que o senhor rei D. Pedro II celebrou em 1698, pela cidade da Bahia, ficando servindo ao mesmo senhor em negocios de estado, foi depois mandado a Castella, onde fez grandes serviços á corôa, e compoz o livro intitulado Memorias do conde-duque de Olivares; e de sua mu lher D. Margarida Estacia de Sousa Barreto; bisneto de Manuel Jorge Cabral, capitão de infanteria que foi na guerra da acclamação; e pela parte materna neto de João Rodrigues de Alencastre, e de sua mulher D. Thereza Bottado Galvão. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cabraes, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Barretos. — Br. p. a 22 de fevereiro de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 229. (C. C.)

905. GABRIEL DE ALMEIDA, escudeiro fidalgo da casa real, filho de Gonçalo de Almeida; neto de Gonçalo do Rego, e de Beatriz de Almeida; bisneto de Vicente Pires de Almeida, que foi fidalgo muito honrado e do tronco da geração dos Almeidas; bem assim o dito Gonçalo do Rego era filho de Gonçalo Nunes do Rego, que tambem foi fidalgo muito honrado e do tronco das gerações dos Regos e Ribeiros. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro de verde com uma banda de prata ondada e n’ella tres vieiras de oiro lavradas e riscadas de preto, o contrario tambem es quartelado, o primeiro de oiro e tres vieiras de vermelho, o segundo de preto com três faxas veiradas contraveiradas de prata e vermelho, e assim os seus contrarios, o segundo e terceiro quarteis do escudo são de vermelho com seis besantes de oiro, em pala, firmados de uma dobre cruz e bordadura de oiro, e por diferença uma flor de liz de oiro; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, verde, oiro e vermelho, e por timbre uma aguia vermelha besantada de oiro, com o bico e armada tambem de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender das gerações dos Regos, Almeidas e Ribeiros.—Dada em Lisboa a 15 de julho de 1542. Reg, na Chanc. de D. João III, liv. XXXII, fl. 76.

918. GASPAR DE COUROS CARNEIRO, natural da villa do Conde, filho de Pedro Affonso Carneiro de Leça, e de Filippa Martins Gaia; neto paterno de João Afonso de Leça Carneiro, e de Beatriz de Couros; bisneto de Martim Affonso Carneiro, e de D. Aldonsa, e de Alvaro Rodrigues Couros, e Ignez Eannes Carneira; trineto de João Domingues Couros, e Catharina de Madureira, e de Lourenço Annes Carneiro; neto materno de João Martins Gaio, e de Maria Affonsa da Maia; bisneto de João Gomes Gaio Vieira, e D. Constança de Godim, e de Sebastião Affonso Ribeiro, e de Maria Dias da Maia; trineto de Gomes da Maia, e de Maria Ferreira, os quaes todos foram fidalgos e do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. Sebastião lhe concede o seguinte brazão de seus antecesso res; — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Carneiros, de campo vermelho e uma banda azul acotiçada de oiro, com tres flores de liz do mesmo, entre dois carneiros de prata passantes armados de oiro; o contrario dos couros, de campo de prata gretado de sangue e uma serpe de sua côr ferida nos peitos, envolta em duas grevas e coxetes de azul postas em aspa, mordendo em uma d’ellas; o segundo dos Gaios, de campo de prata com tres arminhos postos em faxa e um chefe partido em pala, a primeira de ver melho e um castello de oiro, a segunda de oiro e quatro palas vermelhas; o contrario dos Maias de campo vermelho e uma aguia preta estendida, armada e gretada de oiro, e por diferença uma merleta de oiro; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, vermelho, prata, preto e azul, e por timbre um meio braço vestido de azul e na mão com sua manopla; um pescoço de serpe com cabeça de sua côr cortada em vermelho; com todas as honras e privilegios de nobre fidalgo por descender das ditas gerações.—Dada em Lisboa a 5 de novembro de 1571. Reg. na Chanc. de D. Sebastião, liv. VII, fl. 128V.

928. GASPAR MACHADO, morador na ilha do Fayal. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo vermelho com cinco machados de prata com os cabos de oiro, em paquife de oiro e vermelho, e por timbre dois machados em aspa; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados. — Dada em Lisboa a 12 de março de 1533. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. L, fl. 56 v.

944. GERARDO WENCESLAU BRAAMCAMP DE ALMEIDA CASTELLO-BRANCO, commendador na ordem de Christo, fidalgo da casa real, natural da freguezia de S. Lourenço de Carnide, suburbio da cidade de Lisboa; filho de Hermano José Braamcamp, cavalleiro professo na dita ordem, ministro residente de el-rei da Prussia nesta côrte, e de sua mulher D. Maria Ignacia de Almeida Castello-branco; neto pela parte paterna de João Braamcamp, e de sua mulher Henriqueta Vanhek, da cidade de Amsterdam; e pela materna do brigadeiro Manuel de Almeida Castello-branco, e de sua mulher D. Helena da Cruz Pinto; bisneto de João da Costa Rebello, e de sua mulher D. Maria de Almeida Castello-branco, irmã legitima do sargento-mór João Freire de Almeida Castello-branco, a quem já se passou brazão com as armas dos Almeidas e Castellos-brancos, e por esta parte terceiro neto de Luiz Freire de Andrade, e de sua mulher D. Maria de Almeida Castello-branco; quarto neto de Marcos de Almeida Castello-branco, e de sua mulher D. Lucrecia Ribeiro de Cosgaya; quinto neto de Antonio de Almeida; sexto neto de outro do mesmo nome; setimo neto de Fernando de Almeida, filho de Martim de Almeida Castello branco, irmão de Pedro Lourenço de Almeida, primeiro almotacé-mór d’este reino em tempo do senhor rei D. Afonso V, filhos de Martim Lourenço de Almeida, reposteiro-mór d’este reino, e alcaide-mór da Covilhã. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Braamcamps, no segundo as dos Almeidas, e no terceiro as dos Castellos-brancos. — Br. p. a 17 de agosto de 1775. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 77. (C. C.)

974. GREGORIO ALEXANDRE DE VASCONCELLOS E SOUSA, do logar do Beco, termo da villa de Bornes, comarca de Thomar; filho do doutor Gregorio Heitor de Sousa, provedor da comarca de Miranda do Douro, e de D. Simpliciana Thereza de Vasconcellos; neto pela parte paterna de Roque de Brito e de D. Maria de Sousa, e pela parte materna de Miguel de Sousa Caldeira e de D. Marianna Cotrim de Vasconcellos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sousas, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 20 de junho de 1792. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 253. (C. C.)

979. GREGORIO JOSÉ NUNES DUARTE MACHADO GUERREIRO, sargento-mór da c dade de Silves, e cavaleiro professo da ordem de S. Tiago da Espada, filho do alferes Aleixo Duarte Machado Guerreiro, e de sua mulher D. Catharina Guerreiro; neto paterno de André Machado Guerreiro, e de sua mulher D. Maria Aguas; neto materno do capitão João Rodrigues Guerreiro, e de sua mulher D. Catharina Guerreiro. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, e na segunda as dos Guerreiros. — Br. p. a 8 de fevereiro de 1804. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 65. (C. C.)

982. GUILHERME AUGUSTO MACHADO PEREIRA, fidalgo cavalleiro da casa real, cavaleiro da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa-viçosa, e commendador da imperial ordem da Rosa; filho de João Pereira da Cruz Lima, e de sua mulher D. Rosa Gertrudes Bernardes Machado de Lima; neto paterno de Manuel Pereira da Cruz Lima, e de sua mulher D. Rosa da Cruz Lima; e materno de Manuel José Bernardes Machado, e de Sue mulher D. Quiteria Alves da Cunha. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, e na segunda as dos Machados. — Br. p. a 14 de janeiro de 1854. Reg. no Cart. do N., liv. VIII, fl. 376 (C.C.)

998. HENRIQUE RIBEIRO NEVES, filho legitimo de José Ribeiro, e de sua mulher Domingas da Silva de Macedo; neto pela parte paterna de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Antonia Antunes, filha legitima de Domingos Antunes, e de sua mulher Maria Fernandes; bisneto de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Margarida Gaspar Neves; e pela materna neto de Domingos Gomes de Macedo, e de sua mulher Domingas da Silva, filha de Domingos da Silva, e de sua mulher Maria Antunes; bisneto de Antonio Gomes, e de sua mulher Maria de Macedo, todos os seus ascendentes foram pessoas nobres e se trataram á lei da nobreza. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Macedos, e no terceiro as dos Silvas. — Br. p. a 12 de fevereiro de 1767. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 46. (C. C.)

1003. HYGINO OTHO DE QUEIROZ E MELLO, commendador da ordem de Christo, e proprietario; filho de Antonio Leitão Queiroz de Andrade, bacharel formado em direito, capitão-mór de ordenanças da villa de Alvaro, e de sua mulher D. Maria do Carmo Caldeira Aboim; neto paterno de Domingos José de Queiroz, proprietario, e de sua mulher D. Maria Magdalena Leitão Sequeira Pereira de Queiroz, e materno de Gregorio Alexandre Caldeira Vasconcellos e Sousa, a quem se passou brazão de armas a 20 de junho de 1792, e de sua mulher D. Isabel Candida Antonia de Mello e Aboim. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Queirozes, no segundo as dos Mellos, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 4 de julho de 1859. Reg, no Cart. da N., liv. Ix, fl. 26 v. (C. C.)

1009. IGNACIO FRANCISCO DA NOBREGA SOUSA COUTINHO, capitão commandante que foi da fortaleza da villa de Angra dos Reis, na capitania do Rio de Janeiro, e actualmente governador das ilhas de S. Thomé e Principe, com patente de sargento-mór aggre gado á primeira plana do Porto, cavalleiro professo na ordem militar de S. Bento de Aviz; filho de João Francisco da Silva, e de D. Josepha Maria Coutinho: neto pela parte paterna de Bento Francisco da Silva, e de Maria Pereira da Cruz; terceiro neto de João Pereira Machado; neto pela parte materna do sargento-mór Salvador da Nobrega e Silva, e de D. Archangela de Quevedo Coutinho; bisneto do capitão Roberto Nunes de Sousa Coutinho, e por este mesmo lado descendente de Vasco Fernandes Coutinho, seu quinto avô, senhor donatario da capitania do Espirito Santo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Pereiras, e no quarto as dos Nobregas. — Br. p. a 12 de novembro de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 158 v. (C. C.)

1015. IGNACIO LUIZ PEREIRA DO LAGO MACHADO E CARVALHO, senhor da casa da Rua Franca de S. Torquato, termo de Guimarães; filho de Antonio Luiz Pereira, da casa da Foz de Viade, termo da Villa de Basto, e de sua mulher Francisca Maria, senhora da dita casa da Rua Franca; neto paterno de Luiz Geraldo Pereira do Lago, senhor da casa da Foz de Basto, e de sua mulher Helena Machado Carvalho, da casa de egreja de Ganedo de Basto, e materno de João Martins, senhor da casa da Rua Franca, e de sua mulher Joanna Mendes; bisneto paterno de Domingos Pereira do Lago, senhor da casa da Foz, e de sua mulher Antonia Baptista da Silva, e materno de Francisco Martins, senhor da casa da Rua Franca, e de sua mulher Jeronyma de Macedo, da casa da Lage do Souto; terceiro neto paterno de Domingos Teixeira, e de sua mulher Magdalena Pereira do Lago, e materno de Mathias da Costa, e de sua mulher Luiza de Macedo, da casa da Lage do Souto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Lagos, no terceiro as dos Martins, e no quarto as dos Macedos. — Br. p. a 8 de maio de 1817. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 376 v.  (C. C.)

1019. IGNACIO MONTEIRO DE QUEIROZ PINTO BRAZÃO E VASCONCELLOS, filho de Domingos Monteiro de Queiroz Pinto Brazão e Vasconcellos; neto paterno de D. Antonia Basilia Monteiro de Queiroz; bisneto de Pedro Monteiro de Queiroz, e de sua mulher D. Marianna Xavier Monteiro, legitima descendente das illustres famílias de Aragão, no termo de Penafiel. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Monteiros, no segundo as dos Queirozes, no terceiro as dos Pintos, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 21 de fevereiro de 1833. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 267 v. (C. C.)

1023. IGNACIO TEIXEIRA DA CUNHA (Doutor), presbytero, senhor abbade da parochial de S. João da Cova e da sua annexa de Santo Antonio do Villar da Veiga, do arcebispado de Braga, natural da freguezia de S. Gonçalo dos Campos da Canheira, arcebispado da Bahia; filho legitimo de Simão de Abreu Teixeira, natural da freguezia de Santo André, termo da villa de Celorico de Basto, neste reino, e morador na freguezia de S. Gonçalo dos Campos, na America, e de sua mulher Antonia Luiza de Barros, natural da mesma freguezia de S. Gonçalo, filha de Manuel Luiz Cordeiro, e de sua mulher Thereza de Barros da Silva; neto do capitão Jacinto Teixeira de Carvalho, e de sua mulher e parenta Anna de Abreu da Cunha; bisneto de João Carvalho, que era filho de Catharina Carvalho, e neto de Anna Carvalho; pela dita Anna de Abreu da Cunha é o supplicante bisneto de Manuel Carvalho Coutinho, e de sua mulher Maria Vilella; terceiro neto de Balthasar Carvalho Coutinho, e de sua mulher e parenta Maria da Cunha; quarto neto de Manuel Carvalho Coutinho, que viveu pelos annos de 1572, em que justificou a sua nobreza e ascendencia, e de sua mulher Margarida Ribeiro; quinto neto de Lemos Carvalho, que viveu pelos annos de 15..., em que seu irmão Pedro Coelho fez outra similhante justificação, e de seu marido João Gonçalves; sexto neto de D. Anna Carvalho, e de seu marido Martins Ribeiro, filho de Ruy Dias, e de sua mulher Leonor Affonso; setimo neto de Fernando Carvalho Coutinho, que foi alcaide-mór de Basto e senhor de Reguengos, e de sua mu lher D. Ignez de Goes; oitavo neto de Rodrigo Alves de Carvalho, e de sua mulher D. Branca Diniz, parentes muito chegados de Pedro da Cunha Coutinho, senhor do concelho de Monte-longo, que era filho de Fernando Coutinho, irmão de José Fernandes Coutinho, primeiro conde de Marialva : o qual Fernando Coutinho por sua mulher D. Maria da Cunha e Vilhena foi senhor dos ditos concelhos, e ela era filha herdeira de Fernando Vaz da Cunha, e de sua mulher D. Branca de Vilhena, que foi filha de D. Henrique Manuel de Vilhena, conde de Cea, e ele filho de Gil Vasques da Cunha, primeiro senhor dos ditos concelhos de Basto e Montelongo, e de sua mulher D. Isabel Pereira, irmã do Condestavel D. Nuno Alvares Pereira, todos ascendentes da primeira e mais illustre fidalguia e nobreza d’estes reinos. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, n0 segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Cunhas. —Br. p. a 30 de setembro de 1765. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 19. (C. C.)

1024. IGNACIO XAVIER DE CAMPOS MAGRO, da Villa de Ruivães, comarca de Braga, assistente na cidade de Belem do Grã-Pará, filho legitimo de Fructuoso Magro de Campos, e de sua mulher D. Isabel Pereira Barroso; neto pela parte paterna de Ignacio Magro de Campos, e de sua mulher D. Domingas Gonçalves Pereira; e pela materna de Bartholomeu Pereira, e de sua mulher Ignez Barroso Pereira; bisneto de Antonio Magro de Campos, e de sua mulher D. Isabel de Pena e Miranda; terceiro neto de Mattheus de Pena e Miranda, e de sua mulher D. Anna Machado; quarto neto de Sebastião de Pena e Miranda, e de sua mulher D. Magdalena de Macedo, moços fidalgos da casa de Sua Magestade, e todos moradores na dita villa e termo, que são sobrinhos de Ignacio Magro de Campos, sargento-mór do districto da dita villa, e do capitão-mór Antonio José de Mago Raêz Laborão e Mendonça, cavalleiro professo na ordem de Christo, e familiar do Santo Oficio, como tambem de Domingos de Carvalho e Verás, sargento-mór do districto da villa de Monte-alegre, da mesma comarca de Bragança; segundo sobrinho de João Baptista Laborão de que foi da dita villa de Ruivães, e de Gaspar de Macedo Pereira, sargento-mór que foi da mesma Villa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Magros, no segundo as dos Campos, no terceiro as dos Barrosos, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 22 de julho de 1767. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 54. (C. C.)

1037. JACINTO JOSÉ DE CASTRO, natural de Beja, cavalleiro professo na ordem de Christo, fidalgo cavalleiro da casa real; filho de Antonio de Castro Henriques, e de sua mulher D. Isabel Antonia de Barros; neto paterno de Francisco José Henriques, e de sua mulher D. Maria Antonia de Castro; e materno de Simão Soares, e de sua mulher D. Catharina de Barros; sendo o mesmo supplicante sobrinho de Antonio de Castro Ribeiro, instituidor do morgado que hoje administra. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Castros, e na segunda as dos Ribeiros. — Br. p. a 18 de junho de 1818. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 398 v. (C. C.)

1054. JERONYMO JOSÉ RIBEIRO CODEÇO SOARES DE FIGUEIREDO E COSTA, filho do capitão Manuel Antonio Codeço Soares da Costa, e de sua mulher D. Anna Maria Ribeiro Neves de Figueiredo; neto por parte paterna de João Fernandes Codeço, e de sua mulher D. Domingas Soares da Costa; neto por parte materna do capitão Jeronymo Ribeiro, professo na ordem de Christo, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Guiomar Nunes de Figueiredo. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Soares, no segundo as dos Costas, e no terceiro as dos Figueiredos. —Br. p. a 8 de março de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 195. (C. C.)

1055. JERONYMO JOSÉ RIBEIRO DE GOUVEA, natural da cidade de Lisboa, filho de Leandro Ribeiro de Gouvea, e de sua mulher Maria da Silva; neto pela parte paterna de Bento Ribeiro, e de Jeronymo Ribeiro de Gouvea; e pela materna de Luiz Nunes, e de Sebastiana da Silva. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Gouveas, e no terceiro as dos Silvas. —Br. p. a 23 de fevereiro de 1787. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 259 v. (C. C.)

1061. JERONYMO RIBEIRO GUIMARÃES (Capitão), natural da villa do mesmo nome, e morador na cidade de Nossa Senhora de Belem, estado do Grã-Pará; filho de Bento Ribeiro, e de sua mulher D. Francisca Ribeiro de Abreu; neto pela parte paterna de Jeronymo Ribeiro, e de sua mulher D. Anna Ribeiro; e pela materna de Paulo Gomes de Abreu, e de sua mulher D. Angela Ribeiro do Valle, todos naturaes da villa de Guimarães. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Abreus. — Br. p. a 8 de outubro de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. Iv, fl. 75 v. (C. C.)

1062. JERONYMO RIBEIRO NEVES, homem de negocio da praça do Rio de Janeiro, natural da villa de Guimarães; filho de José Ribeiro, e de sua mulher Domingas da Silva de Macedo; neto pela parte paterna de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher An tonia Antunes, filha de Domingos Antunes, e de sua mulher Maria Fernandes; bisneto de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Margarida Gaspar Neves; e pela materna neto de Domingos Gomes de Macedo, e de sua mulher Domingas da Silva, filha de Domingos da Silva, e de sua mulher Maria Antunes; bisneto de Antonio Gomes, e de sua mulher Maria de Macedo. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Macedos, e no terceiro as dos Silvas. — Br. p. a 30 de março de 1774. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 7. (C. C.)

1063. JERONYMO RIBEIRO NEVES, negociante da praça do Rio de Janeiro, natural do termo da villa de Guimarães; filho de José Ribeiro, e de sua mulher Domingas da Silva de Macedo; neto pela parte paterna de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Antonia Antunes, filha de Domingos Antunes, e de sua mulher Maria Fernandes; bisneto de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Margarida Gaspar Neves; e pela materna neto de Domingos Gomes de Macedo, e de sua mulher Domingas da Silva, filha de Domingos da Silva, e de sua mulher Maria Antunes; bisneto de Antonio Gomes, e de sua mulher Maria de Macedo, todos natures da vila de Guimarães. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Macedos, e no terceiro as dos Silvas. — Br. p. a 21 de janeiro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 173. (C. C.)

1070. JOÃO ANTONIO BRANDÃO PEREIRA DE MELLO, bacharel formado em leis, filho do capitão José Ribeiro de Mello, e de sua mulher D. Anna Maria Pereira; neto pela parte paterna de Gaspar Ribeiro de Mello, e de sua mulher Sebastiana de Pinho Brandão, filha de Antonio Brandão Caridonio, e de sua mulher Maria Pinheiro da Silva; neto por parte materna de Manuel Pereira Rebello, e de sua mulher Maria Pinto. Um escudo esquartelado; no primeiro as armas dos Mellos, no segundo as dos Brandões, no terceiro as dos Silvas, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 21 de outubro de 1766. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 38. (C. C.)

1077. JOAO ANTONIO DE SEQUEIRA E VASCONCELLOS, natural e morador na villa de S. João da Pesqueira, comarca de Trancoso; filho de José Maria de Sequeira Beça e Almeida, e de sua mulher D. Thereza Pereira e Vasconcellos; neto paterno de José Miguel de Sequeira Beça e Almeida, e bisneto de José de Sequeira Beça; neto materno de Manuel Moutinho do Amaral, e de sua mulher D. Brites Pereira de Magalhães e Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sequeiras, no segundo as dos Beças, no terceiro as dos Amaraes, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 18 de fevereiro de 1813. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 268 v. (C. C.)

1078. JOÃO ANTONIO DA SILVEIRA LINHARES CARVALHAL COSTA FALCÃO E NORONHA, padroeiro do convento dos religiosos de Santo Antonio da ilha do Fayal, administrador dos morgados e vinculos de sua nobre casa, e natural da dita ilha; filho do capitão Antonio da Silveira Linhares Carvalhal Costa Falcão, administrador ditos morgados e padroado, e de sua mulher D. Francisca Luiza da Silveira Soares de Noronha Bittencourt; neto pela parte paterna de João Antonio da Silveira Linhares, capitão-mór da villa de S. Roque na ilha do Pico, administrador dos ditos vinculos, e padroado, e de sua mulher D. Maria Margarida Sebastiana de Bittencourt, filha do capitão Sebastião Homem da Costa, e de sua mulher D. Margarida Vieira; bisneto do capitão Antonio da Silveira Linhares de Bittencourt, e de sua mulher D. Antonia Luiza Joanna do Carvalhal, senhora dos ditos vinculos, e irmã do capitão Antonio da Silveira Linhares Peixoto, fundador e primeiro padroeiro do dito convento, filhos ambos de João de Barcellos Machado, e de sua mulher D. Sebastiana Falcão; terceiro neto do capitão João da Silveira Peixoto, juiz dos orphãos da dita ilha do Fayal, e de sua segunda mulher D. Anna de Santo Antonio Brum, filha de Francisco da Silveira Peixoto, e de sua mulher D. Maria Dutra de Medeiros; quarto neto do capitão Gregorio da Silveira Evangelho, e de sua mulher D. Luiza Duarte Linhares, filha de Duarte Fernandes de Linhares, instituidor de um dos vinculos de que o supplicante é administrador: e pela parte materna é o supplicante neto de Bernardo Soares de Sousa, cavaleiro fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Maria Lauriana da Silveira Bittencourt, filha do capitão José Pereira de Bittencourt, e de sua mulher D. Maria Francisca Peixoto; bisneto do capitão Ignacio Soares de Sousa, cavalleiro fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Ignez Antonia da Silveira, filha do alferes Gregorio Dutra da Silveira, e de sua mulher D. Ignez da Silveira; terceiro neto de Bernardo Soares de Sousa, que teve o dito foro de cavalleiro fidalgo, e de sua mulher D. Maria da Silveira; quarto neto do sargento-mór Amaro Soares, tambem cavalleiro fidalgo da casa real, e de Sua mulher D. Suzana Teixeira de Sousa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silveiras, no segundo as dos Bittencourts, no terceiro as dos Carvalhaes, e no quarto as dos Soares. — Br. p. a 24 de maio de 1784. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 135. (C. C.)

1089. JOÃO BAPTISTA DOS SANTOS VAZ RIBEIRO, filho de João Alvares Vaz Fernandes, e de D. Maria Ribeiro dos Santos; neto paterno de Manuel Alvares Vaz Fernandes, e de D. Luiza Vieira; e materno de Santos Ribeiro, e de D. Isabel de Seixas Alvares. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Vazes, no segundo as dos Fernandes, e no terceiro as dos Ribeiros. —Br. p. a 17 de outubro de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 216. (C. C.)

1103. JOÃO BOTELHO DE CARVALHO (Capitão), cavalleiro da ordem de Sant'Iago, familiar do Santo Officio, natural da ilha de S. Miguel, da cidade de Ponta-delgada, e morador na cidade de Lisboa; filho de Thomé Botelho de Sampaio, e de sua mulher Maria Ferreira do Couto, filha de Domingos de Carvalho, e de sua mulher Isabel Ferreira; neto paterno de Thomé Botelho de Sampaio, e de sua mulher Anna Moniz, dos Bons-Monizes da dita ilha; bisneto de Jeronymo Botelho de Sampaio, e de sua mulher Victoria de Azevedo, o qual Jeronymo Botelho foi irmão do licenceado André Gonçalves de Sampaio, que tirou brazão com as armas dos Botelhos no mez de agosto de 1645; terceiro neto de Jeronymo Botelho de Macedo, e de sua mulher Guiomar Faleyra Cabral; quarto neto de Nuno Gonçalves Botelho, que foi juiz dos Residuos da ilha de S. Miguel, e de sua mulher e prima segunda Isabel de Macedo; quinto neto de Jorge Nunes Botelho, que tirou brazão com as armas dos Botelhos no reinado do senhor rei D. João III, e de sua mulher Margarida Travassos Cabral, filha de Gonçalo Velho Cabral, da antiga e nobilissima familia dos Velhos, que foram capitães e donatarios da ilha de Santa Maria; sexto neto de Nuno Gonçalves Botelho, que foi o primeiro homem que nasceu na ilha de S. Miguel depois do seu descobrimento, e de sua mulher Ignez Rodrigues, que outros chamam Catharina Rodrigues, e dizem ser mulher muito nobre; setimo neto de Gonçalo Vaz Botelho, chamado o Grande, que por ordem do infante D. Henrique foi povoar a ilha de S. Miguel, onde teve muitas terras, e para onde levou sua mulher e os mais filhos que já tinha; oitavo neto de Pedro Botelho, que foi cavalleiro e depois commendador-mór na ordem de Christo, e é o que na batalha de Aljubarrota deu o seu cavallo ao condestavel D. Nuno Alvares Pereira para ir soccorrer a retaguarda do exercito; nono neto de Diogo Botelho, que se criou no paço e teve grande valimento com o senhor rei D. João I, e de sua mulher D. Leonor Affonso Valente, filha de Martim Affonso Valente, alcaide-mór de Lisboa, e senhor do morgado da Povoa; decimo neto de Fernão Dias Botelho, que foi alcaide-mór de Almeida por morte do senhor rei D. Fernando, de cuja mulher, a rainha D. Leonor Telles de Menezes, ele era primo terceiro pela linha dos Vasconcellos; decimo primeiro neto de Diogo Afonso Bote lho, e de sua mulher D. Maria Fernandes de Carvalho, filha de Fernão Gomes de Carvalho, senhor do morgado de Carvalho, que hoje possue seu descendente do conde de Atouguia; decimo segundo neto de Affonso Botelho, que no anno de 1339 tinha comedoria como infanção no mosteiro de Mansellos, e de sua mulher D. Mecia Vasques de Azevedo, filha de Vasco Paes de Azevedo, senhor da antiga casa de Azevedo e do couto deste nome, e de sua mulher D. Maria Rodrigues de Vasconcellos, da esclarecida familia d’este appellido; decimo terceiro neto de Martim Pires Botelho, que foi senhor da quinta e honra de Botelho e da mais casa de seu pae, e alcaide-mór de Castello-Rodrigo pelos annos de 1279, reinando o senhor rei D. Diniz, e de sua mulher D. Joanna Martins de Parada, filha de D. Durão Martins de Parada, rico homem, e mordomo-mór do senhor rei D. Diniz; decimoquarto neto de Pedro Martins Botelho, o primeiro que usou deste appelido, e era filho de Martim Vasques Barba, rico homem, e descendente por varonia de D. Payo Mogudo, senhor de Sandim e rico homem do senhor rei D. Afonso VI de Leão, avô do primeiro rei de Portugal. As armas dos Botelhos, e Cabraes. — Br. p. a 16 de julho de 1754. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 74 v. (C. C.)

1105. JOÃO CABRAL DE MELLO (Bacharel), natural da cidade de Angra, da ilha Terceira; filho de Manuel Cabral de Mello, e de sua mulher D. Rosa Francisca Marianna; neto pela parte paterna de outro Manuel Cabral de Mello, e de sua mulher Margarida Felicia dos Cherubins, e por esta sua avó bisneto de Manuel Machado de Sousa, e de sua mulher Barbara de Oliveira e Quadros. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cabraes, no segundo as dos Mellos, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Machados. — Br. p. 15 de ju lho de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 195 v. (C. C.)

1112. JOÃO CARDOSO DE ALMEIDA COELHO RIBEIRO, do logar da Cortiçada, concelho de Aguiar; filho do doutor João Carvalho de Almeida Coelho; neto de Theodosio Ribeiro de Almeida Coelho; bisneto de Manuel Ribeiro Cardoso de Almeida Coelho de Carvalho; terceiro neto de Francisco Coelho de Carvalho, moço fidalgo da casa real, e sargento-mór que foi na America, o qual era filho tambem de Antonio Coelho de Carvalho, fidalgo da casa do senhor rei D. João IV, do seu conselho, e seu desembargador do Paço. Um escudo esquartelado; no primeiro as armas dos Coelhos, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as dos Almeidas, e no quarto as dos Cardosos. — Br. p. a 18 de de zembro de 1774. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 45 v. (C. C.) 

1144. João FERREIRA MACHADO LOPES, morador em Volinha, freguezia da Graça do couto de S. Martinho de Tibães; filho de Manuel Ferreira Machado, e de Custodia Lopes; neto pela parte paterna de Manuel Ferreira, e de Luiza Machado; neto pela parte materna de Thomé Lopes, e de Maria Antonia. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ferreiras, no segundo as dos Machados, e no terceiro as dos Lopes. — Br. p. a 25 de outubro de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 156 v. (C. C.)

1145. JOÂO FERREIRA DE MELLO, cavalleiro professo na ordem de Christo, e capitão reformado do regimento de infanteria auxiliar de Viseu, natural da freguezia de S. Martinho de Pinho, da mesma comarca, filho de Manuel Ferreira Ribeiro de Lemos, e de D. Maria Rosa de Mello; neto paterno de Manuel Ribeiro de Carvalho, e de D. Maria Ferreira de Sousa e Lemos, filha de Antonio de Lemos e Sousa, fidalgo da casa real, e de D. Maria dos Santos e Abreu, e neto materno de Francisco André de Pina, e de D. Rosa do Amaral e Mello. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Ferreiras, no terceiro as dos Lemos, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 23 de junho de 1806, Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 136. (C. C.)

1148. JOÃO FERREIRA RIBEIRO PINTO RANGEL DIAS DE SAMPAIO, escrivão pro prietario da provedoria e correição da comarca e cidade do Porto, d’onde é natural; filho de José Ferreira Pinto Ribeiro Rangel, cavaleiro professo na ordem de Sant'Iago da Espada, e fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Maria Joaquina Ferreira Dias de Sampaio; neto paterno de Constantino Ferreira Ribeiro Pinto Rangel, e de sua mulher D. Maria Thereza Josepha Ribeiro de Aguiar Rangel; e materno de Damião Alvares Martins, e de sua mulher D. Marianna Dias de Sampaio. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ferreiras, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Dias, e no quarto as dos Sampaios. — Br. p. a 18 de novembro de 1820. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 69.

1172. JOÃO JERONYMO DE ALMEIDA CORREA PIMENTA E VASCONCELLOS, Senhor de um vinculo formado em bens sitos no povo de Parada, concelho de Barroso, comarca de Viseu, e de uma casa de nove para dez mil cruzados de rendimento annual, bacbarel formado na Universidade de Coimbra, na faculdade de leis, onde foi premiado; natural do mesmo povo de Parada; filho de Francisco José de Almeida Correa Pimenta e Vasconcellos, capitão de granadeiros do regimento de Viseu, e de sua mulher D. Anna Angelica dé Figueiredo Correa, filha de José Antunes de Figueiredo, e de sua mulher D. Jacinta Correa; neto por parte paterna de Francisco José Correa de Almeida Pimenta e Vasconcellos, cavalleiro professo na ordem de S. Bento de Aviz; bisneto de Francisco Martins Correa de Almeida e Vasconcellos, licenciado na faculdade de canones pela Universidade de Coimbra; terceiro neto do coronel Manuel Correa Pimenta de Almeida. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Almeidas, no segundo as dos Correas, no terceiro as dos Pimentas, e no quarto as dos Vasconcellos. —Br. p. a 26 de julho de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 211. (C. C.)

1173. JOÃO JERONYMO DE CASTRO SOUSA ABREU E VASCONCELLOS, bacharel formado nos sagrados canones pela Universidade de Coimbra, natural da freguezia do Salvador de Frandeiras, arcebispado de Braga; filho do capitão José do Couto Ribeiro e Castro, e de sua mulher D. Anna Maria da Maia Sousa Abreu e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Manuel do Couto Ribeiro Veiga, capitão-mór da cidade de S. Paulo nos estados do Brazil, e de sua mulher D. Maria Rosa Alvares de Castro; bisneto de Manuel Rodrigues Veiga, e de sua mulher D. Catharina do Couto. O pae do supplicante era neto pela parte materna de José Alvares de Castro, sargento-mór da comarca de Guimarães em toda a provincia do Minho, thesoureiro geral dos captivos, e de sua mulher D. Francisca Ribeiro, senhores da quinta de Sendello; neto o supplicante pela parte materna de Custodio Duarte Villas-boas, e de sua mulher D. Rosa Maria da Maia Sousa Abreu e Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Castros, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 13 de maio de 1793. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 277. (C. C.)

1174. JOÃO JOAQUIM PEREIRA DO LAGO, natural da freguezia de Guilhufe, termo da cidade de Penafiel, cavalleiro das ordens de S. Bento de Aviz e Torre e Espada, condecorado com a cruz de oiro de seis campanhas da guerra peninsular, e com a das campanhas da margem oriental do Rio da Prata, e coronel do regimento de infanteria n.º 12; filho de Manuel José Ribeiro Moreira e Queiroz, e de sua mulher D. Eugenia Maria Pe reira do Lago; neto paterno de João Ribeiro Moreira, e de sua mulher D. Josepha Maria Moreira; neto materno de Hypolito Pereira do Lago, e de D. Quiteria Jacinta de Queiroz. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Moreiras, no segundo as dos Lagos, no terceiro as dos Pereiras, e no quarto as dos Queirozes. — Br. p. a 14 de março de 1825. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 135. (C. C.)

1184. JOÃO LEITÃO DE AGUIAR GUERREIRO, capitão-mór de Almodovar, cavalleiro da ordem de Christo, familiar do Santo Oficio; filho de Francisco Guerreiro Leitão de Aguiar, capitão-mór de Almodovar, e mestre de campo dos auxiliares da comarca do Campo de Ourique, e de sua mulher D. Angela Francisca de Cordes; neto paterno de João Leitão de Aguiar Guerreiro, capitão de cavallos, capitão-mór de Almodovar, ouvidor proprietario dos verdes e montados da comarca de Ourique, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Josepha Maria de Brito e Castanheda; bisneto de Affonso Guerreiro de Aboim, e de sua mulher D. Francisca de Aguiar Leitão; terceiro neto de Bartholomeu Gomes de Aboim Guerreiro, e de sua mulher D. Brites Fernandes Correa; quarto neto de Afonso Guerreiro, chefe da familia dos Guerreiros, e de sua mulher e parenta D. Maria Mestra Guerreiro; neto materno de Antonio Luiz de Cordes, fidalgo da casa real, cavaleiro da ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, secretario da Camara de Sua Magestade, e do expediente das suas reaes audiencias, e de sua mulher D. Joanna Maria Ribeiro, filha heredeira de Antonio Alves Ribeiro, cavalleiro da ordem de Christo, familiar do Santo Officio; bisneto de Balthasar Telles Seguel, e de sua mulher D. Maria Antonia de Cordes; terceiro neto de outro Balthasar Telles Seguel, e tambem terceiro neto de João Baptista de Cordes, cavalleiro da ordem de Christo, que foi n'este reino, e de sua mulher D. Cecilia Uvel, elle filho de Simão de Cordes, e neto de Jaques de Cordes, da familia d’este appellido que é illustre e antiga no reino de França e no condado de Flandres, onde tem o senhorio dos logares de Cordes, Vlater-pont, Trevel, e Quesnel, e do castello Uves, nos dominios da cidade de Tornay, quarto e quinto avô do supplicante. As armas dos Guerreiros, Leitões, Aguiares, e Cordes. — Br. p. aos 9 de agosto de 1759. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 123. (C. C.)

1187. João LIMPO PIMENTEL (Desembargador), natural da villa de Mourão, cavaleiro professo na ordem de Christo, prelado domestico de Sua Santidade, ministro do Santo Officio, prior de S. Pedro da cidade de Evora, provisor, e vigario geral do isempto de Montouto da sagrada Ordem de Malta; filho de Antonio José Sancas Limpo Pimenta, tenente de granadeiros do regimento de Serpa, e de sua mulher e prima D. Joaquina Gertrudes Limpo Pimentel; neto paterno do capitão Sebastião Gonçalves Mendes Salvado, e de sua mulher e prima D. Maria das Candeas Mendes Pimenta, filha de Lopo Mendes Maria Pimenta Limpo; terceiro neto de Antonio Mendes Pimenta Limpo, e de sua mulher e prima D. Isabel Mendes Pimenta, filha do valoroso capitão-mór Martim Carrasco Pimenta; descendendo egualmente do patriarcha Affonso Mendes Sancas; neto materno de João Limpo Pimentel, cavalleiro da ordem de Christo, e de sua mulher e prima D. Thereza Bernarda Machado de Brito, a qual foi neta paterna do tenente general commendador Pedro Machado de Brito, fidalgo da casa real, e materna de Manuel da Rosa de Azevedo, commendador da Ordem de S. Tiago da Espada; bisneto de André Limpo de Oliveira, e de sua mulher e prima D. Ignacia Julianna Pimentel, neta de Jeronymo Pimentel, fidalgo cavaleiro da casa real; terceiro neto de Diogo de Oliveira Limpo, neto de Alvaro Limpo, fidalgo da casa real, e de sua mulher e prima D. Leonor Alvares Pimentel, sendo esta filha de Domingos de Paiva, tambem fidalgo da casa real, e de sua mulher e prima D. Leonor Alvares Pimentel, filha de Domingos de Paiva, fidalgo da casa real. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mendes, no se gundo as dos Pimentas, no terceiro as dos Limpos, e no quarto os dos Pimenteis. — Br. p. a 26 de março de 1817. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 373. (C. C.)

1194. JOÃO LUIZ FERREIRA DROMUNDO DE MENEZES DA CAMARA, natural da cidade de Leiria, filho do doutor João Luiz Dromundo e Menezes, e de sua mulher D. Joanna Theodora Leite da Cunha, filha de José Leite Guterres, e de sua mulher D. Anna Thereza; neto o supplicante pela sua varonia do capitão Mathias Ferreira Dromundo, e de sua mulher D. Margarida Antonia de Meirelles; bisneto do capitão João Dromundo de Vasconcellos; terceiro neto de Manuel Ferreira Dromundo, que era filho legitimo de Manuel Gonçalves de Braga, e de sua mulher Anna Ferreira Dromundo, ele neto de João Gonçalves da Camara, quarto capitão donatario da cidade do Funchal, descendente por linha masculina e legitima do grande João Gonçalves Zarco, primeiro capitão donatario da mesma cidade, e ella terceira neta de D. João Dromundo, senhor de Escobal, duque de Dromundo, irmão da rainha Anna Bella, mulher de Jacob, quarto rei da Escocia, e bisneto tambem por outra linha de Gonçalo Ayres Ferreira, um dos primeiros povoadores da dita ilha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Camaras, no segundo as dos Dromundos, no terceiro as dos Ferreiras, e no quarto as dos Menezes. — Br. p. a 2 de fevereiro de 1780. — Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 225 v. (C. C.)

1203. JOÃO MACHADO, morador em Villa-viçosa. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado, o primeiro de vermelho com cinco machados de prata, em aspa, o segundo tambem de vermelho com uma aguia preta estendida armada de oiro, e por diferença uma flor de liz de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermelho, e por timbre dois machados das armas em aspa; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados e Maias. —Dada em Evora a 17 de abril de 1534. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. xx, fl. 92 v.

1213. JOÃO MANUEL DO REGO BOTELHO DE FARIA, sargento-mór do terço de infanteria da cidade de Angra, da ilha Terceira, capital das dos Açores, natural da mesma cidade; filho de Antonio Francisco do Rego Botelho de Faria, natural da cidade de Ponta delgada, da ilha de S. Miguel, e de sua mulher D. Marianna de Bittencourt Corte-real do Canto; neto pela parte paterna de João do Rego Botelho do Canto, e de sua mulher D. Antonia Faustina Leite Correa de Medeiros; bisneto de Antonio do Rego de Faria, e de sua mulher D. Catharina Botelho do Canto; terceiro neto de Francisco do Rego e Sá, e de sua mulher D. Maria Pimenta de Barros; quarto neto de Manuel do Rego Cabral, e de sua mulher D. Maria da Ponte; e pela materna neto de José de Bittencourt de Vasconcellos da Silveira, capitão da cidade de Angra, fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Magdalena Maria Corte-real do Canto; bisneto de João dos Santos de Vasconcellos e Camara, moço fidalgo da casa real, e de D. Maria Pamplona Corte-real. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Regos, no segundo as dos Botelhos, no terceiro as dos Bittencourts, e no quarto as dos Corte-reaes. —Br. p. a 21 de junho de 1783. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 97 v. (C. C.)

1215. JOÃO MANUEL DE SOUSA ARAGÃO, ajudante das ordenanças do concelho de Villa-pouca de Aguiar, comarca de Villa-real, e natural do logar de Villa-meã; filho de João de Sousa Machado, e de sua mulher Francisca Maria de Moraes Pinto; neto pela parte paterna de João Correa Machado, e de sua mulher Francisca de Sousa; neto pela parte materna do capitão José de Moraes Pinto, e de sua mulher Francisca Xavier de Passos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Moraes, e no quarto as dos Pintos. Br. p. a 20 de junho de 1795. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. (C. C.)

1216. JOÃO MANUEL DE SOUSA CALDAS DE MENEZES, natural do termo de Monção, e senhor da casa e torre de Montelains; filho de Francisco José de Sousa Caldas, e de sua mulher D. Antonia Velloso de Carvalho; neto paterno do capitão Alexandre de Sousa Caldas, e de sua mulher D. Maria José de Castro e Souto-maior; bisneto de Antonio de Caldas Barbosa, e de sua mulher D. Juliana de Brito e Abreu; terceiro neto de Francisco de Caldas Barbosa, e de sua mulher D. Maria Correa; quarto neto de Bartholomeu de Araujo, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Margarida Marinho; quinto neto de Fabio de Araujo, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Genebra de Caldas Barbosa e Sousa; sexto neto de outro Bartholomeu de Araujo, que fundou o morgado dos Araujos na villa de Monção, e de sua mulher D. Catharina Fernandes de Araujo; egualmente sexto neto por parte de D. Genebra de Caldas Barbosa e Sousa, de Henrique de Caldas, senhor da torre de Montelains, e de sua mulher D. Francisca Barbosa, filha de João Fernandes, e de sua mulher D. Brites de Barbosa, senhores da casa de Briamonte, neta paterna de Estevão Gonçalves Justeiro, e de sua mulher D. Brites de Barbosa, senhores da casa de Eborim; setimo neto de Diogo de Caldas, senhor da casa e solar do paço de Vasçoins, e de sua mulher D. Isabel Rodrigues de Faria, filha de Gonçalo Nunes de Faria, senhor de terras, e alcaide-mór do castello de Faria, em cuja defeza obrou grandes acções; oitavo neto do rico homem D. Garcia Rodrigues de Caldas, o primeiro d'este appellido, que das Asturias passou a este reino, e serviu ao senhor rei D. Fernando, e de sua mulher D. Leonor de Sousa Magalhães Menezes, filha do rico homem Ruy Gonçalves de Sousa, que foi nono avô do supplicante, do conselho do senhor rei D. Affonso V; decimo neto de João de Magalhães, senhor das terras de Nobuga, e da villa de Ponte da Barca, e de sua mulher D. Isabel de Sousa e Menezes, filha de Ruy Vaz Ribeiro, senhor de Pedregão, e de sua mulher D. Violante de Sousa e Menezes, decimos avós do supplicante; decimo segundo neto de D. Lopo de Sousa Menezes, mestre da ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria Ribeiro; decimo terceiro neto de D. Alvaro Dias de Sousa, e de sua mulher D. Maria Telles de Menezes; decimo quarto neto de D. Diogo Afonso de Sousa, senhor de Mafra e Ericeira, e de sua mulher D. Violante Lopes Pacheco, filha de Lopo Fernan des Pacheco, senhor das terras das Avas, e de sua mulher D. Maria Gomes Taveira; de cimo quinto neto do infante D. Affonso Diniz, filho do senhor rei D. Affonso III, o qual infante casou com uma das duas netas de Mem Garcia de Sousa, de quem houve o dito D. Diogo Afonso de Sousa, sendo o mencionado Mem Garcia de Sousa neto do conde D. Mendo Souzam; decimo quarto neto por parte de D. Maria Telles, decima terceira avó do supplicante, de D. Martim Telles de Menezes, mordomo-mór da rainha de Castella D. Maria, filha do Senhor rei D. Affonso IV, e de sua mulher D. Aldonsa de Vasconcellos, filha do rico homem do senhor rei D. Diniz, João Mendes de Vasconcellos, sendo por este lado o supplicante descendente, além dos muitos illustres avós acima mencionados, do alferes-mór, o conde de Ourem D. Affonso Telles de Menezes, do Senhor rei D. Sancho I, do rei D. Ordonho, como se vê na varonia dos senhores de Melres de que trata a Chorographia de Portugal, tomo I, tratado VI, capitulo X; quarto neto por parte de D. Maria Correa, terceira avó paterna do supplicante, de Gaspar de Almeida, e de sua mulher D. Susana de Magalhães, da casa da Torre de Moreira, no termo de Monção; quinto neto de D. Isabel de Almeida Correa Manuel e Aragão, herdeira da mesma casa de Monlains, e de seu marido D. Osorio Marinho, paes de D. Margarida Marinho, quarta avó do supplicante; sexto neto de Lançarote Falcão, fidalgo da casa real, primeiro commendador de Monção, na ordem de Christo, e de sua mulher D. Margarida Marinho, filha de D. Vasco Marinho, que fundou o morgado dos Marinhos, na capella de S. Sebastião, na matriz de Monção, foi protonotario apostolico e commendador do mosteiro de S. João de Longos valles, do qual descendem muitas familias illustres da provincia do Minho; D. Juliana de Brito e Abreu, segunda avó do supplicante, filha de Francisco Palhares no Paço de Frute, e de sua mulher D. Anna de Brito, filha de Diogo Soares de Brito, por alcunha o Pé de Ferro, que era dos Soares de Tangil, e foi senhor das casas da Borjoeira e Bornaria, e de sua mulher D. Ignacia de Araujo Lobato, filha de Ignacio de Araujo, e de sua mulher D. Isabel Soares Lobato, neta paterna de Bartholomeu de Araujo, que egualmente foi sexto avô do supplicante, neta materna de João Lobato de Castro. D. Maria José de Castro e Souto-maior, avó paterna do supplicante, foi filha legitima de Antonio Soares de Castro, e de sua mulher D. Magdalena de Sousa e Castro, ele filho de Domingos Gomes de Abreu, descendente dos Abreus de Regalados, e de sua mulher D. Maria Soares Pereira de Castro, e todos viveram na sua casa e quinta da Fontainha, no termo de Melgaço, esta filha de Manuel Soares, senhor da casa e morgado de Brei, no termo de Monção, e de sua mulher D. Catharina Pereira, filha de Sebastião Vaz Bacellar de Golains, por ser senhor do paço d’este nome, na freguezia de Paderne; o referido Manuel Soares, da casa de Brei, foi filho de outro do mesmo nome, e da mesma casa, e de sua mulher D. Magdalena de Castro, dos quaes nasceu outra D. Maria Soares Pereira de Castro, que casou com o capitão Martinho Mendes de Araujo e Souto-maior, que era da casa e solar de Pombeiro, no reino de Galliza, chefe dos Araujos Gundares, Souto-maiores, e Sarmentos, e viveram na sua casa e antiga quinta do Souto, que por elle lhe pertenceu; dos quaes foi filha D. Angela Soares de Castro, que casou com Domingos de Cea Pereira de Castro, da casa solar dos Ceas, na freguezia de Arute, no termo de Monção, e d’estes nasceu D. Magdalena de Sousa de Castro, que casou com seu primo Antonio Soares de Castro, e foram segundos avós do supplicante, por serem paes da referida D. Maria José de Castro e Souto-maior. Manuel Soares de Brei, duas vezes quinto avô do supplicante, foi filho de Gregorio Soares, neto paterno de Antonio Soares, e de sua mulher D. Belizarda Soares, segundo neto de Gregorio Soares, alcaide-mór da cidade de Braga, terceiro neto de Diogo Soares, chamado o Beja, e de sua mulher D. Ignez de Brito, quarto neto de Heitor Soares de Tangil, senhor da fortaleza e solar d’este nome, no termo de Valladares, e de sua mulher D. Senhorinha Gomes Pereira de Lago, filha de Payo Gomes de Lago, e de sua mulher D. Maria Pereira, filha dos senhores das torres e villa da Feira, que depois foram condes, e foi o dito Heitor Soares, alcaide-mór de Castro-laboreiro, primeiro neto de D. Afonso Soares de Valladares, filho de D. Lourenço Soares de Valladares, e casou com a filha herdeira de D. Soeiro Afonso de Tangil, e são ambos por este lado undecimos avós do suppli cante. D. Magdalena de Castro, quinta avó do supplicante, e mulher de Manuel Soares de Brei, filha de Lopo de Castro Azevedo Silva Coutinho, senhor da illustre casa do Fecho, no termo de Melgaço, e de sua mulher D. Leonor Velloso Bacellar de Sousa Magalhães, filha de Gonçalo Esteves Lobato, que teve o foro de escudeiro fidalgo, e foi senhor da antiga e illustre casa da Carvalheira, em S. Martinho de Alvoredo, no termo de Valladares, e de sua mulher D. Guiomar Velloso de Sousa Bacellar, setimos avós do suppli cante; a referida D. Guiomar Velloso de Sousa Bacellar, filha de Gonçalo Esteves Bacellar, é neta materna de Antonio Rodrigues de Caldas, filho de Gomes Rodrigues de Caldas, e de sua mulher D. Brites Alvares Lobato, filha de Ruy Lobato o Velho, de quem descendem outras muitas casas illustres, e neto o dito Antonio Rodrigues de Caldas do rico homem D. Garcia Rodrigues de Caldas, e de sua mulher D. Leonor de Sousa, que sendo por este lado decimos primeiros avôs do supplicante, são egualmente por outro oitavos, e de sua mulher D. Leonor Velloso Bacellar de Sousa, nona avó do supplicante, e filha de Payo Velloso, fidalgo da casa real, regedor perpetuo de Bayona, e senhor de Monte-real, e de sua mulher a celebrada D. Clara Genebra Fernandes, filha, e o supplicante decimo neto de Ruy Bacellar, e de sua mulher D. Leonor Pereira de Castro, filha de Afonso Pereira do Lago, fidalgo e veador da fazenda do senhor rei D. Afonso V, senhor da casa do Supegal, no termo de Monção, chefe dos bons Pereiras. Ruy Bacellar, decimo primeiro avô do supplicante, foi por sua mãe senhor do solar de Bacellar, da honra de Mira, e padroado do Serdal, por ser filho, neto e descendente dos senhores da mesma torre, solar e honra, que pela descendencia de Senhorinha Vasques succederam nos paços de Lara, como procedida do conde D. Alvaro Nunes de Lara, que andando na expulsão dos moiros fez ali novo solar, sendo tambem do dos senhores de Lara, procedido de um que foi condestavel de Inglaterra, duque de Leforsia, e senhor de Coria, em Hespanha. Payo Velloso, decimo avô do supplicante, filho de D. Alvaro Velloso, regedor perpetuo de Bayona, e senhor de Monte-real, e de sua mulher D. Violante de Benevides, da casa de Souto-maior, que com seu primo D. Pedro Alvaro Alvares de Souto-maior, primeiro conde de Caminha, seguiram o partido do senhor rei D. Affonso V contra Castella e passaram a este reino, perdendo em Galliza os seus bens, sendo a dita D. Violante de Benevides undecima avó do supplicante, filha de D. Vasco de Uja, senhor de Moldes e costa de Moja. Alvaro Velloso, undecimo avô do supplicante, filho de D. Fernando Velloso, conde nos confins de Galliza e Leão, senhor de Cabrera e Ribera, de quem procede a maior parte dos titulos de Galliza, e este filho de D. Aldora Paes, senhora de Ribera, e de seu marido o conde D. Rodrigo Velloso, que em primeiras nupcias tinha casado com Ainbes, irmã de um rei de França, d’onde vem os Araujos, o qual conde D. Rodrigo Velloso era filho do infante D. Velloso, filho de el-rei D. Ramiro III de Leão, havido em sua irmã D. Erminda, e de sua mulher D. Marinha Forjaz, filha do conde de Forjaz Vermúes, e de sua mulher D. Sancha, e são decimos segundos, decimos terceiros, decimos quartos e decimos quintos avós do supplicante. Lopo de Castro Azevedo e Silva Coutinho, sexto avô do Supplicante, filho de Antonio de Castro Azevedo Mello e Silva Coutinho, senhor da mesma casa e mor gado do Fecho, e de sua mulher D. Isabel Soares Teixeira, filha de Ruy Soares, senhor de Bentrans, neto de Lopo de Castro Azevedo Mello e Silva Coutinho, o primeiro do nome da dita casa, e de sua mulher D. Isabel Soares Pereira, filha de Diogo Soares Beja, e de sua mulher D. Ignez de Brito, que por outro lado são tambem oitavos avós do suppli cante. Lopo de Castro, oitavo avô do supplicante, filho de Fernando de Castro, alcaide mór de Melgaço, senhor de Sanguinhedo e coutos de Parada, de quem existe illustre des cendencia nos titulos d’este reino e provincias, e de sua mulher D. Joanna de Azevedo Silva Mello e Coutinho, filha de Lopo de Azevedo Silva Mello e Coutinho, senhor de Azevedo, e de sua mulher D. Brites Gomes de Aragão, dama da infanta D. Isabel, mulher do infante D. Pedro, com quem veiu a este reino. Fernando de Castro, nono avô do supplicante, filho de Martinho de Castro, senhor de Sanguinhedo e Parada, alcaide-mór de Melgaço, e Castro-laboreiro, e de sua mulher D. Leonor Gomes Pinheiro, filha de Martim Gomes Pinheiro, e de sua mulher Mor Esteves, e neta de Tristão Gomes Pinheiro, fidalgo gallego, que por ordem do primeiro duque de Bragança fez fazer os muros de Barcellos, e foi alcaide-mór d’esta villa. Martinho de Castro, decimo avô do Supplicante, filho de Diogo Gonçalves de Castro, que teve os mesmos senhorios e alcaidarias-móres, e de sua mulher D. Aldonça Coelho, filha de João Coelho, senhor de Terras de Bouro, e descendente por varonia de Martinho Viegas, o Gasco, o qual teve ração no mosteiro de Grijó. Diogo Gonçalves, undecimo avô do supplicante, filho de Gonçalo de Castro, e neto paterno de Affonso Peres de Castro, a quem o senhor rei D. João I fez mercê dos senhorios de Sanguinhedo e coutos de Parada, e foi filho, e o supplicante decimo quarto neto, de Pedro Fernandes de Castro, senhor da fortaleza e torre de Fornellos, em Galiza, e de sua mulher D. Maria Dade, filha de Martim Dade, alcaide-mór de Santarem, e de sua mulher D. Maria Raymundes; o dito Pedro Fernandes de Castro, foi filho de D. Fernando Annes de Castro, e de sua mulher D. Elvira Rodrigues de Valladares, mordomo-mór do senhor rei D. Sancho I, do seu conselho e alcaide-mór de Coimbra, e irmão do rico homem D. Lourenço Soares de Valladares. O dito D. Fernando Annes de Castro, decimo quinto avô do supplicante, filho de D. João Fernandes de Castro, que foi senhor da mesma torre de Fornellos, e filho de D. Fernando Peres de Castro, que o foi de D. Pedro Fernandes de Castro, o Castelhano, por alcunha, rico homem de Castella, e alcaide-mór de Toledo, e vem a ser decimo oitavo avô do supplicante, e filho de D. Fernando Rodrigues de Castro, que teve a alcunha, titulo e alcaidaria-mór que depois passou ao dito seu filho, e de sua mulher D. Estephania, filha de D. Afonso IV, chamado o imperador de Castella, que vem a ser vigesimo avô do supplicante. O dito D. Fernando Rodrigues de Castro, filho de D. Rodrigo Fernandes de Castro, tambem rico homem de Castella, e alcaide-mór de Toledo, e de sua mulher D. Estephania Peres, filha do conde D. Pedro de Trava, e da condessa D. Elvira, e foi D. Rodrigo Fernandes de Castro, filho de D. Fernando Sanches, chamado o infante de Navarra, por ser filho bastardo de el-rei D. Sancho de Aragão e Navarra, e de sua mulher D. Maria Alvares de Castro, que são o tronco de todos os Castros de Hespanha e Portugal, e vigesimos primeiros avós do supplicante, sem bastardia ou quebra, excepto as familias reaes. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas de Arronches, no segundo as dos Manueis, no terceiro as dos Aragões, e no quarto as dos Castros. — Br. p. a 19 de setembro de 1812. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 256. (C. C.)

1220. JOÃO MARIA SOARES MACHADO, escrivão da Intendencia da marinha da cidade da Bahia; filho de José Soares Machado, cavaleiro fidalgo da casa real, e de D. Maria Josepha Angelica; neto paterno de Francisco Soares Machado, cavaleiro da ordem de San t'Iago, e de D. Luiza Gonçalves; neto materno de José Felix dos Santos, cavalleiro da ordem de Christo, e de D. Maria de Jesus Santos; bisneto de João Lopes, cavaleiro fidalgo da casa real. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Soares, no segundo as dos Machados, e no terceiro as dos Lopes. — Br. p. a 20 de agosto de 1824. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 113 v. (C. C.)

1249. JOÃO PEREIRA MACHADO DA LUZ, provedor dos Residuos, e capellas do Fayal e suas annexas, e guarda-mór e provedor da Saude da dita ilha; filho de João Pereira da Luz, e de sua mulher D. Josepha Clara Rosa Machado; neto paterno de José Pereira da Luz, e de sua mulher D. Maria de Medeiros, e materno de Manuel Machado Pereira, e de sua mulher D. Catharina do Espirito Santo. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, e na segunda as dos Machados. — Br. p. a 20 de outubro de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 211. (C. C.)

1255. JOÃO PINTO DE SOUSA E SILVA, morador na villa de Gouvea, da comarca da Guarda, onde é monteiro-mór; filho do doutor Manuel Pinto da Silva, e de sua mulher D. Luiza Josepha de Sousa; neto paterno de Manuel Alves da Silva de Almeida, e de sua mulher D. Maria Pinto de Almeida, filha de Francisco Pires de Almeida Pinto, e de sua mulher D. Maria André; bisneto de Domingos de Almeida de Sequeira Machado, e de sua mulher D. Antonia de Cerqueira Pinto, e justificou na cidade de Lamego em 4 de abril de 1629 a sua ascendencia e fidalguia; terceiro neto de Domingos de Almeida de Sequeira, e de sua mulher D. Maria Machado, irmã de Gaspar Carneiro Machado, pessoas nobres e principaes; quarto neto de outro Domingos de Almeida de Sequeira, fidalgo de geração dos appellidos de Almeidas, Sequeiras da villa de Ferreira, d’onde foi casar no logar de Penço, do concelho de Caria, com Brigida Rebello de Vasconcellos, da illustre casa dos Rebellos d’aquelle logar. As armas dos Almeidas, Sequeiras, Pintos, e Cerqueiras. — Br. p. a 21 de março de 1757. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 106. (C. C.)

1264. JOAO RIBEIRO, cavaleiro fidalgo da casa real, commendador da ordem de Christo, filho de Fernão Ribeiro, e neto de João Ribeiro, que foi do tronco d'esta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro e quarto de oiro com tres palas de vermelho, o segundo de preto com tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho, e por diferença na primeira ponta do escudo uma flor de liz metade azul e metade de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquífe de oiro e vermelho, e por timbre uns lyrios verdes floridos de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Ribeiros. — Dada em Lisboa a 20 de maio de 1530. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. LII, fl. 112.

1268. JOÃO RODRIGUES CARREIRO DE VASCONCELLOS, natural de Monte-mór o novo, filho de Manuel Carreiro, e de Joanna Rodrigues Valente; neto paterno de Francisco Carreiro, e de Alda Rodrigues Salema; bisneto de Catharina Carreira, e de Christovão Gonçalves Salema; neto materno de João Rodrigues Ribeiro, e de Leonor Valente; bisneto de Fernão Valente, e de Isabel Gonçalves Ribeiro; os quaes todos foram fidalgos e dos verdadeiros troncos das gerações dos Carreiros, Salemas, Ribeiros, Vasconcellos e Valentes. Carta pela qual el-rei D. Sebastião lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Carreiros, em campo de prata uma banda azul com um leão de oiro entre dois pinheiros verdes floridos de oiro; o quarto dos Salemas, em campo verde um castello de oiro coberto com portas e janellas lavradas de preto e uma bordadura azul com sete peixes salemas de prata; o segundo dos Ribeiros, que é esquartelado, o primeiro de Aragão em campo de oiro quatro palas de vermelho, o segundo dos Vasconcellos em campo preto tres faxas veiradas e contraveiradas de vermelho e prata, e assim os contrarios; o terceiro dos Valentes, em campo vermelho um leão de oiro rompente com tres faxas azues amanilhadas, e por differença uma flor de liz vermelha; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, azul, prata e ver melho, e por timbre um leão de oiro com um ramo de pinheiro nas mãos; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender das ditas gerações.—Dada em Lisboa a 25 de março de 1569. Reg. na Chanc. de D. Sebastião, liv. VII de Privilegios, fl. 38.

1269. JOÃO RODRIGUES DE VASCONCELLOS, amo do principe D. Filippe, filho de Diogo Rodrigues, cavalleiro da casa real, e de Filippa Domingas de Vasconcellos; neto de Bastião Dias de Vasconcellos; bisneto de Diogo Gomes, que foram fidalgos e do tronco d’esta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo negro e tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho, e por differença uma brica de oiro com um — J— verde; elmo de prata aberto, paquife de prata, preto e vermelho, e por timbre um leão preto faxado como as mesmas tres faxas; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender por parte de sua mãe da ge de D. João III, liv. XXXIV, fl. 48. –

1271. JOÃO DE SÁ MACHADO, natural e capitão-mór da villa de Freixo de Espada á cinta, comarca de Moncorvo; filho de Diogo Meirelles de Sá Machado, que foi furriel de dragões, e de D. Antonia de Sá Mesquita; neto por parte paterna de Valentim de Sá Machado, que serviu em soldado, alferes e capitão de infanteria, e ultimamente em sargento mór da comarca de Moncorvo, e superintendente da cavallaria d’ella, cavalleiro professo na ordem de Christo, administrador da capella de Comba-madre, na villa de Chazim, e de D. Maria de Gouvea; neto por parte materna de Lopo de Albuquerque Lamego, que foi almoxarife do castello da referida villa de Freixo, e de Anna de Sá; sobrinho de Valentim de Sá, irmão do referido seu pae, o qual foi capitão de cavallaria na provincia do Alemtejo. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sás, e na segunda as dos Machados. — Br. p. a 5 de janeiro de 1797. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 169 (C. C.)

1275. JOÂO DE S. BOAVENTURA SOARES DE MORAES ALÃO SARMENTO VASCONCELLOS, natural da villa de Guimarães, filho de José Soares Pereira, e de sua mulher D. Josepha Clara de Moraes Alão Sarmento Vasconcellos; neto paterno de Manuel Soares, e materno de Martinho Lopes de Moraes Alão Sarmento Vasconcellos, por ser este pae, ainda que natural, da mãe do supplicante a quem reconheceu. Um escudo esquartelado; no primeiro as armas dos Soares, no segundo as dos Moraes, no terceiro as dos Sarmentos, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 12 de setembro de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 205 v. (C. C.)

1281. JOÃO SOARES FREIRE GALHARDO, familiar do Santo Oficio, e natural da villa de Monteargil, filho de Manuel Soares Freire Galhardo, e de sua mulher D. Anna Antonia de Vasconcellos; neto paterno de João Soares Freire, capitão-mór da villa de Aviz, e de sua mulher Maria Nunes; segundo neto de Ruy Mendes Freire, juiz ordinario de Monte argil, e de sua mulher D. Ignez da Silva e Moura, filha de Sebastião de Moura e Sousa, filho de Antonio de Moura e de D. Francisca de Sousa, filha de Ruy Peres Marmeleiro; terceiro neto pela sua varonia de João Soares Galhardo, cavalleiro da ordem de Aviz, capitão da dita ordem, e procurador em Côrtes, e de D. Maria Freire de Mendonça, filha de Antonio Nabo Garcez, vereador em Santarem; quarto neto de André Mouro Galhardo, irmão de Fernão Soares Galhardo, alcaide-mor de Seda; neto materno de Gonçalo Bandeira de Mello; bisneto de José Alves Bandeira de Mello, capitão-mór da villa de Eiras, e de D. Maria Mascarenhas de Vasconcellos e Albuquerque, filha do desembargador Braz Nunes Vasconcellos; terceiro neto de Gaspar Alves Bandeira, thesoureiro-mór do Erario, e de D. Anna Coelho da Lomba; quarto neto de Pedro Alves Bandeira, bisneto do grande Gonçalo Pires Bandeira, a quem se deram primeiro as armas dos Bandeiras. As armas dos Galhardos, Peres, Soares, e Bandeiras. — Br. p. a 20 de junho de 1757. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 107. (C. C.)

1284. JOAO DE SOUSA VASCONCELLOS E BRITO, filho de Antonio de Almeida e Brito, e de sua mulher D. Anna de Vasconcellos e Guevarra, naturaes d’esta cidade de Lisboa; neto paterno de José de Almeida Pereira, e de sua mulher D. Luiza de Brito, filha de Manuel de Freitas de Brito, tenente que foi da torre de Belem n’esta dita cidade, e de sua mulher D. Maria de Goes, e neta de Francisco de Freitas, capitão de infanteria, e de sua mulher D. Antonia de Brito; bisneto o supplicante pela sua varonia de Gaspar Pereira da Silva, e de sua mulher D. Maria da Silva; terceiro neto de Domingos Fernandes, e de sua mulher D. Maria Nunes; neto materno o supplicante de Duarte de Sousa de Vasconcellos, e de sua mulher D. Francisca Maria Brandão, filha de João Alvares Brandão, capitão das naus de guerra da India, e de D. Maria de Mattos, e neta de Fernando Alvares Brandão, cavalleiro professo do habito de Sant'Iago, e de D. Brites Brandão; bisneto o supplicante de Mauuel de Sousa, cidadão, e fidalgo da casa real, ouvidor que foi da casa de Aveiro, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos e Guevarra Haneman; terceiro neto de Ventura Lopes de Sousa, e de D. Luiza da Silva. As armas dos Almeidas, Britos, Sousas, e Vasconcellos. — Br. p. a 21 de fevereiro de 1755. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 83 v. (C. C.)

1288. JOÂO THEODORO SARAIVA FRAGOSO DE VASCONCELLOS CARDOSO, bacharel formado pela Universidade de Coimbra, habilitado para os logares de letras, natural e capitão-mór da villa de Manteigas; filho do doutor Fernando José Saraiva, capitão-mór da mesma villa, a quem os generaes, o conde dos Arcos e o conde de la Lippe especialmente commetteram o governo, e commandante das guardas que com soldo e pão foram postas na serra da Estrella na guerra do anno de 1762, e de sua mulher D. Anna Maria Soares de Oliveira e Vasconcellos; neto pela parte paterna de João Saraiva, capitão-mór que foi da dita villa, e de sua mulher D. Maria Josepha Cardoso de Gouvea, ele irmão do padre mestre D. Frei Manuel de S. Thomaz, eremita calçado de Santo Agostinho, graduado em theologia, provincial que foi na sua religião, academico da Real Academia da Historia portugueza, bispo eleito de uma diocese ultramarina, e irmão tambem do doutor Lourenço Saraiva; e ella filha do capitão Francisco Rodrigues Cardoso, e de Bernarda Tinoco de Gouvea, prima com irmã do doutor Domingos Marques Cardoso, desembargador da Relação do Porto, e corregedor do Civel da côrte; bisneto de Fernando Saraiva; terceiro neto de Domingos Saraiva, e de sua mulher Brites Alves de Paiva, irmã do reverendo Fernando Alves de Paiva, prior da vila de Mello; e pela parte materna é o supplicante neto de Martinho Fragoso de Vasconcellos, sargento-mór da villa de Monsanto, e de D. Anna Maria Soares de Oliveira, filha de Sebastião Carração, e neta de Pedro de Marrocos, gobernador da praça de Salvaterra, irmão de Frei Manuel de Marrocos, religioso de Nossa Senhora das Mercês, em Castella, bispo eleito de uma diocese d’aquelle reino; bisneto do capitão Bernardo Fragoso de Vasconcellos, e de D. Paula Maria de Figueiredo, irmã do coronel José Delgado Freire; terceiro neto de Antonio Ribeiro Fragoso, a quem se passou brazão com as armas dos Ribeiros, Cardosos, Fragosos e Costas no anno de 1629, por ter provado com muitos instrumentos, certidões e alvarás proceder d’estas familias, como neto que era além de todos os outros seus nobres ascendentes, de Antonio Ribeiro Cardoso, moço da camara do infante D. Luiz, o qual era filho de Ruy Gonçalves Ribeiro, e de sua mulher Ignez Eannes, filha de João Affonso, primo com irmão de D. João da Costa, bispo de Viseu, e neto de Gonçalo Annes Cardoso, cavaleiro fidalgo da casa real, alcaide-mór da cidade de Beja, e de sua mulher Branca Ayres Fragoso, filha de Ayres Affonso, que teve o dito foro, alcaide-mór de Arronches, como largamente se declara no referido brazão que está incorporado na dita sentença. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Saraivas, no segundo as dos Cardosos, no terceiro as dos Fragosos, e no quarto as dos Soares. — Br. p. a 7 de de outubro de 1773. Reg. no Cart. da N., liv. I. fl. 209. (C. C.)

1306. JOAQUIM CARNEIRO MACHADO, capitão de mar e guerra, professo na ordem de Christo, filho de Manuel Carneiro Machado Castello-branco, e de D. Clara Thereza Correa de Barros; neto pela parte paterna do sargento-mór Amador Carneiro Barroso de Carvalho e Menezes, fidalgo cavaleiro da casa real, e de D. Brigida Machado de Araujo Castello-branco; bisneto de Duarte Carneiro de Carvalho, fidalgo cavalleiro, commendador da ordem de Christo, e senhor de Villa-boa, e de D. Maria Ferreira Sarmento; e pela parte de sua avó D. Brigida Machado de Araujo Castello-branco se mostrava tambem que elle é bisneto do capitão-mór José de Araujo Machado Castello-branco, moço fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, e de D. Antonia Jacinta Leite de Magalhães Noronha; terceiro neto de Francisco de Abreu Castello-branco, professo na ordem de Christo, casado com D. Anna de Araujo Machado, filha de Antonio Machado de Araujo, neta de D. Pedro Machado, fidalgo do conselho de el-rei, e senhor de Entre-Homem e Cavado, legitimo des cendente do conde D. Osorio de Cabreira; e pela parte materna se mostrava que ele supplicante é neto de José Correa de Barros Sousa Monte-Negro, e de sua mulher D. Maria Thereza de Mello. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carneiros, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Barrosos, e no quarto as dos Castello-brancos. —Br. p. a 23 de março de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 209. (C. C.)

1325. JOAQIM IGNACIO DE CARVALHO, freire conventual e professo na ordem militar de S. Bento de Aviz, e prior do Juizo do Hervidal, egreja da dita ordem; filho de José Rodrigues de Carvalho, e de D. Joanna Maria Delgado; neto pela parte paterna de Amaro Rodrigues de Carvalho, e de D. Maria Josepha; e pela parte materna do capitão João da Costa Machado, e de D. Theodosia Delgado; bisneto por parte paterna de Antonio Fer Machado, e de D. Maria Delgado; e por parte de sua avó paterna bisneto de João Lopes, e de D. Catharina Lopes, assim como por parte de sua avó materna bisneto do capitão Manuel Pires, e de D. Luiza Delgado. Um escudo ovado e partido em pala; na primeira as armas dos Rodrigues, e na se gunda as dos Carvalhos. — Br. p. a 11 de fevereiro de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 67.  (C. C.)

1331. JOAQUIM IGNACIO DA SILVA DE ANTAS REBELLO E SAMPAIO, cavaleiro professo na ordem militar de S. Bento de Aviz, tenente coronel da brigada real da marinha, e natural da Villa de Borba; filho do tenente Joaquim Mendes da Silva de Antas Rebello, e de sua mulher D. Isabel Thereza Bernarda; neto paterno de Manuel Mendes da Silva de Antas Rebello Guimarães, e de sua mulher D. Guiomar da Conceição; e materno de Luiz Ribeiro de Sampaio, e de sua mulher D. Maria Josepha Antonia. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silvas, no segundo as dos Antas, no terceiro as dos Rebellos, e no quarto as dos Sampaios. — Br. p. a 28 de fevereiro de 1815. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 306. (C. C.)

1336. JOAQUIM JOSÉ FERREIRA DOS SANTOS, cavaleiro professo da ordem de Christo, thesoureiro geral dos Ordenados, natural da cidade de Lisboa, filho de Theotonio Ferreira dos Santos, oficial-maior que foi do Conselho da fazenda real, e de sua mulher D. Josepha Bernarda de Vasconcellos; neto pela parte paterna do sargento-mór José Ferreira, e de sua mulher D. Anna da Conceição; e pela materna do capitão João Rodrigues de Araujo, e de D. Magdalena da Conceição e Vasconcellos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ferreiras, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 18 de outubro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 203. (C. C.)

1348. JOAQUIM JOSÉ RIBEIRO DA COSTA, cavaleiro professo na ordem de Christo, coronel pago do regimento de cavallaria da cidade do Rio de Janeiro, d’onde é natural, filho de Jacome Ribeiro da Costa, e de sua mulher D. Helena da Conceição; neto pela parte paterna de Gabriel de Sequeira e de sua mulher Justa Ribeiro da Costa. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Sequeiras, no segundo as dos Ribeiros, e no terceiro as dos Costas. — Br. p. a 19 de maio de 1781, Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 9. (C. C.)

1353. JOAQUIM JOSÉ TORCATO DE BARROS SOUSA E VASCONCELLOS, capitão-mór de um dos fortes das ilhas de Cabo-verde, com patente de capitão de infanteria; filho de Antonio José de Sousa e Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria de Sousa; neto paterno de João de Sousa e Vasconcellos, professo na ordem de Christo, criado particular da casa real, a quem se passou brazão de armas a 21 de fevereiro de 1755; e de sua mulher D. Marianna de Sousa e Vasconcellos; neto materno de Antonio de Sousa, capitão de infanteria da cidade da Bahia, e de sua mulher D. Luiza de Sousa. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sousas, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 30 de novembro de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 18 v.  (C. C.)

1373. JOAQUIM SEGURADO SILVEIRA E MENEZES, natural da villa de Borba, filho de Fabricio José Limpo Segurado de Vasconcellos, e de D. Rita Gertrudes da Silveira e Menezes; neto pela parte paterna de Luiz Tinoco Morzello Segurado, e de D. Catharina Antonia Bocarro Soares, e pela materna de Sebastião da Silveira Villa-lobos, e de D. Luiza Julia de Menezes. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Tinocos, no segundo as dos Segurados, no terceiro as dos Silveiras, e no quarto as dos Menezes. — Br. p. a 7 de junho de 1791. Reg. no Cart. da N., liv. 1v. fl. 215. (C. C.)

1379. JOAQUIM TIBURCIO DE CAMPOS RIBEIRO, bacharel formado pela Universidade de Coimbra, cavalleiro professo na ordem de Christo, natural da cidade de Leiria; filho do doutor José Gregorio Ribeiro, desembargador da Casa da supplicação, cavalleiro da ordem de Christo, e de sua mulher D. Marianna Joaquina de Campos; neto pela parte paterna de José Ribeiro, e de sua mulher D. Isabel Pereira, filha de João Carreira, e de sua mulher Francisca Gomes; e pela materna neto de Mattheus de Campos, e de sua mulher D. Margarida Thereza da Trindade de Carvalho, filha de Manuel Carvalho, tenente de infanteria, e de sua mulher Maria Ferreira; bisneto de Manuel Pinheiro, e de sua mulher Rosa Maria; terceiro neto de José Francisco Pinheiro, capitão de infanteria, e de sua mulher Isabel de Campos, ela filha de João Lopes de Campos, cavaleiro fidalgo da casa real, e de Maria Cardoso. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, na segunda as dos Campos. — Br. p. a 29 de agosto de 1775. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 79. (C.C.).

1380. JOAQUIM TORQUATO ALVARES RIBEIRO, do conselho de Sua Magestade, fidalgo cavalleiro da casa real, e lente de mathematica da Academia Polytechnica do Porto. Um escudo esquartelado com as armas que lhe foram concedidas por alvará de 17 de fevereiro de 1866. (M. N.)— Br. p. a 14 de abril de 1866. Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 97 v. V. no I. II. Alvares Ribeiro. (C. C.)

1407. JOSÉ DE ALMEIDA SOUSA MENEZES GIRÃO MELLO E VASCONCELLOS, filho de Fradique José da Motta, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de D. Maria de Sousa Menezes Mello e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Antonio de Almeida Ferreira, e de sua mulher D. Euphemia Thereza da Motta e Almeida, filha do capitão José Marques da Motta, e de sua mulher D. Maria de Almeida; e pela materna neto de José de Sousa Menezes Girão Mello e Vasconcellos, e de D. Maria da Conceição Baptista e Seixas; bisneto de Paulo de Mello Girão e Vasconcellos, e de D. Maria Ignez de Sousa Menezes e Vasconcellos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sousas, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 16 de janeiro de 1775. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 51. (C. C.)

1413. JOSÉ ANTONIO DE ALVARENGA BARROS FREIRE GONÇALVES DA COSTA (Doutor), cavalleiro professo na ordem de Christo, natural da cidade de Marianna, capitania de Minas-geraes; filho de João Gonçalves da Costa, e de sua mulher D. Thereza Ribeiro de Alvarenga; neto pela parte paterna de Antonio Gonçalves da Costa, e de sua mulher D. Antonia Fernandes : e pela materna do capitão Francisco de Barros Freire, e de sua mulher D. Isabel Rodrigues de Alvarenga; bisneto de Estevão Ribeiro de Alvarenga, capitão que foi das milicias da cidade de S. Paulo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Costas, no segundo as dos Gonçalves, no terceiro as dos Alvarengas, e no quarto as dos Freires. — Br. p. a 24 de fevereiro de 1778. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 149. (C. C.)

1416. JOSÉ ANTONIO BORGES PEIXOTO PEREIRA RIBEIRO, do logar e freguezia de Santa Eulalia da Cumieira, termo da villa de Santa Martha de Penaguião; filho do bacharel Feliciano José Borges, e de sua mulher D. Joanna Rita Peixoto; neto por parte paterna de Bento Alvaro Ribeiro, e de sua mulher D. Rosa Borges de Seixas; e por parte materna de José Luiz Peixoto da Costa, e de D. Maria da Assumpção Pereirada Silva. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Borges, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Peixotos, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 20 de agosto de 1800. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 132. (C. C.)

1427. JOSÉ ANTONIO LEITE RIBEIRO, natural de Coimbra, fidalgo cavalleiro da casa real, commendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa-viçosa, e proprietario; filho de Fructuoso José da Silva, proprietario, e de D. Clara Candida Leite Ribeiro; neto paterno de Francisco José da Silva, e de D. Josepha Dias da Silva, e materno de José Antonio Leite Ribeiro, proprietario, e de D. Quiteria Leite Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silvas, no segundo as dos Leites, no terceiro as dos Ribeiros, e no quarto as dos Silvas. —Br. p. a 23 de março de 1866. Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 96. (C. C.)

1430. JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA DAMASIO DE SOUSA E LIMA (Bacharel), do Desembargo de El-rei, e ouvidor da cidade de Beja e sua comarca, natural da cidade de Lisboa; filho de José Damasio de Sousa e Lima, cavaleiro da Ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria Magdalena da Silva Sousa e Vasconcellos, filha de Manuel de Sousa e Vasconcellos, cavalleiro da ordem de S. Tiago, fidalgo da casa real, senhor do morgado dc Guaria, junto a Cintra, e de sua mulher D. Luiza da Silva : e o dito Manuel de Sousa e Vasconcellos, filho do Ventura Lopes de Sousa, e de sua mulher D. Luiza da Silva; bisneto de João Vicente de Lima, e de sua mulher D. Maria Joanna de Mesquita; neto materno o supplicante do capitão Domingos Cardoso de Oliveira de Almada, e de sua mulher D. María Magdalena Thereza da Silva Peres Osorio, filha de Domingos Antunes de Almada, e de sua mulher D. Maria Peres Osorio, ele filho do sargento-mór João Antunes de Almada, e ella filha de D. João Peres Osorio, fidalgo hespanhol; bisneto de Martinho de Oliveira de Almada, e de sua mulher D. Maria Cardoso da Silva. As armas dos Sousas do Prado, Limas, Oliveiras, e Osorios. — Br. p. a 8 de janeiro de 1762. Reg. no Cart, da N., liv. particular, fl. 134. (C. C.)

 1431. JOSÉ ANTONIO DE OLIVEIRA MACHADO, cavaleiro professo na ordem de Christo, fidalgo da casa real, do Conselho de Sua Magestade e da Fazenda real; filho legi de Evora, onde foram pessoas nobres, e se trataram á lei da nobreza. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, e na segunda as dos Oliveiras. — Br. p. a 27 de outubro de 1766. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 39. (C. C.)

1432. JOSÉ ANTONIO PEREIRA DE ARAUJO E SOUSA, capitão do regimento de artilheria do Algarve, natural da villa de Fermedo; filho do capitão-mór Lazaro Moreira Landeiro Camisão, e de sua mulher D. Francisca Xavier de Araujo e Sousa; neto por parte paterna do sargento-mór Roque Landeiro Pereira, e de D. Maria Martins Camisão, filha de Antonio Martins Camisão, neta de Christovão Gomes Camisão, a quem se passou brazão de armas em Madrid a 14 de agosto de 1612; bisneto do capitão de milicias Lazaro Moreira Landeiro; terceiro neto de Rodrigo Landeiro, capitão do baluarte de Santa Barbara de Lagos, e de mar e guerra, de guarda-costa do Algarve, e de sua mulher D. Leonor do Espirito Santo, filha de Jorge Fernandes Pereira, procurador dos Feitos e fidalgo da casa real, juiz feitor do Penedo de Lagos, irmão de Domingos Pereira e Martim Pereira, cavalleiros fidalgos da casa real, e ambos passaram á Africa com o senhor rei D. Sebastião, e sendo um captivo o resgatou à sua custa; passando ambos á India fizeram muitos serviços à corôa; neta a dita D. Leonor do Espirito Santo por parte paterna de Alvaro Dias Pereira, cavalleiro fidalgo da casa real, feitor do Lotte de Lagos, e criado do dito senhor rei D. Sebastiã, a quem serviu no cerco de Mazagão no anno de 1562, levando comsigo dois homens á sua custa, sendo o primeiro de todos que deitou ao mar e poz em terra com as suas armas sem ser pago de coisa alguma pela dito senhor, e de sua mulher D. Leonor Fernandes, filha de Jorge Fernandes, cavalleiro fidalgo da casa real, irmão do doutor Duarte Fernandes, professo na ordem de Christo, cavaleiro fidalgo da casa real, e de Manuel Fernandes, feitor da cidade de Lagos, o qual foi á India por capitão de uma nau sua, mandado pelo senhor rei D. João III, tio de Ruy Dias de Aragão, executor da real Fazenda no Algarve, e de D. Ignez, casada com Ruy de Pina Falcão, e do padre Jorge Fernandes da Rosa Martins, que foi á India, e de D. Barbara, mulher de Balthasar de Mello da Cunha, fidalgo da casa real, e de Fernando Gomes Caminha, tambem fidalgo da casa real; prima de Luiz Fernandes Duarte, capitão de infanteria, commendador de duas commendas da ordem de Christo, e companheiro do embaixador D. José Francisco da Costa, que foi a Marrocos resgatar os setenta fidalgos, onde por morte do dito embaixador ficou fazendo as suas vezes até que faleceu; quarto neto de Lazaro Moreira Landeiro, e de D. Maria Landeiro; neto o supplicante por seu avô materno de João de Sá da Fonseca, filho de Manuel de Sá, e de D. Marla de Araujo e Sousa; bisneto do capitão-mór Baptista de Araujo e Sousa, e de D. Leonor Francisca Coelho de Ataide, filha e irmã dos senhores de Fermedo, Felgueiras, Vieiras e Prestina da Cadinha, uma das familias mais illustres d’este reino, por serem descendentes de D. Egas Moniz, aio do senhor rei D. Affonso Henriques, a quem acompanhou na jornada de Ourique, na qual morreu; e seu neto D. Pedro Affonso casou com D. Varuco, filha do mesmo senhor rei : o dito D. Egas Moniz foi quinto e sexto neto do senhor rei D. Ra miro III, bisneto do senhor rei D. Ramiro II de Leão : sendo tambem descendentes da condessa D. Leonor de Alvim, mulher do condestavel D. Nuno Alvares Pereira, neta de Estevão Coelho, e sobrinha de Pedro Coelho, vindo por este lado a pertencer ao supplicante as armas de Araujos, e Sousas, as quaes se acham no portico das casas e fonte de S. João da sua quinta do Castello, onde viveram os paes, avós e bisavós do mesmo supplicante: sendo terceiro neto de D. Helena de Araujo e Sousa, e de Baptista Lopes Rebello; quarto neto por setimo matrimonio do padre Francisco de Araujo e Sousa, irmão de Gonçalo de Araujo e Sousa, parentes em segundo grau do marquez de Montebello, conde de Amares, e muito proximo de D. Anna de Brito, mulher D. Pedro Gomes de Abreu, donatario de Regalados, e de Pedro de Araujo de Vasconcellos, senhor do couto de Gnandiye, de Balthasar de Araujo e Sousa, senhor do castello de Lindoso, de Pedro de Araujo e Sousa, commendador de Ansemil, da ordem de Malta; quinto neto de Sebastião Rodrigues de Araujo, e de D. Joanna Dias Rebello; sexto neto de Rodrigo Alves de Araujo, fidalgo da casa real; setimo neto de Alvaro Rodrigues de Araujo, commendador que foi de Rio-frio, da ordem de Christo, fidalgo da casa real; oitavo neto de Paio Rodrigues de Araujo, se nhor de Araujo e Lobios, do concelho de Guindive, Goncide e Valle de Poldres. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Camisões, no terceiro as dos Sousas, e no quarto as dos Araujos. — Br. p. a 2 de dezembro de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 108 v. (C. C.)

1436. JOSÉ ANTONIO RIBEIRO DA MOTTA, presbytero do habito de S. Pedro, capelão fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, inquisidor apostolico da Inquisição de Coimbra, desembargador da Relação do Porto, arcediago da Sé primacial de Goa, no estado da India, natural da villa de Ferreira, comarca de Thomar; filho de Manuel Ribeiro, e de D. Francisca Ferreira; neto pela parte paterna de Thomaz Ribeiro, e de Isabel Dias; e pela materna de Manuel Gonçalves, e de D. Catharina Ferreira da Motta. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo  as dos Dias, no terceiro as dos Gonçalves, e no quarto as dos Ferreiras. — Br. p. a 20 de agosto de 1776. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 110. (C. C.)

1439. JOSÉ ANTONIO SANCHES BRANDÃO DE BARBOSA E SILVA, da cidade do Porto, filho do doutor Manuel Brandão da Silva, cavaleiro da ordem de Christo, juiz de fóra que foi de Villa-real, ouvidor na terra da Feira, e actualmente superintendente das Decimas no concelho de Refoios, e de sua mulher D. Maria de Barbosa Leam; neto pela parte paterna de Simeão Ribeiro da Silva, e de sua mulher Maria da Ascenção Brandão; e pela materna de Gervasio Ferreira de Leam, e de sua mulher Maria Barbosa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Silvas, no segundo as dos Brandões, no terceiro as dos Ferreiras, e no quarto as dos Barbosas. — Br. p. no 1.º de julho de 1775. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 69.   (C. C.)

1440. JOSÉ ANTONIO SARAIVA COTRIM DE CARVALHO E VASCONCELLOS, natural da quinta da Eira, freguezia de Payo Mendes, termo da villa de Dornes, comarca de Thomar, capitão-mór da mesma villa; filho de Manuel Camello de Carvalho, capitão-mór da dita villa, e de sua mulher D. Maria Josepha Perpetua Cotrim Saraiva de Carvalho; neto paterno de Manuel Camello Gueifão, e de Gerarda Camello de Carvalho; neto materno de Antonio Saraiva de Mattos, e de sua mulher Maria Carvalho. As armas dos Camellos, Carvalhos, Cotrins, e Vasconcellos. — Br. p. a 6 de agosto de 1753. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 62. (C. C.)

1458. JOSÉ BENTO BERNARDES MACHADO DE LIMA, filho de João Machado de Lima, e de sua mulher Josepha Maria Bernardes; neto pela parte paterna de Antonio Machado de Lima, e de sua mulher D. Maria de Oliveira; neto pela parte materna de José de Menezes Bernardes, e de sua mulher D. Maria Luiza. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Machados, no segundo as dos Limas, e no terceiro as dos Menezes. — Br. p. a 5 de setembro de 1795. Reg. no Cart, da N., liv. V, fl. 80 v. (C. C.)

1459. JOSÉ BENTO RODRIGUES DE ABREU MAGALHÃES SOUSA E VASCONCELLOS, filho de Francisco Rodrigues de Abreu, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher Senhorinha Bernarda da Silva; neto de Manuel Rodrigues, e de sua mulher Paula Gonçalves; bisneto de Cosme Rodrigues de Abreu, e de sua mulher Maria Mendes. As armas dos Abreus, Magalhães, Sousas, e Vasconcellos. — Br. p. a 22 de março de 1755. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 85. (C. C.)

1461. JOSÉ BERNARDES BRANCO RIBEIRO DE CARVALHO, cavaleiro da ordem de Christo, filho de Salvador Fernandes Branco, e de sua mulher Maria Ribeiro Bernardes; neto pela parte paterna de Domingos Gonçalves Branco, e de sua mulher Isabel Fernandes; e pela materna neto de Antonio Ribeiro Bernardes, e de sua mulher Antonia de Sousa de Carvalho de Cavalleiros. As armas dos Ribeiros, e Carvalhos. — Br. p. a 18 de maio de 1763. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 136. (C. C.)

1463. JOSÉ BERNARDO DA FONSECA GALVÃO (Presbytero), natural da capitania de Pernambuco, filio do capitão de infanteria Cypriano Lopes da Fonseca Galvão, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos Viveiros; neto pela parte paterna de Manuel da Fonseca Jayme, capitão-mór e governador que foi da capitania do Ceará-grande, e de sua mulher D. Maria de Proença; bisneto de Manuel Lopes Galvão, mestre de campo do regimento da cidade de Olinda, e um dos restauradores d’aquela capitania na expulsão dos hollandezes, em cuja guerra serviu com o posto de capitão de infanteria; e pela materna neto do capitão João Nunes Baião, e de sua mulher D. Felicia de Vasconcellos. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Galvões, partidas em pala, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Viveiros. — Br. p. a 29 de abril de 1768. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 73 v. (C. C.)

1467. JOSÉ BORGES LOUSADA SÁ, filho de Domingos de Sá Pinto, senhor e administrador da sua quinta de solar do concelho de Bayão, e de sua mulher Maria Borges Lousada; neto paterno de Manuel Pereira Ribeiro, administrador e senhor que tambem foi da dita quinta, morgado e solar do dito concelho, e de sua mulher Maria de Sá; bisneto de Manuel Simões, senhor da casa de Basto do Outeiro; neto materno de Nuno Pereira, senhor do morgado de Moura-morta; bisneto de Pedro Borges Lousada, senhor e administrador do mesmo morgado de Moura-morta. As armas dos Sás Pereiras, Borges, e Lousadas. — Br. p. a 30 de março de 1751. Reg. no Cart, da N., liv. particular, fl. 13 v. (C. C.)

1478. JOSÉ CARDOSO DA FONSECA VELLOSO DE VASCONCELLOS TEIXEIRA DA ROCHA, natural do logar dos Fornos de Penajoya, termo da cidade de Lamego; filho de Manuel Cardoso da Fonseca Velloso Soeiro de Vasconcellos, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Joaquina Teixeira da Rocha Sousa e Barbuda; neto pela parte paterna de Antonio Cardoso da Fonseca, e de sua mulher D. Josepha Maria Velloso Soeiro; e pela materna de Antonio Rodrigues, e de sua mulher D. Josepha Maria Teixeira da Rocha Sousa e Barbuda. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cardosos, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Teixeiras, e no quarto as dos Rochas. — Br. p. a 12 de dezembro de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 252. (C. C.)

1480. JOSÉ CARNOSO DE MENEZES, tenente do regimento de milicias de Basto, filho natural de Antonio Luiz Cardoso de Menezes Barreto, a quem se passou brazão de armas a 28 de outubro de 1793, e de Maria de Oliveira; neto paterno de Francisco Cardoso de Menezes Barreto, e de sua mulher D. Maria Caetana Osorio de Magalhães Coutinho; bisneto de João Ribeiro Bernardes, e de sua mulher D. Cecilia Cardoso de Menezes Barreto, administradores do morgado de Nupreira, junto á villa de Guimarães. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Cardosos, no segundo as dos Menezes, e no quarto as dos Barretos. — Br. p. a 1 de agosto de 1809. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 224. (C. C.)

1483. JOSÉ CARNEIRO MACHADO CASTELLO-BRANCO (Doutor), fidalgo cavalleiro da casa real, e cidadão dos da governança do Senado da camara da cidade do Porto; filho de Manuel Carneiro Machado Castello-branco, e de D. Clara Thereza Correa de Barros, filha de José Correa de Barros Sousa Montenegro, e de D. Maria Thereza de Mello; neto pela sua varonia do sargento-mór Amador Carneiro Barroso de Carvalho e Menezes, fidalgo cavaleiro da casa real, e de D. Brigida Machado de Araujo Castello-branco; bisneto do mestre de campo Duarte Carneiro Machado de Carvalho e Menezes, tambem fidalgo cavalleiro da casa real, commendador da ordem de Christo, e senhor de Villa-boa, e de D. Clara Luiza de Vilhena e Castro; e a dita sua avó D. Brigida Machado de Araujo Castello-branco se mostrava que fôra filha legitima do capitão-mór José Machado de Araujo Cas tello-branco, professo na ordem de Christo, com o mesmo foro de fidalgo cavaleiro da casa real, e neta de Manuel de Abreu Castello-branco, que casou com D. Anna Machado, filha de Francisco Machado, segundo senhor de Entre-Homem e Cavado e da Louzã, e de D. Anna de Azevedo, filho e nora de Pedro Machado, primeiro senhor de Entre-Homem e Cavado, legitimo descendente do conde D. Osorio de Cabreira e Ribeira, solar da nobre familia de Machados; e pela parte paterna do dito seu avô Carneiro Barroso, era ele supplicante legítimo descendente da casa da torre de Pedraça, sita em Refoios de Basto, solar da seremissima casa de Bragança, por via da senhora D. Leonor de Alvim, e de sua filha a senhora D. Isabel, primeira duqueza, e do condestavel D. Nuno Alvares Pereira; e assim nobilissimo por si e seus passados, que todos foram fidalgos de esclarecida nobreza, e lhe pertencem os mesmos appelidos e armas de que usaram, como são: Carneiros, Ma chados, Barrosos, Castellos-brancos, Mellos, Abreus, Sousas, Correas, Montenegros, Araujos, Castros e outros. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carneiros, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Barrosos, e no quarto as dos Castellos-brancos. — Br. p. a 11 de abril de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 221 v. (C. C.)

1484. JOSÉ CARNEIRO PINO DE SAMPAIO DE VASCONCELLOS TAVARES, capitão mór do concelho de Sanfins, filho de José Carneiro Pinto Tavares de Sampaio, e de sua mulher D. Catharina Josepha de Menezes e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Luiz Pinto de Sampaio, e de sua mulher D. Anna Correa da Motta; e pela materna de Manuel Barbosa Coutinho, e de sua mulher D. Juliana da Silva. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carneiros, no segundo as dos Pintos, no terceiro as dos Sampaios, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 4 de fevereiro de 1785. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 185 v.  (C. C.)

1485. JOSÉ CARNEIRO DA SILVA BRAGA, natural do logar do Porto, comarca de Barcellos, commendador da ordem de Christo, tenente coronel aggregado ao regimento de artilheria de milicias na provincia de S. Paulo, e actualmente residente na cidade do Porto, onde se acha estabelecido negociante de grosso tracto; filho de José Carneiro da Silva Braga, e de sua mulher D. Anna Maria; neto paterno de Caetano da Silva, e de sua mulher D. Josepha Carneiro; bisneto de Ignacio da Silva, e de sua mulher D. Maria Francisca; neto materno de Manuel Pereira Machado, e de sua mulher D. Maria Josepha; bisneto de André Pereira Machado, e de sua mulher D. Maria da Silva. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Carneiros, e na segunda as dos Silvas. — Br. p. a 23 de junho de 1832. Reg. no Cart, da N., liv. VIII, fl. 262 v. (C. C.)

1492. JOSÉ CORREA DE MESQUITA PIMENTEL PEREIRA E MELLO, filho de Diogo Pereira de Miranda e Mello, e de sua mulher D. Marianna Correa de Mesquita Pimentel; neto pela parte paterna de João Pereira de Miranda e Mello, e de Isabel Mourão Martins; e pela materna de Manuel Mendes Ribeiro de Vasconcellos, e de D. Anna Correa de Mesquita Pimentel. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Correas, no terceiro as dos Mesquitas, e no quarto as dos Pimenteis. — Br. p. a 10 de dezembro de 1781. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 37 v. (C. C.)

1493. JOSÉ  COSTA BARREIROS, capitão-mór da villa de Santo Antonio de Sá e seu districto, comarca do Rio de Janeiro, proprietario do oficio de escrivão da Nobreza destes reinos e senhorios de Portugal, natural d’esta cidade de Lisboa; filho de Hilario da Costa Barreiros Telles, proprietario que tambem foi do dito oficio de escrivão da Nobreza, e de sua mulher D. Maria Josepha da Gloria; neto pela parte paterna de João Rodrigues Barreiros, e de sua mulher D. Antonia Pacheco de Aguiar; e pela materna de Antonio Ribeiro Salvago, e de sua mulher D. Barbara Ferreira, todos deste patriarchado. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Barreiros, no segundo as dos Telles, no terceiro as dos Ribeiros, e no quarto as dos Salvagos. — Br. p. a 20 de dezembro de 1768. Reg. no Cart, da N., liv. I, fl. 90 v. (C. C.)

1504. JOSÉ DE FARIA PEREIRA, tenente coronel commandante do regimento de milicias de Santarem, administrador do morgado de Santa Maria de Almonda, na egreja da Azinhaga: filho de José de Faria Pereira, administrador do dito morgado, e de sua mulher D. Antonia Ignacia Jacinta de Barbudo; neto paterno do capitão Manuel de Faria Pereira, e de sua mulher D. Ignacia de Vasconcellos; e materno do capitão Manuel Pinheiro Barbudo e Arnaud, e de sua mulher D. Maria Frazão. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Farias, e na segunda as dos Pereiras. — Br. p. a 19 de agosto de 1814. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 301.  (C. C.)

1520. JOSÉ FREDERICO ELERPEK DE LACERDA, morador na cidade do Porto, filho de João Frederico Gerardo Elerpek Butel, e de D. Maria Victorina de Lacerda e Sousa Machado; neto por parte paterna de Antonio Francisco Elerpek, e de D. Catharina Maria Butel; e por parte materna de Thomaz de Sousa Machado, cavaleiro professo na ordem de Christo, caudel-mór do concelho da Maia, Bouças e Leça, superintendente das fabricas das commendas da ordem de Christo, na provincia de Entre-Douro e Minho, pagador-geral das tropas da gente de guerra, e de D. Francisca Clara de Lacerda; bisneto por parte paterna de João Frederico Elerpek, commandante que foi de um batalhão alemão do ser viço do grão-duque da Toscana, e de D. Francisca Maria Cai; e por parte materna de Manuel de Sousa Machado, e de D. Marianna Moreira; terceiro neto por parte paterna de Bartholomeu Rodrigues de Sousa, e de D. Maria da Conceição Butel, e por parte materna de Pedro Dutre de Lacerda, filho de Antonio Pires Albernaz, e de sua mulher D. Barbara Sarmento Dutre, neta de José Dutre, fidalgo flamengo que povoou a ilha do Fayal, e foi criada da senhora infanta D. Beatriz, mãe do senhor rei D. Manuel. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Dutres, e no quarto as dos Lacerdas. — Br. p. a 7 de fevereiro de 1798. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 7 v. (C. C.)

1522. JOSÉ DE FREITAS GUIMARÃES, oficial maior da contadoria do Terreiro publico d’esta côrte de Lisboa, natural do concelho de Felgueiras, comarca de Guimarães; filho de Francisco de Freitas Guimarães, e de D. Anna Mendes de Vasconcellos; neto pela parte paterna de Pedro de Freitas Pacheco, e de D. Angela Francisca de Moraes; e pela materna de Bento Francisco de Vasconcellos, e de D. Anna Francisca de Mello. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Freitas, no segundo as dos Guimarães, e no terceiro as dos Vasconcellos. — Br. p. a 25 de agosto de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 161 v. (C. C.)

1529. JOSE GONÇALVES DA SILVA, cavaleiro professo na ordem de Christo, fidalgo da casa real, e coronel de milicias da cidade de S. Luiz do Maranhão, negociante de grosso tracto da mesma cidade, e natural do Rio-mau, comarca de Villa-real; filho de Gonçalo Fernandes, e de sua mulher D. Paula Ribeiro; neto por parte paterna de Antonio Fernandes, e de sua mulher D. Maria Gonçalves; neto por parte materna de Antonio Gonçalves, e de sua mulher D. Maria Ramalho, distinguindose no real serviço com tanto zelo, que no primeiro emprestimo que se abriu no Real Erario para precisões do Estado, entrou no mesmo Real Erario com 20.000.000 réis, em dinheiro metalico, oferecendo mais para as ditas urgencias emquanto a guerra durasse mil e oitenta saccas de arroz postas á sua custa n’esta cidade: e desejando dar ao referido José Gonçalves da Silva uma prova de quanto este zelo patriotico era grato, Sua Magestade lhe mandou expedir pela secretaria de Estado dos negocios ultramarinos em real nome a carta seguinte, assignada pelo secretario de Estado D. Rodrigo de Sousa Coutinho, fazendo-lhe logo a mercê do referido habito da ordem de Christo, e ultimamente a do foro de fidalgo da casa real: — Carta regia — Levando á real presença de Sua Magestade a carta que vossa mercê dirigiu á mesma senhora com data de 26 de maio, foi Sua Magestade servida ordenar-me que assegurasse a vossa mercê, que se dignara acceitar o generoso dom gratuito de mil e oitenta saccas de arroz que vossa mercê ofereceu annualmente durante a guerra, e um emprestimo de 20.000.000 réis participado pelo seu correspondente n'esta côrte, e querendo esta augusta soberana tão disvelada em reconhecer a fidelidade e amor dos seus vassallos, que por este acto de acceitar os oferecimentos de vossa mercê, e por esta carta fique perpetuada na sua familia para exemplo dos seus vindoiros e memoria de uma tão illustre acção, tão propria de um vassallo portuguez, prova bem distincta da sua fidelidade e patriotismo, e não limitando aqui a sua real magnanimidade para dar a vossa mercê uma demonstração do seu beneplacito, ordenou Sua Magestade que pela secretaria de Estado dos negocios do reino se mande a vossa mercê o habito da ordem de Christo, de que a mesma senhora houve por bem fazer-lhe mercê, mandando além do referido assegurar-lhe em seu real nome que ficará sem pre na sua lembrança um vassallo tão enobrecido por acção tão distincta. Deus guarde a vossa mercê. Palacio de Queluz em 5 de agosto de 1797. — D. Rodrigo de Sousa Coutinho. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Gonçalves, e na segunda as dos Silvas. — Br. p. a 20 de julho de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 212. (C. C.)

1530. JOSÉ GREGORIO DE MORAES NAVARRO LEME, despachado para ir crear o logar de juiz de fóra da villa de Paracatú do Principe, na capitania de Minas-geraes, natural da villa de Pitangui da dita capitania; filho do capitão-commandante João de Moraes Navarro, senhor das lavras de oiro da Gameleira, do Campinho do Vieiro, e do Engenho da Cachoeira do Pará, e de D. Angela Cordeiro Soares de Oliveira; neto pela parte paterna do capitão Manuel Preto Rodrigues, um dos primeiros povoadores de Pitangui, descobridor das minas de oiro nas margens do rio de S. João, termo da mesma villa, primeiro senhor e possuidor das ditas lavras da Gameleira, do Campinho, e do Vieiro, e de sua mulher D. Francisca Sequeira de Moraes; neto pela parte materna do capitão Gonçalo Ribeiro Nilo, o qual foi tambem um dos primeiros povoadores de Pitangui, senhor do engenho da Cachoeira do Pará, e de D. Anna Moreira Cordeiro; bisneto por parte paterna de Manuel Dias Rodrigues, e de D. Anna Maria de Oliveira; terceiro neto de Manuel Preto, fundador da egreja de Nossa Senhora do O, no bispado de S. Paulo; quarto neto de Antonio Preto, o qual passando d'este reino para a capitania de S. Vicente em 1652, foi um dos seus primeiros povoadores, fazendo serviços nas guerras contra os gentios e corsarios com gente armada á sua custa, sendo chefe da familia do seu appellido naquela capitania; sendo o supplicante por sua avó paterna D. Francisca de Sequeira Moraes, bisneto de Antonio Leme do Prado, e por esta legitimo descendente de Pedro Leme, fidalgo da casa real, e de D. Francisca de Sequeira Barruel de Moraes, pela qual era o supplicante descendente de Balthasar de Moraes Antas, fidalgo da casa real, na villa do Mogadouro da provincia de Traz-os-montes, e de Pedro de Moraes Ignez Navarro de Antas, que pelo dito Gonçalo Ribeiro Nilo, avô materno do supplicante, era bisneto de Francisco Ribeiro Gonçalves, e de D. Maria Gonçalves de Sousa; e pela dita D. Anna Maria Cordeiro, sua avó materna, era bisneto de Raphael de Oliveira Galhardo, capitão-mór da villa de Jundialy da capitania de S. Paulo, e quarto neto de Jorge Moreira, que foi deste reino para a capitania de S. Vicente em 1531, e ali occupou os cargos de capitão-mór, governador e ouvidor da mesma capitania, e foi tronco da familia dos Moreiras de S. Paulo. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pretos, no segundo as dos Mendes, no terceiro as dos Lemes, e no quarto as dos Oliveiras. — Br. p. a 30 de abril de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 77  (C. C.)

1546. JOSE JOÃO CARDOSO DE VASCONCELLOS, natural da ilha da Madeira, filho do capitão Manuel da Camara Cardoso, administrador do morgado de S. João de Latrão, d'aquella ilha, que instituiu Nuno Ferraz Cardoso, chefe dos Cardosos da mesma, e de sua mulher D. Maria Michaela de Vasconcellos e Menezes, filha de Leandro Moniz de Menezes, e de sua mulher D. Branca de Vasconcellos Durmondo; neto pela sua varonia de Manuel Teixeira de Almada Cardoso, e de sua mulher D. Maria de Mendonça e Vasconcellos, filha do capitão Mattheus de Mendonça, e de sua mulher D. Branca de Vasconcellos; bisneto pela mesma varonia de Simão Teixeira Cardoso, administrador que foi do dito morgado, e de sua mulher Catharina Durmondo; terceiro neto de Francisco de Goes Cardoso, e de sua mulher D. Maria Jeronyma; quarto neto de Antonio Teixeira de Goes Cardoso, e de sua mulher Catharina Braz; quinto neto de Francisco de Goes Cardoso, e de sua mulher Joanna Dias; sexto neto de Antonio Teixeira Cardoso; setimo neto de Fernando Nunes Cardoso, e de sua mulher Beatriz de Goes; e oitavo neto do dito Nuno Fernandes Car doso, fidalgo de cota de armas, chefe dos Cardosos d’aquella ilha, onde instituiu com sua mulher Leonor Dias o dito morgado de S. João de Latrão, com a clausula de rigorosa masculinidade para solar de sua casa, e nobreza d’ella. de Santa Cruz, na ilha Graciosa; filho de José João da Cunha, e de sua mulher D. Maria Rosa de Jesus; neto paterno do capitão Manuel da Cunha, e de D. Filippa Ignez de Jesus; neto materno de Estacio Correa Picanço, fidalgo da casa real e alcaide-mór da villa de S. José do Rio das Contas, e de D. Filippa Ignez do Rosario. Um escudo com as armas dos Cunhas. — Br. p. a 2 de setembro de 1820. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 65. (C. C.)

1551. JOSE JOAQUIM DE ABREU LEMOS (Capitão), filho de Pantaleão da Fonseca Lopes de Vasconcellos, e de sua mulher Anna Joaquina de Abreu Lemos; neto paterno de Pantaleão Lopes de Vasconcellos, e de sua mulher Anna da Fonseca Pinto; e materno de Jeronymo Fernandes de Lemos, e de sua mulher Antonia Maria de Abreu. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Lopes, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Lemos, e no quarto as dos Abreus. — Br. p. a 26 de ja neiro de 1821. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 73. (C. C.)

1558. JOSÉ JOAQUIM DA GAMA MACHADO, fidalgo cavalleiro da casa real, filho de Polycarpo José Machado, fidalgo cavalleiro da casa real, negociante da praça de Lisboa, deputado das companhias do Pará e Maranhão, e de Pernambuco e Parahiba, e um dos contractadores geraes do tabaco, e de sua mulher D. Maria Luiza Machado; neto paterno de Antonio Francisco Machado, e de D. Valentina Francisca da Motta; e materno de Ambrosio Lopes Coelho, e de D. Joanna Joaquina. Um escudo com as armas dos Machados. — Br. p. a 7 de maio de 1813. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 273 v, (C. C.)

1559. JOSÉ JOAQUIM GOMES DE CASTRO, do concelho de Sua Magestade, fidalgo cavaleiro da casa real, par do reino, commendador da ordem de Christo, cavalleiro da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada do valor lealdade e merito, grã-cruz da real e distincta ordem hespanhola de Carlos III, da da Aguia vermelha, da Prussia, da de Leopoldo da Belgica, da do Merito da Saxonia, da de Luiz de Hesse, da do Falcão branco de Saxe-Weimar, e condecorado com a ordem imperial ottomana do Nichan Iftihar da 1.º classe, vice-presidente do Tribunal do thesouro, conselheiro de estado extraordinario, ministro secretario de estado dos Negocios estrangeiros, e inspector dos Correios e postas do reino; filho de João Antonio Gomes de Castro, sargento-mór de ordenanças, e de sua mulher D. Catharina Gomes da Silva; neto paterno de Custodio Gomes de Castro, proprietario, e de sua mulher D. Clemencia Ribeiro. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Gomes, e na segunda as dos Castros. — Br. p. a 2 de setembro de 1845. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 319. (C. C.)

1567. JOSE JOAQUIM THOMAZ PINTO D E SEQUEIRA, do logar de Lobrigos, concelho de Penaguião, comarca de Lamego; filho do doutor Antonio Ferreira Henriques, e de sua mulher D. Thereza Margarida Clara de Sequeira e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Antonio Pereira, e de sua mulher D. Anna Vaz Henriques; e pela materna de Thomaz Pinto Guedes, e de sua mulher D. Margarida Clara de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ferreiras, no segundo as dos Henriques, no terceiro as dos Pintos, e no quarto as dos Sequeiras. —Br. p. a 22 de abril de 1785. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 196. (C. C.)

1571. JOSÉ JUSTINO DE OLIVEIRA GONDIM (Doutor), natural da cidade de Leiria, filho de Antonio de Oliveira, e de sua mulher Maria Thereza Gondim; neto pela parte paterna de Antonio de Oliveira, e de sua mulher Martha Pereira, filha de Luiz Pereira, mestre de campo auxiliar do terço de Alemquer; bisneto de Antonio Mendes de Oliveira; terceiro neto de Luiz Francisco de Oliveira, senhor dos morgados de Oliveira e Patameira; pela parte materna neto do padre Antonio Neto de Sousa, e de Maria Gracia Gondim, filha de Antonio Gracia Gondim, e de Maria Ribeiro, ele filho de Leonardo Antonio Rodrigues Gondim, a quem se passou brazão de armas em 1645, e ela filha de Francisco Ribeiro, cavalleiro fidalgo da casa real, e neta de Manuel Pinto Ribeiro, que teve o mesmo foro, a quem tambem se passou brazão de armas em 1610; bisneto de Pedro Teixeira de Azevedo, que foi filho de José Teixeira Cabral, e de D. Antonia Salema de Vasconcellos, filha de " Salema de Carvalho, alferes-mór que foi de Lamego e cavaleiro fidalgo da Casa Real. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Oliveiras, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as de Gondim, e no quarto as dos Ribeiros, — Br. p. a 26 de julho de 1779. Reg, no Cart. da N., liv. II, fl. 198. (C. C.)

1572. JOSÉ LEÃO DURMONDO E VASCONCELLOS, natural da cidade do Funchal, ilha da Madeira; filho de José Rodrigues Martins, e de sua mulher D. Maria Francisca Durmondo, filha de Gregorio Ferreira Durmondo Novaes, filho de Diogo Ferreira de Novaes Durmondo, e de sua mulher D. Maria de Ornellas e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Francisco Durmondo de Novaes, que era terceiro neto de Belchior Gonçalves Ferreira, e de sua mulher Branca Affonso Durmondo, ele descendente dos Ferreiras, porteiros-móres que foram neste reino, e ella dos senhores de Escobar, no reino de Escocia; e pela materna era o mesmo Gregorio Ferreira Durmondo Novaes neto de Gaspar de Abreu, bisneto de Diogo de Ornellas e Vasconcellos, bisneto este tambem de Alvaro de Ornellas Sávedra, a quem se passou brazão de armas no anno de 1513. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ferreiras, no segundo as dos Durmondos, no terceiro as dos Ornellas, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 18 de julho de 1770. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 133. (C. C.)

1577. JOSÉ LOURENÇO DE QUEIROZ PIMENTEL E VASCONCELLOS, natural do logar de Oliveira, concelho de Mesão-frio, comarca de Lamego; filho de Luiz Guedes Queiroz, e de sua mulher D. Maria Josepha da Cunha; neto pela parte paterna de Francisco Guedes de Mesquita Pimentel, e de sua mulher D. Brigida Guedes Queiroz; bisneto de Pedro de Mesquita Pimentel, fidalgo da casa real, tenente de cavallos na praça de Vianna, que descendia por linha legitima de Nuno Vaz Pinto de Mancilha, tambem fidalgo da casa real, e que teve por seus ascendentes a Ruy Vaz Afonso de Mancilha, João Rodrigues Borges, senhor dos padroados de tres egrejas, a saber : S. Miguel de Mamouro, S. Martinho de Alva e Santa Maria de Pipião, foi alcaide-mór de Santarem e senhor da terra de Alva, a Gonçalo Vaz Guedes, e a Gonçalo Borges Lousada. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mesquitas, no segundo dos Pimenteis, no terceiro as dos Guedes, e no quarto as dos Queirozes. — Br. p. a 9 de dezembro de 1771. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 163. (C. C.)

1582. JOSÉ LUIZ NOGUEIRA, commendador da ordem de Christo, proprietario, e juiz ordinario do julgado de Coura; filho de Manuel Antonio Nogueira, proprietario, e de sua mulher D. Maria Joaquina Moreira; neto paterno de Antonio Nogueira, e de sua mulher D. Rosa Gomes Nogueira; e materno de Manuel Moreira, e de sua mulher D. Quiteria Maria Ribeiro. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Nogueiras, e na segunda as dos Moreiras. — Br. p. a 1 de março de 1858. Reg. no Cart. da N., liv. Ix, fl. 20. (C. C.)

1584. JOSÉ MACHADO GODINHO DE ALMEIDA E CUNHA, natural do couto de Francemil, termo da cidade do Porto; filho de Manuel Machado Godinho, e de sua mulher D. Senhorinha Josepha Machado, da freguezia de S. Martinho de Campo, do logar de Arcozelo; neto pela parte paterna de Francisco de Faria e Almeida, e de Jeronyma Machado; e pela materna de Cypriano Machado da Cunha, e de D. Maria da Cunha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Almeidas, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Farias, e no quarto as dos Cunhas. — Br. p. a 11 de junho de 1771. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 152. (C. C.)

1585. JOSÉ DE MAGALHÃES RIBEIRO, familiar do Santo Oficio, e seu irmão Antonio de Magalhães Basto, naturaes de Cabeceiras de Basto, freguezia de Sant'Iago da Faya; filhos de José de Magalhães, e de sua mulher Maria de Magalhães; netos paternos de João de Magalhães, e de sua mulher Joanna Ribeiro; bisnetos de Simão Gonçalves, e de sua mulher Maria de Magalhães; netos maternos de Antonio Ribeiro de Barros, e de sua mulher Senhorinha de Magalhães; bisnetos de Gregorio Francisco de Barros, e de sua mulher Catharina Martins. As armas dos Magalhães, Gonçalves, Ribeiros, e Barros. — Br. p. a 15 de março de 1753. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 50 v. (C. C.)

1594. JOSÉ MARIA DO AMARAL, fidalgo cavalleiro da casa real, commendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa-viçosa, e negociante de grosso tracto; filho de Manuel José Carneiro do Amaral, proprietario, e de sua mulher D. Violante Gertrudes Rosa de Azevedo e Amaral; neto paterno de Manuel José Carneiro, e de sua mulher D. Maria Pinheiro Carneiro, e materno de José Antonio Ribeiro Paes de Faria, e de sua mulher D. Luiza Maria de Sousa Novaes de Faria. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Amaraes, no segundo  as dos Carneiros, no terceiro as dos Farias, e no quarto as dos Azevedos. — Br. p. a 28 de junho de 1854. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 382. (C. C.)

1611. JOSÉ DE MELLO COUTINHO DA SILVA PINTO, filho de José de Mello Coutinho, e de sua mulher D. Angelica Maria da Silva Pinto; neto por parte paterna de Vicente de Mello Coutinho, e de sua mulher D. Thereza Maria da Encarnação; e por parte materna de Carlos José da Silva Pinto, e de sua mulher D. Maria da França e Vasconcellos; e por este mesmo lado bisneto do doutor Manuel da Silva Leitão, sargento-mór que foi da villa do Casal e Seixo, e de sua mulher D. Maria Thereza Bernardes, neta do capitão de infanteria paga Manuel Gomes Pinto, descendente da antiquissima casa de Balsemão; e por parte do dito seu avô Vicente de Mello Coutinho é o supplicante descendente de Christovão de Mello Coutinho, moço fidalgo da casa real, e seu sexto avô.  Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mellos, no segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Silvas, e no quarto as dos Pintos. — Br. p. a 7 de ju lho de 1800. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 125 v. (C. C.)

1614. JOSÉ DE MESQUITA PIMENTEL E MELLO, natural da cidade do Porto, morador na villa de Huelba, reino de Hespanha, advogado dos reaes conselhos de Sua Magestade Catholica; filho de Leão de Mesquita Pimentel e Mello, e de D. Francisca Thereza da Gram e Vasconcellos; neto paterno de João de Mello de Mesquita Pimentel, e de D. Rosa Thereza da Silveira; bisneto de Manuel de Mesquita Pimentel e Mello, capitão-mór dos privilegiados da sagrada Religião de S. João do Hospital de Jerusalem, e cavalleiro da ordem e Christo. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Mesquitas, e na segunda as dos Pimenteis, — Br. p. a 31 de outubro de 1815. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 327. (C. C.)

1631. JOSÉ PEDRO CELESTINO VELHO, cavalleiro professo na ordem de Christo, actual consul d’este reino na côrte de S. Petersburgo, por mercê e carta regia, natural da cidade do Porto; filho de Manuel Ferreira Velho, e de sua mulher D. Anna Josepha da Apresentação; neto pela parte paterna de Manuel Velho Quintella, e de D. Catharina Ferreira; e pela materna neto de Antonio Duarte Ribeiro, e de sua mulher D. Josepha Francisca dos Banhos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Velhos, e na segunda as dos Ferreiras. — Br. p. a 6 de maio de 1782. Reg. no Cart, da N., liv. III, fl. 51 v. (C. C.)

1633. JOSÉ PEDRO HENRIQUES DE VASCONCELLOS DA COSTA E SILVA, bacharel formado pela Universidade de Coimbra na faculdade de leis, habilitado para os logares de lettras do real serviço, natural de Oliveira de Azemeis; filho de João Cardoso dos Reis e Vasconcellos, bacharel formado nos sagrados canones pela dita Universidade, e de sua mulher D. Florencia Maria Soares da Silva; neto pela parte paterna de Manuel Vaz Pacheco Henriques, e de sua mulher D. Jeronyma dos Reis e Vasconcellos, e pela materna de André Alves da Costa, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Anna Soares da Silva. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Henriques, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Silvas. — Br. p. a 29 de janeiro de 1774. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 1. (C. C.)

1637. JOSÉ PEDRO DE VASCONCELLOS PINTO, natural e morador na sua casa e quinta do Souto, freguezia de Sant'Iago de Pinheiro, concelho de Felgueiras, comarca de Guimarães; filho de Theodosio Pinto, e de sua mulher Francisca Pinto de Vasconcellos; neto pela parte paterna de Pedro Gonçalves, e de sua mulher Ignacia Pinto de Lemos; neto pela parte materna de Luiz Teixeira de Vasconcellos, e de sua mulher Isabel Pinto de Sousa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas; no segundo as dos Pintos, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Teixeiras. — Br. p. a 2 de outubro de 1795. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 84. (C. C.)

1639. JOSÉ PEREIRA FERRAZ, professo na ordem de Christo, e natural da cidade do Porto, filho de Frutuoso Pereira Guimarães, professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Quiteria Rosa de Jesus Ferraz Ribeiro; neto pela parte paterna de João Fernan des Pereira, e de sua mulher D. Isabel de Araujo, e pela materna de João Pereira de Araujo, e de sua mulher D. Joanna Ferraz Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Ferrazes, no terceiro as dos Araujos, e no quarto as dos Ribeiros. — Br. p. a 10 de abril de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 54. (C. C.)

1647. JOSÉ PINHEIRO DE AZEVEDO E SILVA, juiz de fóra da villa de Idanha, filho de Leonardo Alves da Silva, e de D. Magdalena José de Azevedo Pinheiro; neto pela parte paterna de Gaspar, e de D. Luiza da Silva; e pela materna de Luiz Lopes Pinheiro, e de D. Catharina Lopes Ribeiro, todos do termo e comarca de Villa-real. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Silvas, no segundo as dos Azevedos, e no terceiro as dos Pinheiros.—Br. p. a 6 de maio de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 224 v. (C. C.)

1655. JOSÉ RIBEIRO DE ALVARENGA, natural da cidade de Lagos, filho de Eleutherio José Ribeiro Alvarenga; neto de José Ribeiro Alvarenga; bisneto de Diogo Ribeiro Alvarenga, cavalleiro fidalgo da casa real; terceiro neto de Nicolau de Sousa Marinho, cavalleiro da ordem de Christo, e de D. Jeronyma de Alvarenga; quarto neto de outro Diogo Ribeiro de Alvarenga, e de Catharina Pereira; quinto neto de Antonio Pereira Sobrinho, cavalleiro fidalgo da casa real, a quem se passou brazão de armas a 5 de novembro de 1619. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Pereiras, e na segunda as dos Sobrinhos. — Br. p. a 19 de junho de 1815. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 313 v. (C. C.)

1656. JOSÉ RIBEIRO DO VALLE, capitão das ordenanças, e segundo commandante do segundo batalhão da quarta brigada do mesmo corpo da provincia de Traz-os-montes; fi lho de José Correa do Valle, e de Maria Ribeiro; neto paterno de Antonio Correa do Valle, capitão de ordenanças da villa de Alfarella; e neto materno de Manuel Ribeiro, e de Maria Martins. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Valles, e na segunda as dos Ribeiros. — Br. p. a 29 de abril de 1812. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 249. (C. C.)

1657. JOSÉ RIBEIRO VAZ DE CARVALHO E CAMARA, natural e morador no logar de Bresegue, do termo de Villa-real; filho de Silvestre de Carvalho, e de sua mulher D. Anna Maria de Carvalho Ribeiro Vaz e Camara; neto pela parte paterna de Manuel de Carvalho, e de sua mulher D. Rosa Maria Varella; e pela materna de Jeronymo de Carvalho, e de sua mulher D. Esperança Rodrigues de Carvalho Ribeiro Vaz e Camara, todos do dito logar. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Vazes, e no quarto as dos Camaras. —Br. p. a 3 de outubro de 1782. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 72. (C. C.)

1659. JOSÉ ROBERTO PIRES ALVARES DE MIRANDA, cavalleiro da Ordem de S. Bento de Aviz, tenente coronel de infanteria, e governador das ilhas do Faial e Pico; filho de Antonio Pires Alvares de Miranda, cavaleiro professo na ordem de Christo, secretario do conselho do Almirantado, e de sua mulher D. Anna Dorothea de Sá; neto por parte paterna de Antonio Ribeiro de Miranda, e de sua mulher D. Antonia de Sousa; e por parte materna de Luiz de Sá Alvares, e de sua mulher D. Maria Nogueira. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Mirandas, na segunda as dos Alvares.—Br. p. a 5 de janeiro de 1818. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl 26 v.  (C. C.)

1666. JOSÉ DE SÁ BRANDÃO FREIRE CARMONA, fidalgo da casa real, filho de José de Sá Brandão Freire, e de sua mulher D. Thereza Luiza Rosa de Sá Brandão; neto paterno de Luiz Antonio de Sá Brandão Freire, fidalgo da casa real, e de D. Maria Coelho Machado Carmona, e materno de Manuel Borges de Azevedo, e de D. Joanna Maria Peixoto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Freires, no segundo as dos Sás, no terceiro as dos Brandões, e no quarto as dos Carmonas. — Br. p. a 15 de fevereiro de 1806. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 119. (C. C.)

1668. JOSÉ DE SAMPAIO BACELLAR PINTO DE MORAES SARMENTO, natural da villa de Algoso, comarca de Miranda do Douro; filho de José Maria de Sampaio Bacellar Pinto de Mello, e de sua mulher D. Ignacia do Campo da Gama; neto materno de Manuel de Moraes de Vasconcellos, fidalgo da casa real, cavaleiro da ordem de Christo e capitão-mór da dita villa de Algoso, e de sua mulher D. Jeronyma do Campo, filha de Paulo Machado; bisneto de Julião de Moraes Sarmento, capitão-mór da dita villa, e de sua mulher D. Maria de Sousa Pimentel; terceiro neto de Valentim de Sá Sarmento, e de D. Maria de Novaes, filha de Aleixo de Noboa de Goes, que procedia da casa de Noboa e dos senhores de Machedo em Galiza; quarto neto de Francisco Sarmento de Moraes, que por via legitima procedia de Jacome Luiz Sarmento, alcaide-mór de Bragança, e de Gonçalo Rodrigues o Calvo, senhor de Thiosello, Villar de Ossos e outras terras, de quem descendem muitas familias illustres d’aquella provincia. As armas dos Moraes, Sarmentos, Gamas, e Vasconcellos. —Br. p. a 7 de novembro de 1752. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 46. (C. C.)

1672. JOSÉ DA SILVA MALDONADO E ERRA, governador das ilhas de Cabo-verde, natural da villa de Estremoz; filho do sargento-mór Antonio José de Sousa, e de sua mulher D. Antonia Thereza da Silva Maldonado; neto pela parte paterna de José de Sousa, e de sua mulher Maria Josepha da Natividade; bisneto de João dos Santos Ribeiro, e de sua mulher Antonia de Sousa; neto pela parte materna de João da Silva Maldonado, o qual houve a mãe do supplicante de Leonor da Silva, sendo viuva e ele solteiro; sendo por provisão real legitimada, o qual João da Silva Maldonado foi moço fidalgo da casa real, e administrador do vinculo que na mesma villa instituiu Manuel Gomes Pernes, cujo vinculo actualmente administra João da Silva Maldonado e Erra, irmão do supplicante : e pelo seu avô materno é da illustre familia de Maldonados, que neste reino são fidalgos de linhagem, cota de armas e de Solar conhecido, e como taes se tractaram com cavallos, criados e toda a mais ostentação propria da nobreza. Um escudo, e n'elle as armas dos Maldonados. — Br. p. a 4 de fevereiro de 1794. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 11. (C. C.)

1676. JOSÉ DE SOUSA BARACHO COUCEIRO (Bacharel), natural de Cabeço de Vide, procurador da real fazenda do serenissimo Estado de Bragança; filho do alferes Domingos Vellez Serrão, e de sua mulher Maria Thereza de Sousa Baracho Couceiro; neto de Manuel de Sousa Baracho Couceiro, e de Margarida Gomes; bisneto de Thomé de Sousa, fi de sua real Fazenda, e de D. Ambrosia Couceiro Baracho, mulher do dito seu bisavô, e terceiro neto de João Rodrigues de Vasconcellos e Sousa. As armas dos Barachos, Couceiros, Sousas, e Vasconcellos. — Br. p. a 7 de setembro de 1753. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 63 v. C (C. C.)

1678. JOSÉ DE SOUSA MACHADO DE MORAES SARMENTO, assistente de guarnição na praça de Diu, estado da India, filho de Manuel de Sousa Machado de Moraes Falcão Sar mento, a quem tambem se passou outro similhante brazão neste presente anno de 1784, e de sua mulher D. Luiza Maria Thomazia de Aguiar; neto pela parte materna de Luiz de Sousa Machado de Moraes Sarmento, capitão de cavallaria ligeira da praça e cidade de Bragança, e de sua mulher D. Maria Hedwiges de Lacerda, natural de Lisboa, filha do capitão Bento Correa de Mattos, e de sua mulher D. Josepha de Miranda; bisneto de Manuel de Sousa Falcão de Moraes Sarmento, capitão-mór da villa da Torre de D. Chama, e de sua mulher D. Anna de Araujo de Moraes; terceiro neto de Manuel de Sousa Teixeira, capitão de infanteria do regimento da cidade de Bragança, e de sua mulher D. Maria Machado; e pela materna neto de José da Silva de Aguiar, cavalleiro da ordem de Christo, e da casa real, a quem tambem se passou seu brazão de armas em 1729, e de sua mulher D. Leonarda Thomazia Monteiro. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Silvas, e no quarto as dos Aguiares. — Br. p. a 3 de abril de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 123 v. (C. C.)

1684. JOSÉ TIMOTHEO PEREIRA DE BASTOS, natural da villa de Oeiras d’este reino; filho de Francisco José de Moura e Bastos, e de sua mulher D. Joanna Maria Joaquina de Castello-branco; neto pela parte paterna de Francisco Ribeiro de Bastos, e de sua mulher D. Thereza Maxima Margarida: e pela materna do tenente coronel que foi de S. Lourenço da Barra, José Pereira de Braz, e de sua mulher D. Archangela Michaela de Castello-branco. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Bastos, no segundo as dos Mouras, no terceiro as dos Pereiras, e no quarto as dos Castellos-brancos. — Br. p. a 13 de setembro de 1770. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 134. (C. C.)

1685. JOSÉ THEMUDO DE MENDANHA PINTO DE VASCONCELLOS, filho do capitão José Teixeira, cidadão da cidade de Lisboa, com o foro de criado do seremissimo senhor D. José, arcebispo primaz, e procurador geral da sua mitra, familiar do Santo Oficio, e proprietario do oficio de carcereiro da Cadeia do castello, e de sua segunda mulher D. Maria Joaquina de Bulhões e Vasconcellos; neto paterno de Francisco Teixeira, e de sua mulher Maria dos Santos Rebello, filha de José dos Santos, que foi depois presbytero, e de Guiomar Rebello; bisneto de Francisco Rodrigues, e de sua mulher Domingas Teixeira; neto materno do capitão Alexandre Mattheus de Carvalho, cavalleiro da ordem de Christo, e de  Thereza Baracha de Bulhões, filha de João Serrão Baracha de Bulhões, e de sua segunda mulher D. Seraphina do Espirito Santo de Barros, filha de Francisco Alberto, e de sua mulher D. Luiza de Barros, filha de Affonso Sanches, e de sua mulher Ignez de Barros, instituidores da capella das suas casas da rua Direita, adiante de Nossa Senhora dos Remedios; bisneto materno do capitão Sebastião Mattheus, e de sua mulher D. Maria Francisca de Carvalho; terceiro neto de Bartholomeu Jorge, e de sua mulher Domingas Jorge : e a dita D. Maria Francisca de Carvalho, filha de Manuel Carvalho, e de sua mulher Maria Francisca : e o dito Manuel Pinto de Almeida filho do doutor Antonio Pinto de Almeida, e de sua mulher D. Filippa de Mendanha e Vasconcellos; neto paterno de Francisco Pinto de Almeida, cidadão de Coimbra, e de sua mulher Maria Toscana Reymão, filha de Antonio Reymão Toscano, cidadão de Coimbra, e de sua mulher Anna Francisca Reymão; e pela parte materna é o dito Manuel Pinto de Almeida e Vasconcellos neto de Jeronymo Velloso de Vasconcellos, que foi senhor do morgado e quinta da Cortezia, uma das mais nobres e antigas no termo da villa de Alemquer, e de sua mulher Garcia Malheira de Mendanha e Carvalho, filha de Francisco Leitão de Carvalho, e de sua mulher Filippa de Mendanha Caldeira, filha de João Themudo de Mendanha, e de sua mulher Garcia Malheira, filha de Gaspar Ferreira Malheira, da villa de Alhandra : e o dito João Themudo de Mendanha foi cavalleiro armado em Africa, onde serviu sem soldo, com cavallos e armas á sua custa, nas praças de Ceuta e Tanger, e acompanhou el-rei D. Sebastião na batalha de Alcacer, onde ficou captivo por ser homem fidalgo das illustres familias dos Mendanhas e Almeidas, aparentado com os Condes senhores de Abrantes, como filho que era de Gonçalo Baixo de Mendanha, e de sua mulher Brites Themudo Caldeira, filha de João Themudo, e de sua mulher Catharina Caldeira; neto paterno de Christovão Baixo de Mendanha, e de sua mulher Margarida Nunes Caldeira, filha de Christovão Mendes Caldeira; bisneto pela mesma parte de Alvaro Affonso de Almeida, primo segundo de D. Lopo de Almeida, primeire conde de Abrantes; terceiro neto de Afonso Nunes de Almeida, primo co-irmão de Diogo Fernandes de Almeida, pae do dito conde; quarto neto de João Fernandes de Almeida; quinto neto de Alvaro Francisco de Almeida, senhor de Roriz e Verdelhos, troneo commum dos condes de Abrantes, Assumar, Avintes e Lavradio : e o dito Francisco Leitão de Carvalho, quinto avô materno do supplicante, filho de Raphael Leitão, cavalleiro fidalgo da casa real, e de sua mulher Filippa de Quental, filha de Jeronymo de Quental, e de sua mulher Isabel Lopes, da nobre familia dos Quentaes e Gagos, da villa de Arruda; neto paterno de João Rodrigues da Quinta, e de sua mulher Beatriz Leitão de Carvalho, filha de Miguel Leitão de Andrade, e de sua mulher Leonor de Carvalho das Sarzedas, filha de Jorge Alvares de Carvalho; neta a dita Beatriz Leitão pela parte paterna de Diogo Leitão, commendador na ordem de Sant'Iago, e senhor do antiquissimo morgado de Valle-bom, na villa da Certã, e de sua mulher Isabel de Andrade; e de Pedro de Andrade, alcaide-mór de Penamacor; bisneta de Antonio Gonçalves Leitão, o das forças, e de sua mulher Catharina Leitão de Andrade; terceira neta de Christovão Leitão, mestre da Ordem de Sant'Iago : e o dito João Serrão Baracha de Bulhões, seu terceiro avô materno, filho de Francisco Serrão Tismado Encerra-bodes, cavalleiro fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Joanna Cotella de Bulhões Baracha, filha de Christovão Baracho Encerra-bodes, e de sua mulher D. Brites de Almeida de Bulhões; neto paterno de João Alvares Baracho, e de sua mulher Violante Rodrigues Encerra-bodes, da familia dos Barachos e Encerra-bodes; neta materna de Duarte Rodrigues Bulhões, e de sua mulher D. Francisca de Almeida, filha de Jorge Barroso de Almeida, parente do conde de Abrantes, o qual Duarte Rodrigues de Bulhões foi filho de Brites de Bulhões, mulher fidalga, e da familia do glorioso Santo Antonio, e de casa tão opulenta que n’ella se aposentavam os senhores reis d’este reino quando iam para Almeirim, e viveu n’ella algum tempo a senhora rainha D. Catharina quando se retirou de Lisboa por causa da peste : e o dito Francisco Serrão Tismado Encerra-bodes foi filho de Sebastião Serrão Tisnado, moço da camara de el-rei D. Sebastião, neto de Francisco Tisnado Baracho Encerra-bodes, cavaleiro fidalgo da casa real. As armas dos Almeidas, Bulhões, Leitões, e Vasconcellos. — Br. p. a 29 de dezem bro de 1750. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 8 v. (C. C.)

1686. JOSÉ DE VASCONCELLOS DA FONSECA PINTO DE ALBUQUERQUE, fidalgo cavaleiro da casa real, e negociante de grosso tracto da praça de Lisboa; filho de Antonio Alexandre Monteiro, proprietario, e de sua mulher D. Anna Peregrina de Vasconcellos; neto paterno de Francisco Fernandes Monteiro, proprietario, e de sua mulher D. Maria Gonçalves; neto materno de Joaquim José de Vasconcellos da Fonseca Pinto, fidalgo cavaleiro da casa real, capitão de cavallaria do exercito, e de D. Rosa Caetana Marques; bisneto pelo mesmo lado de Diogo da Fonseca Pinto, fidalgo cavalleiro da casa real, e administrador do morgado de Lougrouva; terceiro neto de Caetano Alexandre Pinto de Albuquerque, fidalgo cavaleiro da casa real, administrador do dito morgado, e de cuja casa é actual representante a condessa de Tavarede D. Maria Emilia da Fonseca Pinto de Albuquerque Araujo e Menezes. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Vasconcellos, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Pintos, e no quarto as dos Albuquerques. — Br. p. a 31 de dezembro de 1862, Reg. no Cart. da N., liv. Ix, fl. 52 v. (C. C.)

1688. JOSE DA VEIGA SAMPAIO (Sargento-mór), filho do capitão Antonio da Veiga Sampaio, e de sua mulher D. Joanna Rodrigues Ayres; neto paterno de João da Veiga Sampaio, e de sua mulher D. Joanna do Espirito Santo; bisneto de Francisco da Veiga Sampaio, e de sua mulher D. Domingas Francisca; terceiro neto pelo mesmo lado do sargento-mór João Fernandes de Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria de Castro, e este procede de João Fernandes de Vasconcellos, descendente de Garcilasso da Veiga e Vasconcellos, e do illustre capitão Martim Moniz, que morreu na entrada da porta de Lisboa; neto materno de D. João Ayres, natural de Alforga, reino de Castella, e de D. Maria Rodrigues; bisneto de D. João Ayres, e de D. Margarida Villas-boas, cuja familia procede de Diogo Fernandes Villas-boas, que passou a Castella no reinado do senhor rei D. Pedro I. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Veigas, no segundo as dos Vasconcellos, no terceiro as dos Ayres, e no quarto as dos Villas-boas. — Br. p. a 27 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 85 v. — Br. p. a 27 de julho de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 85 v.

1691. JOSÉ VIEIRA VAZ DE ANDRADE (Doutor), presbytero do habito de S. Pedro, formado na faculdade dos sagrados canones, protonotario apostolico, natural da villa de Ce Zimbra, e morador na cidade de Lisboa; filho de Manuel Vieira, e de Maria do  Ribeiro; neto paterno de Paschoal Vieira, e de Anna dos Santos, filha de Domingos Francisco, e de Francisca dos Santos; bisneto de Domingos Dias Ferro, e de Domingas Dias; neto materno de Raphael Jorge, irmão do coronel Francisco Vaz Vieira, e de Maria Ribeiro, filha de Simão Lopes, e de Anna Ribeiro, neta do tenente coronel Manuel Lopes Bernardes de Menezes; bisneto o supplicante do brigadeiro Antonio Correa Vaz de Andrade, e de D. Maria Francisca; terceiro neto do governador Antonio Pedro Correa, e de D. Antonia Catharina Vaz. As armas dos Vieiras, Ribeiros de Damião Dias, e Lopes. — Br. p. a 14 de setembro de 1759. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 124. (C. C.)

1694. JOSÉ XAVIER DA CUNHA DE ECA TELLES MENEZES CARVALHO E SILVA, fidalgo cavalleiro da casa real, do real conselho, e da real Fazenda do ultramar, commendador da commenda de Sant'Iago de Grilhofrei, da ordem de Christo; filho de Manuel Gomes de Carvalho e Silva, fidalgo cavaleiro da casa real, alcaide-mór de Aveiro, cavalleiro da ordem de Christo, marechal de campo dos reaes exercitos, e tenente general de artilheria do reino, e de sua mulher D. Anna José Rita da Cunha de Eça Telles de Menezes; neto materno de João Xavier da Cunha de Eça Telles de Menezes, fidalgo da casa real, senhor do morgado dos Olivaes, e de sua. mulher D. Luiza Coutinho Reboredo Salema, filha de Filippe de Reboredo Salema, fidalgo da casa real e administrador de varios morgados; bisneto de Luiz Alvares da Cunha de Eça, fidalgo da casa real, cavaleiro da ordem de Christo, e senhor do morgado dos Olivaes, e de sua mulher D. Francisca Thomazia de Menezes, neta paterna de Antonio Telles de Menezes, conde de Villa-pouca, e neta materna de D. Braz de Castro, governador da India; terceiro neto de Francisco da Cunha Azevedo e Eça, que succedeu ao morgado dos Olivaes, e de sua mulher D. Isabel Vicencia de Mello, filha de Luiz Godinho de Sousa, quinto neto de D. Isabel de Sousa, mulher de Pedro Tavares, alcaide-mór de Portalegre em 1470, quinta neta do senhor D. Afonso Diniz, filho ilegitimo do senhor rei D. Afonso III; casou Luiz Godinho de Sousa com D. Catharina de Mello, filha de João de Brito de Mello, e de D. Isabel Rebello Bravo, bisneto de André de Brito, fidalgo que viveu no sitio dos Olivaes, e foi casado com D. Maria de Mello, filha de Alvaro Nogueira de Brito; quarto neto de Luiz Alvaro da Cunha de Eça, senhor do morgado dos Olivaes, e de sua mulher D. Maria de Sousa Ataide, filha de Luiz Botelho de Andrade; quinto neto de Duarte da Cunha de Azevedo de Eça, senhor do morgado dos Olivaes, e de sua mulher D. Luiza da Silva, filha de Gomes da Silva, e de D. Catharina Botelho; sexto neto de D. Jeronyma de Eça, que foi dama da senhora infanta D. Isabel, e casou com Luiz Alvares da Cunha; setimo neto de Ruy Dias de Azevedo, e de sua mulher D. Joanna de Lima, filha de D. Fernando de Lima, que falleceu na India, havendo casado com D. Leonor Botto, filha de Ruy Botto, chanceller-mór do reino, e de sua mulher D. Mecia Machado, e neta de D. Duarte da Cunha, e de sua mulher D. Leonor de Abreu, filha de Vasco Gomes de Abreu, e bisneta de Leonel de Lima, primeiro visconde de Villa-nova da Cerveira, e de sua mulher D. Filippa da Cunha, filha de Alvaro da Cunha, senhor de Pombeiro; oitavo neto de Duarte de Azevedo, senhor do morgado dos Olivaes, e de sua mulher D. Maria da Silva, filha de Pedro da Silva, e de sua mulher D. Isabel Paes; nono neto de D. Branca de Eça, que casou com João Rodrigues de Azevedo, senhor do morgado dos Olivaes que chamam a Fonte do Louro; decimo neto de D. Fernando, senhor de Eça, e de sua mulher D. Isabel de Avallos, filha de D. Pedro Lopes de Avallos, adiantado maior de Murcia, e neta de Ruy Lopes de Avallos, segundo condestavel de Castella; decimo primeiro neto do infante D. João, e de sua mulher a infanta D. Maria Telles de Menezes, irmã da rainha D. Leonor Telles; decimo se gundo neto do senhor rei D. Pedro I, e da rainha D. Ignez de Castro. Luiz Alvares da Cunha, marido de D. Jeronyma de Eça, foi filho de Xisto da Cunha, e neto de Simão da Cunha, bisneto de João Alvares da Cunha, senhor de Pombeiro, terceiro neto de Arthur da Cunha, quarto neto de João Alvares da Cunha, quinto neto de Alvaro da Cunha, sexto neto de João Lourenço da Cunha, e setimo neto de Martim Lourenço da Cunha, filho de Lourenço Martins da Cunha, e foi casado com D. Maria Gonçalves de Briteiros, filha de Gonçalo Annes de Briteiros, e de D. Maria Afonso de Sousa, filha de Martim Affonso Chichorro, filho bastardo do senhor rei D. Affonso III; foi Lourenço Martins da Cunha filho de Fernão Pelaes da Cunha, senhor de Cunha-alta: neto de D. Pelayo Guterres; bisneto de D. Guterre Pelaes, senhor da quinta da Silva; terceiro neto de D. Pelayo Pelaes; quarto neto de D. Pelayo Fruella, o Diacono; quinto neto do infante D. Asuar Fruella, filho de D. Fruella II, rei de Leão e Asturias. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Eças, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Menezes, e no quarto as dos Castros. — Br. p. a 2 de dezem bro de 1811. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 240 v. (C. C.)

1699. D. JOSEPHA MARIA JOAQUINA ALVARES PEREIRA DE CARVALHO, natural do logar de Vinhaes o velho, termo da villa da Covilhã, filha de Manuel Fernandes, irmão de Antonio Fernandes de Carvalho, capitão de uma das companhias do terço auxiliar da cidade do Pará, e de D. Maria Marques; neta por parte paterna de outro Manuel Fernandes, e de D. Maria Ribeiro; bisneta de Miguel Alvares, primo de Domingos Alvares Pereira, que militou nos reinados dos senhores reis D. João IV, D. Affonso VI e D. Pedro II, em cujo tempo foi nomeado sargento-mór para os estados da India, com mercê do habito de Christo, e de D. Maria Ribeiro; terceira neta de Manuel Alvares Pereira, e de D. Maria Fernandes; quarta neta de Alvaro Domingues Pereira, e de D. Julia Peres; quinta neta de Domingos Alvares Pereira, e de D. Clara Pereira; neta por parte materna de Antonio Martins, e de D. Catharina Marques. Uma lisonja partida em pala; a primeira de prata lisa, a segunda esquartelada; no primeiro quartel as armas dos Fernandes, no segundo as dos Alvares, no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 29 de junho de 1799. Reg, no Cart. da N. liv. VI, fl. 91. (C. C.)

1704. JULIO GOMES DA SILVA SANCHES MACHADO DA ROCHA, do conselho de Sua Magestade, conselheiro de Estado efectivo, par do reino, ministro e secretario de estado dos Negocios do reino, e interinamente dos Negocios ecclesiasticos e de justiça, presidente da Relação de Lisboa, grã-cruz e commendador da ordem de Nossa Senhora da Concei ção de Villa-viçosa, e cavalleiro da antiga e muito nobre ordem da Torre Espada, do valor, lealdade e merito. Um escudo esquartelado com as armas que lhe foram concedidas por alvará de 20 de maio de 1865. — Br. p. a ... de junho de 1865. (M. N.) Reg. no Cart. da N., liv. IX, fl. 85.—V. no I. H. Machado da Rocha. (C. C.)

1713. LEANDRO DIAS DE ORNELLAS E VASCONCELLOS, da cidade do Funchal, ilha da Madeira, filho de Miguel Manuel Dias de Ornellas e Vasconcellos, e de D. Maria Josepha de Menezes e Vasconcellos; neto de Antonio de Ornellas e Vasconcellos, e de D. Valentina Heredia de Vasconcellos; bisneto de Manuel de Ornellas e Vasconcellos, e de D. Francisca da Côrte; terceiro neto de Manuel de Ornellas Spinola, e de D. Isabel Teixeira de Lordello; neto por parte materna do capitão Nicolau Lobo de Mattos, e de D. Antonia Maria de Menezes e Vasconcellos; bisneto de Bartholomeu Lobo de Mattos, e de D. Antonia Telles Reis; terceiro neto de João Lobo de Mattos, e de D. Isabel da Camara. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ornellas, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 27 de julho de 1801. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 174. (C. C.)

1718. LEONARDO PINHEIRO DE VAsco NCELLos, cavaleiro fidalgo da casa real, filho de Filippe Nery de Vasconcellos, capitão de infanteria do regimento do marquez das Mi nas, e de sua mulher D. Antonia Francisca Garcia; neto pela parte paterna de Leonardo Pereira de Vasconcellos, cavalleiro fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, e administrador do morgado de Catta-Sol, no logar de Barcarena, e de sua mulher D. Violante Maria Luiza Xavier Monteiro de Vasconcellos; bisneto pela parte paterna de Francisco Xavier Monteiro de Vasconcellos, cavaleiro fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, e familiar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Maria Leonarda de Góes Pinheiro, administradora que foi do dito morgado, filha de Roque de Góes Pinheiro, cavaleiro professo na ordem de Christo, administrador que foi do dito morgado, e de sua mulher D. Anna Maria Pinheiro de Faria, filha de Antonio Pinheiro de Faria, tenente general que foi no reino de Angola, fidalgo cavalleiro da casa real, e de sua mulher D. Catharina de Oliveira; e o dito Roque de Góes Pinheiro era filho de Pedro de Góes Pinheiro, professo na ordem de Christo, secretario que foi da casa de Bragança, e administrador do dito morgado, e de sua mulher D. Monica Rebello de Carvalho, filha de Manuel Rebello de Carvalho, e de sua mulher Isabel Ferreira, instituidores que foram do mesmo morgado; e Pedro de Góes Pinheiro foi filho de Roque de Góes Pinheiro, e de sua mulher D. Jeronyma Pinheiro; neto de Diogo de Góes, e de sua mulher Catharina Pinheiro; terceiro neto o supplicante pela sua varonia de Bartholomeu Monteiro de Sequeira, cavalleiro fidalgo da casa real, professo na ordem de Sant'Iago, moço da camara do senhor rei D. Pedro II, e de sua mulher D. Angela Garcez de Vasconcellos, filha de Manuel Ribeiro de Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria Garcez Soares; quarto neto do doutor Antonio Monteiro de Miranda, juiz de fóra que foi do Torrão, e de sua mulher D. Violante de Torres de Andrade; quinto neto de Francisco Monteiro de Miranda, e de sua mulher D. Maria Nunes; sexto neto de Belchior Metello, e de sua mulher Guiomar Nunes; setimo neto de Gaspar Nogueira; sendo o mesmos upplicante sobrinho de Antonio José Pinheiro de Vasconcellos, cavalleiro fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, e familiar do Santo Oficio, a quem se passou brazão de armas aos 15 de julho de 1752. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Rebellos, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as dos Pinheiros, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 27 de junho de 1794. Reg, no Cart. da N., liv. V, fl. 26 v. (C. C.)

1724. LOPO JOSÉ BARBOSA COLLAÇO DE VASCONCELLOS E CASTRO, filho do capitão Agostinho Luiz Barbosa Costa de Vasconcellos e Castro, e de sua mulher D. Thereza Maria Barbosa de Lima; neto paterno do capitão João Collaço de Vasconcellos e Castro, e de sua mulher D. Maria Barbosa, filha do capitão Torquato Barbosa, e de sua mulher D. Domingas de Araujo, neta paterna de João Soares, e de sua mulher D. Senhorinha Barbosa, filha de Torquato Barbosa, este filho de Francisco Barbosa; bisneto o supplicante de João Rodrigues Vieira, e de sua mulher D. Anna Maria Collaço de Vasconcellos, filha de Luiz Ribeiro de Castro e Vasconcellos, e de sua mulher D. Catharina Manuela, neta paterna de Sebastião Ribeiro de Castro, e de sua mulher D. Maria Collaço de Vasconcellos, filha de D. Maria Saldanha de Vasconcellos, e este filho tambem de Simão Ribeiro neto materno de Francisco Fernandes de Castro, e de sua mulher D. Monica Barbosa. As armas dos Barbosas, Castros, e Vasconcellos. — Br. p. a 16 de agosto de 1755. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 91. (C. C.)

1725. LOPO MACHADO, morador na ilha da Madeira, filho de Pedro Machado e neto de Lopo Machado, os quaes foram do tronco d'estas gerações. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro de vermelho com cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa, o segundo de vermelho e uma aguia preta, estendida, com os pés e membrada de oiro, e por diferença um crescente de prata; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de prata, oiro e vermelho, e por timbre dois dos machados em aspa; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados e Maias. — Dada em Evora em 1537. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XXIII, fl. 70.

1731. LOURENÇO ANTONIO DE OLIVEIRA PANTOJA, do estado do Pará; filho de Manuel de Oliveira Pantoja, e de D. Thereza Maria de Ataide; neto por parte paterna de José de Oliveira Pantoja, e de D. Luiza Maria de Bittencourt, e por parte materna do sargento-mór Sebastião de Sousa, e de D. Thomazia Mendes de Sousa, filha de Pedro Mendes Thomaz, capitão-mór e governador que foi d'aquelle estado, e de sua mulher D. Maria; bisneto por parte paterna de Luiz de Oliveira Pantoja, e de D. Catharina de Sequeira, e por parte materna de Antonio Ferreira Ribeiro, cavaleiro professo na ordem de Christo, capitão-mór e ouvidor geral que foi da capitania do Pará, e de D. Agueda Maria de Bittencourt; terceiro neto por parte paterna de Jeronymo Fernandes de Oliveira Pantoja, e de D. Clara da Silva; e por parte materna de Feliciano Correa, cavaleiro professo na ordem de Christo, e governador que foi do mesmo estado, e de D. Maria Teixeira; quarto neto por parte paterna de Pedro de Villa-nova, physico-mór que foi do senhor rei D. João III, e fidalgo da casa real; e por parte materna de Pedro Teixeira, cavalleiro professo na ordem de Christo, moço fidalgo da casa real, capitão-mór e governador que foi do mesmo estado, restaurador e descobridor d’elle até á cidade de Quito, e de Catharina de Bittencourt. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Oliveiras, e na segunda as dos Pantojas. — Br. p. a 20 de novembro de 1797. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 215. (C. C.)

1737. LOURENÇO JOSÉ TABORDA TAVARES DE NEGREIROS FEIJÓ FALCÃO, natural do logar de Tabella, termo da villa de Fundão, provincia da Beira; filho de Lourenço José Taborda Delvas de Negreiros Feijó, e de sua mulher D. Maria Barbara Falcão de Aguiar Leitão; neto pela parte paterna do bacharel Verissimo Ignacio Taborda Delvas de Negreiros, e de sua mulher D. Antonia Maria Ignacia Feijó, ele filho do desembargador da Relação do Porto Isidoro Mendes Delvas Taborda de Negreiros, descendente de Garcia Rodrigues Taborda, fidalgo galego, e senhor naquele reino do solar dos Tabordas, e n'este reino de Portugal, para onde se passou, chefe d’esta illustre familia; e ela filha de João do Valle de Almeida, e de sua mulher D. Maria Rodrigues Feijó, descendente de Pedro Feijó, alcaide-mór da villa de Portella, de quem procedem todos os Feijós d'aquella provincia; e pela parte materna neto de Antonio Felix Falcão Tavares, e de sua mulher D. Maria Rosa Ribeiro, e bisneto de Manuel Antunes Falcão Tavares, dos Falcões Tavares da villa de Fundão, descendente de Francisco Mendes Falcão Tavares, padroeiro da egreja da Magdalena da villa da Covilhã, e senhores do pescado de Aveiro, que procederam da Casa quebrada, e foram fidalgos de antiquissima geração. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Tabordas, no segundo as dos Feijós, no terceiro as dos Falcões, e no quarto as dos Tavares. — Br. p. a 21 de janeiro de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 44 v. (C. C.)

1750. LUIZ ANTONIO ESTEVES FREIRE, natural de Lisboa, commendador da ordem de Christo, e sargento-mór reformado; filho de João Esteves, cavaleiro da ordem de Christo, e de D. Leonarda Freire Esteves; neto paterno de Domingos Esteves, fidalgo da casa real, e de D. Marianna Esteves; e materno de Antonio Ribeiro Freire, e de D. Thereza Maria Rosa; sua referida mãe D. Fernanda Freire Esteves era irmã de Cypriano Ribeiro Freire, que foi do conselho de el-rei o senhor D. João VI, o qual depois de haver servido muitos annos na qualidade de seu ministro junto dos Estados Unidos da America, e das côrtes de Dinamarca e Madrid, foi depois presidente do real Erario, ministro de estado dos Negocios estrangeiros, e finalmente passou no anno de 1810, a presidente da real Junta do commercio, em cujo logar faleceu, e se lhe passou brazão de armas a 26 de agosto de 1788. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Freires. — Br. p. a 16 de fevereiro de 1829. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 243. (C. C.)

1754. LUIZ ANTONIO PINTO DE AZEVEDO (Capitão), natural e morador na sua quinta de Pez de Pontes, freguezia de Cambra; filho do capitão Pedro da Silva e Almeida, e de sua mulher Antonia Pinto de Azevedo, ele filho do capitão Manuel André Ribeiro, e ela filha do capitão José da Costa, e de sua mulher Maria Pinto de Azevedo, filha de Antonio de Alcoforado Cyram, moço fidalgo da casa real; neto de Antonio Pinto, que teve o mesmo foro; bisneto de Luiz Pinto, que tambem foi moço fidalgo, filho de Thomé Pinto commendador que foi de Vouzella. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pintos, no segundo as dos Azevedos, no terceiro as dos Alcoforados, e no quarto as dos Cyrões. — Br. p. a 12 de junho de 1776. Reg, no Cart. da N., liv. II, fl. 97. (C. C.)

1764. LUIZ BARBUDA DE VASCONCELLOS, morador em Monte-mór o velho, filho de Pedro Barbuda de Vasconcellos, e neto de Pedro Mendes de Vasconcellos da Barbuda. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro de oiro com nove lisonjas de veiro, con traveiradas de prata e azul, o segundo de preto com tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho, e por diferença uma flor de liz de oiro; elmo de prata aberto guar necido de oiro, paquife de oiro, prata e vermelho, e por timbre um leão preto com as tres faxas das armas; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Barbudas e Vasconcellos. — Dada em Lisboa a 26 de fevereiro de 1530. Reg. no Chanc. de D. João III, liv. XVIII, fl. 110 v.

1775. LUIZ COELHO TEIXEIRA (Doutor), natural da cidade da Bahia de todos os Santos, estado do Brazil; filho de João Machado de Miranda, e de D. Catharina Maria; neto pela parte paterna de Antonio Fernandes Machado de Miranda, e de D. Maria Fernandes Teixeira, e pela materna de Domingos Fernandes Arouca, e de Domingas Pereira Telxeira. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Machados, no segundo as dos Mirandas, e no terceiro as dos Teixeiras.—Br. p. a 16 de novembro de 1773. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 212 v. (C. C.)

1778. LUIZ FIGUEIRA MACHADO ALEMAM, sargento-mór da villa da Lourinhã, e seu termo, na comarca de Torres-vedras, superintendente geral das caudelarias; filho legitimo do capitão Bernardo Figueira Alemam, e de sua mulher D. Maria Magdalena do Nascimento; neto pela parte paterna de Jeronymo Figueira Machado, e de sua mulher D. Margarida Palhana Delgado Figueira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Figueiras, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos Figueiras. —Br. p. a 6 de julho de 1767. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 52. (C. C.)

1789. LUIZ JOSÉ RIBEIRO, do conselho de Sua Magestade, fidalgo cavaleiro da casa real, cavalleiro professo na ordem de Christo, e na de Nossa Senhora da Conceição de Villa viçosa, brigadeiro graduado, e commissario em chefe do exercito; filho de Antonio José Ribeiro, e de sua mulher D. Isabel Maria Ribeiro: neto paterno de Luiz Ribeiro de Mattos, e de sua mnlher D. Luiza Maria Ribeiro de Mattos; e materno de João Lopes, negociante da cidade do Porto, e de sua mulher D. Anna Maria da Fonseca. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, na segunda as dos Mattos. — Br. p. a 15 de junho de 1836. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 283. (C. C.)

1790. LUIZ JOSÉ DE SOUSA MACHADO DE MORAES SARMENTO, capitão de mar e guerra nos estados da India, natural da villa da Torre de D. Chama, comarca da Torre Moraes Sarmento, capitão de cavallaria ligeira da praça da cidade de Bragança, e de sua mulher D. Maria Hedwiges de Lacerda, natural da cidade de Lisboa; neto pela parte paterna de Manuel de Sousa Falcão de Moraes Sarmento, capitão-mór da dita villa de D. Chama, e de sua mulher D. Anna de Araujo Moraes; bisneto de Manuel de Sousa Teixeira, capitão de infanteria do regimento da dita cidade de Bragança, e de sua mulher D. Maria Machado; e pela materna neto do capitão Bento Correa de Mattos, e de sua mulher D. Josepha de Miranda. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Moraes, e no quarto as dos Sarmentos. — Br. p. a 27 de fevereiro de 1783. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 88. (C. C.)

1792. LUIZ MACHADO COELHO (Licenceado), morador na villa de Arrifana de Sousa, filho de João Machado Coelho; neto do licenceado João Coelho Machado, e de Domingas, mulher solteira; bisneto de João Coelho Machado, que viveu na quinta da Herdade sita na freguezia de Sant'Iago da Faya, concelho de Cabeceiras de Basto, e de sua mulher Isabel Quiteria de Araujo Henriques; bisneto de Ruy Coelho de Madureira, e de sua mulher D. Antonia Machado. As armas dos Coelhos, e Machados, Madureiras, Araujos, e Henriques.—Br. p. a 20 de abril de 1751. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 15 v. (C. C.)

1800. LUIZ PAULINO DE OLIVEIRA PINTO DA FRANÇA, morador na cidade do Porto, filho de Bento José de Oliveira, cavalleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria Francisca de Jesus Ferreira e Erra; neto pela parte paterna de João Pereira de Oliveira, e de sua mulher D. Rosa Caetana da França; bisneto de Domingos Pereira de Oliveira, e de sua mulher D. Anna de Freitas; neto pela parte materna de Antonio Francisco de Pina, e de sua mulher D. Sebastiana Ferreira; bisneto do sargento-mór André Ferreira de Erra, e de sua mulher D. Maria Pereira; bisneto o supplicante pela parte de sua avó paterna D. Rosa Caetana da França, de Manuel da Fonseca Pinto, e de sua mulher D. Catharina Fernandes; terceiro neto de Domingos da Fonseca Pinto, e de sua mulher D. Antonia da França; quarto neto de Domingos Ribeiro da Fonseca Pinto, que voluntariamente militou nas guerras da acclamação. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Oliveiras, no segundo as dos Erras, no terceiro as dos Pintos, e no quarto as dos Franças. — Br. p. a 8 de abril de 1794. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 18 (C. C.)

1807. LUIZ DA SILVA PEREIRA E OLIVEIRA, cavalleiro professo na ordem de Christo, monteiro-mór do concelho de Moura-morta, juiz de fora e dos orphãos da villa de Santa Martha de Penaguião, natural do termo do dito concelho, comarca de Lamego; filho de Manuel de Oliveira, e de sua mulher D. Isabel Maria Pereira da Silva; neto pela parte paterna de outro Manuel Machado de Oliveira, e de sua mulher D. Maria Rodrigues, e pela materna de Antonio Pereira da Silva, e de sua mulher D. Maria Alvares de Passos. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Oliveiras, no segundo as dos Pereiras, e no terceiro as dos Silvas. —Br. R. a 20 de setembro de de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 251. (C. C.)

1780. GONÇALO DOS CAMPOS, termo da villa da Cachoeira, arcebispado da Bahia; filho de Simão de Abreu Teixeira, e de sua mulher Antonia Luiza de Barros, filha de Miguel Luiz Cordeiro, e de sua mulher Thereza de Barros da Silva; neto do capitão Jacinto Teixeira de Carvalho, e de sua mulher e parenta Anna de Abreu da Cunha; bisneto de João Carvalho, que foi filho de Catharina Carvalho e neto de Anna Carvalho : e pela dita Anna de Abreu da Cunha, sua avó, é bisneto de Manuel Carvalho Coutinho, e de sua mulher Maria Villela; terceiro neto de Balthasar Carvalho Coutinho, e de sua mulher e parenta Maria da Cunha; quarto neto de Manuel Carvalho Coutinho, e de sua mulher Margarida Ribeiro; quinto neto de Leonor Carvalho, que viveu pelos annos de 1544, em que seu irmão Pedro Coelho fez outra similhante justificação, e de seu marido João Gonçalves; sexto neto de D. Anna Carvalho, e de seu marido Martins Ribeiro, filho de Ruy Dias, e de sua mulher Leonor Affonso; setimo neto de Fernão Carvalho Coutinho, alcaide-mór de Basto, senhor de Reguengos, e de sua mulher D. Ignez de Goes; oitavo neto de Rodrigo Alves de Carvalho, e de sua mulher Branca Diniz, parentes de Pedro da Cunha Coutinho, senhor dos concelhos de Basto e Monte-longo, que era filho de Fernão Coutinho, irmão de Vasco Fernandes Coutinho, primeiro conde de Marialva, o qual por sua mulher D. Maria da Cunha e Vilhena foi Senhor dos ditos concelhos, e ella era filha herdeira de Fernão Vaz da Cunha, e de sua mulher D. Branca de Vilhena, filha de D. Henrique Manuel de Vilhena, conde de Cea, e ele filho de Gil Vasques da Cunha, primeiro senhor dos ditos concelhos de Basto e Monte-longo, e de sua mulher D. Isabel Pereira, irmã do condestavel D. Nuno Alvares Pereira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Coutinhos, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Cunhas. — Br. p. a 30 de setembro de 1765. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 17. (C. C.)

1811. LUIZ VENANCIO CARNEIRO DE VASCONCELLOS, bacharel formado em leis, commendador da Ordem de Christo, e administrador do concelho de Penafiel; filho de Antonio de Andrade Carneiro de Vasconcellos, e de sua mulher D. Joaquina Genoveva de Abreu; neto paterno de Ignacio Xavier Dias Costa Carneiro Rangel, e de sua mulher D. Anna Ignacia Xavier de Mello; neto materno do capitão Domingos de Abreu, e de sua mulher D. Ignez Angelica Maria de Abreu; segundo neto paterno de Manuel Dias Costa, e de sua mulher D. Rosa Maria de Sequeira; segundo neto egualmente por parte de sua avó paterna de Domingos Vieira de Mello, e de sua mulher D. Thereza Clara de Mello; terceiro neto paterno de Diogo Dias de Moura, e de sua mulher D. Anna da Costa; tambem terceiro neto paterno de Antonio Carneiro de Sequeira Rangel, e de sua mulher D. Marianna da Costa; primo em quarto grau de Antonio Luiz Rangel de Sequeira Carneiro, cavaleiro da Ordem de Christo, e capitão-mór dos privilegiados de Malta, do couto e baliado de Leça, a quem se passou brazão de armas das familias dos Sequeiras, Rangeis, e Carneiros a 20 de novembro de 1729. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Vasconcellos, no se gundo as dos Abreus, no terceiro as dos Rangeis, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 1 de julho de 1848. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 333 v.

1814. MANUEL AGOSTINHO DE MAGALHÃES COUTINHO AZEVEDO PINTO MACEDO VASCONCELLOS, abbade da egreja de S. Mamede de Perafita, natural da quinta do Pereiro-novo, da villa e concelho de S. Martinho de Moiros, comarca de Lamego; filho de Manuel de Magalhães Coutinho, e de D. Feliciana Maria de Vasconcellos e Azevedo; neto pela parte paterna de Manuel Cardoso Pinto, e de sua mulher D. Maria de Magalhães Pinto e Macedo; e pela materna de Gaspar Teixeira Cabral Vasconcellos, e de sua mulher D. Leonor Monteiro da Rocha.  Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Coutinhos, no Segundo as dos Pintos, no terceiro as dos Magalhães, e no quarto as dos Teixeiras.—Br. p. a 30 de agosto de 1769. Reg, no Cart. da N., liv. 1, fl. 109. (C. C.)

1819. MANUEL ALVES GUEDES VAZ, filho de Hypolito Alves Guedes Vaz, e de D. Maria Clara de Carvalho e Menezes; neto paterno de Manuel Alves Guedes Vaz, e de sua mulher Domingas da Costa Ribeiro; e materno de João Coelho de Oliveira, e de sua mulher D. Maria de Carvalho e Menezes; sendo o supplicante descendente de Gonçalo Vaz, o moço. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Guedes, no segundo as dos Vazes, no terceiro as dos Costas, e no quarto as dos Carvalhos.—Br. p. a 18 de no vembro de 1815. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 331 v. (C. C.)

1822. MANUEL ANSELMO DE ALMEIDA SANDE, presbytero do habito de S. Pedro, professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, natural da cidade da Bahia; filho de Manuel de Almeida Sande, professo na ordem de Christo, familiar do Santo Oficio, e de sua mulher D. Ricarda Maria da Encarnação: neto pela parte paterna de outro Manuel de Almeida Sande, e de sua mulher Isabel da Nazareth; bisneto de Lourenço Ribeiro de Almeida, e de sua mulher D. Isabel; e pela materna neto do sargento-mór Manuel Monteiro Porto, e de sua mulher D. Marianna de Freitas e Sá; bisneto de Manuel Antonio, e de sua mulher D. Anna de Sousa Monteiro. Um escudo ovado e partido em pala; na primeira as armas dos Almeidas, e na Segunda as dos Sandes. — Br. p. a 14 de março de 1770. Reg. no Cart. da N., liv. 1, fl. 121 v. (C. C.)

1825. MANUEL ANTONIO DE CARVALHO MACHADO, capitão reformado de milicias de Basto, morador na sua casa e quinta da Covilhã, freguezia de Santo André de Tolões, termo da villa de Basto, comarca de Guimarães; filho de Manuel Antonio de Carvalho Machado, e de sua mulher D. Maria Joaquina Alves Vieira; neto paterno de Antonio Peixoto de Carvalho, e de sua mulher D. Eugenia de Andrade; bisneto pelo mesmo lado de Manuel Peixoto de Carvalho, e de sua mulher D. Maria Peixoto; neto materno de Manuel Alves Vieira, e de sua mulher D. Marianna Thereza da Cunha; bisneto de Manuel Alves Vieira Peixoto, e de sua mulher D. Joanna Thereza da Cunha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Peixotos, e no quarto as dos Vieiras. — Br. p. a 10 de janeiro de 1826. Reg, no Cart, da N., liv. VIII, fl. 171 v. (C. C.)

1827. MANUEL ANTONIO FERREIRA CAMPELO, natural do logar da Bermaria, freguezia de Santa Maria de Ferreira, concelho de Entre-homem e Cavado, e morador na cidade da Bahia; filho legitimo de Antonio Gonçalves Campelo, e de sua mulher Marianna Vaz; neto pela parte patelina de Manuel Gonçalves, e de sua mulher Angela Antonia, e pela materna neto de Antonio Vaz de Carvalho, e de sua mulher Maria da Silva, filha de João Ferreira, e de sua mulher Joanna da Silva, que era filha de Domingos Ribeiro, e de sua mulher Maria da Silva, filha de Gaspar da Silva, e de sua mulher Catharina Gonçalves, neta de Francisco Afonso, e de sua mulher Ignacia da Silva, filha de Tristão Feio da Cunha, e de sua mulher Constança Ferraz, que foi filha de Gaspar da Silva, escudeiro da casa real, e setimo avô do supplicante; e que todos os ditos seus antepassados foram pessoas muito nobres, e legitimos descendentes das familias dos appellidos dos Campelos, Carvalhos, Ferreiras, e Silvas, e como taes se tractaram a lei da nobreza.  Um escudo esquartelado; no primeiro as armas dos Campelos, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as dos Ferreiras, e no quarto as dos Silvas. — Br. p. a 24 de ou tubro de 1765. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 21. (C. C.)

1828. MANUEL ANTONIO DA FONSECA PINTO SOUSA COELHO DE VASCONCELLOS, filho de Manuel da Fonseca Coelho, sargento-mór de S. João da Pesqueira, morgado de Val de Figueira, e de sua mulher D. Rocra (?) Maria Moutinho de Vasconcellos; neto paterno de Antonio da Fonseca Coelho, capitão de auxiliares, e de sua mulher D. Isabel de Braga; bisneto de Belchior Borges, e de sua mulher Isabel de Braga; terceiro neto de Antonio Vaz Pinto, e de sua mulher Catharina de Braga; quarto neto de Afonso Vaz Pessoa, que vivia no anno de 1516 em S. João da Pesqueira, e de sua mulher Maria Annes Pinto de Sousa, filha de Gaspar de Braga, filho de Alvaro de Braga, quinto e sexto avô do supplicante; e o dito Gaspar de Braga foi casado com Maria Fernandes de Vasconcellos, filha de D. Fernando de Vasconcellos, bispo de Lamego; neto materno de Manuel Moutinho de Vasconcellos, que foi provedor da Misericordia em Freixo de Numão; filho de Maria Moutinho.  As armas dos Fonsecas, Coelhos, Vasconcellos, e Moutinhos, — Br. p. a 7 de outubro de 1755. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 93 v. (C. C.)

1829. MANUEL ANTONIO DA FONSECA PINTO SOUSA COELHO E VASCONCELLOS, natural do logar de Val de Figueira, e morador no de Villaroco, conselho de S. João da Pesqueira; filho de Manuel da Fonseca Coelho, sargento-mór do dito concelho, morgado de Val de Figueira, e de sua mulher D. Thereza Maria Monteiro de Vasconcellos; neto paterno de Antonio da Fonseca Coelho, capitão de auxiliares, e de sua mulher D. Isabel de Braga, filha de Belchior Borges, e de sua mulher Joanna de Braga, filha de Antonio Vaz Pinto que viveu pelos annos de 1660, e de sua mulher Catharina de Braga, filha de Gaspar de Braga, neta de Alvaro de Braga, e de sua mulher Maria Fernandes de Vasconcellos, filha de D. Fernando de Vasconcellos, bispo de Lamego, sexto avô do supplicante; e o dito Antonio Vaz Pinto, filho de Affonso Vaz Pessoa, que viveu em S. João da Pesqueira pelos annos de 1516; neto materno de Manuel Monteiro de Vasconcellos, morador na villa de Freixo de Numão, onde foi provedor da Misericordia, e de Maria Monteiro. As armas dos Fonsecas, Coelhos, Vasconcellos, e Monteiros. — Br. p. a 28 de Outu bro de 1757. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 111. (C. C.)

1838. MANUEL ANTONIO RIBEIRO DA MATTA, presbytero do habito de S. Pedro, fidalgo capelão da casa real, cavalleiro professo na ordem de Christo, inquisidor e commissario geral, sub-delegado da Bulla da santa crusada, que foi no estado da India, the soureiro-mór da Sé primacial da cidade de Gôa no mesmo estado, e actualmente inquisidor apostolico da Inquisição de Coimbra, e desembargador na Relação do Porto, natural da villa de Ferreira, comarca de Thomar; filho de Manuel Ribeiro, e de D. Francisca Ferreira; neto pela parte paterna de Thomaz Ribeiro, e de Isabel Dias; e pela materna de Manuel Gonçalves, e de Catharina Ferreira da Matta. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Dias, no terceiro as dos Gonçalves, e no quarto as dos Ferreiras. — Br. p. a 12 de agosto de 1776. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 108. (C. C.)

1840. MANOEL ANTONIO VIEIRA DE ARAUJO, da cidade de Braga, filho de Antonio Vieira de Araujo, sargento-mór das ordenanças no Rio vermelho, estado da America, e de sua mulher D. Anna dos Reis; neto de Francisco Vaz Vieira, e de sua mulher D. Angela Martins, senhores da casa de Balinhas, freguezia de S. Martinho de Ferreiros, concelho de Lanhoso; bisneto de Antonio Vaz Vieira de Araujo, capitão de infanteria auxiliar de um dos terços do Minho, e de sua mulher D. Catharina Vieira, senhores da quinta do Real de Lima da freguezia de Ferreiros; terceiro neto de Domingos Vaz Vieira de Araujo, e de sua mulher D. Maria de Araujo, filha de Pedro de Araujo e Vasconcellos, capitão-mór do concelho de Lanhoso, Senhor da casa de Sinde, e donatario de Lobeos ou Intremez, no reino de Galliza, onde é chefe dos Araujos, e de D. Anna, solteira, da Serra-velha da freguezia de Lanhoso. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Vieiras, e na segunda as dos Araujos. — Br. p. a 12 de outubro de 1802. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 12 v. (C. C.)

1841. MANUEL DE ARAUJO GOES, natural da freguezia de Santo Antonio, além do Carmo, da cidade da Bahia; filho de Dionysio Lourenço Marques, capitão de infanteria, commandante do presidio de S. Paulo de Moura, e de sua mulher D. Lourença de Araujo de Goes; neto pela parte paterna de Lucas Machado de Mello, e de sua mulher D. Antonia Ximenes de Almeida; neto pela parte materna de Antonio de Araujo Goes, e de sua mulher D. Anna Ursula de Sousa. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Araujos, e na segunda as dos Goes. — Br. p. a 20 de maio de 1794. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 24 v. (C. C.)

1846. MANUEL DE BARCELLOS MACHADO, morador na ilha Terceira, filho de Gonçalo Eannes de Barcellos Machado, que foi fidalgo muito honrado e do tronco d'esta geração. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus anteces sores: — Escudo de campo vermelho, e cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa; elmo de prata aberto, paquife de prata, vermelho e oiro, por timbre dois machados em aspa, e por diferença um quatro folio de verde picado de oiro, e egualmente o pé do mesmo; com todas as honras de nobre e fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados.» — Dada em Almeirim a 22 de fevereiro de 1541. Reg, na Chanc, de D. João III, liv. XXXIV, fl. 10 V. (C. C.)

1854. MANUEL CAETANO ALVARES DE SOUSA, natural da cidade do Porto, filho de Manuel Caetano de Sousa, e de sua mulher D. Maria Rosa de Jesus; neto pela parte paterna de João Alvares de Sousa, e de sua mulher D. Luiza Teixeira; neto pela parte materna de Antonio Francisco Ribeiro, e de sua mulher Margarida de Sousa.  Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Sousas, e na segunda as dos Ribeiros. — Br. p. a 15 de março de 1794. Reg, no Cart. da N., liv. V, fl. 16 v. (C. C.)

1855. MANUEL CAETANO MACHADO RIBEIRO PACHECO E SILVA, da quinta de Barrimão, concelho de Aguiar e Sousa, comarca da cidade do Porto; filho do bacharel Manuel José Ribeiro Machado, e de sua mulher Thereza Rosa da Silva; neto pela parte paterna de João Francisco Ribeiro, e de sua mulher Marianna Josepha Machado; bisneto de Francisco Machado, e de sua mulher Maria Nunes; e pela parte paterna neto de Domingos Pacheco, e de sua mulher Maria da Silva, ele filho de Luiz Pacheco, e de sua mulher Maria Gaspar, e ela filha de Manuel Rodrigues, e de sua mulher Anna da Silva, com os mais ascendentes expressados na sentença que apresentou. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Pachecos, e no quarto as dos Silvas. — Br. p. a 20 de outubro de 1786. — Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 243 v. (C. C.)

1858. MANUEL CARDOSO DA FONSECA VELLOSO SOEIRO DE VASCONCELLOS, cavalleiro professo na ordem de Christo, natural do logar dos Fornos de Penajoia, termo da cidade de Lamego; filho de Antonio Cardoso da Fonseca, e de D. Anna da Fonseca Azevedo; neto pela parte materna de José Velloso de Vasconcellos, e de D. Isabel Soeiro de Almeida. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Cardosos, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Vellosos, e no quarto as dos Soeiros. — Br, p. a 14 de dezembro de 1786. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 253 v. (C. C.)

1862. MANUEL CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE LACERDA (Capitão), natural da vila de Goyana, capitania de Itamaracá, bispado de Pernambuco; filho do capitão Manuel Carneiro de Lacerda, fidalgo cavaleiro da casa real, e de sua mulher D. Magdalena Pacheco, filha do sargento-mór Jorge Camello Valcaser, e de sua mulher D. Maria Pereira; neto o supplicante pela sua varonia de Manuel Cavalcante de Albuquerque e Lacerda, fidalgo cavalleiro da casa real, professo na ordem de Christo, alcaide-mór da villa de Goyana, e proprietario do logar de juiz dos orphãos da mesma, e de sua mulher D. Sebastiana da Cunha; bisneto de Jeronymo Cavalcante de Albuquerque, fidalgo cavaleiro da casa real, professo na ordem de Christo, e capitão-mór da dita capitania, e de sua mulher D. Catharina de Vasconcellos, ele filho de Filippe Cavalcante de Albuquerque com o mesmo foro, e da mesma qualidade dos referidos, e ella filha de Francisco Camello Valcaser, professo na ordem de Christo, e senhor de engenhos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Albuquerques, no Segundo as dos Cavalcantes, no terceiro as dos Camellos, e no quarto as dos Pereiras. — Br. p. a 11 de abril de 1785. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 193. J (C. C.)

1866. MANUEL CORREA DE FARIA, cadete que foi do regimento da cidade de S. Luiz do Maranhão, e dando baixa serviu o oficio de escrivão do Senado da camara da dita ci dade; filho de Francisco Xavier de Faria, que faleceu no exercicio de escrivão da Camara da villa de Alcantara, e de sua mulher D. Maria Thereza da Costa; neto pela parte pa terna do capitão-mandante da dita praça Severino de Faria, que foi governador da capi tania da mesma cidade por falecimento do governador Luiz de Vasconcellos Lobo, e de sua mulher D. Josepha Correa de Cerveira, a qual era irmã de Ignacio Correa Coutinho de Cerveira, secretario que foi do mesmo estado, por serem filhos do capitão Manuel de Araujo Cerveira, cidadão e juiz presidente que foi da Camara da referida cidade, e ouvidor interino da capitania do Cumá, tendo servido na tropa regular varios postos, e de sua mulher D. Margarida Correa de Lucena; o qual Ignacio Correa Coutinho de Cerveira, ir mão da avó do supplicante, foi casado com D. Simiana Furtado de Mendonça, de quem foi filho Constantino Correa de Araujo, pae do mestre de campo Antonio Correa Furtado de Mendonça, vindo pelo expendido acima a ser o pae do supplicante primo do dito Constantino Correa de Araujo, e o supplicante primo segundo do mencionado mestre de campo Antonio Correa Furtado de Mendonça. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Farias, no segundo as dos Correas, no terceiro as dos Cerveiras, e no quarto as dos Lucenas. — Br. p. a 20 de julho de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 129. (C. C.)

1867. MANUEL CORREA DE FARIA, cidadão da governança e escrivão do Senado da camara da cidade de S. Luiz do Maranhão, onde tambem serviu nas praças de soldado e cadete na tropa paga da guarnição da mesma cidade; filho de Francisco Xavier de Faria, natural e cidadão da referida cidade do Maranhão, e morreu sendo escrivão da Camara da Villa de Alcantara, e de sua mulher D. Maria Thereza da Costa; neto por parte paterna de Severino de Faria, o qual foi capitão de infanteria paga, mandante e governador da mesma cidade, por morte de Luiz de Vasconcellos Lobo, e de sua mulher D. Josepha Correa de Cerveira; e por parte materna neto de Manuel Gonçalves da Costa, filho de Pedro Gonçalves da Costa, e de Thereza Pestana, e de sua mulher Lourença Correa de Brito, e de Maria de Aguiar de Sá, todos da primeira nobreza e governança da villa de Santa Cruz de Cometá, na capitania do Pará, onde occuparam os cargos mais honrosos da mesma; bisneto por parte paterna de Manuel de Araujo Cerveira, o qual serviu na tropa paga varios postos, e na governança de juiz presidente do Senado da camara e ou vidor da comarca, o que tambem foi na capitania de Cumá, e de sua mulher D. Margarida Correa de Lucena: e por parte materna dos referidos Pedro Gonçalves da Costa, e de sua mulher Thereza Pestana; terceiro neto por parte paterna de Domingos Cerveira Bayão, um dos primeiros restauradores do estado do Maranhão do poder dos hollandezes, e primeiro ouvidor da capitania de Cumá, onde foi senhor de muitas terras por doação real, sendo natural da villa dos Arcos de Val de Vez, d’onde se passou ao referido estado; e por parte da referida sua avó paterna D. Josepha Correa de Cerveira terceiro neto de Pedro Lopes de Lucena de Azevedo, capitão que foi de infanteria paga na mencionada cidade e praça do Maranhão; quarto neto pelo lado paterno de Antonio Cerveira da Camara, e de sua mulher D. Anna Gonçalves de Araujo, da quinta do Picoto, e pelo lado materno de Sebastião de Lucena de Azevedo, cavalleiro da ordem de Christo, capitão-mór governador do Grão-Pará com patente expedida em 1646, tendo antes sido neste reino capitão e governador do forte de Cascaes; quinto neto de Mattheus de Freitas de Azevedo, fidalgo da casa real e alcaide-mór de Pernambuco; sexto neto de Sebastião de Lucena de Azevedo, commendador da Matta de Lobos, na ordem de Christo, e guarda-mór da cidade de Lisboa no tempo da peste de 1569, e de sua mulher D. Jeronyma de Mesquita; setimo neto de Vasco Fernandes de Lucena e Azevedo, primeiro alcaide-mór e povoador do estado de Pernambuco, o qual era filho de outro Sebastião de Lucena, e de sua mulher D. Maria de Vilhena, filha de Diogo de Azevedo, senhor donatario da villa de S. João de Rey, no arcebispado de Braga, chamados vulgarmente fidalgos da Tapada: o qual Vasco Fernandes de Lucena foi casado com D. Brites Dias Correa, filha de João Correa, o Portuguez, e de D. Leonarda Ignez, filha de outro João Correa, senhor da Torre do Ladrão Gaião, no bispado de Leiria, todos fidalgos da casa real, como se verifica pelo Theatro Genealogico nas arvores LIII, LIV e CXXIII, bem como no Santuario Marianno, tomo IX, paginas 306, se trata do muito que trabalhou o sobredito alcaide-mór Vasco Fernandes de Lucena na povoação e conquista de Pernambuco. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Farias, no segundo as dos Correas, no terceiro as dos Cerveiras, e no quarto as dos Lucenas. — Br. p. a 20 de setembro de 1800. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 136 v. (C. C.)

1870. MANUEL CORREA DE SÁ PINTO FIGUEIREDO MACHADO REZENDE REGO, bacharel formado na faculdade de leis pela Universidade de Coimbra, sargento-mór das ordenanças do concelho de Tendaes, comarca de Barcellos, natural da freguezia de Santa Christina de Tendaes; filho de José Correa Peixoto de Sá Pinto Rodrigues Vaz, capitão-mór do concelho, e de sua mulher D. Maria Pinto de Rezende Figueiredo Machado Rodrigues Vaz Rego; neto pela parte paterna de Bernardo Correa Peixoto de Sá Pinto Rodrigues, e de sua mulher D. Maria Vaz Pinto Fernandes; bisneto de Manuel Correa Pinto Rodrigues, e de sua mulher D. Brazia Peixoto de Sá Pinto Rodrigues; neto pela parte materna de Antonio de Rezende Figueiredo Pinto Rodrigues Rego, e de sua mulher D. Maria Machado Pinto Vaz Jorge Gonçalves; bisneto de Manuel Rezende de Figueiredo Rodrigues Rego, e de sua mulher D. Isabel de Rezende Pinto. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Correas, no segundo as dos Peixotos, no terceiro as dos Sás, e no quarto as dos Pintos.— Br. p. a 31 de julho de 1794. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 30 v. (C. C.)

1892. MANUEL DA FONSECA JAYME (Doutor), filho do capitão de infanteria Cypriano Lopes da Fonseca Galvão, e de sua mulher D. Maria de Vasconcellos Viveiros; neto pela parte paterna de Manuel da Fonseca Jayme, capitão-mór e governador que foi da capitania do Ceará-grande, e de sua mulher D. Maria de Proença; bisneto de Manuel Lopes Galvão, mestre de campo do regimento da cidade de Olinda, e um dos restauradores d'a quela capitania na expulsão dos hollandezes, em cuja guerra serviu com o posto de capitão de infanteria; e pela materna neto do capitão João Nunes Baião, e de sua mulher D. Felicia de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Galvões, no segundo as dos Fonsecas, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as dos Viveiros. —Br. p. a5 de outubro de 1770. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 136. (C. C.)

MÃNUEL GODINHO CABRAL DE CASTELLO-BRANCO, fidalgo de linhagem, cavaleiro da ordem de Christo, morador em Lisboa, filho de Antonio Godinho Cabral, que foi dos vinte e quatro da guarda da camara de el-rei D. Manuel, e de Anna Feia de Cas tello-branco; neto paterno de Fernão Pires Cabral, e de Briolanja Godinha de Oliveira; bisneto de Pedro Vaz Cabral, protonotario da Santa Sé Apostolica e Conego prebendado na Sé de Lisboa, e governador d’este bispado pelo cardeal D. Jorge quando esteve em Roma; e do doutor João Fernandes Godinho, que foi corregedor da Côrte e desembargador dos aggravos da Casa da supplicação, tronco d'esta linhagem, que foi nomeado fidalgo muito nobre, e se tinha por parente de D. Affonso, bispo de Evora, e era filho do marquez de Valença e neto de el-rei D. João I, que na sua correspondencia o nomeava por parente, egualmente era parente da condessa de Loulé D. Guiomar, filha do duque de Bragança D. Fernando, irmão do dito marquez, a qual quando lhe escrevia lhe chamava tio. Carta pela qual el-rei D. Filippe I lhe concede e a seus descendentes o mesmo bra zão de armas que D. Sebastião havia dado a seu pae, e é o seguinte: — Escudo esquar telado; o primeiro dos Godinhos que descendem dos Godos e trazem o campo partido em pala, a primeira escaque toda de oiro e vermelho de dez peças de duas em faxa, e o segundo escaquetado de oiro e azul de outras tantas peças, e ao contrario dos Cabraes, que trazem o campo de prata, e duas cabras de purpura passantes, e sobre elas um meio filete preto em contrabanda, e ao segundo dos Ribeiros que é esquartelado ao primeiro de oiro e quatro palas vermelhas daregão, e ao segundo dos Vasconcellos que trazem o campo de preto e tres faxas veiradas e contraveiradas de prata e vermelho e assim os contrarios, e ao contrario do segundo dos Castel-brancos, que trazem o campo azul e um leão de oiro rompente armado de vermelho; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermelho, oiro e azul, prata e vermelho, prata e purpura, e o timbre dos Godinhos, que é uma hydra de oiro com sete cabeças de serpes armada de vermelho, e a do meio maior, e por diferença um crescente de lua de prata sobre o segundo escaque vermelho. — Dada em Lisboa a 1 de junho de 1593. Reg. na Chanc. de D. Filippe I, liv. III de Mist., fl. 300, e liv. v de Mist., fl. 231.

1908. MANUEL HENRIQUES DE CARVALHO, capitão de artilheria, commandante do presidio de Geba, na costa de Africa, e natural da cidade da Bahia; filho natural de Manuel Henriques de Carvalho, capitão de infanteria do segundo regimento pago da cidade da Bahia, e de D. Leonor da Silva Ribeiro; neto materno do capitão João Gomes Ribeiro, familiar do Santo Oficio, e de D. Rosa da Silva. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Silvas. — Br. p. a 10 de março de 1804. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 69 (C. C.)

1930. MANUEL JOSÉ MACHADO TEIXEIRA LEITE PEREIRA DE SOUSA LOBO, filho de Luiz Teixeira Lousada, e de sua mulher D. Maria Leite Pereira, senhores da quinta da Granja; neto pela parte paterna de Simão Lousada, e de sua mulher D. Isabel Teixeira, senhores da quinta do Valle; bisneto de Antonio Francisco, e de sua mulher D. Anna Teixeira, senhores da dita quinta do Valle; neto pela parte materna de Manuel Leite Pereira Machado, e de sua mulher D. Monica Ferreira Teixeira, senhores da referida quinta da Granja e da de Morouços; bisneto de André Leite Pereira, e de sua mulher D. Anna Carvalho. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Teixeiras, no segundo as dos Leites, no terceiro as dos Pereiras, e no quarto as dos Machados. — Br. p. a 15 de julho de 1791. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 222. (C. C.)

1931. MANUEL JOSÉ MACHADO TEIXEIRA LEITE PEREIRA DE SOUSA LOBO, morador na sua quinta da Granja, freguezia de Santo André de Villa-nune, concelho de Cabeceiras de Basto, comarca de Guimarães; filho de Luiz Teixeira Lousada, e de sua mulher Maria Leite Pereira Soares, senhores que foram da mesma quinta da Granja; neto pela parte paterna de Simão Lousada, e de sua mulher Isabel Teixeira, senhores da quinta do Valle; bisneto de Antonio Francisco, e de sua mulher Anna Teixeira, senhores da dita quinta do Valle; neto pela parte materna de Manuel Leite Pereira Machado, e de sua mulher Monica Ferreira Teixeira, senhores que foram da referida quinta da Granja e da de Mourossa; bisneto de André Leite Pereira, e de sua mulher Anna Carvalho, senhores e moradores que foram na sua quinta de Mourossas; terceiro neto de Gaspar Leite Pereira, e de sua mulher Paula Machado; quarto neto de João Leite Pereira, e de sua mulher Catharina Garcia de Campos; quinto neto de Affonso Leite Pereira; sexto neto de João Leite Pereira, fidalgo da casa real, e de sua mulher Violante Nunes de Meirelles, senhores da quinta de Santo Antonio e do couto de Badim; sendo a terceira avó do supplicante Paula Machado filha de Pedro Machado de Sousa Brandão, e de sua mulher Senhorinha Pinheiro, senhores que foram da quinta da Granja; o qual Pedro Machado era filho de Manuel Machado Brandão, e de sua mulher Maria de Sousa Lobo, filha de João de Rhodes Lobo, fidalgo da casa real e capitão-mór do dito concelho; sendo egualmente o referido Manuel Machado Brandão filho de outro Pedro Machado, e de sua mulher Catharina Rebello Brandão, neto de Antonio Machado, e bisneto de Pedro Machado, fidalgo da casa real, e senhor de Entre-Homem e Cavado, todos senhores da mencionada quinta da Granja, e descendentes legitimos de Machados, Teixeiras, Leites, e Lobos, que n'este reino são fidalgos de linhagem, cota de armas e de solar conhecido, e como taes se tractaram com cavallos, criados e toda a mais ostentação propria da nobreza. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Teixeiras, no terceiro as dos Leites, e no quarto as dos Lobos. — Br. p. a 13 de ja neiro de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 109. (C. C.)

1935. MANUEL JOSÉ DE OLIVEIRA, barão de Barcelinhos, filho de Manuel José de Oliveira, e de sua mulher D. Francisca Thereza Ribeiro e Oliveira; neto paterno de Luiz de Oliveira, e de sua mulher D. Thereza de Oliveira; e materno de José Francisco Ribeiro, e de sua mulher D. Maria da Alegria Ribeiro. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Oliveiras, e na segunda as dos Ribeiros, — Br. p. a 19 de dezembro de 1841. Reg. no Cart. da N., %"| fl. 298. (C. C.)

1937. MANUEL JOSÉ RIBEIRO, proprietario e negociante de grosso tracto, filho de José Francisco Ribeiro, proprietario, e de sua mulher D. Anna Maria Ribeiro; neto paterno de Antonio Francisco Ribeiro, negociante, e de sua mulher D. Maria Francisca Ribeiro, e materno de João Diniz, proprietario, e de sua mulher D. Anna Maria Diniz. Um escudo com as armas dos Ribeiros. — Br. p. a 11 de junho de 1852. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 356. (C. C.)

1938. MANUEL JOSÉ RIBEIRO DE AGUIAR DA SILVA SANCHES, abbade de S. Christovão de Espanedo, natural da casa e quinta do Bairro, freguezia de Gallegos; filho de Manuel Teixeira Sanches Monteiro, e de sua mulher D. Rosa Maria Ribeiro de Aguiar; neto pela parte paterna de Manuel Teixeira Ribeiro, e de sua mulher D. Escolastica Bernarda da Silva Sanches Monteiro; bisneto de Manuel Sanches Monteiro, e de sua mulher D. Catharina da Silva; neto pela parte materna de Manuel Ribeiro de Aguiar, e de sua mulher D. Maria de Oliveira; bisneto de Christovão Ribeiro, e de sua mulher D. Maria de Aguiar; mostrando egualmente o mesmo supplicante ser descendente das illustres familias de Sanches de Castella, cuja familia tem a sua casa e solar neste reino junto á Ponte da villa de Canavezes, como tambem das de Ribeiros, Silvas, Aguiares, sendo os chefes das referidas familias fidalgos de linhagem, cota de armas, e de solar conhecido, e como taes se tractaram com cavallos, criados, e toda a mais ostentação propria da nobreza. Um escudo ovado e esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sanches, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Silvas, e no quarto as dos Aguiares. —Br. p. a 23 de fevereiro de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. v, fl. 117. (C. C.)

1944. MANUEL LEITÃO DA CUNHA TABORDA E CRUZ, natural e morador na villa de Castello-novo, comarca de Castello-branco; filho de Manuel Leitão da Cunha, e de D. Maria de Beja Taborda e Cruz; neto pela parte paterna de Francisco Cordeiro Leitão da Cunha e Vasconcellos, e de D. Maria Leitão da Cunha, esta filha de Manuel Leitão, e de  D. Brites Domingues, e neta de Fernando Leitão; bisneto o supplicante pela sua varonia do doutor Sebastião Leitão da Cunha e Vasconcelos, provedor que foi de Vianna, e de D. Maria Fernandes; terceiro neto de Pedro Leitão, e de D. Filippa de Cea; quarto neto de Martim Leitão, filho de Pedro Leitão que serviu em Africa no reinado do senhor rei D. João II, e foi commendador de S. Vicente da Beira, o qual era filho de Gonçalo Affonso Leitão, e neto de Affonso Vaz Leitão; e pela parte materna é o supplicante neto de João Rodrigues Taborda, e de D. Maria de Beja; bisneto de outro João Rodrigues Taborda, e de D. Marianna da Cruz, filha de Pedro Fernandes da Cruz, cavalleiro da ordem de Christo, capitão-mór das villas de Castello-novo e Alpedrinha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Leitões, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Tabordas, e no quarto as dos Bejas. — Br. p. a 29 de abril de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 239 v. (C. C.)

1953. MANUEL LUIZ DE ARAUJO AYRES VAZ BRAVO, porta-estandarte do regimento de cavallaria de Miranda, filho de Antonio Lourenço de Araujo, e de sua mulher D. Guiomar Ayres, do dito logar; neto pela parte paterna de Domingos Lourenço Portella, e de D. Esperança de Araujo Rodrigues de Carvalho Ribeiro Vaz e Camara; e pela materna de Domingos Ayres Bravo, e de D. Maria Rodrigues Vaz, todos do dito logar de Alfolões. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Araujos, no segundo as dos Carvalhos, no terceiro as dos Vazes, e no quarto as dos Camaras. — Br. p. a 9 de maio de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 222 v. (C. C.)

1959. MANUEL LUIZ TAVARES COUTINHO RIBEIRO, filho de Antonio Luiz Tavares Ribeiro, e de sua mulher D. Thereza Maria; neto paterno de Antonio Luiz Tavares, e de sua mulher D. Maria Ribeiro; neto materno de Francisco Luiz Coutinho, e de sua mulher D. Domingas Antunes. As armas dos Tavares, e Ribeiros. — Br. p. a 3 de fevereiro de 1755. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 84. (C. C.)

1960. MANUEL MADEIRA CAMELLO DE VASCONCELLOS PASTANA (Doutor), cavalleiro da ordem de Christo, oppositor ás cadeiras da Universidade de Coimbra, natural da villa de Obidos; filho do capitão Antonio José Madeira, e de sua mulher D. Maria Theodora da Encarnação Camello Pastana de Vasconcellos; neto pela parte materna do doutor Thomaz Pereira Camello, e de sua mulher D. Euphrasia Theodora Pastana de Vasconcellos, ambos cavaleiros fidalgos da casa real; bisneto o supplicante de Francisco Camello Pereira, e de sua mulher D. Maria Caiada de Gamboa; terceiro neto de D. Marianna Camello, e de seu marido Jacinto do Rego; quarto neto de Luiz Camello, e de sua mulher D. Jacinta de Veiros; quinto neto de Filippe Camello, e de sua mulher D. Francisca da Encarnação Pereira; e finalmente sexto neto de Lopo Rodrigues Camello, escrivão da Camara do mestrado da ordem de Christo do senhor rei D. Sebastião, a quem fôra acceito pelos especiaes serviços que lhe fez, entre os quaes fôra muito memoravel o que, indo com o mesmo senhor em dia de S. Simão do anno de 1570 de Odemira para Coimbra, chegando a uma ribeira que ia muito caudalosa, e haviam de atravessar, ele se mettera n’ella a buscar sitio para o dito senhor a passar, e caindo em um pego em que estivera para se afogar, o mesmo senhor pedindo-lhe a mão, puxando-o por ella para fora, o livrára do perigo : e em attenção a este serviço lhe dera o mesmo caso por armas para elle e seus descendentes, como largamente se mostrava da copia authentica da carta d'esta mercê, que estava incorporada no requerimento. Um escudo de verde, e n'elle uma ribeira da faxa de prata, saindo d’ella um braço vestido de azul, dando a mão a outro que sae do chefe vestido de brocado, e n'este uma letra de preto que diz — Rei —; na parte esquerda do chefe uma estrella de oiro de oito pontas; na direita do contra-chefe uma flor de liz do mesmo metal; timbre, um braço vestido de azul com a estrella do escudo, e entre os dois dedos mais altos. — Br. p. a 21 de março de 1773. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 197. (C. C.)

1965. MANUEL MARIA METELO CORTE-REAL DA CUNHA E VASCONCEllOS, capitão mór da cidade de Pinhel; filho de Luiz Cardoso Metelo Corte-Real da Cunha, professo na ordem de Christo, e desembargador da Relação, e casa do Porto, e de sua mulher D. Joanna Baptista de Gouvea e Oliveira; neto paterno de Gaspar Pereira de Sampaio, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Sebastiana Moreira da Cunha Corte-Real; e materno de Francisco de Gouvea, e de sua mulher D. Maria da Silva. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Metelos, no segundo as dos Corte-Reaes, no terceiro as dos Cunhas, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 20 de outubro de 1823. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 99 v. (C. C.)

1966. MANUEL MARIA SOARES TELLES E TAVARES, da quinta de Bouças, freguezia e concelho de Alvarenga, comarca de Lamego; filho de Manuel Rodrigues Duarte, e de sua mulher D. Luiza Soares Mendes Telles; neto paterno de Domingos Rodrigues Duarte, e de sua mulher D. Maria Rodrigues Duarte; neto materno de José Soares Mendes Telles e Tavares; bisneto de Manuel Soares Mendes do Valle Quaresma, que serviu o posto de capitão de ordenanças; primo em primeiro grau de Antonio Luiz Mendes Soares Ferreira Pinto, que foi capitão-mór do concelho de Alvarenga; primo em quarto grau de José de Lemos Mello e Vasconcellos da Silva, de Castro Daire; e egualmente primo no mesmo quarto grau do desembargador da Relação e casa do Porto Antonio Telles de Villa-fanha Falcão. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Rodrigues, no segundo as dos Soares, no terceiro as dos Mendes, e no quarto as dos Telles. — Br. p. a 29 de julho de 1826. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 193 v. (C. C.)

1978. MANUEL MOGO DE MELLO CARRILHO, natural e morador na villa de Torres novas; filho de João de Mello Carrilho, e de D. Maria Joaquina Josepha de Vasconcellos e Sousa; neto de Manuel Mogo de Mello, e de D. Ignez de Castanheda e Brito; bisneto de João de Mello Mogo, e de D. Isabel Froes; terceiro neto de Manuel Mogo de Mello, e de Maria Caldeira; quarto neto de Antão Mogo de Mello, e de Angela de Velasco; ao qual Antão Mogo de Mello se passara seu brazão das armas das referidas famílias dos Mellos, e Carrilhos, no anno de 1560, que estava na sentença que apresentou, As armas dos Mellos, e Carrilhos. — Br. p. a 10 de novembro de 1764. Reg, no Cart. da N., liv. partícular, fl. 138. (C. C.)

1979. MANUEL MOGO DE MELLO CARRILHO, filho de João de Mello Carrilho, e de D. Maria Joaquina Josepha de Vasconcellos e Sousa; neto de Manuel Mogo de Mello, e de D. Ignez de Castanheda e Brito; bisneto de João de Mello Mogo, e de D. Isabel Froes, terceiro neto de Manuel Mogo de Mello, e de Maria Caldeira; quarto neto de Antão Mogo de Mello, e de Angela de Velasco; ao qual Antão Mogo de Mello se passou brazão com as armas das referidas familias dos Mellos, e Carrilhos em 1560. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mellos, no segundo as dos Carrilhos, e assim as contrarias.—Br. p. a 22 de junho de 1766. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 31. (C. C.)

2009. MANUEL RIBEIRO DE FARIA (Capitão), cavaleiro professo na ordem de Christo, natural da freguezia de Santa Eulalia de Barrosas, termo da villa de Guimarães; filho de Domingos Francisco Ribeiro, e de sua mulher Domingas Ribeiro de Faria; neto pela parte paterna de Innocencio Ribeiro, e de sua mulher Maria Francisca; bisneto de Diogo Martins, e de sua mulher Maria Ribeiro, filha de Mathias de Lemos Ribeiro, morgado da sua casa de Oleiros, no concelho de Felgueiras; e pela materna neto de Domingos Ribeiro, e de sua mulher Maria de Faria, filha de Domingos Fernandes, e de sua mulher Catharina de Faria, que foi filha de Antonio Francisco de Faria, e de sua mulher Maria Alvares. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Farias. —Br. p. a 10 de dezembro de 1776. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 117 v. (C. C.)

2010. MANUEL RIBEIRO GUIMARÃES, negociante da praça de Londres, filho de Antonio Ribeiro Guimarães, e de D. Rosa Maria de Jesus; neto paterno de João Ribeiro Guimarães, e de sua mulher D. María Coelho. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Guimarães. — Br. p. a 8 de julho de 1812. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 253. (C. C.)

2015. MANUEL RODRIGUES PEREIRA LIMA (Capitão), professo na ordem de Christo, natural da villa de Ponte de Lima, filho de Manuel Rodrigues Pereira, e de sua mulher D. Maria Luiza de Abreu e Lima; neto pela parte paterna de João Rodrigues de Lima, e de sua mulher D. Marianna Gomes; bisneto de Gaspar Rodrigues de Lima; e pela parte materna neto de Tristão Gomes de Abreu e Lima, moço fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Catharina de Sousa Gomes; bisneto de João Gomes de Abreu e Lima, que teve o mesmo foro, e de sua mulher D. Marianna de Vasconcellos, senhores do paço de Refoyos de Lima; terceiro neto de Ruy Gomes de Abreu e Lima, com o mesmo foro e senhorio, filho de Antonio de Abreu e Lima, tambem com o mesmo foro, e de sua mulher D. Anna de Magalhães e Menezes, senhores do paço de Anquiam; neto de Diogo Gomes de Abreu e Lima, e de sua mulher D. Ignacia Pereira; e bisneto de João Gomes de Abreu, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Joanna de Mello, esta filha de D. Rodrigo de Mello e Lima, neta de D. Leonel de Lima, e de Filippa da Cunha e Mello, visconde de Villa-nova da Cerveira, e o dito João Gomes de Abreu, filho de Pedro Gomes de Abreu, senhor de Regalados, e de D. Aldonça de Sousa. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Limas, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 21 de março de 1780. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 233. • (C. C.)

2020. MANUEL DOS SANTOS VAZ RIBEIRO, filho de João Alvares Vaz Fernandes, e de D. Maria Ribeiro dos Santos; neto paterno de Manuel Alvares Vaz Fernandes, e de D. Luiza Vieira, e materno de Santos Ribeiro, e de D. Isabel Seixas Alvares. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Vazes, no segundo as dos Fernandes, e no terceiro as dos Ribeiros. —Br. p. a 11 de outubro de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 217. (C. C.)

2022. MANUEL DE SEIXAS MOUTINNO, do logar dos Cancellos, termo da villa de Ranhados, comarca de Villa-real, filho do capitão Manuel de Seixas Moutinho, e de sua mulher D. Thereza Maria de Vasconcellos; neto pela parte paterna de outro capitão Manuel de Seixas Moutinho; bisneto de outro do mesmo nome e com o mesmo posto; e pela parte materna neto de Damião Rebello de Vasconcellos; bisneto de Manuel de Andrade, e terceiro neto de Francisco Rebello de Vasconcellos, sargento-mór de Freixo de Numão. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Seixas, no segundo as dos Moutinhos, e no terceiro as dos Vasconcellos, — Br. p. a 30 de abril de 1784, Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 130 v. (C. C.)

2027. MANUEL DA SILVA PEREIRA COELHO, filho do alferes Bernardo da Silva Coelho, e de sua mulher D. Maria Clara; neto paterno de Manuel da Silva, e de sua mulher D. Josepha Coelho; e materno de David Pereira, e de sua mulher D. Luiza Maria; bisneto pelo mesmo lado de João Pereira dos Santos, e de sua mulher D. Magdalena Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Silvas, no segundo as dos Coelhos, no terceiro as dos Pereiras. — Br. p. a 28 de abril de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 171 v. (C. C.)

2040. MANUEL VAZ RIBEIRO, e seu irmão Joaquim Antonio de Sousa Ribeiro, bachareis formados pela Universidade de Coimbra, o primeiro juiz de fóra da villa de Penella, e o segundo ouvidor da villa de Aguas-bellas; naturaes do logar do Ramalhal, termo da villa de Alvaiazere, comarca de Thomar; filhos do capitão Manuel Vaz Ribeiro, e de sua mulher D. Maria Theodosia; netos pela parte paterna de Pedro Vaz, e de Luiza Ribeiro; e pela materna de Theodosio Vaz da Silveira, e de Marianna de Sousa Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Ribeiros, no terceiro as dos Silveiras, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 22 de julho de 1782. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 58. (C. C.)

2046. MANUEL VIEIRA DE SAMPAIO, morador na cidade de Viseu, filho do capitão Antonio Vieira Sampaio, e de sua mulher Joanna Alves da Cunha; neto pela parte paterna de Gervasio Machado de Miranda, e de Francisca Vieira; e pela materna de Antonio Alvares Guimarães, e de Benta Ferreira da Cunha. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Machados, no segundo as dos Mirandas, no terceiro as dos Vieiras, e no quarto as dos Cunhas. — Br. p. a 7 de junho de 1786. — Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 227. (C. C.)

2050. MANUEL XAVIER RIBEIRO VAZ DE CARVALHO, do logar de Perzigueda, termo de Villa-real, comarca de Lamego, arcebispado de Braga; filho de Manuel Rodrigues de Carvalho, e de Maria Caetana Ribeiro de Carvalho; neto paterno de Pedro Rodrigues, e de Francisca de Carvalho; neto materno de Lourenço de Carvalho, e de Maria Ribeiro. " As armas dos Carvalhos, e Ribeiros. — Br. p. a 15 de setembro de 1755. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 92. (C. C.)

2053. MARCELLINO PEREIRA CLETO CORTEZ DA SILVA E VASCONCELLOS, juiz de fora da villa de Santos, natural da quinta do Salgueiro, termo da cidade de Leiria; filho de Silverio Pereira, e de D. Francisca Joaquina do Nascimento e Vasconcellos; neto do capitão João Francisco da Silva, e de D. Joanna de Vasconcellos; bisneto de Diogo Mendes de Vasconcellos, natural do Becco, termo da villa de Dornes, descendente de Filippe Mendes de Vasconcellos, pae de Luiz Cotrim de Sousa e Vasconcellos, juiz dos orphãos da dita villa de Dornes, a quem se passou brazão de suas armas em 1623. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Vasconcellos, no segundo as dos Cotrins, e no terceiro as dos Sousas. —Br. p. a 6 de junho 1778. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 161. (C. C.)

2054. MARCELLO JOAQUIM MENDES E MENEZES (Tenente coronel), cavaleiro professo na ordem de S. Bento de Aviz, filho do brigadeiro Joaquim Apolinario Mendes, e de sua mulher D. Anna Joaquina de Lima e Vasconcellos; neto paterno de Jorge Mendes de Menezes, e de D. Catharina Thereza; e materno de Francisco Xavier de Lima e Vasconcellos, e de D. Margarida de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Mendes, no segundo as dos Menezes, no terceiro as dos Limas, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 5 de março de 1804. Reg, no Cart. da N., liv. VII, fl. 67 v. (C. C.)

2056, D. MARGARIDA MARIA DE ABREU E LIMA, natural e moradora n’esta cidade de Lisboa, filha legitima de José Bernardino de Lima e Abreu, cavaleiro professo na ordem de Christo, guarda-mór que foi do Consulado nesta cidade, e de sua mulher D. Josepha Caetana Gertrudes, filha de Manuel Rodrigues Godinho, e de sua mulher D. Michaela dos Anjos; neta a supplicante do alferes Jacinto da Costa Lima, e de sua mulher D. Maria Josepha da Motta, filha de Miguel Vieira da Fonseca, e de sua mulher Marianna da Motta Rego; bisneta de Luiz da Costa e Silva, e de sua mulher D. Cecilia Josepha Maria de Lima, elle filho de Pedro Lopes Ribeiro, e de sua mulher Maria da Costa; terceira neta do sargento-mór Estevão de Abreu e Lima, a quem se passou brazão com as armas dos Limas e Abreus em 1673, e de sua mulher D. Margarida de Mendonça; quarta neta de João Gomes de Lima; quinta neta de Balthasar Gomes de Lima, e de sua mulher Angela Marques; sexta neta de D. Leonel de Lima, e de sua mulher D. Isabel de Sousa, filha de Leonel de Abreu e Lima, e de sua mulher D. Maria de Sousa, e ele irmão de D. Pedro de Mello, commendatario do mosteiro de Refojos, e primo de D. João de Lima, dos fidalgos mais distinctos. Uma lisonja partida em pala; a primeira em branco para n’ella serem pintadas as armas de seu marido, a Segunda tambem partida em pala, na primeira as armas dos Limas, e na segunda as dos Abreus. — Br. p. a 12 de agosto de 1765. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 14. (C. C.)

2060. D. MARIA JOANNA RAMIRES FIGUEIRA NOBRE DE CARVALHO, natural da Villa da Lourinhã, filha do capitão José Felix Ferreira de Carvalho, e de sua mulher D. Barbara Theresa Ramires Figueira de Carvalho, irmã de Luiz Figueira Machado Alemão, sargento-mór da mesma villa, a quem já se passou brazão de suas armas em 1767; neta pela parte paterna de Manuel Ferreira Nobre, e de sua mulher D. Francisca Maria da Silva; e pela materna do capitão Bernardo Figueira Alemão, e de sua mulher D. Magdalena do Nascimento. Uma lisonja partida em pala; na primeira em branco as armas do marido com quem casar, a segunda cortada em faxa, na primeira as armas dos Ferreiras, na segunda as dos Figueiras. — Br. p. a 27 de janeiro de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 174 V. (C. C.)

2080. MATHIAS JOSÉ RIBEIRO, cavaleiro professo na ordem de Christo, desembargador da Relação da cidade da Bahia, e natural da cidade do Porto; filho de Pedro do Rosario Ribeiro, e de D. Antonia Angelica Rosa; neto pela parte paterna de José Ribeiro, e de D. Francisca do Rosario, e pela materna de Antonio Alvares Barbosa, e de D. Antonia dos Reis. Um escudo com as armas dos Ribeiros. — Br. p. a 9 de maio de 1792. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 249. (C. C.)

2088. MATTHEUS MACHADO HASSE E FARIA, natural da ilha do Faial, filho de Maltheus Pereira Machado Hasse, e de sua mulher D. Marianna Borges Leal; neto paterno de João Pereira da Luz, e de sua mulher D. Josepha Clara Rosa Machado; bisneto D. José Pereira da Luz, e de sua mulher D. Maria de Medeiros; neto materno de José Borges Leal e Faria, e de sua mulher D. Rosa Borges Leal; bisneto de João Borges e Faria, e de sua mulher D. Marianna de Cravos; sobrinho de João Pereira Machado da Luz, provedor dos Residuos e capellas, e guarda-mór e provedor da Saude da dita ilha, a quem se passou brazão de armas a 20 de outubro de 1807. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Machados, no terceiro as dos Borges, e no quarto as dos Farias. — Br. p. a 22 de agosto de 1825. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 160. (C. C.)

2094. MEM GONÇALVES MACHADO, natural de Beja, filho de Luiz Mendes e de Maria Machado; neto de Arthur Fernandes Machado, que foi fidalgo muito honrado e do tronco d’esta geração, morador em Beja. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de armas de sus antecessores: — Escudo de campo vermelho com cinco machados de prata e os cabos de oiro, em aspa, e por diferença uma brica de oiro com um — M— de preto; elmo de  prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermelho, e por timbre dois dos machados em aspa; com todas as honras de nobre e fidalgo, por descender da geração dos Machados. — Dada em Lisboa a 22 de maio de 1538. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XLIV, fl. 65.

2104. MIGUEL DE FREITAS E VASCONCELLOS, natural do concelho de Felgueiras, comarca de Guimarães; filho de Francisco de Freitas Guimarães, e de Anna Mendes de Vasconcellos; neto materno de Bento Francisco de Vasconcellos, e de Anna Francisca; bisneto de Martha Mendes de Vasconcellos. As armas dos Freitas, e Vasconcellos. — Br. p. a 30 de maio de 1761. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 128 v. (C. C.)

2107. MIGUEL MACHADO DE ABREU SOUSA DE MESQUITA FREITAS BACELLAR PEIXOTO, filho de Bernardo Machado de Mesquita Cardoso, e de sua mulher D. Guiomar Maria de Abreu Sousa Bacellar; neto pela parte paterna de Miguel de Mesquita Rebello de Freitas, e de sua primeira mulher D. Marianna Cardoso Machado de Miranda, filha de José Cardoso, e de sua mulher D. Maria de Miranda; bisneto pela sua varonia de Bernardo de Mesquita e Freitas, e de sua mulher D. Luiza Machado de Andrade, filha de Gaspar Francisco de Barros e Andrade, e de sua mulher D. Maria de Andrade Machado; terceiro neto pela mesma varonia do reverendo Miguel de Mesquita e Freitas, abbade de S. Pedro de Bristello, e de D. Maria Francisca Coelho; quarto neto do capitão-môr do concelho de Celorico de Basto Pedro de Freitas Peixoto, senhor da quinta da Quintã, e de sua mulher D. Anna de Mesquita; e pela parte materna se mostrava ser neto de Ignacio Machado de Andrade Barros, cavaleiro da ordem de Christo, e de sua mulher D. Maria de Abreu Bacellar; bisneto de Fernando Machado de Barros e Andrade, e de sua mulher D. Catharina de Gouvea; e por este quarto neto de Fernando Alves de Azevedo, e de sua mulher D. Anna Machado de Gouvea, senhores da quinta da Valenta. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Peixotos, no segundo as dos Freitas, no terceiro as dos Machados, e no quarto as dos Mirandas. —Br. p. a 5 de outubro de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 173. (C. C.)

2109. MIGUEL PEREIRA DE ANDRADE DE LEMOS CORREA E COSTA, natural da freguezia de S. Mattheus de Grimancellos, termo da villa de Barcellos; filho de Fructuoso de Andrade Lemos Correa e Costa, e de D. Anna Pereira de Mello; neto pela parte paterna de Cypriano de Andrade Lemos Correa, e de D. Domingas Francisca da Fonseca; bisneto de Cypriano de Andrade, e de D. Maria de Lemos Correa, e por esta terceiro neto de D. Francisca de Lemos Correa e Costa, e de seu marido Antonio André, ela irmã legitima de João de Lemos da Costa, cavalleiro fidalgo da casa real, e de Manuel da Costa Lemos, moço da camara, avô legitimo de João Correa de Vasconcellos, fidalgo tambem da casa real, que foi pae de D. Maria do Carmo de Vasconcellos Correa, de quem o supplicante herdou um vinculo que possue; quarto neto de Sebastião de Lemos da Costa, e de D. Maria Alvares, filha de Domingos Gonçalves, e de D. Francisca Luz; quinto neto de Domingos Dias de Lemos, e de D. Maria Gonçalves da Costa, irmã de Francisco da Costa, fidalgo da casa real, cavalleiro da ordem de Christo, provedor dos Contos do reino, o qual serviu tambem algum tempo de contador-mór; e de Braz da Costa, conselheiro da Fazenda, filhos todos de Domingos Gonçalves da Costa, cavalleiro da ordem de Christo, e de D. Margarida Correa, prima de Gonçalo Correa da Costa de Penalva, fidalgo da casa real, que foi pae de Salvador Correa de Sá, governador que foi do Rio de Janeiro; e finalmente sexto neto de Bastião Alvares, e de sua mulher Maria de Lemos. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Lemos, no se gundo as dos Costas, e no terceiro as dos Correas. — Br. p. a 4 de março de 1765. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 1. (C. C.)

(1) Miguel de Oliveira de Andrade Borges de Mesquita, em 1761 tirou carta de familiar do Santo Oficio, como se vê dos autos originaes que se guardam no Archivo nacional da torre do Tombo sob maço 17, diligencias n.º 262, e alli se acha provada a mesma filiação, assim como que era elle n'aquella epoca contractador dos tabacos do reino, etc.

2114. MIGUEL VARELLA DE LEÃO, bacharel formado na faculdade dos sagrados canones pela Universidade de Coimbra, capitão de infanteria auxiliar do terço da comarca de Viseu, e natural da villa do Freixo da mesma comarca; filho do doutor Manuel Varella de Leão, e de sua mulher D. Josepha Maria Ribeiro; neto pela parte paterna de Manuel Francisco Varella, e de sua mulher D. Brites Alves; e pela materna do capitão João Zuzarte, e de sua mulher D. Garcia Ribeiro, de Santa Combadão. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Varellas, no segundo as dos Leões, e no terceiro as dos Zuzartes. —Br. p. a 26 de setembro de 1788. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 74. (C.C.)

2131. PAULO DE AZEVEDO LIMA PITTA (Capitão), cavalleiro professo na ordem de Christo, e seu irmão Manuel de Azevedo Lima Pitta, naturaes de villa de Santa Catharina, coutos de Alcobaça, arcediagado de Obidos, filhos do capitão Domingos de Azevedo Lima, a quem se passou brazão com as armas dos Limas a 12 de janeiro de 1728, e de sua mulher D. Perpetua Catharina da Silveira Pitta Corte-Real, a quem se passou tambem brazão com as armas dos Pittas em 12 de março do dito anno; netos paternos de Paulo Francisco de Azevedo, e de sua mulher Luiza Rodrigues Lima, filha de João Rodrigues Lima; bisnetos de Antonio Francisco de Azevedo ; netos maternos do capitão Simão Luiz Ribeiro Pinto, e de sua mulher D. Joanna da Silveira Pitta, filha do capitão João de Oliveira, e de sua mulher D. Catharina da Silveira Pitta; bisnetos do capitão João Luiz Henriques, e de sua mulher Magdalena da Silva. As armas dos Limas, e Pittas. — Br. p. a 21 de dezembro de 1751. Reg. no Cart. da N., liv. particular, fl. 21 v. (C. C.)

2135. PAULO JOSÉ FERRÃO DE CASTELLO-BRANCO, natural da villa de Susão de Lobão, termo de Tondella de Resteiro, comarca e bispado de Viseu; filho do bacharel Manuel Rodrigues Ferrão, e de sua mulher D. Maria Rebello de Jesus; neto pela parte paterna do capitão Manuel Ribeiro Ferrão, e de sua mulher D. Maria Correa de Figueiredo; bisneto de Manuel Ferrão, e de sua mulher D. Isabel de Abreu. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ferrões, e na segunda as dos Castello-brancos. — Br. p. a 30 de setembro de 1784. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 171. (C. C.)

2140. PAULO DA MOTTA DUQUE ESTRADA (Doutor), filho legitimo de Pedro Freire Ribeiro Duque Estrada, filho legitimo de Pedro Ribeiro, e de sua mulher D. Anna Duque Estrada; neto pela parte paterna de Francisco Freire Ribeiro, e de sua mulher D. Catharina de Freitas, filha de João Sardinha, e de sua mulher Luiza Gomes; e pela materna neto de Henrique Duque Estrada, e de sua mulher D. Theodosia da Rosa, filha do capitão-mór Nuno Francisco de Aguiar, provedor da Fazenda real que foi em Angola; bisneto de João Duque Estrada, cavalleiro da cidade de Anvers nos Paizes-baixos, d’onde passou a esta de Lisboa na companhia do cardeal Alberto, archiduque de Austria, quando aquelle principe veiu para governador de Portugal no tempo que este reino e aquelles estados eram dominados pela coroa de Castella : e era de tão distincta qualidade que casou n'esta corte com D. Anna de Paradis, filha de Henrique Pires de Sousa, desembargador do Paço, e de sua mulher D. Maria Rosa Preiras, avós do supplicante; pela parte materna é neto de Paulo da Motta, e bisneto de Antonio Francisco da Motta, da villa de Punhete, todos pessoas nobres, que se tractaram como taes a lei da nobreza e procederam da referida familia de Duques de Estrada, que tem o seu solar assente nas montanhas da Escocía, d’onde saiu para as mais terras onde existe, como largamente traz D. João de Flores de Escocia, na Escocia. Um escudo com as armas de Duque Estrada. — Br. p. a 11 de maio de 1766. Reg. no Cart. da N., liv. 1, fl. 28 v. (C. C.)

2141. PAULO RIBEIRO DO VALLE, capitão de granadeiros do terço auxiliar da cidade de S. Salvador da Bahia de todos os Santos, natural da freguezia de Santa Christina de Serzedello, termo da villa de Barcellos, filho de Pedro de Castro, e de sua mulher D. Anna Ribeiro do Valle; neto pela parte parte paterna de Pedro Ribeiro, e de sua mulher D. Catharina de Castro; e pela materna de Paulo Gomes de Abreu, e de sua mulher D. Angela Ribeiro do Valle. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Ribeiros, no segundo as dos Castros, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Valles. — Br. p. a 19 de março de 1783, Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 91 v. (C. C.)

2147. PEDRO ALVARES DE ANDRADE, cavaleiro professo da ordem de Christo, sargento-mór do regimento de la Lippe, fidalgo cavalleiro da casa real, filho do sargento mór Sebastião Alvares de Andrade, e de sua mulher D. Maria Luiza Umbelina Alvares de Andrade; neto pela parte paterna de Manuel Alvares de Andrade da Cunha, procurador d’esta cidade, e possuidor de um morgado, o qual anda na mesma linha, e de sua mulher D. Joanna de Azevedo e Vasconcellos; bisneto de Luiz Alvares de Andrade da Cunha, e de sua mulher D. Magdalena Alvares de Andrade; e pela parte materna neto de Bernardino de Andrade Barreto, escrivão da Camara d’esta cidade, e de sua mulher D. Thereza Vasques da Costa; bisneto de Manuel de Andrade Barreto, e de sua mulher D. Paschoa de Menezes Sueiro. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Alvares de Andrade, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Azevedos, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. a 12 de outubro de 1783. Reg, no Cart. da N., liv. III, fl. 109 v. (C. C.)

2153. PEDRO ANTON1O ALVARES, mestre de campo do terço de infanteria auxiliar da provincia de Salsete, estado de Goa, e natural da villa de Margão, da mesma provincia; filho do doutor Manuel Caetano Alvares, e de D. Paulina Ribeiro: neto pela parte paterna de Vicente Alvares, e de D. Joanna Marcellina Correa. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Alvares, no segundo as dos Ribeiros, e no terceiro as dos Correas. — Br. p. a 20 de março de 1798. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 16 v. (C. C.)

2158. PEDRO DE BARCELLOS MACHADO, morador na ilha Terceira. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo vermelho e cinco machados de prata com os cabos de oiro, em aspa, e por differença uma brica de oiro, e n'ella um anel de vermelho; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro, prata e vermelho, e por timbre dois machados das armas em aspa; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linhagem dos Machados por parte de sua mãe e avós. — Dada em Evora a 20 de novembro de 1533. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. xlvi, fl. 88 v.

2167. PEDRO DA CUNHA DE BARBOSA E VASCONCELLOS, filho de Sebastião Pereira de Barbosa, cavalleiro professo na ordem de Christo, sargento-mór, depois capitão-mór do concelho de Lanhoso, e de sua mulher D. Maria Thereza da Cunha e Vasconcellos; neto pela parte paterna de Pedro Martins de Barbosa, descendente legitimo de Salvador Alves de Barbosa, morgado de Soengas, da antiga e verdadeira familia dos Barbosas, cujo chefe foi o conde D. Sancho Nunes de Barbosa; e pela materna neto de Gonçalo Barbosa da Cunha e Vasconcellos, sargento-mór de Lanhoso, e vereador mais velho da villa de Guimarães, e de sua mulher D. Angela da Silva Lopes. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Barbosas, no segundo as dos Cunhas, no terceiro as dos Vasconcellos, e no quarto as mesmas do primeiro. — Br. p. a 23 de janeiro de 1790. Reg. no Cart. da N., liv. Iv, fl. 146 v. (C. C.)

2175. PEDRO HOMEM DE CARVALHO, filho de Antonio Pires de Carvalho, e de Maria Ribeiro; neto de Inigo Pires de Mesquita, e de Isabel de Carvalho; bisneto de Pero Lourenço de Carvalho, e de Lopo Esteves de Mesquila: seu pae, avós e bisavós da parte d’este foram todos fidalgos e do tronco da geração dos Carvalhos e Mesquitas; egualmente por parte de sua mãe era neto de Afonso Homem, e de Maria Ribeiro, e bisneto de Fernando Homem, que foi fidalgo muito honrado e do tronco da geração dos Homens; e assim a dita Maria Ribeiro era filha de Nuno Ribeiro, que foi fidalgo muito honrado e do tronco da geração dos Ribeiros. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado; o primeiro dos Carvalhos, azul com uma cadena de crescentes de prata e no meio d’ella uma estrella de oiro; o seu contrario dos Mesquitas, de oiro com cinco cintas de vermelho com suas fivelas e biqueiras, e em cada cinta tres taxões, tudo de prata esmaltada de azul, postas em banda com as fivelas para cima, e uma bordadura azul com sete flores de liz de prata; o segundo dos Homens, azul com seis crescentes de oiro em duas palas, e o seu contrario dos Ribeiros, que é esquartelado, o primeiro de oiro com tres palas de vermelho, e assim o seu contrario, o segundo de preto com tres fachas veiradas de prata e vermelho, e assim o seu contrario, e por diferença um trifolio de oiro e verde; elmo de prata guarnecido de oiro, paquife de oiro, azul, ver melho e prata, e por timbre um leão azul com uma facha de armas nas mãos e o rabo de oiro; com todas as honras e privilegios de fidalgo por descender da geração e linha gem dos Carvalhos, Mesquitas, Homens e Ribeiros. — Dada em Lisboa a 20 de maio de 1538. Reg. na Chanc, de D. João III, liv. XLIV, fl. 64 v.

2196. D. PEDRO PIMENTEL ORTIZ DE MELLO BRITO DO RÍO, natural da cidade de Lisboa, filho de D. Antonio Pimentel de Mello Ortiz de Lacerda e Camara, e de sua mu lher D. Isabel Josepha de Brito do Rio; neto pela parte paterna de D. Pedro Pimentel de Mello Ortiz e Camara, e de sua mulher D. Rosa Maria Sophia de Lacerda; e pela parte materna neto de Luiz de Brito do Rio, governador do castello de S. João Baptista da ilha Terceira, e de sua mulher D. Bernarda Luiza de Bettencourt e Silveira, ele filho de João de Brito do Rio, e de sua mulher D. Joanna da Ponte, e ella filha de Vital de Bettencourt e Vasconcellos, e de sua mulher D. Maria do Canto da Silveira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pimenteis, no segundo as dos Ortizes, no terceiro as dos Britos, e no quarto as dos Rios, — Br. p. a 1 de abril de 1780. — Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 235 v. (C. C.)

2202. PEDRO DE SEQUEIRA QUEIROZ, mestre de campo de cavallaria auxiliar da villa de S. José de Macapá, cidadão e natural da cidade de Belem, estado do Grão-Pará; filho do coronel Gaspar de Sequeira Queiroz, professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Thereza Luiza Maria de Bittencourt; neto pela parte paterna de Mattheus de Carvalho e Sequeira, capitão-mór que foi da capitania do Grão-Pará, e de sua mulher D. Leonor da França; e pela materna neto de José Ferreira Ribeiro e de sua mulher D. Catharina de Moraes. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Sequeiras, e no terceiro as dos Queirozes. — Br. p. a 17 de julho de 1773. Reg, no Cart. da N., liv. I, fl. 201. (C. C.)

2203. PEDRO DE SOUSA PINTO DE BARROS, natural da villa de Chaves, comarca de Bragança, bacharel formado na faculdade de canones; filho de José Joaquim de Barros, negociante de grosso tracto da villa de Chaves, e de sua mulher D. Thereza Maria de Sousa e Barros; irmão de Agostinho de Sousa Pinto de Barros, a quem já se passou brazão de armas a 24 de março de 1812; neto paterno de Torquato Pinto de Sousa e Barros, e materno do capitão-mór Antonio Pinto de Sousa, a quem se passou brazão de armas a 27 de outubro de 1731; bisneto por este mesmo lado do sargento-mór Antonio Pinto Ribeiro. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas do reino, no segundo as dos Pintos, e no terceiro as dos Ribeiros. —Br. p. a 20 de setembro de 1823. Reg. no Cart. da N., liv. VIII, fl. 96. (C. C.)

2222. RODRIGO ANTONIO DE ABREU E LIMA, cavaleiro da ordem de Sant'Iago, na tural do couto da Feitoza, arrabaldes da villa de Ponte de Lima; filho de Manuel Rodrigues Pereira, e de sua mulher D. Maria Luiza de Abreu e Lima; neto pela parte paterna de João Rodrigues de Lima, e de sua mulher D. Marianna Gomes; bisneto de Gaspar Rodrigues de Lima, e pela parte materna neto de Tristão Gomes de Abreu e Lima, moço fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Catharina de Sena Gomes; bisneto de João Gomes de Abreu e Lima que teve o mesmo fôro, e de sua mulher D. Marianna de Vasconcellos, senhores do paço de Refoios de Lima; terceiro neto de Ruy Gomes de Abreu e Lima, com o mesmo fôro e senhorio, que foi filho de Antonio de Abreu e Lima, tambem com o mesmo fôro, e de sua mulher D. Anna de Magalhães e Menezes, senhores do paço de Anquiam; neto de Diogo Gomes de Abreu e Lima, e de sua mulher D. Ignacia Pereira; bisneto de João Gomes de Abreu, fidalgo da casa real, e de sua mulher D. Joanna de Mello, esta filha de D. Rodrigo de Mello e Lima, neta de D. Leonel de Lima, e de D. Fi lippa da Cunha e Mello, viscondes de Villa-nova de Cerveira, e o dito João Gomes de Abreu, filho de Pedro Gomes de Abreu. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Pereiras, no segundo as dos Limas, no terceiro as dos Abreus, e no quarto as dos Mellos. — Br. p. a 10 de maio de 1779. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 189 v. (C. C.)

2224. ROODRIGO BOTELHO DA FONSECA PAGANINO, cavalleiro professo na ordem de Christo; filho de Bernardo Maximiano Paganino, cavalleiro professo na ordem de Christo, e oficial maior do Conselho da real Fazenda, e de sua mulher D. Thereza Josepha de Vasconcellos; neto paterno de Pedro José Paganino, cavalleiro professo na ordem de Christo, e oficial do Conselho da real Fazenda, e de D. Joaquina Caetana da Estrella Carneiro, e materno de Rodrigo Botelho da Fonseca, cavalleiro fidalgo da casa real, e de D. Maria Joaquina Barroso de Almeida. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Botelhos, e na segunda as dos Fonsecas. — Br. p. a 16 de abril de 1816. Reg. no Cart. da N., liv. % fl. 355. (C. C.)

2234, RODRIGO RIBEIRO TELLES DA SILVA, estudante academico da Universidade de Coimbra, filho de João da Matta Ribeiro e Silva, bacharel formado na mesma Universidade, e de D. Maxima Joaquina de Figueiredo; neto pela parte paterna de Rodrigo Ribeiro Ferreira, tambem bacharel formado na mesma Universidade, e de D. Maria Rosa da Silva Telles. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Ribeiros, e na segunda as dos Telles Silvas. — Br. p. a 23 de junho de 1796. Reg. no Cart. da N., liv. V, fl. 127 v. (C. C.)

2244. D. ROSA MARIA DOS SANTOS VAZ RIBEIRO, filha de João Alvares Vaz Fernandes, e de D. Maria Ribeiro dos Santos; neto paterno de Manuel Alvares Vaz Fernandes, e de D. Luiza Vieira, e materno de Santos Ribeiro, e de D. Isabel de Seixas Alvares. Uma lisonja partida em pala; a primeira de prata lisa, e a segunda esquartelada; no primeiro e quarto quarteis às armas dos Vazes, no segundo as dos Fernandes, e no terceiro as dos Ribeiros.—Br. p. a 14 de outubro de 1807. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 217 V. (C. C.)

 2260. SEBASTIÃO FERREIRA DA ROCHA BARBUDA, do logar de Avós, termo da villa de Santa Martha; filho de Sebastião Antonio Ferreira da Rocha Barbuda, capitão de infanteria auxiliar do dito logar e termo, e de sua mulher D. Maria Thomasia Ferreira da Rocha Barbuda; neto de Domingos Pereira Ribeiro, e de D. Isabel Ferreira da Rocha Barbuda. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Ferreiras, no segundo as dos Rochas, e no terceiro as dos Barbudas. — Br. p. a 28 de novembro de 1799. Reg. no Cart, da N., liv. VI, fl. 107.  (C. C.)

2265. SEBASTIÃO JOSÉ DE CARVALHO TEIXEIRA CUNHA E COUTINHO, natural da freguezia de S. Romão do Cargo, da vila de Freixeira de Basto; filho de Manuel Teixeira da Cunha e Andrade de Carvalho, e de sua mulher D. Luíza Bernarda Teixeira de Carvalho e Sousa; neto pela parte paterna de José Teixeira da Cunha de Carvalho Coutinho, que depois de viuvo se ordenou, e de sua mulher D. Maria de Andrade e Meirelles; pela parte materna neto de Manuel Peres Marvão de Carvalho, e de sua mulher D. Maria Angelica Teixeira Machado de Sousa; segundo neto pela parte paterna de Alexandre da Cunha e Carvalho Coutinho, e de sua mulher D. Senhorinha Teixeira Alvares de Araujo; terceiro neto de Domingos de Carvalho e Cunha Coutinho de Sousa Teixeira, e de sua mulher D. Helena Francisca da Fonseca; quarto neto de Francisco Carvalho da Cunha Teixeira, e de sua mulher D. Catharina Miguel Peres, a quem se passou brazão de armas em 4 de janeiro de 1643, com as armas dos Carvalhos, Cunhas, Teixeiras e Coutinhos, em reforma do de seu bisavô Francisco Carvalho Coutinho, passado tambem em reforma do de seus antecessores, no anno de 1564, no qual se faz expressa menção que seu terceiro avô Fernando Carvalho da Cunha foi capitão das naus da India, e no mesmo estado fez muitos serviços aos senhores reis d’este reino, em varios empregos que teve; assim como tambem que seu avô Martim Dias de Carvalho, serviu na Africa á sua custa, e foi armado cavaleiro pelo capitão general governador de Ceuta D. Diniz Pereira, como tambem Martim Dias de Carvalho, pae do sobredito, foi capitão de infanteria, todos senhores da casa do Valle, que o supplicante conserva; segundo neto pela parte materna de João Teixeira de Sousa Peres de Marvão, e de sua mulher D. Maria Alves de Carvalho; terceiro neto de Pedro Gonçalves Peres de Marvão, e de sua mulher D. Anna Teixeira de Sousa; quarto neto de Salvador Fernandes Peres de Marvão, e de sua mulher D. Margarida Gonçalves. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Teixeiras, no terceiro as dos Cunhas, e no quarto as dos Coutinhos. — Br. p. a 4 de setembro de 1790. Reg. no Cart. da N., liv. Iv, fl. 179 v. (C. C.)

2266. SEBASTIÃO JOSÉ DE FIGUEIREDO BARROS E VASCONCELLOS, administrador dos Tabacos e saboarias da comarca de Thomar; filho de José Antonio de Figueiredo, es cripturario da contadoria do real Contracto do tabaco do reino, e de sua mulher D. Maria Antonia de Barros e Vasconcellos; neto paterno de Pedro Gomes de Figueiredo, com missario de mostras da Vedoria geral de guerra, e de D. Thereza Maria do Espirito Santo Torres; neto materno de Christovão da Silva Machado Barros e Vasconcellos, moço fidalgo da casa real, professo na ordem de Christo, a quem se passou brazão de armas a 13 de agosto de 1746, e de D. Anna Bernarda Salema da Camara Barros e Vasconcellos. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Barros, e na segunda as dos Vasconcellos. — Br. p. a 5 de agosto de 1811. Reg. no Cart. da N., liv. VII, fl. 229 V. (C. C.)

2270. SEBASTIÃO LEITÃO RODRIGUES DE ABREU E MAGALHÃES SOUSA VASCONCELLOS, filho de Bento Leitão de Almeida, e de sua mulher Mellania Thereza de Mello Villas-boas; neto pela parte paterna de Christovão Leitão de Almeida, e de Margarida Rodrigues, irmã de João Rodrigues de Abreu, pae de João Rodrigues de Abreu Sousa Magalhães e Vasconcellos, a quem se concedeu brazão de armas no anno de 1723; e por esta parte bisneto de Cosme Rodrigues de Abreu, e de Maria Mendes de Azevedo e Magalhães. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Leitões, no segundo as dos Almeidas, no terceiro as dos Magalhães, e no quarto as dos Vasconcellos.—Br. p. a 3 de março de 1772. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 172. (C. C.)

2271. SEBASTIÃO MACHADO, natural da villa do Conde. Carta pela qual el-rei D. João III lhe concede o seguinte brazão de seus antecessores: — Escudo de campo esquartelado, o primeiro de vermelho com cinco machados de prata com os cabos de oiro em aspa, o segundo tambem de vermelho com uma aguia preta estendida e armada de oiro, e por diferença uma merleta de oiro; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro e vermelho, e por timbre dois machados em aspa; com todas as honras de nobre fidalgo, por descender da geração e linhagem dos Machados e Maias por parte de seu pae e avós. — Dada em Evora a 2 de dezembro de 1533. Reg. na Chanc. de D. João III, liv. XL, fl. 70.

2278. SILVERIO ANACLETO VILLAR DE SOUSA, natural d’esta cidade de Lisboa, filho de João de Sousa Villar, e de sua mulher D. Maria Caetana Osorio: neto pela parte paterna de Manuel Francisco Villar, natural da freguezia de Villarinho dos Cambas, arcebispado de Braga, e de D. Maria de Sousa, d'esta cidade; e pela materna do capitão Domingos Machado de Miranda, natural da villa de Alvito, e de D. Felicia Maria Osorio, natural da cidade da Bahia. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Sousas, no segundo as dos Macedos, no terceiro as dos Mirandas, e no quarto as dos Osorios. — Br. p. a 30 de novembro de 1770. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 140. (C. C.)

2297. SIMÃO DA ROCHA COUTO RIBEIRO (Bacharel), juiz dos orphãos na cidade de Braga, oppositor aos logares de letras, e natural da freguezia de S. José da mesma cidade; filho de Ignacio José Rodrigues da Rocha, e de sua mulher D. Marianna Thereza do Couto Ribeiro; neto pela parte paterna de Lourenço Rodrigues Mendes, e de sua mulher D. Luiza da Rocha; e pela materna de Manuel Ribeiro da Costa, e de sua mulher D. Agueda do Couto. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Rochas, no segundo as dos Ribeiros, e no terceiro as dos Coutos.—Br. p. a 9 de setembro de 1786. Reg. no Cart. da N., liv. III, fl. 236. (C. C.)

2311. THEOTONIO CARDOSO DE SEIXAS, filho do capitão Lourenço Cardoso, e de sua mulher D. Caetana Maria de Jesus, a qual era parenta de Frei Mendo de Vasconcellos e Sá, de João Antonio de Sá, de Condeixa, e de Antonio Cardoso Seara, que foi do Conselho real e desembargador do Paço. Um escudo, e n'elle as armas dos Cardosos. — Br. p. a 9 de julho de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI, fl. 30 V. (C. C.)

2314. D. THEREZA JOAQUINA DE LIMA BRAVO, natural da villa de Bellas, termo d'esta cidade, filha de Gaspar de Negreiros Bravo, a quem se passou brazão de armas a 8 de março de 1723, e de sua mulher D. Maria Cançado de Lima; neta pela parte paterna do sargento-mór Manuel Bravo de Negreiros, e de sua mulher D. Margarida Ribeiro; e pela materna de Luiz Cançado de Lima, e de sua mulher D. Maria Palma de Vargas. Uma lisonja partida em pala; a primeira de prata lisa, a segunda partida em pala, na primeira as armas dos Negreiros, na segunda as dos Bravos.— Br. p. a 29 de março de 1791. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 204 v. (C. C.)

2320. THOMAZ ANTONIO MOREIRA DE COUTO SAMPAIO (Doutor), oppositor legista na Universidade de Coimbra, natural da cidade do Porto; filho do doutor Bartholomeu Moreira do Couto, e de sua mulher D. Antonia Josepha Caetana de Oliveira Pinto; neto paterno de Thomaz Moreira Ribeiro, e de sua mulher D. Maria do Couto e Sampaio, e pela materna de Antonio Rodrigues Pinto, e de sua mulher D. Thereza Josepha de Oli Velrà. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Moreiras, no segundo as dos Coutos, no terceiro as dos Sampaios, e no quarto as dos Pintos. — Br. p. a 10 de abril de 1771. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 148. (C. C.)

2325. THOMAZ JOSÉ DE CARVALHO VALLADARES VIEIRA, natural da villa de Guimarães, filho de Luiz Antonio de Carvalho Valladares Vieira, e de sua mulher Maria Magdalena; neto paterno de Lucas de Freitas de Carvalho, professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Benta Rosa Vieira de Valladares Cardoso; bisneto de Domingos de Freitas, e de sua mulher D. Maria Fernandes; neto materno de João Francisco Portella, e de sua mulher D. Jeronyma Ribeiro Vaz; bisneto de Antonio Queiroz, e de sua mulher D. Senhorinha de Campos. Um escudo esquartelado; no primeiro e quarto quarteis as armas dos Carvalhos, no segundo as dos Valladares, e no terceiro as dos Vieiras. — Br. p. a 15 de setembro de 1791. Reg. no Cart. da N., liv. IV, fl. 234. (C. C.)

2326. THOMAZ JOSÉ MACHADO, fidalgo cavaleiro da casa real, commendador da ordem de Christo, cavaleiro da antiga e muito nobre ordem da Torre e Espada do valor, lealdade e merito, e da de Nossa Senhora da Conceição de Villa-viçosa, condecorado com a medalha nº 4 das campanhas da Liberdade, coronel graduado do segundo batalhão movel de atiradores, camarista da Camara municipal de Lisboa e proprietario; filho de José Joaquim Henriques, e de sua mulher D. Maria Ignacia Peres; neto paterno de Manuel Henriques, e de sua mulher D. Maria Rosa Peres; e materno de Estevão Peres, e de sua mulher D. Euphemia Rosa Peres. Um escudo partido em pala; na primeira as armas dos Machados, e na segunda as dos Peres, — Br. p. a 16 de março de 1868. Reg. no Cart. da N., liv. Ix, fl. 109. (C. C.)

2344. VALENTIM DE FREITAS LEAL, commendador da ordem de Nossa Senhora da Conceição de Villa-Viçosa, tenente coronel do extincto regimento de milicias do Funchal, e proprietario abastado; filho de Manuel João de Freitas Leal, capitão-mór do districto do Porto da Cruz, e de sua mulher D. Gertrudes Magna de Menezes Leal; neto paterno de Valentim de Freitas Leal, e de sua mulher D. Josepha Maria Pereira, e materno de Francisco Moniz Tello de Menezes, e de sua mulher D. Antonia Jacinta de Vasconcellos. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Leaes, no segundo as dos Monizes, no terceiro as dos Menezes, e no quarto as dos Vasconcellos. — Br. p. a 16 de novembro de 1852. Reg, no Cart. da N., liv. VIII, fl. 358. (C. C.).

2346. VALERIO CORREA BOTELHO DE ANDRADE, cavaleiro professo na ordem de Christo, moço da camara real, capitão ligeiro que foi no estado da India, e de granadeiros no regimento de que é coronel o marquez de Louriçal, e tenente coronel no estado do Grão-Pará, e Oleima, governador do Rio-negro, onde reside, e natural do logar da Apellação, suburbios d’esta cidade de Lisboa; filho legitimo de Luiz Correa de Andrade, moço da real camara, em cujo emprego serviu mais vezes de guarda damas, de estribeiro menor e de prestes, e de sua mulher D. Maria Magdalena de Mattos; neto pela parte paterna de Antonio Cardoso da Silva, e de sua mulher D. Antonia da Cruz; neto pela parte materna do capitão Bernardo Ribeiro de Mattos, cavaleiro professo na ordem de Christo, e de sua mulher D. Magdalena Maria de Almeida e Albuquerque, naturaes do logar de Unhos, e todos os ditos seus paes e avós se tractaram a lei da nobreza. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Correas, no segundo as dos Andrades, no terceiro as dos Mattos, e no quarto as dos Almeidas. — Br. p. a 28 de fevereiro de 1766. Reg. no Cart. da N., liv. I, fl. 23. (C. C.)

2348. VALERIO JOSÉ VAZ DE MAGALHÃES DA COSTA, natural da villa de Thomar; filho de Antonio de Magalhães da Costa, e de sua mulher D. Monica Gabriela Joaquina; neto pela parte paterna do sargento-mór José de Magalhães da Costa, e de sua mulher D. Joanna Garcia Velha; bisneto de Antonio da Costa de Magalhães, moço da camara que foi dos senhores reis d’este reino, cavaleiro da ordem de Christo e mestre de campo da comarca da dita villa, e de sua mulher D. Maria dos Anjos Palma; terceiro neto de Antonio Florim Ribeiro, que teve o mesmo emprego de moço da camara dos senhores reis d’este reino, e de sua mulher D. Isabel de Magalhães; e pela parte materna neto do capitão Manuel Carvalho de Mattos, e de sua mulher D. Anna Faustina Camilla. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Magalhães, no segundo as dos Costas, no terceiro as dos Carvalhos, e no quarto as dos Mattos. — Br. p. a 30 de maio de 1778. Reg. no Cart. da N., liv. II, fl. 159 v. (C. C.)

2359, VERISSIMO JOAQUIM RIBEIRO DA SILVA, professo na ordem de Christo, e seu irmão Felix Raphael Ribeiro da Silva, fidalgo da casa real; filhos de Felix Ribeiro da Silva, Santo Franco; netos paternos de João Ribeiro, capitão que foi de mar e guerra, e de sua mulher D. Antonia dos Reis e Silva; netos maternos de Verissimo França, capitão de infanteria que foi na India, e de sua mulher D. Maria Franco e Silva. As armas dos Ribeiros, Francos, e Silvas.—Br. p. a 10 de março de 1751. Reg, no Cart. da N., liv. particular, fl. 23 v. (C. C.)

2368. VICENTE JOSÉ MARINNO MACHADO, filho do capitão Francisco Marinho Machado, e de sua mulher D. Anna Angelica do Desterro; neto paterno de Manuel Moreira, e de sua mulher D. Maria Marinho; e materno de João Duarte do Couto, e de sua mulher D. Maria Ferreira; sendo o supplicante irmão germano do capitão-mór Francisco Marinho Machado, cavaleiro professo na ordem de Christo, a quem se passou brazão de armas a 20 de setembro de 1805. (C.C.)

2374. VICTORINO JOSE BARRETO FEIO E VASCONCELLOS, presbytero secular do habito de S. Pedro, da freguezia de Oliveira de Azemeis; filho de João Vicente Brandão de Vasconcellos, e de sua mulher D. Joanna Violante Barreto Feio; neto por parte paterna de Manoel de Oliveira, e de sua mulher D. Maria Violante de Vasconcelios, tia de Thomé Bento de Figueiroa, por ser irmã de sua mãe; e por este lado legitimo descendente do capitão de mar e guerra Garcia de Azevedo Coutinho, e de sua mulher D. Marianna de Novaes, assim como por parte dos Oliveiras Valentes, do capitão Bento Alvares de Oliveira, e de sua mulher D. Martha Valente da Silva; neto por parte materna de Francisco Luiz Barreto Feio, e de sua mulher D. Thereza Barreto; bisneto por parte de seu avó materno de Jeronymo Barreto Feio, o qual no seculo passado se ofereceu com cavallos, criados e armas a sua custa, e serviu na praça de Mazagão no posto da capitão, onde deu sempre provas da sua honra e valor; e de D. Thomazia de Mello; e por parte de sua avó materna bisneto de Manuel de Oliveira Barreto e de D. Maria de Oliveira. Um escudo esquartelado; no primeiro quartel as armas dos Barretos, no segundo as dos Feios, no terceiro as dos Valentes, e no quarto as dos Vasconcellos. —Br, p. a 25 de outubro de 1799. Reg. no Cart. da N., liv. VI fl. 103. C (C. C.)

Machado: 89

Ribeiro: 138

Vasconcelos: 135

SUMAN 359 más los que siguen

XLV  

Brazão de armas concedido a João Machado e Vicente Machado de Brito (1513 e 1599)

 Antonio de Carvalho, rei de armas Algarve, e cavaleiro da casa do muito alto e mui poderoso rei D. Filippe nosso senhor, que Deus guarde, por graça de Deus rei de Portugal e dos Algarves d'áquem e d'álem mar em Africa, senhor de Guiné, e da conquista, navegação e commercio da Ethiopia, Arabia, Persia e da India, etc. Faço saber que sua magestade mandou passar para mim uma commissão que é a que se segue. Christovão de Mello, porteiro-mór de sua magestade, que sirvo de mordomo-mór de sua casa, mando a vós, Antonio Carvalho, que reformeis o brazão velho que foi passado ao doutor João Machado, que pede Vicente Machado de Brito, dizendo que por sua muita antiguidade se vai gastando, e que daqui a poucos dias o estará de todo, e lhe é necessario para conservação de sua nobreza, no qual fareis as diligencias necessarias sem accrescentar nem diminuir palavra alguma, o que fareis como rei de armas Portugal, por o proprietario estar suspenso. Cumpri-o assim e al não façais. João Cardoso a fez. Christovão de Mello. Em cumprimento da dita commissão, pelo poder e auctoridade que de meu oficio, e sua magestade n'este particular me concede como seu Portugal principal rei de armas, fiz todas as diligencias e justificações necessarias por testemunhas fidedignas sobre o brazão velho que me foi apresentado juntamente com a dita commissão, por parte de Vicente Machado de Brito, fidalgo da casa do dito senhor, e senhor da Villa de S. Seris, filho mais velho de João Machado de Brito, neto de Pedro Machado e bisneto do doutor João Machado, desembargador da casa da supplicação, a quem foi passado o dito brazão; e me constou ser passado pelo bacharel Antonio Rodrigues, que foi rei de armas Portugal, e assignado por elle, e de seu signal, que nos ditos brasões costumam fazer, e por ser coisa sem duvida ser passado na verdade, e carecer de todo o vicio e cavilação, o dito Vicente Machado de Brito, seu bisneto do dito doutor João Machado, por linha direita e masculina, como  tal suas armas lhe pertencem de direito, reformei o dito brazão por esta minha carta de fé e certidão, como sua magestade me manda, n’ella encorporei o dito brazão, sem mudança nem accrescentamento de palavra, qual é: Portugal rei de armas principal de el-rei nosso senhor. Faço saber a quantos esta minha carta de brazão e certidão virem, que o doutor João Machado me pediu, por quanto ele descendia da linhagem dos Machados, dos Esteves, dos Caregueiros e dos Coelhos, e que elle e seu pai e avós eram fidalgos nos livros dos reis passados, e que suas armas lhe pertencem, por ser filho do doutor Pedro Machado, desembargador que foi de el-rei D. Affonso, que Deus tem, e de seu conselho, e ouvidor da casa da supplicação, o qual seu pai era filho de João Esteves de Villa-Nova Caregeiro, que foi alferes-mór do rei D. João, de boa memoria, e neto de Vasco Afonso Caregeiro, que foi senhor da torre de Moncorvo, e bisneto de Afonso Annes Caregeiro, instituidor dos morgados dos Caregueiros; e de outra parte foi neto de Alvaro Gonçalves Machado, que foi governador da junta n’esta cidade de Lisboa e casa do civel, e assim dos Coelhos por parte de sua mãe que lhe desse um escudo com as armas que ás ditas linhagens pertencem de direito, segundo são registadas nos livros da nobreza que em meu poder estão, os quaes visto, e o seu dizer e pedir, e a prova larga que deu, lh'as mandei dar nesta minha certidão e são as seguintes, convem a saber: o campo esquartelado, e o primeiro dos Caregueiros que ora tem esquarteiado, e o primeiro de verde e uma aguia de oiro estendida do primeiro; e ao contrario de vermeiho, e uma flôr de liz de oiro, e assim os contrarios; e ao segundo que é dos Machados, trazem o campo de vermelho, e cinco machados de prata postos em aspa com os cabos de oiro, e ao contrario que é dos Esteves que trazem o campo de prata e uma flôr de liz vermelha; e ao contrario do primeiro é dos Coelhos que trazem o campo de oiro e um leão de purpurá rompente com tres faxas de Xadrez, do primeiro é de azul e uma bordadura do mesmo cheia de coelhos de prata malhados de preto; elmo de prata aberto guarnecido de oiro, paquife de oiro verde, e por timbre a aguia do primeiro, que é dos Caregueiros; as quaes armas o dito Vicente Machado de Brito as poderá trazer e seus descendentes, por assim lhe pertencerem estas quatro linhagens tão nobres e antigas, e de nobres e antigos fidalgos, e os que d’ellas procedem se podem chamar fidalgos sem reproche e de solar conhecido e cotta de armas, e antigamente nas chronicas de Portugal os Coelhos se chamavam de dom, e eram fidalgos de grande preço e estado; e porque tudo isto se passo na verdade o certifico assim, e mandei fazer esta. que é treslado de outra que eu passei ao dito doutor, o qual diz mandára á India um seu filho, e concertada por mim na ver dade em Lisboa 2 de novembro de 1513 annos. — Portugal rei de armas. — Pelo que requeiro da parte de sua magestade, como seu Portugal principal rei de armas que sou n'este particular, a todas as justiças, oficiaes e pessoas a quem esta carta de reformação do dito brazão fôr apresentada, que a cumpram e guardem inteiramente o dito brazão n’ella encorporado como se n’ella contém ao dito Vicente Machado de Brito, e lhe guardem os privilegios, liberdades e franquezas que pela nobreza das ditas armas lhe pertencem, conforme o direito, deixando-lhas trazer e gozar d’ellas como de coisa sua propria que são sem contradicção alguma, e dou fè e certifico passar tudo assim na verdade, e por firmeza e certidão d'Isto lhe passei a presente por mandado de sua magestade por mim assignada em Lisboa. Domingos Pereira a fez. Anno do nascimento de nosso senhor Jesus Christo de 1599. E eu Balthasar do Valle Cerqueira, escrivão da nobreza, o sobreescreve. Antonio Carvalho. — Rei de armas Portugal.

 

 

 

 

 

 

 


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